quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sacerdotes sofrem cada vez mais com depressão, alcoolismo e estresse .

A Igreja Católica tem pedido socorro à ciência e encaminhado muitos de seus servos para a terapia. A responsabilidade de ajudar o rebanho às vezes cobra um alto preço. Muitos trabalhadores religiosos vão além dos seus limites, na vontade de ajudar o próximo acabam sofrendo quando as pessoas enxergam, nessas figuras sacerdotais, a cura para seus males
Recentemente, o congresso ”Padre no Divã: Conforto e Desconforto no Trabalho Pastoral”, realizado no Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma, na Itália, debateu essa questão a fundo.

“Levar a sério o sofrimento psíquico de quem trabalha na pastoral deve fazer parte de uma responsabilidade comum, que também envolve leigos”, afirma o padre italiano Giuseppe Crea.
Já existem no Brasil centros especializados nesse tipo de tratamento aos religiosos. Um deles é o Instituto Acolher, de São Paulo. Um de seus professores é o psicoterapeuta Ênio Brito Pinto, autor de “Os Padres em Psicoterapia – Esclarecendo Singularidades” (Ideias & Letras). Após cerca de 30 anos de experiência em consultório, tendo atendido mais de 100 padres, o autor descreve no livro 12 temas relativos ao tratamento dos homens de batina.

“O padre suporta o sofrimento até um limite de muita dor e só então mostra que necessita de ajuda. Ele é educado para não reconhecer limites, o que é uma das falhas da sua educação”, afirma Ênio.
O processo mais comum é semelhante à terapia de crianças e adolescentes, na qual os pais fazem parte do trabalho. No caso, o superior hierárquico também se manifesta, fornecendo e recendo informações do psicoterapeuta.

Em 2000, após presenciar um suicídio na porta de sua igreja, o padre Antônio Tourinho Neto, 48 anos, se afastou de suas funções e passou um mês na unidade de Sergipe da Fazenda da Esperança. Essa comunidade terapêutica alternativa presta assistência espiritual, mas também tem o auxílio de profissionais como psicanalistas e psicólogos. “O choque me pôs em angústia profunda, passei a questionar o porquê de Deus permitir aquilo e fiquei decepcionado com o sacerdócio”, diz Neto.

Após ser tratado com entrevistas com um psicanalista e terapia em grupo, entre outras atividades, ele diz ter se recuperado.

Cerca de 3% dos pacientes das dezenas de unidades dA Fazenda da Esperança são religiosos. Um de seus missionários, o padre tailandês Dekson Teope, 34, ficou um ano em tratamento por conta de seu alcoolismo. “Cheguei a ponto de celebrar bêbado”, lembra ele.

Hoje, livre do vício, o padre Teope, celebra missas normalmente em uma comunidade brasileira da Fazenda. “Por trabalhar muito, os sacerdotes têm suas relações interpessoais prejudicadas, ao mesmo tempo que lidam mal consigo mesmos. Muitos sucumbem ao alcoolismo ou vivem crises de mau humor”, afirma o psicoterapeuta Pinto.

Um dos outros temas recorrentes é a sexualidade, que não raro eclodem na mídia quando escândalos de pedofilia são denunciados. “Afetos reprimidos ou supostamente sublimados não são afetos integrados”, escreveu Pinto em seu livro. “Por causa disso, tendem a provocar sofrimento e crises de saúde física ou emocional, ou uma vida de aparências, com práticas sexuais escusas, culposas, dissociadas.”

Mesmo vistos como representantes de Deus na Terra para os católicos, os sacerdotes são humanos e, portanto, falíveis e imperfeitos.

Com informações Isto É

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Campanha de oração “pró-aborto” gera revolta de cristãos.


Orar pelas mães que fazem abortos? Essa parece uma idéia absurda pra muitos. Porém, a ONG Planned Parenthood [Paternidade Planejada] da Califórnia, que historicamente luta pelos direitos das mães fazerem uma escolha se querem ou não ter os filhos, fez o lançamento de uma campanha chamada “40 Dias de Oração: apoiando as mulheres em toda parte”.

A campanha publicou um livreto com 40 orações diferentes, em favor daqueles que cometem o aborto: as mães, os acompanhantes, os abortistas e todos os envolvidos. Obviamente, deixaram de lado as crianças não nascidas.

