terça-feira, 17 de julho de 2012

Jovens católicos querem cancelar show de Madonna na Polônia


 

Show de Madonna na Polônia coincide com o 68º aniversário da Revolta de Varsóvia contra os nazistas. Foto: Reuters

Show de Madonna na Polônia coincide com o 68º aniversário da Revolta de Varsóvia contra os nazistas
Foto: Reuters
Após provocar a extrema direita da França, Madonna, esperada para um show em Varsóvia no dia 1º de agosto, enfrenta a hostilidade de jovens católicos poloneses que lançaram uma petição exigindo o cancelamento de seu show.
A data do concerto coincide com o 68º aniversário da Revolta de Varsóvia, em 1º de agosto de 1944, contra os ocupantes alemães, uma das mais sangrentas páginas da história da Polônia. Todos os anos, nessa data, os habitantes de Varsóvia fazem um minuto de silêncio, enquanto as sirenes da cidade tocam às 17h (12h no horário de Brasília), no mesmo horário em que 30.000 resistentes embarcaram em uma batalha desesperada, que fez 200 mil vítimas em 63 dias.
Uma petição solicitando o cancelamento do show da estrela americana foi lançada na internet por um grupo de jovens católicos, apelidado pelos próprios membros de "a cruzada dos jovens". Nesta terça-feira (17), cerca de 32.000 pessoas já haviam assinado.
"O 1º de agosto é um dia de lembrança na Polônia. Nós honramos aqueles que morreram na revolta e aqueles que sobreviveram. Nós não permitiremos a profanação de nossos símbolos abençoados", diz o texto da petição.
Os jovens católicos também denunciam as performances ao vivo da pop star, consideradas como "um ataque contra a fé católica (...) ofendendo Jesus Cristo com a queima de cruzes e usando uma coroa de espinhos".
Procurada pela AFP, Anna Pietrzak, porta-voz da LiveNation, empresa que produz o espetáculo da Madonna, se recusou a comentar sobre o protesto e o número de ingressos vendidos.
O show será realizado no novo Estádio Nacional de Varsóvia, com uma capacidade de 78.000 lugares. A arena está localizado na margem oriental do rio Vístula, onde as forças soviéticas esperaram dois meses até que os nazistas liquidassem a resistência polonesa durante a Revolta de Varsóvia em 1944.
Na França, o principal partido de extrema direita, a Frente Nacional (FN), anunciou no último domingo (15) que iria registrar uma queixa por injúria contra Madonna, após a projeção em um show no Stade de France, no subúrbio de Paris, de um vídeo em que a líder da FN, Marine Le Pen, aparece com uma suástica na testa.

“Os hospitais precisam começar a dar espaço para a fé”, afirma médico renomado



“Os hospitais precisam começar a dar espaço para a fé”, afirma médico renomado
O médico oftalmologista Claudio Lottenberg, 51, é ex-secretário municipal de saúde de São Paulo (gestão 2006) e atual presidente da rede de Hospital Albert Einstein, uma das maiores na área da saúde particular e filantrópica do País.
Além da rede Einstein, ele também é responsável pela administração do M’Boi Mirim, hospital público da periferia da zona sul paulistana e 14 Unidades Básicas de Saúdes. É Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do MBA em Saúde do IBMEC, Lottemberg é autor do livro “A Saúde Brasileira pode dar Certo” (Ed. Atheneu).
Embora não seja bem aceito por todos os médicos, ele defende que é preciso fazer da fé dos pacientes um procedimento padrão e essencial da medicina. “Se não for uma questão humanista, que seja por uma razão econômica. Já existem pesquisas que mostram que os pacientes terminais com câncer que exercem a espiritualidade, por exemplo, dão menos custos aos hospitais do que os com o mesmo perfil que não têm fé”, explica.
Em uma entrevista ao site iG, ele afirmou que faz distinção entre fé e religião:
“As pessoas usam a religião para compreender a fé, porque é um mecanismo mais fácil de entendimento. Mas a fé não precisa ser atrelada à religião. Na saúde, até os ateus podem ter os benefícios do que as pessoas chamam de fé. É por meio da fé que conseguimos gerenciar o estresse, que libera hormônios e neurotransmissores tóxicos ao organismo”, comentou.
O motivo para essa posição é porque ele entende que há benefícios comprovados nesse processo: “O nervosismo não causa asma em ninguém, mas cientificamente sabemos que os asmáticos, quando nervosos, podem ter crises agravadas e morrer por isso. Também é científico que as pessoas que exercem a fé apresentam melhoras de saúde mais rápida, tempos mais reduzidos de internação. Já existem pesquisas que mostram que os pacientes terminais com câncer que exercem a espiritualidade, por exemplo, dão menos custos aos hospitais do que os com o mesmo perfil que não têm fé. Os hospitais precisam começar a dar espaço para a fé”.
Mas isso tudo é parte de um processo que pode ser bastante demorado. “Já demos alguns passos, estamos engatinhando ainda. Só o número crescente de evidências científicas que mostram os benefícios da espiritualidade nos tratamentos clínicos já mostra que o divórcio entre fé e ciência está chegando ao fim”.
Por isso, faz uma proposta: “Eu defendo que os médicos, ao menos, se mostrem disponíveis e dispostos em perguntar se a fé é importante para o tratamento dos pacientes. E se a resposta for sim que não impeçam o exercício dela. Isso, no Einstein, já é protocolo de atendimento e uma das bases da nossa missão”.
Lottemberg conta que já conversou pessoalmente sobre essa questão com o ministro da saúde Alexandre Padilha, e líderes religiosos como o papa Bento XVI e com o Dalai Lama. Segundo ele, todos tem interesse nessa questão.
Questionado se os médicos estão preparados para abrir espaço à fé de seus pacientes, ele é direto: “Einstein já disse que é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito. Acredito que começamos este processo. Os médicos precisam ocupar este espaço. Porque deixá-los vazios é permitir a invasão de pessoas de má fé. Medicina tradicional é complementada pela espiritualidade e vice-versa. Uma oração não vai substituir uma droga anticâncer”.

