sábado, 8 de dezembro de 2012

Líder dos padres austríacos do grupo “Apelo à desobediência”, é disciplinado pela Igreja.


Religión Digital

O Vaticano informou  que retirou do padre Helmut Schüller (foto) o direito de usar o título de monsenhor. Schüller, que continuará exercendo o sacerdócio, havia liderado uma campanha de desobediência para desafiar abertamente a Igreja católica a respeito do celibato e do “sacerdócio”feminino
Schüller, o antigo braço direito do arcebispo de Viena, o cardeal Christoph Schönborn, tinha recebido o título honorífico por seu trabalho como responsável máximo da Cáritas, a organização caritativa daIgreja, na Áustria. 

Schüller é o líder do grupo“Apelo à desobediência”.


O grupo quer que sejam mudadas as leis da Igreja, para que os sacerdotes possam casar e as mulheres possam ser ordenadas sacerdotisas. Seus partidários dizem que romperão com as leis da Igreja, dando comunhão para protestantes e católicos divorciados que voltaram a contrair matrimônio.

Schüller declarou à imprensa austríaca que a decisão do Vaticano não atingiu seus princípios.

Durante décadas, os católicos “reformistas” austríacos vêm desafiando as políticas de Bento XVI e de seu predecessor João Paulo II, criando movimentos de protesto.

Schüller vem se encontrado com clérigos afins na Áustria e no exterior, desde que fundou o grupo de “Apelo à desobediência”.
Igreja católica não permite que os sacerdotes contraiam matrimônio e ensina que não existe autoridade para permitir que mulheres se tornem sacerdotisas, pois Jesus só escolheu homens como seus apóstolos, por vontade própria, quando instituiu o sacerdócio na Última Ceia.
Na semana passada, o Vaticano realizou ações disciplinares contra outro sacerdote que defendia a ordenação de mulheres. O padre Ray Bourgeois, um estadunidense da ordem religiosa de MaryKnoll, foi expulso do sacerdócio e da ordem pela Congregação para a Doutrina da Fé.

No ano passado, Bourgeois, que foi sacerdote durante 40 anos, participou do grupo de ativistas católicos, que foi detido pela polícia italiana após tentar entregar um requerimento, no Vaticano, para que o sacerdócio feminino fosse autorizado.

Bento XVI
, que antes de ser eleito Papa, em 2005, foi por décadas o responsável doutrinal do Vaticano, em abril, denunciou diretamente os sacerdotes dissidentes, acenando que esse não era o caminhocorreto para a renovação da Igreja.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

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