quarta-feira, 2 de abril de 2014

Vergonha esse vídeo: TV Aparecida, por que não os cala?

Mais um escândalo numa TV Católica, o episódio passaria desapercebido se um portal “católico” LGBT (sic) não tivesse bradado sua vitória aos quatro ventos.
O Padre Pedro Cunha lê um Email que pedia esclarecimento sobre o caso dos homossexuais e a comunhão. Ele se recusa a responder em primeiro momento, pois “bufará” como uma mulher no parto, mandará para o inferno “o que fica muito desagradável, segundo ele”…  Rodolfo, um dos integrantes do programa,  diz que de fato a doutrina e moral católica são explicito quanto aos atos homossexuais, porem:
“..se você quer ensinar para as pessoas o que a Igreja pensa sobre a prática da vivência da homossexualidade, você como padre, pode responder, se ninguém perguntar você nem deveria falar porque senão é desnecessário”(…) E ofender a consciência das pessoas é um pecado mais grave do qualquer outro.
A obrigação dos pastores de ensinar? Não, essa não existe. Eles tem apenas a obrigação de não incomodar ninguém.Segundo o nobre apresentador e teólogo.
O padre volta com um pudor polido e diz:
«(…)Como é que o senhor numa missa, chega, e e simplesmente diz “quem é homossexual não devia comungar”. O senhor não sabe quem é e quem está ali na missa. O Senhor não sabe a condição de ninguém que está ali. Então, o senhor não tem o direito e mais, que ninguém nos ouça, é crime, neste caso, é crime…O padre mete os pés pelas mãos e agente é obrigado a dizer uma coisa dessas para um irmão no sacerdócio. Isso não me alegra, isso me entristece e me entristece muito.
A frase “separada” está correta, se entendermos isso por apenas os que tem tendência. Porem, ela tem a gravidade de pregação imoral, pois não foi feita sequer uma leve ressalva do que foi dito pelo outro apresentador.
Deve-se sim ensinar aos que vivem em pecado a não comungarem. Claro que não se trata de um homossexual que vive a castidade, mas daqueles que vivem relações fora do casamento.  Alguém perguntará: E a acolhida e misericórdia?
Sobre isso, Cristo, a misericórdia encarnada, nos dá um exemplo quando muitos de seus seguidores começaram a se afastar pela dureza de suas palavras e sua pregação eucarística:
« Então Jesus perguntou aos Doze: Quereis vós também retirar-vos?» (São João VI, 67)
Fonte: http://fidespress.com/

Procon recolhe ovos de Páscoa que incentivam bullying

A Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon), através do Procon Estadual, recolheu nesta quarta-feira o ovo de páscoa "Bis Xtra + Chocolate", da Láctea, das prateleiras de supermercados e de lojas de departamentos do Rio de Janeiro. Segundo o órgão, a a campanha publicitária do produto e a mensagem transmitida em sua embalagem incentivam a discriminação entre crianças e adolescentes.

Ovos Bis. Foto: Divulgação
A embalagem do produto pede que o consumidor "personalize a embalagem com adesivos e sacaneie seu amigo". Entre as frases, existem expressões como "morto de fome, "nerd" e "nervosinho". O Procon entende que inadmissível que um produto direcionada a crianças e adolescentes incite qualquer tipo de violência (verbal, neste caso) em um tempo onde o bullying é uma das maiores discussões.
O Procon instarou processo administrativo contra a fabricante dos ovos, a Mondelez Brasil, para que suspenda a comercialização e apreenda os produtos à venda. A decisão vale até que a embalagem seja alterada. A Operação Pernalonga do órgão surgiu após denúncias de jornais e protestos nas redes sociais.


"A Páscoa possui uma mensagem de paz e confraternização e esta campanha manda sacanear os outros? Quem elaborou essa campanha é sem noção", disse a secretária de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos.
Fonte: http://www.sidneyrezende.com/

Assista o trailer do filme BOTA FÉ.

online a partir do dia 13 de Abril



                               Assim nasceu um filme, sem fins lucrativos, intitulado é “BOTA fè”

Famoso pastor pentecostal e sua esposa se tornam católicos

Public Domain
pastor protestante sueco Ulf Ekman e sua esposa Birgitta anunciaram que, na próxima Páscoa, eles se converterão à Igreja Católica. O anúncio, que causou grande surpresa e comoção em muitos, foi feito há alguns dias, durante um sermão na congregação pentecostal que fundaram há 30 anos.

