quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Catolicismo americano “parte para o ataque”. Seminários à frente!

topic
Dois livros recentes sugerem que, no meio dos desafios e dos problemas, os Estados Unidos estão acelerando o caminho para uma renovação católica autêntica.
O lançamento do livro “Renewal” (Renovação, ndr), de Anne Hendershott e Christopher White, foi programado para coincidir com os recentes comentários do papa Francisco sobre a reforma dos seminários. O pontífice enfatiza o imperativo da formação integral, em que o desenvolvimento humano, o crescimento espiritual, a formação intelectual e o desenvolvimento das habilidades pastorais são conciliados de modo a preparar os sacerdotes do futuro. Hendershott e White demonstram que os seminários norte-americanos, que já foram profundamente atormentados pela confusão das décadas pós-Vaticano II, estão hoje na vanguarda dessa renovação, podendo ser imitados por outros países ocidentais.
A longa quaresma de 2002, com todas as problemáticas que ela expôs, mostrou com clareza que baixar o nível da formação nos seminários trouxe consequências desastrosas para o ministério e para a credibilidade da Igreja. Os bispos dos EUA assumiram então a reforma dos seminários e, hoje, mais do que jogar na defesa, seminários norte-americanos como o de Mundelein, em Chicago, estão tentando fazer a Igreja “ir ao ataque”; não à ofensiva, mas ao desenvolvimento de novos modelos de apologética para o século XXI, que convidem os desencantados pós-modernos a experimentar a misericórdia de Deus e a conhecer a verdade através da experiência.
Hendershott e White mostraram que o tempo dos seminários dominados por jargões psicológicos está quase encerrado. O recente aumento do número de candidatos à formação sacerdotal demonstra tanto a influência duradoura de João Paulo II, que muitos seminaristas do século XXI continuam a identificar como seu modelo, quanto a importância de um forte senso de identidade católica para atrair e formar futuros pastores.
Essa forte identidade católica terá eficácia evangélica se for aprofundada pela imersão do homem no mistério da Eucaristia, em que a redenção operada pelo sacerdócio único e salvífico de Jesus Cristo se estende sacramentalmente na história. O cardeal Edwin O’Brien, que já foi um reitor reformador de seminário numa época em que essa missão não era nada simples, afirmou, certa vez, que “um homem dará a vida por um mistério, mas não por um ponto de interrogação”É por isso que, nos seminários americanos reformados do século XXI, a imersão no mistério eucarístico, a erudição teológica, a habilidade pastoral, uma forte identidade católica e um compromisso com a missão evangelizadora caminham todos juntos.
E isto, sugerem Hendershott e White, é verdade quanto ao catolicismo norte-americano em seu conjunto, especialmente na sua liderança pastoral. Entre os líderes sacerdotais e episcopais mais eficazes do catolicismo norte-americano de hoje, não há contradição entre a compaixão pastoral e o zelo evangélico, por um lado, e a forte identidade católica, por outro. São uma coisa só.
O outro livro em destaque é a coleção de ensaios esplendidamente ilustrados de Duncan Stroik, “The Church Building as a Sacred Place: Beauty, Transcendence, and the Eternal” [O edifício da Igreja como lugar sagrado: beleza, transcendência e o eterno, ndr]. A editora, a Hillenbrand Books, homenageia em seu nome um pioneiro do movimento litúrgico no seu período clássico, monsenhor Reynold Hillenbrand, de Chicago. O nome é completamente apropriado para uma editora que publica 23 reflexões de um dos arquitetos que estão direcionando a arquitetura da Igreja católica rumo a um futuro mais nobre.
Se os seminários enfrentavam problemas no imediato pós-concílio, o mesmo valia para a arquitetura das igrejas. Felizmente, os dias de locais de culto estilo Pizza Hut parecem terminados, o que se deve em grande parte ao fato de que profissionais eruditos como Stroik ajudaram o catolicismo a redescobrir que arquitetura e decoração clássicas podem sugerir, mediante a pedra, o vidro e outros materiais mundanos, algo do mistério divino que está no centro do culto católico.
A beleza, Stroik bem sabe, é um caminho que atrai de modo único para a verdade e para o bem, num mundo confuso quanto à verdade e à bondade. Na projeção e decoração de igrejas, conforme Stroik e aqueles que compartilham as mesmas ideias, toda a riqueza da teologia católica, e não um simples modernismo, informa a visão do arquiteto – e o culto da Igreja.
Identidade e missão, como sempre, caminham juntas.
Autor George Weigel

Perito em câncer deixa sem argumentos na rede de televisão CNN aqueles que apoiam a eutanásia

ATLANTA, 27 Jan. 14 / 06:00 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Dr. Luis Ráez, diretor médico do Memorial Cancer Institute e ganhador do Prêmio ao Desenvolvimento da Carreira da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, refutou os promotores da eutanásia no programa Cala na CNN em Espanhol, deixando claro que esta prática é o assassinato de um ser humano e isto é contrário à profissão médica.

“A eutanásia é quando alguém ativamente mata uma pessoa, pode ser desconectando um respirador ou injetando-lhe algo. Parece-se um pouco ao suicídio assistido, que é quando alguém dá para a pessoa um remédio para que se suicide”, indicou.

Ráez precisou que “quando falamos de eutanásia ou de suicídio assistido, estamos falando de pessoas vivas, mas com pessoas que as querem matar”.

Defendendo a eutanásia, Alfonso Ramírez participou do programa o autodenominado “tanatólogo e terapeuta”, e assegurou que seu ofício consiste em ajudar “as pessoas a bem morrer”.

“Este é um aspecto 100 por cento humanitário e de empatia pelos seres humanos. Ajudá-lo a bem morrer, justo como o conceito da eutanásia. Isto é a eutanásia, ajudar a bem morrer, eu estou a favor da eutanásia”, assegurou Ramírez.

O tanatólogo reconheceu que “nós não somos médicos”, para logo acrescentar que “somos médicos, mas de almas”.

“Nós apoiamos desde o ponto de vista psicológico, emocional que é tão importante e familiar”.

Por sua parte, o Dr. Luis Ráez assinalou que “eu sou oncologista e pesquisador, dediquei minha vida inteira a pesquisar remédios para lutar contra o câncer, para mim não tem nenhum sentido matar pessoas”.

Embora tenha reconhecido que existem quatro países no mundo onde “se pode matar os pacientes”, Ráez assinalou que “para mim, que sou oncologista, não há uma sociedade americana que esteja a favor da eutanásia. Para nós a eutanásia é um assassinato, o assassinato do ser humano, e é irreversível, não se pode de repente mudar de ideia e no futuro já não fazer a eutanásia”.