sábado, 14 de dezembro de 2013

Por eleição de Dilma, governo do PT faz recuo estratégico e freia PL-122 – por enquanto – para ganhar apoio da bancada cristã. Alguém ainda acredita?

pl122
Pelo telefone, a ministra Ideli Salvatti orientou bancada a só votar a proposta depois das eleições, condição imposta por evangélicos em troca de apoio para a reeleição da presidente
Preocupado com o risco de ficar sem o apoio de evangélicos na campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff no próximo ano, o governo começou a orientar a base no Senado a ceder ao desejo dos religiosos e não votar neste ano do projeto que criminaliza a homofobia (PLC-122).
Como parte da estratégia para orientar a bancada, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, entrou em campo nesta semana. Ela telefonou para senadores governistas para pedir que a proposta fosse deixada para depois das eleições ou, de acordo com relatos de senadores, quando houver consenso sobre o assunto. O acordo pedido pela ministra teria que conciliar interesses das igrejas e dos gays, até agora considerados pelos dois lados como inconciliáveis.
A proposta também é um pleito histórico no PT, que se antecipou à movimentação do Planalto e divulgou na semana passada uma nota na qual reforça a posição em favor da votação do projeto. “O Planalto tem afirmado que se houver ameaça a liberdade de expressão das igrejas, o relatório deve ser melhorado”, defendeu o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI). “Não acredito que haja alguma igreja que defenda o ódio”, argumentou.
O pedido de Ideli atende diretamente às exigências dos religiosos que não querem permitir avanço na tramitação da proposta. Na quarta-feira (11), na reunião da Comissão de Direitos Humanos, o senador e relator, Paulo Paim (PT-RS), driblou as manobras tentadas pelos evangélicos para protelar a votação e conseguiu ler o relatório.
Os evangélicos, que haviam tentado esvaziar o quórum necessário para a votação, tiveram que recorrer para o último pedido de vista do documento. Regimentalmente, os evangélicos não podem mais se utilizar deste recurso para protelar as votações. “Foi uma vitória poder ler o relatório e ainda fazer com que os evangélicos usassem o pedido de vista. Li e colocamos em votação. Ainda temos a próxima semana para colocar o texto em votação”, considerou Paim.
A presidente da comissão, senadora Ana Rita (PT-ES), informou que está disposta a colocar o relatório em votação na próxima sessão da comissão, na quarta-feira (18). Divergências A posição do Planalto a favor do adiamento da votação ocorreu mesmo após a flexibilização da proposta apresentada por Paim. Para tentar aprovar seu relatório na comissão até o fim deste ano, Paim retirou do texto a palavra “homofobia”, incluiu artigos que resguardam a liberdade de expressão em eventos religiosos e que definem o “respeito” a templos e eventos religiosos no caso da manifestação de afetividade por parte de homossexuais.
O senador também ampliou os tipos de preconceito a serem tratados na lei. Consenso sobre o assunto não há nem entre gays e religiosos, nem entre senadores da base, nem entre senadores do próprio PT que integram a comissão.
Ana Rita e Paim são os únicos titulares petistas a defenderem a aprovação da proposta. O senador Walter Pinheiro (PT-BA), que é evangélico, se alinha à posição defendida pelo Planalto nos bastidores e à de Wellington Dias, a favor do adiamento da votação até que se forme o consenso. Paim acredita que tem como aprovar seu texto na comissão com apoio da maior parte do colegiado. Em apoio ao relatório, já se manifestaram informalmente os senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AC), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Paulo Davim (PV-RN).
Condição O condicionamento do apoio à reeleição de Dilma Rousseff à rejeição ou adiamento da votação da proposta foi apresentado ao Planalto por senadores que estão na linha de frente do lobby das igrejas. Um deles é o senador Magno Malta (PR-ES), pastor da Igreja Batista. Malta não faz segredo da exigência. “Não adianta na época de eleições tomar café com pastor, visitar as igrejas e depois de eleitos, defenderem projetos contra a família, da forma que foi concebida por Deus. Nós vamos nos posicionar contrários aos políticos que defendem essa ideologia homossexual. No segundo turno das eleições, andei este país inteiro com a Dilma, mas agora ninguém vai me usar mais”, reclamou o senador.
Na semana passada, Wellington Dias, que é católico, viajou ao Espírito Santo para se encontrar com Magno Malta. Os dois trataram da estratégia para barrar a aprovação da proposta e Malta aproveitou para colocar sua posição em relação ao apoio dos evangélicos na corrida eleitoral para a Presidência da República. Gim Argello (PTB-DF) foi relator da lei que incluiu a música gospel entre os projetos culturais que podem ser financiado pela Lei Ruanet. Ele também manteve interlocução com o Planalto exigindo que a proposta não fosse levada a frente. Outro senador que tem atuadopara barrar a proposta é Eduardo Lopes (PRB-RJ), pastor da Igreja Universal, que substituiu no mandato Marcello Crivella quando o bispo se licenciou para assumir o Ministério da Pesca no governo de Dilma Rousseff.
Eduardo Lopes argumentou que a proposta de criminalização não deveria ser tratada fora das alterações no Código Penal e que, por isso, deveria ser arquivada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. O projeto já foi aprovado na Câmara e antes de chegar ao plenário do Senado terá que ser aprovado pela CDH e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
Fonte IG

