sábado, 3 de setembro de 2011

Economia global entrará em "nova fase perigosa" nos próximos meses.

A economia mundial vai entrar em uma "nova fase perigosa neste outono" no hemisfério Norte (primavera no Brasil), disse neste sábado (3) em Pequim (capital da China) o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, na abertura de uma conferência sobre as perspectivas da China em 2030.

- A crise financeira na Europa tornou-se uma crise de dívidas soberanas, com graves implicações para a união monetária, para os bancos e para a competitividade de certos países (...) Os Estados Unidos estão enfrentando as questões da dívida, dos gastos e da reforma fiscal para apoiar o crescimento do setor privado.
Zoellick destacou ainda o contexto internacional atual "de crescimento fraco e confiança debilitada" e convocou a China a passagem de um modelo focado em investimentos e exportações para outro mais voltado ao consumo interno e na inovação - além de buscar "integração social, para superar a divisão entre a população urbana e a rural".- Em julho deste ano, o Banco Mundial classificou a China na categoria de economias de renda média superior. A China está bem situada para se unir ao grupo de países de alta renda em 15 ou 20 anos.

Segundo ele, os países de renda média "não podem depender de modelos de crescimento que funcionavam quando eram pobres, porque então se arriscam a perder a competição com os países de salários baixos e com os países de renda alta em relação à inovação e mudança tecnológica".
Os sócios comerciais da China - começando pelos Estados Unidos - pedem que o governo do país reavalie sua moeda (o yuan), para equilibrar a balança comercial - amplamente vantajosa para a economia chinesa, devido ao controle cambial em relação a outras moedas.

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