A fama de Ekman também se espalhou devido aos seus livros, traduzidos a 60 idiomas, a um programa de televisão, uma escola bíblica fundada por ele, sua comunidade “Palavra de Vida” (com mais de 3 mil membros, 12pastores e uma escola com mil alunos).

O “processo” de Ekman leva cerca de 10 anos, durante os quais ele pesquisou com atenção o Catecismo da Igreja Católica e sua doutrina social, e teve contato com líderes da Renovação Carismática Católica, que o marcaram pelo seu testemunho. “Percebemos que nossos preconceitos protestantes não tinham base alguma, em muitos casos”, afirmou.

Uma das reflexões que mais o atraíram à Igreja Católica foi a da unidade do Corpo de Cristo.

“Acreditar na unidade [dos cristãos] tem consequências práticas, disse. Seus argumentos neste campo foram expostos na revista “Varlden Idag”, em uma entrevista: “Não entendo que se diga que não precisamos de um magistério. Se temos 5 versículos da Bíblia e 18 comentários sobre estas escrituras, quem decidirá? Meu intelecto é melhor que o seu, eu li mais, posso convencer melhor que você... ou existe um magistério que orienta sobre como julgar o assunto.

Do Papa, ele disse que é a máxima expressão de um magistério, e que ele acredita “na necessidade de uma autoridade definitiva”.

Para continuar tratando do tema da unidade, o pastor citou João 11, 52: “Sim, Jesus não ia morrer somente pelo povo, mas também para reunir os filhos dispersos de Deus”.

“Jesus morreu por isso – comentou. Acho que está muito forte no coração de Deus o desejo de que nos unamos.” Esta unidade não pode ser meramente relacional, pois “a Igreja é o Corpo de Cristo, uma entidade estruturada. É concreta, não uma nuvem de gás. O Corpo é visível. O modelo é Jesus, que teve um corpo visível durante 30 anos.”

Um antecedente de cunho místico

Ekman era um jovem estudante na década de 70 quando, sentado em um restaurante, sentiu as lágrimas escorrerem e não conseguiu evitar o choro. “Tive uma experiência instantânea de como Jesus sofre porque sua Igrejaestá dividida. Foi como um relâmpago. Senti: ‘Isso não é do agrado de Deus’. Jesus chorava por isso. Eu o senti naquele restaurante, na hora do almoço. Depois isso desapareceu da minha memória. Mas voltou a surgir nos últimos 10 anos”, recordou.

Mas o tema da unidade não é o único. Ao anunciar sua entrada á IgrejaCatólica, ele recordou algumas das suas razões.

“Vimos [na Igreja Católica] um grande amor por Jesus e uma teologia sã, fundada na Bíblia e no dogma clássico. Vivenciamos a riqueza da vida sacramental. Vimos a lógica de ter uma estrutura sólida no sacerdócio, que mantém a fé da Igreja e que a transmite à geração seguinte. Encontramos uma força ética e moral e uma coerência que pode enfrentar a opinião geral, e uma tendência bondosa com relação aos pobres e fracos. Finalmente, mas não menos importante, tivemos contato com representantes de milhões de católicos carismáticos e vimos sua fé viva.”

Em seu processo, Ekman destaca também o papel de dois religiosos: Dom Anders Arborius, único bispo católico da Suécia, e o padre carmelita Wilfrid Stinissen, reconhecido escritor.

A partir de agora, ele será um “simples católico”. Isso entre aspas, pois certamente a Igreja o convidará a usar seus dons para a missão. “Nós nos sentimos um pouco como Abraão e Sara: dois idosos entrando em um país desconhecido”, acrescentou.

Mas eles têm a certeza do auxílio de Deus.

