Comentário de Julio Severo: O apoio oficial do governo dos EUA à agenda gay internacional é inaceitável. Por isso, importantes líderes pró-família de vários países assinaram uma carta de protesto, que tem meu total apoio e assinatura também. A carta original em inglês e os assinantes estão aqui. A tradução da carta em português está aqui.
Embaixada dos EUA em parada gay provoca protestos
Tom Strode
WASHINGTON, EUA (Imprensa Batista) — Dois presidentes de instituições na Convenção Batista do Sul se uniram a líderes pró-família de 11 países para protestar contra a participação da Embaixada dos EUA numa parada de orgulho gay na República Checa.
Richard Land, presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa, e Paige Patterson, presidente do Seminário Teológico Batista do Sul, assinaram uma carta se opondo ao envolvimento da embaixada na parada, que ocorrerá em 18 de agosto em Praga. Aproximadamente 120 líderes assinaram a carta, que foi divulgada em 14 de agosto.
Os que assinaram disseram na carta, que foi patrocinada pelo Congresso Mundial de Famílias (CMF), que eles não poderiam “imaginar uma forma pior de imperialismo cultural do que o governo dos EUA tentando forçar que sociedades com valores tradicionais aprovem a agenda gay”.
“Sob ordem oficial do presidente dos Estados Unidos, o governo americano está agressivamente promovendo a agenda gay internacionalmente, inclusive o ‘casamento’ de mesmo sexo e a estigmatização e marginalização de todas as pessoas que fazem objeção a essa agenda”, disse a carta.
Norman Eisen, embaixador dos EUA na República Checa, expressou apoio aos direitos lésbicos, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) durante o Festival de Orgulho de Praga que durou seis dias. Ele deu um discurso na abertura do evento em 13 de agosto, de acordo com o jornal The Washington Times, e assinou uma carta com oito outros embaixadores que declararam sua solidariedade aos homossexuais checos.
A decisão da embaixada de promover direitos homossexuais na República Checa se alinha com a agenda mais ampla do Departamento de Estado dos EUA desde que Hillary Clinton se tornou sua secretária. Desde que ela assumiu seu posto em 2009, Hillary vem orientando o departamento a “defender uma abrangente agenda de direitos humanos”, inclusive direitos LGBT, de acordo com um comunicado à imprensa.
Neste ano, embaixadas dos EUA participaram de paradas do orgulho gays ou realizaram eventos LGBT em países como Equador, Finlândia, Honduras, Hungria, Islândia, Quênia, Paquistão, Panamá e Suécia.
A ONU “nunca confirmou “casamento” ou direitos homossexuais”, disseram os assinantes na carta do CMF. Eles apontaram para as cláusulas da Declaração de Direitos Humanos da ONU de 1948 em apoio das medidas governamentais para proteger o casamento tradicional e a família.
“É evidente então que qualquer coisa que mine a família — inclusive mudar a definição do casamento — é uma violação da responsabilidade do Estado para proteger essa instituição indispensável que precede o governo e torna possível uma sociedade estável e livre”, disseram eles.
Aqueles que se identificam como LGBT “têm os mesmos direitos que outros cidadãos”, disse a carta. “Isso não inclui o ‘direito’ de forçar outros a legalizar um estilo de vida que acham repugnante, por razões religiosas ou outros motivos. Isso também não inclui o direito de homens se casarem com homens e mulheres se casarem com mulheres”.
Além de Land e Patterson, outros assinantes incluíram o ex-governador do Arkansas e candidato presidencial republicano Mike Huckabee; o ex-presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Tom DeLay; o fundador do CMF, Allan Carlson; Mat Staver, presidente do Conselho da Liberdade; Tim Wildmon, presidente da Associação Americana da Família; Benjamin Bull, chefe de assessoria da Aliança de Defesa da Família; Michael McManus, presidente de Marriage Savers; Yehuda Levin, porta-voz da Aliança Rabínica dos EUA, e Janice Shaw Crouse, diretora do Instituto Beverly LaHaye de Concerned Women for America.
O CMF é uma rede de organizações e indivíduos de mais de 60 países que têm a meta de restaurar a família natural como a unidade fundamental da sociedade.
Traduzido e editado por Julio Severo do artigo de Baptist Press: U.S. Embassy, in gay parade, sparks protest
Fonte: www.juliosevero.com