O movimento é apoiado pela organização “Clero pelo direito de Escolha”, que se define como “líderes religiosos que valorizam toda a vida humana”, mas não traz nenhum tipo de declaração de fé ou lista de seus membros.

O Liberty Counsel, organização que defende o direito a vida, lançou um protesto na Internet contra o que julga ser um abuso. Afinal, para eles a tentativa de associar os assassinatos a um findo religioso é uma tática antiga, usada na Alemanha nazista para justificar a aniquilação de judeus e outros não-arianos.

A Planned Parenthood sempre sofreu oposição das entidades cristãs no Estados Unidos e esse repentino “aspecto espiritual” é uma tentativa de confundir a população. “Havia líderes religiosos que apoiaram a Alemanha de Adolf Hitler e os nazistas. Foi algo errado, e estão repetindo o erro agora”, disse Mathew Staver, fundador e presidente do Liberty Counsel.

“A campanha que pede oração para seu suposto planejamento familiar é ofensiva”, disse ele, “Por mais que eles não gostem da comparação, o que a Planned Parenthood faz hoje não é diferente do esforço pela eliminação dos” indesejáveis”, como defendia o mais famoso eugenista, Adolf Hitler.”

O Liberty Counsel termina seu protesto dizendo que esse movimento de oração da Planned Parenthood é uma tentativa de ridicularizar as campanhas anuais de oração contra o aborto, chamada de “40 dias de vida”, que unifica quase meio milhão de cristãos todos os anos nos Estados Unidos.

Como resultado direto dessas campanhas, acredita-se que 22 clínicas de aborto foram fechadas e 69 médicos pararam de realizar o aborto nos últimos anos.

A organização cristã “Visão da América” também convoca anualmente um movimento de oração e jejum chamado “40 dias para salvar a América”, onde incentiva padres, pastores, rabinos e outros sacerdotes para clamar pela intervenção de Deus.

Traduzido e adaptado de Planned Parethood e LC

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Aborto matou mais pessoas que as guerras do século XX, diz Bispo




O Bispo de Oberá (Argentina), Dom Santiago Bitar, assegurou que o aborto legalizado em distintos países provoca mais de 50 milhões de vítimas ao ano, o que "supera as mortes de todas as guerras do século XX, inclusive as duas guerras mundiais".

Em uma carta aos fiéis da sua diocese, Dom Bitar também esclareceu que na sua homilia de Sexta-Feira Santa, nunca disse que "os que estão a favor do aborto são genocidas e tem que ser postos para fora da pátria", frase que atribuiu aos meios jornalísticos do país que tergiversaram suas palavras.

O Prelado explicou que essa frase foi usada "unindo erroneamente palavras da introdução a uma oração e as da entrevista".

O Bispo de Oberá recordou que na sua homilia de Sexta-Feira Santa criticou a "contradição que um Estado democrático não defenda os ‘direitos humanos’ dos menores e indefesos, autorize, e inclusive possa chegar a obrigar a médicos a destruir vidas inocentes"

"Não estamos ante as portas de um "silencioso", mas sangrento genocídio?" questionou nessa ocasião.

Dom Bitar também criticou "o silêncio de muitos profissionais da saúde, que conhecem bem que o embrião é uma vida humana distinta e não um pedaço da mulher, ou um órgão a mais do qual se pode prescindir".

"Chama a atenção o silêncio de organismos de Direitos Humanos e grupos ecologistas. Dá a impressão que os "direitos" são somente para alguns e não para todos".

O Prelado também repreendeu aqueles que "só defendem animais e plantas, mas se calam a respeito das crianças não nascidas.

Para o Bispo, também "chama a atenção o silêncio de muitas autoridades políticas, de muitos meios de comunicação, de instituições sociais e inclusive de representantes de outras crenças religiosas".

"Como argentinos ao longo da história, pagamos caro pelo silêncio. Nesta encruzilhada, se nós não falarmos quem falará? Quem será a voz das criaturas que não têm voz?", concluiu.

BUENOS AIRES, 12 Abr. 12 / 05:41 pm (ACI)

Mineiro resgatado no Peru: Foi tudo um milagre


Um dos nove mineiros que foi resgatado esta manhã, depois de estar vários dias preso em um socavão no Estado de Ica no sul do Peru, afirmou que "foi tudo um milagre".

