segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Igreja conclama os jovens a usar a internet com discernimento e atenção.

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Não faz muito tempo que encontrei o documento “A Igreja e a Internet”, publicado pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais nada menos que em 2002! Eu o considero um documento imprescindível para se entender a postura da Igreja diante da realidade da rede mundial de computadores e das redes sociais. Depois, é verdade, o papa Bento XVI e agora Francisco deram uma continuidade intensa a este assunto.
Não vou focar em muitos dos pontos do documento. Há muito ali que vale a pena! Mas quero dedicar hoje algumas linhas à sua parte final, às recomendações aos dirigentes eclesiais, aos agentes pastorais, aos catequistas e educadores, aos pais e, finalmente, aos jovens e crianças. É nestes últimos que eu quero concentrar a minha atenção.
A Igreja é muito clara com os jovens e com os seus formadores quanto à internet e às redes sociais: “A internet põe ao alcance dos jovens, numa idade inusualmente precoce, uma imensa capacidade de fazer o bem ou o mal, a si mesmos e aos outros”.
A Igreja conclama os jovens a usar a internet adequadamente, a se enriquecerem com ela e a enriquecer a vida de outros, a se prepararem com responsabilidade para o seu futuro e a usá-la como meio privilegiado para fazer o bem. Não só isso: a Igreja chama os jovens a irem contra a corrente, a exercerem a contracultura e a se prepararem para ser perseguidos por defender o que é verdadeiro e bom também nesse meio de comunicação. A abordagem é forte.
O que a Igreja pede não é automático. Precisa de discernimento, educação, formação e também da força do Espírito. Este último requisito só pode ser pedido incessantemente na oração e na prática de uma vida cristã plena, em comunidade e participando-se dos sacramentos. Os demais requisitos requerem apenas determinação e mãos à obra.
Discernimento: nossos jovens devem saber discernir o que é bom e o que é mau, o que lhes convém e o que não convém. Discernir quais fotos compartilhar, que mensagens publicar. Discernir o que retuitar e a quem seguir. Discernir que sites visitar. Discernir quando falar e quando calar. Discernir a sua tarefa concreta como cristãos na rede, seu chamado particular, sua missão. Discernir o que Jesus Cristo faria em cada situação que surge. Essa tarefa exige aprendizagem, escuta e silêncio. Para discernir, é preciso ter aprendido previamente a fazê-lo. Por isso é necessária a nossa ajuda. Educadores, pais e catequistas precisam acompanhar os jovens, viver perto deles o ato de “estar” na internet e nas redes sociais, além de ajudá-los a fazer o mesmo fora da internet e a transformar o discernimento em uma constante na vida.
Educação: antes, nossos pais nos ensinavam como nos comportar e agir na rua, no colégio, em casa… Não falar com estranhos, que situações evitar, como respeitar os mais velhos, a autoridade… Agora, tudo isto continua sendo feito (quando é feito), mas ainda não encaramos devidamente a questão da rede. Quem educa para estar na rede? Quem explica aos jovens e às crianças com quem relacionar-se? Quem fala da amizade nas redes e conhece os amigos dos nossos jovens nas redes? Quem ensina a eles como agir em caso de ataque, como defender o mais frágil, como levantar a mão quando necessário? Há uma lacuna a ser preenchida de forma urgente. E é imprescindível, para isso, que pais, educadores e catequistas se portem na rede com soltura, entendendo os seus recursos.
Formação: a internet é um “lugar” com uma potencialidade enorme. É preciso conhecê-lo. Não basta estar: é preciso conhecer o seu funcionamento, suas regras, as leis que a regulam, as implicações de um deslize, os detalhes da privacidade, as marcas que são deixadas quando se navega pelos seus labirintos… Nossos jovens só serão boas testemunhas do evangelho se forem prudentes como serpentes e simples como as pombas. Não basta apenas a boa vontade, a ingenuidade. Quando um jovem quer dirigir, ele recorre à autoescola. Quando queremos trabalhar, passamos pela formação profissional. Não pode ser diferente aqui. E já que esta formação para a rede, por enquanto, não é abordada nos programas normais de estudo, é necessário sermos audazes e fazermos propostas criativas para formar os nossos.
A internet é uma tarefa e uma missão para todos. A Igreja nos pede presença, e presença como católicos. Não basta compartilhar frases bonitas no Facebook ou tuitar versículos do salmo do dia. Não basta querer estar. Se não se sabe discernir e não se está formado, não se é um cristão útil. A rede nos devorará.
Não podemos abandonar os jovens neste caminho difícil. Abandoná-los seria claudicar e não seguir as diretrizes da Igreja. Como disse um dia o papa Paulo VI, cada um deverá responder diante de Deus pelas suas ações também nos meios de comunicação. Sejamos valentes. Não temos desculpas.
* Autor: Santiago Casanova Miralles é leigo esculápio e membro da equipe iMissão.

