sábado, 27 de julho de 2013

Sinal dos Tempos: Mercado faz hóstia virar doce e tratamento com fonoaudiólogo


26.07.2013 -
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Doceria do Rio usa hóstias na receita de cajuzinho
Antes de uso restrito às celebrações católicas, a hóstia deixou de ser um artigo destinado às igrejas e aos mosteiros. O produto hoje é requisitado por doceiras, que exploram o sabor da rodelinha de farinha de trigo e água, e por fonoaudiólogos, que descobriram uma utilidade terapêutica para a massinha que gruda no céu da boca.
No ateliê de doces Ana Foster Chocolates, do Rio de Janeiro (RJ), a dona do negócio, Ana Foster, afirma que são produzidas 2.400 unidades de doces com hóstia por semana. A variedade inclui brigadeiros, cajuzinhos, doce de leite e doce de ovos. O preço para cada um é R$ 1,80.
Em cada doce, são utilizadas duas hóstias, formando uma espécie de "sanduíche". Segundo a empresária, as rodelas de farinha e água ajudam a quebrar o sabor adocicado de suas receitas.
"Um produto menos adocicado também fica menos enjoativo. A maior motivação para utilizarmos hóstias nos doces, no entanto, foi para nos diferenciarmos no mercado."
Segundo Foster, os doces com hóstias representam quase 50% dos ganhos da empresa. A maior parte das vendas é feita para casamentos. "Por mês, chegamos a utilizar 20 mil hóstias em nossos produtos", declara.
Nas celebrações católicas, a hóstia é considerada o corpo de Jesus Cristo e, somente após a bênção do padre, torna-se um alimento sagrado. Foster acredita que, por usar o produto sem a bênção, não está desrespeitando a igreja.
No entanto, para o diretor da faculdade de teologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Valeriano Costa, o uso da hóstia nos doces pode ofender alguns consumidores mais religiosos.
"Não há nenhuma proibição quanto ao uso da hóstia para outros fins. Porém, por conta da simbologia do alimento, o consumo fora da igreja pode ser visto como desrespeito à religião católica", diz.
Produto auxilia em tratamento fonoaudiológico
Na fonoaudiologia, a hóstia é utilizada para o tratamento de dificuldades de fala, mastigação e respiração, segundo a fonoaudióloga Laura Davison Mangilli.
"A hóstia tem a capacidade de grudar no céu da boca e nas bochechas. Essa adesão faz com que o paciente possa realizar os exercícios indicados pelo terapeuta com mais precisão", diz.
Visita do papa aquece venda de hóstias
A vinda do papa Francisco ao Brasil para participar da JMJ (Jornada Mundial da Juventude) aqueceu a venda de hóstias. Na fábrica Nossa Senhora de Fátima, em Ponte Nova (MG), foi encomendado 1,5 milhão de unidades para servir os fiéis na capital fluminense.
Segundo o gerente administrativo da empresa, Ary Brum Júnior, 35, o pedido gerou um aumento de 10% nas vendas. "Já operamos no limite da nossa capacidade, por isso não pudemos aceitar mais encomendas", afirma.
O empresário, que é católico, diz que os organizadores do evento fizeram o primeiro contato com ele em dezembro de 2012. Depois, foi preciso enviar amostras ao Rio de Janeiro para o produto ser aprovado.
"Saber que a nossa hóstia estará nas mãos do papa é uma sensação indescritível. Estamos muito felizes com esta oportunidade", declara.
Segundo Brum Júnior, para começar o negócio, em 1995, foi preciso investir R$ 30 mil, recurso obtido por meio de financiamento bancário. Em 18 anos, a empresa já investiu mais R$ 2 milhões para ampliar a produção.
O fundador da fábrica foi o pai do empresário, Ary Brum, que hoje, aos 85 anos, ainda ajuda na produção fazendo o corte das hóstias.
De acordo com o empresário, a fábrica produz 40 milhões de hóstias por mês. Um pacote com mil unidades de 3,3 cm (usadas nas celebrações católicas) custa R$ 5. O faturamento mensal é de R$ 200 mil.
Hoje, a fábrica tem 1.074 clientes fixos, entre paróquias, dioceses (que distribuem as hóstias para as igrejas da cidade) e fonoaudiólogos –menos de 1% do total.
"Já recebi pedidos de empresas que queriam usar hóstias para fazer doces, mas recusei porque acredito que esse não é o objetivo do meu produto", afirma.
Apesar da alta nas vendas com a visita do papa, Brum Júnior afirma que o mercado de hóstias é muito restrito e com poucas chances de crescimento.
"Hoje, para uma fábrica entrar no mercado, ela precisa oferecer um produto melhor e mais barato do que o existente. Caso contrário, um padre que compra há mais de dez anos do mesmo fornecedor não vai querer mudar", declara.
Além disso, o empresário diz que as variações no preço da farinha de trigo afetam diretamente o caixa da empresa. Atualmente, a Argentina, maior fornecedora do cereal para o mercado brasileiro, enfrenta uma escassez do produto, que se reflete também no Brasil.
"O saco da farinha pode custar R$ 60 hoje e, no mês seguinte, mais de R$ 100. Não posso repassar essa alteração de preço todo mês para meus clientes. Há épocas em que lucramos mais e outras em que fechamos quase no vermelho."
Para a consultora do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e às Pequena Empresa), Beatriz Micheletto, se o empresário modificar constantemente o preço do produto pode perder clientela. "Algumas igrejas têm verba contada para tudo. Se o preço da hóstia subir, elas podem ficar sem condições de comprar ", diz.
Segundo Micheletto, por ser um produto de baixo custo, a hóstia só trará retorno se a empresa tiver uma carteira de clientes numerosa ou, pelo menos, clientes que comprem em quantidade elevada.
"Vender pacotes avulsos não vai manter o negócio. Por isso, é importante estudar o mercado e saber quem vai ter interesse em comprar este tipo de produto."
A consultora do Sebrae-SP afirma, ainda, que o mercado religioso é muito restrito. A maioria das paróquias e dioceses já tem seus fornecedores fixos. A alternativa, neste caso, é buscar espaço em outras áreas.
"O uso de hóstias na gastronomia está crescendo. Pode ser uma boa para as fábricas fornecerem para esse segmento também, e não ficarem limitadas só às igrejas."
Fonte: UOL noticias

