Exclusivo: Drew Zahn lamenta a perda de boas estórias para filme ruins
Drew Zahn
As mulheres têm tratamento desigual, então temos uma “revolução sexual”…
As pessoas das regiões pobres são desproporcionalmente pobres, então vamos garantir o assistencialismo…
Nem todas as religiões são bem-vindas nas nossas escolas, então vamos expulsar Deus delas de uma vez por todas…
Milhões de pessoas não têm acesso à saúde, então vamos criar uma rede de segurança governamental e decretar que todo mundo tenha seguro saúde…
E agora que executamos todas essas “reformas” esquerdistas…
… as mulheres não são mais honradas pelos homens, sua sexualidade caiu de sagrada a casual, e 50 milhões de seus filhos são mortos pelo aborto.
…gerações de crianças das regiões mais pobres crescem sem pais, e comunidades inteiras perderam a vontade de trabalhar para procurar assistência do governo.
…imoralidade desenfreada, crimes, drogas, gravidez na adolescência e estupidez geral dos adolescentes reinam em nossas escolas à medida que os padrões acadêmicos caem para os esgotos.
…cotações de seguro atingem níveis altíssimos, empresas estão soterradas com os custos de assistência médica, médicos estão deixando a profissão aos montes e os planos de saúde e empregadores estão demitindo, de maneira que milhões de pessoas que tinham bons planos de saúde em breve deverão depender de um plano inferior do governo. E ainda nem falei do racionamento e do “painel da morte”.
Nossa, como estão se saindo essas reformas para você?
Da mesma forma que as reformas esquerdistas quase sempre se saem. Elas lidam diretamente com o problema… e o tornam pior.
O mesmo acontece com Hollywood. Boas estórias, ideias fascinantes e atores talentosos são combinados em um projeto bem intencionado… para então uma tripla dose de esquerdismo transformar tudo em lixo.
Veja por exemplo a quase muito engraçada, quase cativante, quase boa estória que está arrebentando nas bilheterias deste fim de semana, chamada “Uma Ladra Sem Limites”.
A genial comediante e atriz indicada ao Oscar Melissa McCarthy estrela como uma falsária que vive uma vida de luxo na Flórida, até que uma de suas vítimas, o personagem interpretado por Jason Baterman, tenta trazê-la de volta a Denver para pagar pelos seus crimes.
Os desvarios naturalmente resultam em uma viagem em que tudo dá errado e inclui uma narrativa redentora sobre cuidado mútuo e aprender a fazer o que é certo.
Até aí, tudo bem.
Mas então começa a agenda esquerdista.
O filme começa avançando a narrativa esquerdista da luta de classes, em que os empresários bem sucedidos são idiotas gananciosos e sem coração que maltratam seus funcionários, principalmente os subgerentes de classe média (o filme ainda faz questão de mostrar duas vezes exatamente quanto o personagem de Baterman ganha e retratar como uma incrível quantia a oferta que ele recebe para ganhar US$250.000, número considerado por Obama como uma grande riqueza a ser sobretaxada).
Mas isso poderia ser uma questão menor, perdoável, por ser um bom pano de fundo para a comédia.
Mas então o filme decide nos dar uma longa cena de um extravagante e bizarro ménage à trois, seguido de uma odiosamente vigorosa cena de sexo casual; tudo pelas gargalhadas, é claro.
Não é maravilhoso esse novo mundo sexual e amoral?
Ah, e falando em moral...
O filme então dá um tapa na cara da audiência com uma cena em que o conceito de “valores tradicionais” é intencionalmente satirizado como racista, xenofóbico, homofóbico, digno da KKK. É aí que o filme vai longe demais.
Quando é uma boa ideia insultar e depreciar a audiência por defender “valores tradicionais”? Ah, sim, quando você é de esquerda.
O filme em si é ocasionalmente engraçado, se não um pouco perdido no seu propósito. McCarthy faz uma atuação fantástica. A moral da estória é até agradável e tocante.
As boas intenções estão lá.
Mas então a agenda esquerdista crava suas garras, e mais um filme engraçado, outro bom enredo, outra grande performance é destruída por um fenômeno tão comum em Hollywood: os efeitos nocivos da agenda esquerdista.
Aviso de Conteúdo:
* “Uma Ladra sem Limites” contém mais de 120 obscenidades e profanações. Até o script foi arruinado pelo nosso novo mundo “libertado” da moralidade.
* O filme contém dezenas de referências sexuais e piadas explícitas, e uma cena estendida em que um casal faz sexo com muita gritaria e movimento (para o efeito cômico), mas tudo é visto do chão, de maneira que apenas os rostos e os pés para fora da cama podem ser vistos.
* O filme contém um número razoável de elementos de humor físico, com batidas de carro, socos, escorregões, quedas, etc. Há duas cenas alarmantes com uma batida de carro e um atropelamento. O desfecho é pouco realista nesses momentos.
* Com a exceção dos ataques aos “valores tradicionais”, o filme não possui referências religiosas ou ocultas relevantes.