quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Bento XVI: Minha renúncia é válida e as especulações são absurdas

Foto ACI Prensa
Roma, 26 Fev. 14 / 02:01 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Supremo Pontífice Emérito, Bento XVI, respondeu em uma carta, a algumas perguntas do vaticanista Andrea Tornielli do jornal italiano La Stampa, assegurando: "não existe a menor duvida sobre a validez de minha renúncia ao ministério petrino" e qualificou como  “simplesmente absurdas” as especulações que alguns têm feito sobre suas possíveis motivações.

O jornalista explica em artigo publicado hoje que Bento XVI esclarece que naIgreja não existe nenhuma "diarquia", nenhum duplo governo e sustenta que seu "único e último objetivo" é sustentar mediante a oração o pontificado do Papa Francisco.

"De forma sintética, mas muito precisa, Ratzinger respondeu e desmentiu os supostos contextos secretos da renúncia, além de convidar a não adjudicar significados impróprios a algumas decisões que tomou, como a de manter o hábito branco inclusive depois de ter deixado o ministério de Bispo de Roma", indicou Tornielli.

O jornalista considera que as palavras do Bento XVI sobre sua vontade de permanecer "no recinto de São Pedro" foram as que provocaram versões desatinadas quanto às razões e liberdade de sua renúncia, e até mesmo de sua validez por alguns setores da mídia.

O Bispo Emérito de Roma assinala em sua carta que "não existe a menor dúvida sobre a validez de minha renúncia ao ministério petrino. Única condição da validez é a plena liberdade da decisão. As especulações sobre a invalidez da renúncia são simplesmente absurdas".

Na carta, escrita a mão, o Supremo Pontífice Emérito respondeu também sobre o significado do vestido branco e do nome papal: "Manter o hábito branco e o nome Bento é uma coisa simplesmente prática. Ao momento da renúncia não havia outros vestidos a disposição. Afinal, uso a veste branca de modo claramente distinto da veste do Papa. Também aqui se trata de especulações sem o mínimo fundamento".

Bento XVI também confirmou ter enviado uma carta ao teólogo suíço Hans Kung, na que assegurava que está unido ao Papa Francisco "por uma grande identidade de visão e por uma amizade de coração" e que sua única e última tarefa "é apoiar seu pontificado na oração".

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