sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Os ‘ídolos’ jovens internacionais que se dizem cristãos e o escândalo.

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A entrevista do cantor Joe Jonas para a revista online The Vulture colabora para a desmistificação do que pode ser chamado de “ídolo gospel jovem”. De maneira muito similar ao que a mídia secular produz, não é difícil ver artistas e/ou cantores que se declaram cristãos serem admirados.
Desde o início dos anos 2000, por exemplo, os melhores exemplos são Britney Spears, Miley Cirus, Justin Bieber (foto acima) e os Jonas Brothers. Todos eles, em algum momento de sua carreira, contaram sobre sua família ser cristã e como eles aprenderam a amar a Deus desde cedo.
O conhecido ateu Richard Dawkins criticou, alguns anos atrás, o que chamava de “influência subliminar” dos ídolos jovens exerciam sobre os adolescentes, pois embora não evangelizassem abertamente, suas opiniões eram muito importante para seus fãs.
O problema é que todos eles, ao ficarem mais velhos, acabam passando pelos mesmos dilemas típicos de todo adolescente. E quando eles erram, isso se torna público e logo vêm a “onda” de decepção por parte de seus fãs.
Basta olhar para os episódios recentes envolvendo Bieber que foi fotografado fumando maconha e, em sua passagem pelo Brasil, dormiu com uma garota. De maneira semelhante, a cantora Miley Cirus, comportou-se como uma dançarina de strip-tease durante uma premiação e um mês depois fumou um baseado no palco em uma premiação na Holanda.
Ao mesmo tempo, a mãe de Justin pede oração pelo filho e diz que ele está cercado de tentações e o líder da igreja que ele diz frequentar, o aconselha pelas redes sociais. Semelhantemente, o pai de Miley afirma ter consciência que o diabo está tentando acabar com sua família.
Mais velha, Britney, que esteve envolvida com a cabala, afirma que pretende ser pastora quando se aposentar da vida artística. Mês passado, usou a Bíblia para condenar o casamento gay, embora ela mesma seja mãe solteira com 3 filhos de relacionamentos diferentes.
Aos 24 anos, Joe Jonas, conta ao Vulture que ele e seus irmãos, filhos de um pastor, cresceram numa igreja da Assembleia de Deus. Mas sua família abandonou a vida sacerdotal quando ele e seus irmãos Nick e Kevin começaram a tocar na banda Jonas Brothers. O pai deixou o pastorado para ser um misto de empresário e motorista.
Joe conta que isso aconteceu quando ele tinha 14 anos. A igreja a que eles pertenciam passou por uma divisão, causada pelo desvio de dinheiro das ofertas. Isso afetou profundamente a sua fé “Eu acredito em Deus e tenho uma relação pessoal com ele, mas não me considero uma pessoa religiosa de maneira alguma”.
Quando o Jonas Brothers passou a fazer parte do casting da Disney, que também já fora a casa de Britney e Miley, a empresa passou a imagem de uma banda de imagem positiva, eram os jovens cristãos, que usavam o anel de pureza e iria casar virgens, pois haviam escolhido esperar.
Joe agora conta que eles foram pressionados a manter isso. Ganharam seu próprio programa. Ele havia feito o compromisso de esperar para ter sexo com 11 anos. Mas ele e os irmãos ficaram assustados quando muitos fãs se aproximavam deles mostrando anéis de pureza e dizendo que haviam decidido esperar por que se espelhavam nos irmãos Jonas.
Nessa época, a Disney usou o fato de ele namorar outra artista da empresa, a cantora Demi Lovato, para promover os dois. Joe conta que foi com Demi e Miley que ele experimentou maconha pela primeira vez, quando tinha 16 anos. Foi nessa época que começou a beber álcool também. Quando Joe tinha 20 anos, decidiu parar de esperar e perdeu a virgindade, mas isso não podia ser divulgado para não “estragar” a sua imagem.  
Fonte:  Christian Post e Vulture.

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