Era ateia e budista. Na busca pela VERDADE, encontrei a Igreja Católica.


Encontrou Deus lendo sobre o Genoma
Pablo J. Ginés/ReL – religionenlibertad.com
“Nunca quis ser católica, nem sequer queria ser cristã. Quando meu marido me convenceu de que me somasse em sua busca espiritual há 15 anos, através de religiões grandes e pequenas, o fiz sobretudo por contentá-lo”, explica a norte-americana Misty em seu testemunho de CatholicSistas.
Eu estava vivendo há mais de dez anos como uma atéia declarada, não podia pensar que existisse A Verdade, nem muito menos que se pudesse encontrar. Não podia aceitar que Deus fosse real”, recorda do início de seu itinerário.
Até Deus, lendo sobre o genoma
“Um dia, lendo um artigo sobre o projeto genoma humano -eu escrevia sobre temas técnicos- senti a necessidade de contemplar minha mão. O que antes era uma engenhosa máquina de carne e osso agora se revelava como um puro milagre da criação. Foi exatamente nesse momento: um segundo antes eu era atéia; no seguinte, era crente. Soube com absoluta certeza que só um desenhista inteligente (Deus) podia ter criado algo tão maravilhoso como eu”.
Porém uma coisa é o deus dos deístas (Que ou aquele que crê em Deus sem aceitar religião nem culto….), um relojoeiro que põe em marcha a Criação e se retira, irrelevante na vida, e outra coisa é um Deus pessoal que intervém e se relaciona com suas criaturas.
Misty tinha amigos meramente deístas, mas para ela “era impensável que Deus criasse um universo glorioso, com gente assombrosa, como meu esposo, para depois retirar-se. Dava-me conta de que a beleza que enchia de lágrimas meus olhos inclusive quando era ateia podia interpretar-se só como um cuidado pessoal de um Deus que ama e se deleita com sua criação. Criou a terra majestosa, nos deu a alegria da música e uma mente para apreciá-la, não tinha sentido que o fizesse para dar-lhe as costas”.
A busca pelo Deus Pessoal
“Assim que meu esposo agnóstico e eu começamos a fazer perguntas as pessoas que diziam saber algo de Deus: os crentes. Todos os crentes. Cada vez que encontrávamos uma pessoa de fé, lhe convidávamos a jantar e respeitosamente lhe assediávamos com perguntas. Visitamos suas igrejas e templos, fomos ao seu culto, líamos’ ad nauseam’ sobre o que acreditavam e porque e como vivian suas crenças”.
“O que a princípio mais nos atraía era o budismo, sem dúvida porque celebridades proeminentes de Hollywood faziam dele uma religião ´cool´. Mas em que pese a nossos melhores esforços, não conseguimos aceitar que o budismo fosse verdadeiro”, explica Misty.
Ela e seu marido tinham aceitado a lógica da postura pró-vida poucos anos antes. “Inclusive quando era ateia via que se tratava de um tema de direitos humanos. Então nos perturbou escutar a uma budista que dizia respeitar toda a vida mas nos descreveu como ajudava em abortos”.
Um budismo de moral relativista
O budismo oferecia uma moral relativista: “tal coisa só é má se for má para ti”. “Isto não nos encaixava: ou o aborto é mau em todos os casos porque tira uma vida humana, ou não é mau nunca. A ideia de que a moralidade de uma ação se baseia no que eu quero que seja bom ou mau parecia simplesmente um self-service ridículo. Estremecia-nos imaginar um mundo no qual as pessoas decidissem por si mesmas se matar, roubar ou mentir está bem ou mal”.
Também, no centro budista de seu bairro, quando traziam algum mestre importante, cobravam várias centenas de dólares por um retiro espiritual de poucos dias. “A sabedoria de seus santos viventes vinha no geral com um preço caro na etiqueta”. Para o marido de Misty isto era um argumento eliminatório: a sabedoria, a verdade, também devia ser acessível aos pobres.
Para Misty não lhe convencia o ‘Mais Além budista’. Inclusive se alguém é um budista muito virtuoso e purificado, ao final a recompensa consiste em renunciar a todo “eu” ao entrar no NirvanaPara isso podem ser necessárias muitas reencarnações… onde tampouco se mantém teu “eu”, tua pessoaNo cristianismo, o indivíduo mantém seu “eu”, sua personalidade e individualidade, seu ser Pedro ou Susana, inclusive em união com Deus. No budismo, tudo isso (ou melhor, a pessoa) desaparece. “Pensava nas pessoas que eu amava e me parecia terrível imaginar que o que lhes faz ser quem são -sua alma- desapareceria”. Não era atrativo.