(Artigo originalmente publicado por AICA)

Conselhos para ser um escritor católico

Muitas pessoas me escrevem perguntando o que precisam fazer para iniciar uma editora ou ser um escritor católico. Isso me faz lembrar de um jovem que queria conhecer o “passo a passo” a ser seguido e me questionou: “Qual é a primeira coisa que devo fazer?”. Então, eu respondi: “A primeira coisa é ir ao Sacrário. Antes de começar, visite Jesus”.

É do Sacrário que extraímos a força necessária para iniciar qualquer projeto; no Sacrário está a nossa esperança. Para comunicar Deus, é preciso tê-lo no coração. Sua graça e sua paz serão tão grandes, que você não conseguirá guardá-las apenas para você mesmo.

Este anseio que você experimenta não é seu. Foi Ele quem, em seu infinito amor, fixou seus olhos em você. E é maravilhoso o que você quer fazer com sua vida: escrever é um dom que pode ser colocado ao serviço das pessoas.

A seguir, algumas sugestões simples:

1. Comece a visitar Jesus no sacrário diariamente. Se puder, participe da Missa todos os dias também. Uma boa confissão sacramental é de grande ajuda. A comunhão diária, conservar o estado de graça e visitar Jesus são ações que servem como combustível para começar.

Tenha um caderninho sempre à mão. Todos os meus livros, sex exceção, eu comecei a escrever em minhas visitas ao Sacrário ou durante uma Missa. As ideias fluem nesses momentos e são tantas, que preciso dizer a Jesus: “Calma, vá devagar”.

2. Leia livros de espiritualidade que possam alimentar seu espírito e lhe mostrar o caminho a seguir. Algumas sugestões:

- História de uma alma (Santa Teresinha)
- Imitação de Cristo (Tomás de Kempis)
- O peregrino russo
Deus existe e eu o encontrei (Frossard)
- Buscando Deus (Larigaudie)
- Orações para rezar na rua (Michel Quoist)
- Livros sobre a vida dos santos

Estes livros não falam de teologia profunda ou de coisas complicadas. Contam histórias, vivências cotidianas. E se apoiam na Bíblia. Eu procurei seguir seus exemplos e só narro histórias, vivências cotidianas, coisas que aconteceram comigo ou que me contaram. E uso muitas citações bíblicas.

3. Passe mais tempo a sós com Deus. Você e Ele. E escute-o.

4. Depois de iniciar este caminho, pegue um papel e comece a contar suas histórias e a forma como Deus se fez presente em sua vida. Você não precisa fazer mais nada. Eu não dou palestras, só escrevo. O resto, o importante, é Deus quem faz. É Ele quem toca os corações, quem transforma as pessoas e as faz renascer.

Alguns conselhos práticos:

1. Escreva histórias simples. E use sempre citações bíblicas.

2. Não diga nada negativo, pois para isso já existem os jornais. Faça algo diferente, dê esperança, mostre que é possível, que acontecem coisas boas no mundo.

3. Que o livro não ultrapasse 150 páginas. Quanto mais curto, melhor.

4. Um livro não é escrito em um dia. Cada dia é diferente, novo. Por isso, comece sempre com algo novo, diferente, que leve a Deus.

5. Use frases curtas. Cada frase corresponde a uma respiração. Uma vez terminado um capítulo, leia-o em voz alta, e então você perceberá onde é necessário colocar uma vírgula ou um ponto.

6. Peça a algum amigo ou amiga (que conheça de ortografia) que revise seu texto. Use também corretores ortográficos.

Agora é a sua vez. Que bom que você quer ser um escritor de Jesus! Que o bom Deus o guie sempre.

(Por Claudio de Castro, diretor do Grupo Editorial Vida)
Fonte: http://www.aleteia.org/

Ele morreu aos 15 anos, de leucemia fulminante, oferecendo a vida pela Igreja e pelo papa

















"Estar sempre junto com Jesus: este é o meu plano de vida". Com estas poucas palavras, Carlo Acutis (1991-2006), o adolescente italiano que morreu de leucemia aos 15 anos de idade e que hoje é Servo de Deus, define a “marca registrada” de sua curta vida, focada decididamente na amizade com Jesus.

Carlo Acutis é um jovem como os outros dos nossos tempos: moderno, antenado, especialista em computação. Cheio de vida, ele era também cheio de fé e tinha uma inteligência acima da média. Sua história tem despertado admiração profunda: rapidamente, ele se tornou popular e muito amado. Graças à internet, a história de Carlo está indo bem além das fronteiras, embora vastas, das suas amizades diretas.