Agenda gay e do aborto foram derrotadas no Parlamento Europeu

Parlamento Europeu. Foto: Ramo / Wikimedia Commons (CC BY-SA 2.0 FR)
MADRI, 12 Dez. 13 / 08:00 am (ACI/EWTN Noticias).- O "Relatório Estrela", como se conhecia a "Proposta de Resolução sobre Saúde Sexual e Reprodutiva e Direitos Afins", que tentava impor a agenda gay e do aborto na Europa, foi rejeitada pela segunda vez pelo Parlamento Europeu no dia 10 de dezembro. Os defensores da vida e da família celebraram o fato como um triunfo dos valores não negociáveis.
O documento rejeitado pelos parlamentares europeus promovia na Europa a distribuição obrigatória de preservativos para crianças, o aborto livre e gratuito para as adolescentes, a livre eleição do sexo e a identidade sexual da infância e a educação sexual com perspectiva ideológica de gênero.
O Plenário da Câmara do Parlamento Europeu, ao rejeitar o "Relatório Estrela", que recebe o nome da parlamentar socialista Edite Estrela, promotora do projeto, foi rejeitado assinalando que "a formulação e a posta em prática de políticas sobre direitos de saúde sexual e reprodutiva e sobre a educação sexual nas escolas são uma competência dos Estados membros".
Esta resolução foi adotada por 334 votos a favor e 327 contra. Houve 35 abstenções.
O parlamentar europeu Jaime Mayor Oreja, que liderou a rejeição do "Relatório Estrela" assegurou que "vamos somando vitórias passo a passo, não se pode ir de zero ao infinito. Já há um novo relatório, inclusive a famosa expositora Estrela disse que evidentemente ela retirava o nome desta proposição".
"Isso significa que eles se sentem, como é lógico, derrotados", indicou.
Com esta derrota, os promotores do aborto não poderão impô-lo como um "direito" na Europa.
As organizações HazteOír e CitizenGo lançaram alertas recolhendo assinaturas, e conseguiram que milhares de cidadãos europeus se mobilizem para com êxito deter o "Relatório Estrela".

Assista o Filme: Blood Money –- Aborto Legalizado - a Cultura do Aborto nos EUA


Grande sucesso nos cinemas do Brasil, o filme mostra como funciona a indústria de distribuição de contraceptivos e a estratégia para difundir a cultura do aborto nos EUA.
O documentário traz uma série de depoimentos impactantes, dados reveladores e informações que o público em geral jamais teria acesso...
ATENÇÃO - ATENÇÃO - ATENÇÃO...
O FILME COMEÇA A PARTIR DE 1 min e 20 segundos.
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Nota de  www.raianhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos". (Mt 19,17)
"Conheces os mandamentos: não mates; não cometas adultério; não furtes; não digas falso testemunho; não cometas fraudes; honra pai e mãe". (Mc 10,19)
Nos Dez Mandamentos, encontramos um que diz: “Não matarás” (Ex 20,13). É certo que a expressão negativa enfática de não matar se refere às mais variadas formas que levam à morte. Dentre elas, lembramos da eutanásia e do aborto