Um mórmon que amava Cristo
Misty, grande amante de café, fazia piadas a respeito do Mormonismo, que proíbe esta substância por criar certo grau de dependência. Mas convidaram uma família mórmon para comer em casa. “Depois dos budistas, era um prazer poder voltar a servir carne”, disse Misty. Atraíam-lhes por seu sentido de comunidade e sua defesa da vida e da família.
O pai daquela família mórmon foi a primeira pessoa que lhes falou de Jesus Cristo com paixão, com um amor palpável por Ele.
“Tinha uma relação pessoal com Jesus. Era como ler sobre Abraham Lincoln toda tua vida e descobrir de repente que está vivo ainda, de verdade, e que pessoas que conheces são seus amigos”, explica Misty. Assim “foi um mórmon que nos fez dar conta de que a chave era Jesus”.
Misty e seu marido, no entanto, tinham lido muito sobre a história de Joseph Smith e a fundação do mormonismo. Não podiam aceitar que Smith fosse de verdade um profeta de Deus.
Católicos tíbios, evangélicos entusiastas
Decidiram buscar entre os amigos de Jesus: os protestantes. E os católicos? Misty tinha uma companheira de trabalho católica que ia à Missa todo domingo mas dizia que “não necessito crer em todas essas coisas sobre Jesus; eu gosto da ideia de que Deus veio para viver conosco mas não me importa se aconteceu de verdade ou não”. Conheciam dois jovens católicos que se eram respeitosos com sua fé, mas muito silenciosos, não falavam disso.
Em troca os evangélicos que conheciam eram entusiastas, lhes convidavam para eventos, lhes acompanhavam e acolhiam enquanto cruzavam a porta de seus locais e antes. Pelo contrário, mesmo decidindo ir várias vezes à Missas católicas, nunca ninguém na Missa lhes recebeu, lhes acolheu nem se apresentou para saudar-lhes. “De fato, uma vez que nos aproximamos de um sacerdote para perguntar se podíamos fazer-lhe perguntas sobre a fé nos disse, entediado: ´chamai a Diocese´”, recorda Misty.
Em Fairfax, Virgínia, viveram pela primeira vez o que era uma Páscoa vibrante, intensa, numa congregação evangélica “ardente” . “Sentias-te como num concerto de rock, era gente alegre por ser cristã”, reconhece.
Cada pastor, uma doutrina diferente
Grande sentido de comunidade, como os mórmons. Mas, e a doutrina? Convidaram para jantar muitos pastores diferentes… e cada um ensinava uma doutrina distinta, mesmo todos dizendo estarem “baseados na Bíblia”. Um pastor episcopal lhes dizia que o aborto nunca é aceitável; outro lhes dizia que às vezes sim. O mesmo com a ordenação de mulheres, o matrimônio de divorciados, etc…
“Quanto mais líamos a História do Cristianismo, mais nos dávamos conta de que as igrejas protestantes tinham mudado ‘A Verdade’ pelo que fosse culturalmente aceitável em sua época. E se ‘A Verdade’ existia, sabíamos intuitivamente que não se decidia por comitê”.
Católicos, como os primeiros cristãos
Assim passaram a estudar a história do catolicismo. “Lemos que os primeiros católicos, apenas 100 o 200 anos depois de Jesus, já acreditavam na Eucaristia como o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus; acreditavam no batismo de crianças. Na confissão, no purgatório, no inferno. Eram contra o aborto e, sim, também contra a anticoncepção. Vimos que o cânon da Bíblia coletou porque os livros apoiavam a tradição oral da Igreja, e não o contrário”.
Essa consistência histórica, o conservar as doutrinas, lhes levou ao catolicismo apesar dos exemplos pouco inspiradores de católicos que conheciam.
Eles estavam dispostos a seguir ‘A Verdade’ onde estivesse: a raspar a cabeça como os budistas ou mudarem-se para Utah com os mórmons. E descobriram que o catolicismo é exigente: “nunca mais mentir, nunca mais fofocar, ir à Missa todo domingo depois de muitos anos de dedicá-los a dormir, renunciar à anticoncepção pela método natural da fertilidade.”
Fizeram-no, convencidos de que para converter-se a Cristo tinham que converter-se aos ensinamentos de Cristo na Igreja.
“Jesus esteve sempre aqui, conduzindo-nos por este caminho, assegurando que tivéssemos a graça para encontrar a verdade, aceitá-la e viver segundo ela”, conclui Misty.
Atualmente ela vive no Alaska cuidando e educando seus cinco filhos.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/35389