EUA: Carolina do Norte reforça casamento natural e proibe “casamento” homossexual”


 

Defensores do casamento tradicional enfrentaram à grande mídia
e ao establishment político nacional
Por 61% dos votos contra 39%, os habitantes da Carolina do Norte, nos EUA, aprovaram uma emenda à Constituição estadual definindo o casamento entre um homem e uma mulher como sendo “a única união doméstica legal que será válida ou reconhecida neste Estado”, informou a CWN.

A emenda previne que o legislativo estadual possa legalizar “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo ou uniões civis igualmente viciadas.
“Embora nosso estado já tenha uma lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, nós somos bem conscientes, pelo que aconteceu em outros estados, que uma lei como essa pode ser anulada por iniciativas judiciárias ou legislativas” – escreveram os bispos católicos D. Michael Burbidge de Raleigh e D. Peter Jugis de Charlotte em carta que foi lida nas missas em toda a Carolina do Norte no domingo anterior à votação.

“É por isso que é tão importante para nós o voto para proteger o casamento tradicional e aprovar a emenda que estabelece essa definição como parte de nossa Constituição estadual. (…) Nós os instamos a juntar-se a nós para sustentar a vocação sagrada do casamento e tudo quanto esta definição significa para nós e para o futuro de nosso estado”, acrescentaram os prelados.
A vitória da emenda pelo verdadeiro casamento adquire ainda mais relevância por ter acontecido num estado onde os seguidores do Partido Democrata (esquerda) superam habitualmente os seguidores do Partido Republicano (conservador) por mais de 750.000 votos.

Numerosos líderes do Partido Democrata, entre os quais o presidente Barack Obama, o ex-presidente Bill Clinton e o governador Beverly Perdue, falaram contra a emenda pelo casamento normal, e a Secretaria de Educação emitiu uma declaração contra a proposta aprovada por larga maioria popular.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Cinquenta cristãos são queimados vivos em casa de pastor na Nigéria



Cinquenta cristãos são queimados vivos em casa de pastor na Nigéria
Os ataques a cristãos continuam com força total da Nigéria.  Relatórios apontam que mais de 100 pessoas foram mortas por terroristas armados na semana passada e o grupo extremista islâmico Boko Haram, mais uma vez assumiu a responsabilidade por eles.
Enquanto fontes diferentes contabilizam a quantidade de pessoas que perderam suas vidas na semana passada, uma história divulgada pela Baptist Press chamou atenção.
Cerca de 50 membros da Igreja de Cristo na Nigéria, moradores da aldeia de Maseh, foram queimados vivos depois de se refugiarem na casa de seu pastor quando fugiam de mais um ataque terrorista.
“Cinquenta membros de nossa igreja foram mortos no prédio da igreja, onde tinha ido se refugiar [na casa pastoral]. Eles foram mortos junto com o pastor, sua esposa e seus filhos”, explicou Dachollom Datiri, vice-presidente da denominação Igreja de Cristo na Nigéria.
Lideranças da Igreja confirmaram que mais de 100 membros foram mortos em diversas aldeias na Nigéria, incluindo Maseh, Ninchah, Kakkuruk, Kuzen, Negon, Pwabiduk, Kai, Ngyo, Kura Falls, Dogo, Kufang e Ruk.
“A Nigéria está realmente se tornando um novo campo de morte para os cristãos. Centenas de cristãos já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, disse Jerry Dykst, porta-voz do ministério Portas Abertas nos EUA. ”O Boko Haram divulgou, no início desta semana, uma ameaça que todos os cristãos devem se converter ao Islã ou eles nunca terão paz novamente. Seu objetivo é fazer toda a Nigéria um país governado e dominado pela lei sharia”, concluiu.
Innocent Chukwuma, consultor de justiça criminal da Nigéria, vai mais além. “Eu não acho que o Boko Haram poderia, invadir essas aldeias sozinhos. Eles precisam do apoio e colaboração dos moradores locais”, disse.
O pastor Ayo Oritsejafor, presidente da Associação Cristã da Nigéria, fez um apelo, afirmando que o Boko Haram é uma organização terrorista e pedindo que a comunidade internacional lute contra ela como faz com a Al Qaeda.
“Há certos extremistas muçulmanos que acreditam que a Nigéria deve ser uma nação islâmica e o Boko Haram é o principal órgão desse grupo de pessoas… O país sempre teve uma população muito bem dividida entre as duas grandes religiões [cristianismo e islamismo ], então não é possível simplesmente islamizar a Nigéria “, acrescentou o pastor.