Sinal dos Tempos: Unicef afirma que crianças têm direito a serviços Sexuais confidenciais


n/d
O UNICEF diz que as nações são obrigadas pelo direito internacional a reconhecer o direito de crianças a informações e serviços relativos a sexo sem o conhecimento de seus pais.
O mais recente relatório do UNICEF revelou que interpreta dois tratados de direitos humanos da ONU — sobre deficiência e direitos das crianças — como incluindo o direito de uma criança “a informações e serviços confidenciais de saúde sexual e reprodutiva durante a adolescência e no início da vida adulta.” O UNICEF define a adolescência como entre 10 e 19 anos de idade.
Nem um dos dois tratados menciona tal direito, mas em 2009 o comitê que monitora o tratado das crianças começou a interpretar que as crianças devem ter acesso “sem consentimento dos pais” a “informações ou serviços de saúde reprodutiva,” um termo muitas vezes usado pelos funcionários da ONU para incluir o aborto. Em 2010 o Vaticano censurou o comitê que monitora o tratado por interpretá-lo de forma incorreta.
A atitude de passar por cima dos pais em assuntos sexuais é um contraste forte com o resto do relatório que frisa o papel prioritário da família na proteção de crianças deficientes. O relatório recomenda remover crianças de instituições que diz são “substitutos inferiores para um lar que nutre a vida,” e pede uma moratória imediata para novas internações e promoção de serviços que apoiam assistência com base na família.
Só na família as crianças deficientes mais novas recebem o “amor, estímulo dos sentidos, assistência de saúde e inclusão social” que previnem importantes implicações sociais e econômicas, diz o relatório, que recomenda subsídios para compensar o custo elevado de criar uma criança deficiente, tal como auxílios financeiros que “respeitem os direitos de decisões de pais e filhos.” O relatório comenta o “papel fundamental” das organizações de pais para garantir que as crianças com deficiências sejam “valorizadas, amadas e apoiadas” por suas famílias e comunidades.
Embora o relatório censure nações que não ratificaram os dois tratados, admite que o direito internacional “não é suficiente” para ajudar a criança deficiente, e a maior parte do relatório apoia sua descoberta principal — que a assistência básica de saúde e a nutrição são o melhor jeito de prevenir deficiências.
Mais de um milhão de crianças de menos de 5 anos morreram em 2008 de pneumonia, diarreia e gripe, enquanto outras 165 milhões permanecem raquíticas ou cronicamente desnutridas e mais de 100 milhões estão abaixo do peso.
Entre 250 mil e 500 mil crianças estão em risco de se tornarem cegas anualmente da deficiência da vitamina A, evitável por um tratamento que custa apenas alguns centavos por criança, diz o relatório.
Uma das causas mais frequentes de deficiência no mundo é a anemia evitável, que aflige 42% das mulheres grávidas e mais da metade das crianças em idade escolar nos países em desenvolvimento.
A desnutrição em mães que amamentam coloca os bebês em risco maior de doenças que provocam deficiências, assim como fazem os obstáculos à água limpa e saneamento que fazem com que as crianças evitem a escola e comam e bebam menos para evitar pedir assistência em instalações de acesso.
No passado, a missão do UNICEF de promover a sobrevivência de crianças permitia que a agência priorizasse tais questões, mas quando adotou uma metodologia com base em direitos em 1986, teve efetivamente de frisar igualmente todos os direitos contidos na Convenção das Crianças bem como na Convenção das Mulheres. A mudança causou polêmica no passado, tal como quando o UNICEF se uniu a outras agências da ONU em 2006 para exortar o Legislativo da Nicarágua a manter o aborto legal.
Do C-Fam e http://www.midiasemmascara.org  e  Blog Libertar
Tradução: www.juliosevero.com

Como é possível que 2 cérebros e 2 corações sejam "uma só carne"?



Como construir um projeto comum entre esposos com 4 olhos, 2 corações, 2 cérebros, mas "uma só alma e uma só carne"? Pode parecer que estamos diante de um impossível ou que, pelo menos, o que o Senhor propõe na Sagrada Escritura é somente utopia, como costuma parecer, para muitos, tudo o vem dele.
 
E não é fácil entender isso, sobretudo quando ignoramos que o amornão é um processo de aniquilamento do próprio ser, como muitos apaixonados pensam, nem uma anulação da individualidade ou da identidade para cair em uma perigosa fusão de pessoas que, muitas vezes, como nos elementos da química, costuma ocasionar uma reação explosiva na qual acabam se destruindo.
 
Dessa maneira, o que começou como uma fusão inapropriada de almas acaba como uma cisão de caracteres à qual posteriormente darão o nome de "incompatibilidade".
 