O que o fez viver com alegria até o fim foi o relacionamento com Cristo Eucaristia, do qual ele se nutriu todos os dias, e a adoração eucarística, à qual ele dedicava longo tempo. Devoto, mas nunca fanático, ele recebeu a primeira comunhão aos 7 anos de idade, com autorização especial.

É o que recorda a superiora do convento de clausura de Perego, em Brianza, onde ele fez a primeira comunhão: "Tranquilo durante o tempo da missa, ele começou a dar sinais de ‘impaciência’ quando se aproximava o momento de receber a Sagrada Comunhão. Com Jesus já no coração, depois de um tempo com a testa recolhida entre as mãos, ele começou a se mexer, um tanto agitado, como se não conseguisse ficar parado. Parecia que alguma coisa tinha acontecido com ele, só conhecida por ele; algo grandioso, que ele não conseguia conter" (Tempi, 20 de maio de 2013).

Hoje, graças à exposição virtual sobre os milagres eucarísticos, criada por iniciativa dele (visite em www.miracolieucaristici.org), a sua herança espiritual está presente no mundo todo: das Filipinas a Cabo Verde, do Brasil à China.

No início de outubro de 2006, Carlo manifestou os sintomas do que, inicialmente, foi confundido com caxumba, mas diagnosticado, logo depois, como leucemia fulminante de tipo m3. A morte veio rápido, no dia 12 de outubro. “Carlo entendeu o que estava acontecendo e ofereceu seus sofrimentos pela Igreja e pelo papa”, conta Francesca Consolini, postuladora da causa de beatificação. “No hospital, ele se preocupava com os pais, agradecia aos enfermeiros e médicos. Ele viveu também a morte com plenitude, como tinha vivido a vida. ‘Viver bem o hoje, olhando para o essencial’: eu acho que esta é a mensagem mais forte que ele nos deixou" (Credere, 30 de junho de 2013).

Um amigo fala da sua aproximação à fé depois da morte de Carlo. "No enterro, havia vários imigrantes, alguns muçulmanos e hinduístas. Eu acho que Carlo os tinha conhecido nos seus passeios de bicicleta pelo bairro, quando ele parava para conversar com os porteiros, quase todos estrangeiros. Perto da nossa casa havia um sem-teto. Carlo sempre levava comida para ele. Uma vez, ele deu um saco de dormir para um idoso que dormia numa caixa de papelão. Ele doava as suas mesadas para os frades capuchinhos".

“Ele era muito austero”, conta a mãe. “Uma vez, ele não gostou nem um pouco quando eu comprei um par de sapatos que ele achou supérfluos. Ele treinava a força de vontade. E dizia que ‘o problema é motivar a vontade. A única coisa que nós temos que pedir a Deus na oração é a vontade de ser santos’”.

“Eu estou feliz de morrer”, escreveu Carlo, “porque vivi a minha vida sem perder nenhum minuto em coisas que não agradam a Deus”.
Fonte: http://www.aleteia.org/

Fé cristã e política: entre o falatório e a realidade

(Publicado no Mídia Sem Máscara.)

  


Uma coisa é o Evangelho não ser nem de direita, nem de esquerda. Outra é compactuar com quem mente dizendo não haver como analisar questões políticas à luz dos princípios da fé cristã.

  
Não é muito difícil para um falastrão qualquer apresentar uma tese verdadeira em si mesma justamente para abrir o caminho para a aceitação de uma série de bobagens. Até crianças do ensino fundamental deveriam saber disso num ambiente cultural como o nosso, no qual tornou-se um vício usar a linguagem da forma mais irresponsável e malandra possível para fins políticos ou por pura egolatria.

Um exemplo sempre presente em conversas entre cristãos, quando o assunto é política é a frase: “o Evangelho não é de direita, nem de esquerda.” Eis uma obviedade, pelo simples fato do que o Evangelho, a Revelação, a Palavra de Deus, “permanece para sempre”. Já a clivagem esquerda/direita é só um meio de mapear linhas de pensamento e ação repleto de limitações, fruto de um período histórico determinado, além de ser facilmente manipulável.



