Nossos sofrimentos de hoje são o prelúdio daqueles que vocês, europeus e cristãos ocidentais, também sofrerão no futuro próximo. Perdi minha diocese. O local físico do meu apostolado foi ocupado por radicais islâmicos que nos querem convertidos ou mortos. Porém, minha comunidade ainda está viva.
Por favor, tentem nos compreender. Aqui os seus princípios liberais e democráticos não valem coisa alguma. Vocês devem considerar novamente a nossa realidade no Oriente Médio, porque vocês estão acolhendo em seus países um número cada vez maior de muçulmanos. Vocês também estão em perigo. Vocês devem tomar decisões fortes e corajosas, mesmo ao custo de contradizer os seus princípios. Vocês pensam que todos os homens são iguais, mas isso não é verdade: o Islã não diz que todos os homens são iguais. Os seus valores não são os deles. Se vocês não compreenderem essa realidade o suficiente, vocês se tornarão as vítimas do inimigo que acolheram em sua casa.
Dom Amel Nona
Arquieparca Católico Caldeu de Mosul, atualmente exilado em Erbil
14 de agosto de 2014
Créditos: Rorate-Caeli | Tradução: Teresa Maria Freixinho – Fratres in Unum.com
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Disse Santo Agostinho: “Somente posso amar aquilo que conheço…” . Assim, como são desconhecidos da quase totalidade do Ocidente Latino, não há como serem amados sem que sejam apresentados como irmãos da mesma Fé. Por isso, o vídeo a seguir traz a oração do Pai Nosso rezado/cantado segundo a tradição dos fiéis de língua siríaca (caldeus, siríacos e maronitas), inclusive com uso de cítara.
Atente-se que é o idioma de Nosso Senhor. As palavras que forem ouvidas podem/devem ser fiel reprodução do que Ele mesmo falou há quase 2 mil anos. Esses pobres perseguidos testemunham a Fé recebida de nossos Santos Padres repetindo as palavras que seguem: Aboun d’Bashmayo.