“Não se imponha a verdade sem caridade, mas não se sacrifique a verdade em nome da caridade”. (Sto Agostinho)


A verdade e a caridade são duas virtudes fundamentais para a nossa salvação. Uma não pode ser vivida sem a outra, desprezando a outra, pois uma perde o seu valor se não observar a outra.  Sem verdade não há verdadeira caridade e não pode haver salvação.
São Paulo disse que “a caridade é o vínculo da perfeição” (Col 3, 4) “A ciência incha mas a caridade edifica” (1Cor 8,1) “A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é o pleno cumprimento da lei” (Rom 13, 10) “Tudo o que fazeis, fazei-o na caridade” (1 Cor 16, 14); “Mas, pela prática sincera da caridade, cresçamos em todos os sentidos, naquele que é a cabeça, Cristo.” (Ef 4, 15).
São Paulo mostra a excelência da caridade: “Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.” (1 Cor 13, 2).
Se “Deus é amor”, como disse São João, da mesma foram Ele é a Verdade. “Eu sou a Verdade” (Jo 14,6). O Antigo Testamento atesta: Deus é fonte de toda verdade (Pr 8,7; 2Rs 7,28). Sua Palavra é verdade. Deus é “veraz” (Rm 3,4). Em Jesus Cristo, a verdade de Deus se manifestou plenamente. “Cheio de graça e verdade” (Jo 1,14), Ele é a “luz do mundo” (Jo 8,12). “Para que aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (Jo 12,46).
São Paulo disse a SãoTimóteo que “Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. O nosso Catecismo afirma com todas as letras: “A salvação está na verdade. Os que obedecem à moção do Espírito de verdade já estão no caminho da salvação; mas a Igreja, a quem esta verdade foi confiada, deve ir ao encontro do seu anseio levando-lhes a mesma verdade.” (CIC §851)
“A Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3,15); Paulo deixa claro para Timóteo. Sem a Igreja o edifício da verdade não para de pé. Por isso recomenda ao seu precioso bispo que  guarde com zelo o bom “depósito da fé”  (fidei depositum). “Guarda o precioso depósito, pela virtude do Espírito Santo que habita em nós.” (II Timóteo 1,14).
O mesmo recomenda ao bispo SãoTito: “… firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem.” (Tito 1,9).
“O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina.” (Tito 2,1). “… e mostra-te em tudo modelo de bom comportamento: pela integridade na doutrina, gravidade” (Tito 2,7).
Sem esta “sã doutrina” não existe salvação. Quando Jesus terminou o discurso… “a multidão ficou impressionada com a sua doutrina” (Mt 7,28). E ele recomendava: “Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas”. (Mt 11,29)
Os discípulos viviam segundo esta verdade de Deus. “Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações”. (At 2, 42)
Jesus mostrou toda a força da verdade. “Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus.” (Jo 3, 21)
“Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade (Jo 4, 23-24). Por isso a Igreja ensina a “lex credendi, lex orandi” (como se crê se reza). “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8,23).
Jesus mostrou o perigo de se desviar da verdade, porque a mentira vem do Mal: “Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo 8,44)
Muitos não quiseram ouvir a verdade de Jesus,como hoje: “Mas eu, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem de vós me acusará de pecado? Se vos falo a verdade, por que me não credes? (Jo 8,46)
Jesus mostrou aos discípulos na última Ceia, que o Espírito Santo é a fonte da Verdade; e é Ele que conduzirá a Igreja `a “plenitude da verdade” em relação à doutrina.
“É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós.’ (Jo 14, 17)
“Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim” (Jo 15, 26). “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16, 13).
A verdade de Jesus santifica: “Santifica-os pela verdade. A tua palavra é a verdade” (Jo 17,17). “Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade” (Jo 17,19). Por tudo isso, Jesus veio ao mundo para dar testemunho da verdade: “Perguntou-lhe então Pilatos: És, portanto, rei? Respondeu Jesus: Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18,37).
Muitos querem apenas o “Deus que é Amor”, mas se esquecem do Deus que é também a Verdade. Esta é uma “porta estreita ” que muitos não querem entrar, mas é a “porta da vida”. (Mt 7,13). A Igreja é muitas vezes criticada exatamente porque não abre mão da verdade. Não aceita fazer a caridade sem observar a verdade. Paulo VI disse que o mal do mundo é “propor soluções fáceis para problemas difíceis”. São soluções que não resistem a uma análise ética e moral porque não respeitam a verdade revelada.
Santo Agostinho recomendava com sua sabedoria e santidade: “Não se imponha a verdade sem caridade, mas não se sacrifique a verdade em nome da caridade”.
A verdade norteia o bom uso da caridade, para que ela não se desvirtue. Não se pode “fazer o bem através de um fim mal”, ensinava São Tomás de Aquino. Não se pode, por exemplo, usar o narcotráfico para arrecadar fundos para a caridade. Não se pode usar uma “camisinha” para evitar a AIDS ou fazer contracepção, porque o meio é mau. Não se pode promover a justiça através da luta de classes, do desrespeito às leis.  Os fins não justificam os meios. E isto acontece quando a caridade é vivida sem observar a verdade.
Sem a verdade a caridade é falsa, e não pode haver salvação.
Prof. Felipe Aquino