Muito bem. Uma coisa é o Evangelho não ser nem de direita nem de esquerda. Outra é a safadeza em tentar fugir da questão central: todo assunto sério a respeito da condição humana sempre é, em última análise, filosófico e teológico. E aqui articulam-se temas seríssimos: nada menos que a própria Revelação e a possibilidade de entendê-la, a possibilidade de se obter, ou não, conhecimento objetivo da realidade social, e as implicações da doutrina cristã sobre a ação dos cristãos na esfera pública. Só para início de conversa.

Uma coisa é o Evangelho não ser nem de direita, nem de esquerda. Outra é compactuar com quem mente dizendo não haver como analisar questões políticas à luz dos princípios da fé cristã.

Uma coisa é o Evangelho não ser nem de direita, nem de esquerda. Outra é se omitir na crítica a cristãos defensores de agendas políticas anticristãs como as da esquerda, e até a algumas da direita, evocando um bom-mocismo eclesial que disfarça muito mal a covardia, a hesitação em confessar despreparo para tratar do tema ou outros interesses.


É verdade que "o Evangelho não é de direita nem de esquerda". Mas não há como ouvir com séria desconfiança esta sentença. É fácil demais usá-la para negar o mandamento "seja o seu sim, sim, e seu não, não, o que passar disso vem do maligno” (Mt. 5:36) em assuntos públicos. Também é muito fácil afirmar que “o Evangelho não é nem de direita nem de esquerda” com o intuito de fugir de um posicionamento realmente fundamentado no Evangelho em certas questões. Como quase não se ensina por aí a buscar tais posicionamentos, muita gente pensa que é impossível realizar tal tarefa, que na verdade é um dever de todo cristão. Outros sequer se preocupam com o assunto. A crise de discipulado que assola nossas igrejas é algo muito grave.


Também é possível afirmar que “o Evangelho não é nem de direita nem de esquerda” justamente para negar a relevância da fé cristã no debate político, ainda mais numa época em que a política quer invadir todas as áreas da vida, e, por conta desse processo, uma perseguição cultural aos cristãos nos países ocidentais torna-se cada vez mais notória. Mas diga a certos cristãos brasileiros que o evangelho diz respeito a todas as áreas da vida humana que logo a preguiça e a raiva em ter de admitir que ainda tem muito a aprender começa a apresentar seus sintomas, que vão do farisaísmo irracionalista às filisteidades reducionistas vaidosas.


Em certos ambientes brada-se que “o Evangelho não é nem de direita, nem de esquerda”, justamente para negar as origens, teses, meios e fins descaradamente anticristãos do que se define atualmente por esquerda. Que do lado da atual direita também haja gente cristã defendendo teses anticristãs é dado elementar. Mas negar a total incompatibilidade entre a cosmovisão revolucionária das elites políticas esquerdistas (e aqui se inclui toda a horda politicamente correta da ONU, ONG´s do mega-esquema globalista, potentados da mídia de massa, obamistas e o alto comissariado da União Européia) é atestado de insanidade, ainda mais na atual conjuntura.


É fácil dizer que “o Evangelho não é nem de direita nem de esquerda”. Difícil é fazê-lo com um mínimo de maturidade intelectual, ou seja: levando em conta tudo o que a boa lógica, o bom senso, as Sagradas Escrituras e uma teologia livre de coliformes ideológicos deixam claro.


O fato é que falar sobre o Evangelho não é a mesma coisa que falar com base numa visão profundamente comprometida com o Evangelho. E isso pode ficar claro quando se observa cuidadosamente quem fala, quando fala, para quem fala, por que fala, e os frutos destas declarações.


Enfim, pode-se dizer uma verdade sobre o Evangelho sem ter jamais tentado compreender a fundo o que ele realmente é, sua veracidade intrínseca, sua abrangência, a real natureza do poder e da disputa política, quem são de fato a direita e a esquerda, e com uma visão muito tosca do que realmente está em jogo no atual debate cultural e político.


 

Edson Camargo é o editor-executivo do Mídia Sem Máscara. Também é editor na Rádio Vox.