Desde que Marco Feliciano assumiu a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, passou a ser acusado de ser racista, machista e homofóbico. Antigas declarações em redes sociais e em sermões passaram a ser notícia a todo momento. Grupos de ativistas tem feito diferentes tipos de manifestações nos locais onde o pastor vai, seja no Congresso ou nas igrejas onde ele é convidado a pregar.
Uma das mais recentes “manifestações” é uma foto com duas mulheres se beijando dentro de uma igreja evangélica durante um culto em Belém, onde o pastor Marco Feliciano ministrou.
Mas a imagem que foi compartilhada milhares de vezes no Facebook gerou grande polêmica entre os apoiadores e também entre os críticos do parlamentar. Enquanto Feliciano aparece ao fundo, sobre o púlpito ao lado de outros líderes, duas jovens não identificadas se beijam.
“Vejam o absurdo, os ativistas gays realmente não merecem nenhum respeito! O local de culto é protegido por nossa constituição federal, mesmo assim eles não respeitam… estamos em guerra!”, escreveu um evangélico indignado que reproduziu a imagem na rede social. De modo semelhante, centenas de evangélicos reclamaram do que consideram uma provocação acintosa e desrespeito à igreja.
Obviamente, muitos outros defenderam a atitude. “Parabéns às duas garotas que foram lá demostrar o amor que uma sente pela outra, que é o mesmo que Jesus prega em toda a Bíblia, não o ódio que é pregado por alguns, como Feliciano”, escreveu um usuário no Facebook. Há quem considere a manifestação “heroica”, pois mostraria que não há o que temer.
Curiosamente, o pastor Feliciano mencionou recentemente em um culto que os ativistas gays são mais corajosos que os crentes ao defenderem aquilo que creem. Afirmou ainda que recebeu mais de 100 ameaças de morte e aprendeu a respeitar os seus “inimigos” do movimento gay. Para ele, o povo evangélico está se omitindo e que as demonstrações públicas dos ativistas LGBT são manifestações de coragem que falta aos crentes.