Fotos da profanação na catedral de Santiago de Chile.



















Assista esse vídeo: Esta é a Igreja Católica, bonito demais.


Alô, é da CNBB?

“Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus”.

59992_439283412846378_1072449794_nChamados por Deus. É importante reavivar em nós esta realidade que, frequentemente, damos por descontada em meio a tantas atividades do dia a dia: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi”, diz-nos Jesus (Jo 15,16).Significa retornar à fonte da nossa chamada.
No início de nosso caminho vocacional, há uma eleição divina. Fomos chamados por Deus, e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc 3, 14), unidos a Ele de um modo tão profundo que nos permite dizer com São Paulo: “Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim” (Gal 2, 20). Este viver em Cristo configura realmente tudo aquilo que somos e fazemos.
E esta “vida em Cristo” é justamente o que garante a nossa eficácia apostólica, a fecundidade do nosso serviço: ‘Eu vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16). Não é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus, que nos diz com insistência: “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” (Jo 15, 4).
[...] Chamados a promover a cultura do encontro. Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura da exclusão, a “cultura do descartável”. Não há lugar para o idoso, nem para o filho indesejado; não há tempo para se deter com o pobre caído à margem da estrada. Às vezes parece que, para alguns, as relações humanas sejam regidas por dois “dogmas” modernos: eficiência e pragmatismo. Queridos Bispos, sacerdotes, religiosos e também vocês, seminaristas, que se preparam para o ministério, tenham a coragem de ir contra a corrente.

Manifestantes quebram imagens sacras na Praia de Copacabana.


Grupo protesta contra a Igreja quebrando imagens sacras Foto: Marcelo Tasso / AFP

RIO — Manifestantes que participam da "Marcha das Vadias" na tarde deste sábado quebraram imagens sacras na Praia de Copacabana, onde milhares de peregrinos aguardam o início da vigília da Jornada Mundial de Juventude (JMJ). A ação partiu de um casal que estava pelado, tampando os órgãos sexuais com símbolos religiosos, como um quadro com a pintura de Jesus Cristo. Esculturas de Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Fátima foram destruídas. Em um ponto do protesto, eles juntaram cruzes, jogaram camisinhas em cima e começaram pisar nos artigos religiosos. Um dos manifestantes chegou a botar um preservativo na cabeça de Nossa Senhora.
Fonte: O Globo