sexta-feira, 17 de maio de 2013

Diminuem cada vez mais os abusos sexuais nas dioceses dos Estados Unidos, afirma relatório.



Vatican Insider
Estão diminuindo os “abusadores, as denúncias e as vítimas de abusos sexuais” nas dioceses dosEstados Unidos.
Em 2012 houve uma diminuição, segundo o último relatório da Georgetown University de Washington. ONational Reviwe Board da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (Usccb) encarregou-a de recopilar os dados sobre os casos de abuso e sobre a aplicação da Carta para a Proteção de Crianças e Jovens, adotada pelos bispos em 2002, depois do escândalo que havia surgido poucos meses antes.
A maior parte dos casos está relacionada a fatos que aconteceram entre os anos 1970 e 1980, “cujos responsáveis, enquanto isso, foram destituídos ou já estão falecidos”, segundo recordou a Rádio Vaticano.
O estudo legal StoneBridge Business Partners também participou do estudo. O relatório indica que, dos 34 casos de 2012, apenas seis foram considerados com fundamento pelo tribunal, 12 foram considerados carentes de fundamento e outros 15 estão esperando maiores investigações. Apenas três das dioceses examinadas não demonstraram que haviam respeitado as diretrizes da Carta.
O relatório está dividido em duas seções. “Uma, confiada à StoneBridge Business Partners, está relacionada à confirmação da correta aplicação das disposições da Usccb”; o estudo legal “realizou averiguações diretas em 71 dioceses e eparquias, além de ter examinado a documentação apresentada por outras 118. Nem todas aceitaram submeter-se à investigação: somente a diocese de Lincoln e 5 eparquias de rito oriental”. Na introdução do relatório declara-se que o objetivo do mesmo é avaliar todas as dioceses e eparquias para poder garantir da melhor forma possível a defesa dos menores.
“A segunda parte do relatório está relacionada, ao contrário, aos dados recopilados sobre as denúncias e os gastos das dioceses com as indenizações das vítimas”. Em 2012, houve 397 denúncias, mas um enorme número referia-se a fatos anteriores a 2000, contra 313 sacerdotes ou diáconos. Este é o número mais baixo desde 2004, ano “em que começou a recopilação sistemática destes dados”.
Em 2012, “as dioceses e as ordens religiosas gastaram mais de 148 milhões de dólares entre gastos legais, gastos para assistir as vítimas e tratar os abusadores”. Além disso, foram usados cerca de 26,5 milhões de dólares “para financiar programas de proteção”.

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