Em declaração ao jornal local “Primeira Edição", Félix Cucho Aguilar de 42 anos de idade, afirmou que o resgate do socavão “Cabeça de Negro” localizado a 250 metros de profundidade, no distrito de Rosário do Yauca (Ica), foi um milagre.

"Tudo aconteceu para nossa salvação. Foi como voltar a nascer e quero agradecer às autoridades e empresas que nos deram seu apoio", manifestou o mineiro que esteve preso desde Quinta-Feira Santa.

Consultado sobre se deixaria a atividade mineira depois do incidente, Aguilar manifestou que não. "Sim, seguirei na mineração", comentou.

O presidente Ollanta Humala e seus familiares receberam aos mineiros que começaram a sair às 7:00 a.m. (hora local) na boca do túnel da mina.

"Este momento é como voltar a nascer", disse Edwin Bellido, um dos resgatados, que se reencontrou, entre lágrimas, com suas duas filhas e sua esposa.

"O melhor remédio destes compatriotas é encontrar-se com sua família. Tarefa cumprida", disse aos jornalistas o presidente.

Antes de sair, os mineiros passaram por um primeiro controle no interior do túnel para avaliar suas funções vitais.

"Passamos momentos críticos lá dentro. Tivemos que dormir sobre plásticos, sem colchões", relatou Bellido. "Fazíamos piadas e exercícios físicos para passar o tempo e não nos angustiar. Comíamos com nossos cascos com os alimentos líquidos que chegavam pela mangueira que nos contatou com o exterior", acrescentou.

Nas barracas hospital os mineiros receberam oxigênio, líquidos reidratantes, bebidas quentes e alguns deles se recostaram em macas.

A mina “Cabeça de Negro” é uma jazida artesanal e informal de cobre e que é explorada em condições precárias depois que a exploração legal da mina foi abandonada faz mais de duas décadas por seus proprietários.

Mãe de bebê que "acordou" em um necrotério da Argentina: é um milagre que só Deus pode explicar



BUENOS AIRES, 12 Abr. 12 / 02:14 pm (ACI/EWTN Noticias)

Amalia Bouguet é a mãe da bebê argentina que "acordou" depois de permanecer 12 horas em um necrotério por ter sido declarada morta. Para ela, o fato que a sua pequena esteja viva "é um milagre sobrenatural, que só Deus pode explicar".

Segundo informa a agência AICA, a bebê prematura que nasceu com 26 semanas (6 meses aproximadamente) de gestação havia sido declarada morta e "voltou à vida" depois de resistir 12 horas exposta às temperaturas gélidas do necrotério sem comida e nenhum agasalho.

Este episódio confuso aconteceu no hospital "Perrando" da cidade de Resistencia na província de Chaco, Argentina. Os profissionais vinculados ao caso já foram afastados do seu cargo.

"Minha filha (Luz Milagros) esteve 12 horas no necrotério e até o momento em vez de certidão de nascimento só tem uma ata de falecimento", contou a mulher.

Bouguet disse ainda que sua filha "nasceu às 10:24h e às 11:05h estava em um caixão. Passou 12 horas com um frio intenso no necrotério. Eu mesma vi seu corpinho com gelo".

Depois foi ao necrotério para se despedir e tirar uma foto da sua filha, que segundo a pediatra que a atendeu "não tinha sinais vitais" no momento de nascer.

"Uma senhora se aproximou do meu marido que estava esperando para ir ao necrotério e lhe disse: ‘ela está chorando’. Meu marido pensou que se referia a mim, mas não: era a minha filha a que estava chorando", relatou Amalia que tem outros quatro filhos.

"Tenho fé. Tudo isto foi um milagre de Deus", sustentou a mulher, que vive com sua família em Fontana, uma localidade de Chaco.

O subsecretário de saúde de Chaco, Rafael Sabatinelli, disse que a negligência dos médicos que enviaram a pequena Luz Milagros ao necrotério, constitui um fato "lamentável", e que iniciará um processo judicial.

"Cada integrante do pessoal que esteve envolvido no fato tem responsabilidades. Portanto terão que render explicações conseqüentemente a isto. Esperamos os resultados dos relatórios correspondentes para que se esclareça o fato", assegurou Sabatinelli em declarações divulgadas ontem na Página Web do Jornal Norte, da Argentina.