É possível, então, ser "uma só alma e uma só carne" com 4 olhos e 2 cérebros? Sem dúvida que sim. Aqui é necessário reconhecer que Deus nunca propõe coisas impossíveis para o ser humano. O "tornar-se um" bíblico não é um convite à amalgamação, que despoja o ser humano da sua própria identidade, nem da sua capacidade de pensar, decidir, optar, fazer; e menos ainda a que cada um se torne um fantoche nas mãos da outra pessoa.
 
"Tornar-se um" não pretende desconhecer o que cada pessoa é, fazendo-a perder sua essência, com a premissa de construir uma nova, porque se corre o enorme perigo de acabar sem saber quem se é.
 
A unidade querida por Deus não anula, mas permite entender de uma nova maneira a vida, a liberdade, aidentidade; é um ato de oblação pessoal de doação total do próprio ser, sobre o qual se tem consciência, para poder compartilhá-lo com a pessoa a quem se ama.
 
Não podemos negar que isso exige certas similitudes, certa empatia espiritual, temperamental, de caráter. Não podemos continuar nos enganando com a famosa frase "os opostos se atraem"; ela vale para os ímãs, mas não para os humanos.
 
O fato de que exista certa química fisiológica não garante que dois temperamentos extremamente opostos consigam conviver. Este é precisamente um dos temas debatidos nos tribunais na hora de pedir um divórcio: incompatibilidade de caracteres.
 
Mas, além disso, é necessário saber que um projeto de dois cérebros e uma só carne só pode ser realizado quando se entende e se aceita o plano de Deus, que é a felicidade do ser humano, e que leva a pedir compromissos no tempo e no espaço, com algo e com alguém.
 
Tal projeto não desconhece o que cada um é, mas leva – e isso é totalmente diferente – a renunciar (atenção: é diferente de anular) a tudo aquilo que se torna um obstáculo para o alcance de uma meta que deixa de ser personalizada para tornar-se comum.
 
Também é necessário que cada um compartilhe com o outro sua própria riqueza humana, não com sentimentos competitivos, mas para complementar-se mutuamente, para aprender a olhar com maior amplitude o que se quer, o que se busca.
 
Dois cérebros, quatro olhos, dois corações, "uma só carne" ajudam a somar, não dividir. E a unidade requerida para o sucesso no amor exige que os cérebros não se confrontem, mas se complementem; que os olhares não se dirijam a lados diferentes, mas que aprendam juntos a mirar o mesmo fim; que os corações não busquem somente seu próprio bem-estar, mas o bem-estar de todos.
 
Deus é infinitamente sábio; Ele sabe por que fez esta proposta de unidade a pessoas que se deixam levar fortemente pelos seus próprios desejos; Ele sabe que, na medida em que alcancem esta meta, poderão realizar juntos o que é mais difícil alcançar sozinhos.
 
Há projetos que uma pessoa nunca poderá realizar sem a ajuda do seu cônjuge; é por isso que Deus colocou o humano como ajuda do humano. E só o amor permite a unidade indissolúvel de dois corações egoístas.
Fonte: http://www.aleteia.org

A beata Chaui, da Diocese de São Miguel Paulista, SP.

A “filósofa” da USP Marilena Chaui, uma das históricas mentoras, se é que isso é possível, do petismo, encontrou o seu lugar na “igreja libertária” travestida de católica: a diocese de São Miguel Paulista — a quem não sabe, esta diocese foi criada em 1989 pelo Papa João Paulo II com o propósito de dividir a Arquidiocese de São Paulo e, assim, diminuir a área de destruição atuação do então arcebispo Dom Paulo Evaristo Arns.

Além de piedosamente comungar por conta própria, Chaui recebeu a homenagem do reverendíssimo presbítero com suas bailarinas:
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Eis a descrição do vídeo no Youtube: “Homenagem feita à Marilena Chauí pela Juventude da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Itaquera, por ocasião de sua participação no último dia da semana de oração na festa de Nossa Senhora do Carmo. A ilustre convidada fez uma reflexão sobre o tema “Sociedade em crise: ausência de filosofia?”. Música: Coração Cívil, Milton Nascimento”.
A diocese de São Miguel Paulista é, de fato, a casa da mãe Joana da Teologia da Libertação: neste ano, já passou por lá, em um Santuário diocesano, o nobre herege Leonardo Boff, com direito a autógrafo em livro para criança — escancarado crime de corrupção de menores:
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Igualmente, o mesmo Santuário Nossa Senhora da Paz, cujo reitor é o reverendíssimo Pe. Dimas Martins de Carvalho, se ufana de divulgar em sua página do Facebook aberrações como a que segue:
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Parabéns, Dom Manuel Parrado Carral, bispo diocesano! O objetivo de destruir a Fé Católica na zona leste de São Paulo, curiosamente, a mais pobre e onde os protestantes mais fazem estragos, está sendo atingido com sucesso!