segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A National Gallery de Londres responde e-mails e se recusa a retirar blasfêmia contra Nossa Senhora


A National Gallery de Londres tenta conter a indignação dos católicos que protestaram contra a exposição do blásfemo quadro “A Anunciação de Fra Angelico”, em versão pornográfica de Richard Hamilton (saiba mais sobre o assunto aqui), enviando a todos uma resposta padrão.
Os que reagiram enviando e-mails de protesto estão recebendo o seguinte texto:
“Caros senhores,
“Muito obrigado pelo seu e-mail. Sentimos muito em saber que os senhores acharam desrespeitosa a obra de Richard Hamilton The Passage of the angel to the virgin. No entanto, a Galeria não se coloca no papel de censor dos trabalhos exibidos na exposição.
“Richard Hamilton é um dos artistas que como Ana Maria Pacheco and Paula Rego exploram o diálogo entre contemporaneidade e a tradição iconográfica refletida em nossa coleção de maneira controversa e instigante.
“De todas as formas, agradecemos por entrar em contato conosco e dividir sua opinião sobre a exposição.
“Sinceramente, Chris Morton”
A cínica resposta de Chris Morton suscita a indagação: Não leva ele em consideração os princípios que evidenciam a augusta majestade da Mãe de Deus?
Para realçar a excelsa nobreza da pessoa ofendida pela assim chamada “obra de arte”, apresentamos trecho do artigo de Plinio Corrêa de Oliveira sobre o tema “Devoção Mariana: fator decisivo no embate entre Revolução e Contrarrevolução”, publicado na revista “Catolicismo”, de agosto de 1989:
O concurso do espírito do mal
Uma visão da Revolução e da Contrarrevolução não pode ficar apenas nestas considerações. A Revolução não é o fruto da exclusiva maldade huma­na. Esta última abre as portas ao demô­nio, pelo qual se deixa estimular, exa­cerbar e dirigir.
É, pois, importante considerar, nes­ta matéria, a oposição entre Nossa Se­nhora e o demônio.
O papel do demônio na eclosão e nos progressos da Revolução foi enor­me. Como é lógico pensar, uma explo­são de paixões desordenadas tão pro­funda e tão geral como a que originou a Revolução não teria ocorrido sem uma ação preternatural. Além disso, seria difícil que o homem alcançasse os extremos de crueldade, de impieda­de e de cinismo, aos quais a Revolução chegou várias vezes ao longo de sua história, sem o concurso do espírito do mal.
Ora, esse fator de propulsão tão forte está inteiramente na dependência de Nossa Senhora. Basta que Ela ful­mine um ato de seu império sobre o in­ferno, para que ele estremeça, se con­funda, se encolha e desapareça da ce­na humana. Pelo contrário, basta que Ela, para castigo dos homens, deixe ao demônio um certo raio de ação, pa­ra que a ação deste progrida. Portan­to, os enormes fatores da Revolução e da Contrarrevolução, que são respec­tivamente o demônio e a graça, depen­dem de seu império e seu domínio.
Efetiva Realeza de Maria
A consideração deste soberano po­der de Nossa Senhora nos aproxima da ideia da realeza de Maria.
É preciso não ver essa realeza co­mo um título meramente decorativo. Embora submissa em tudo à vontade de Deus, a realeza de Nossa Senhora importa num poder de governo pesso­al muito autêntico.
Tive ocasião de empregar certa vez, numa conferência, uma imagem que facilita a compreensão do papel de Nossa Senhora como Rainha.
Imaginemos um diretor de colégio com alunos muito insubordinados. Ele os castiga com uma autoridade de ferro. Depois de os ter submetido à ordem, retira-se dizendo à sua mãe: “Sei que governareis este colégio de modo dife­rente do que estou fazendo agora. Vós tendes um coração materno. Tendo eu castigado esses alunos, quero agora que os governeis com doçura”. Essa senhora vai dirigir o colégio como o diretor quer, porém com um método diverso daquele que usou o diretor. A atuação dela é distinta da dele; não obstante, ela faz inteiramente a vonta­de dele.
Nenhuma comparação é exata. En­tretanto, julgo que, sob certo aspecto, esta imagem nos ajuda a entender a questão.
Análogo é o papel de Nossa Senhora como Rainha do Universo. Nosso Senhor lhe deu um poder régio sobre toda a criação, cuja misericórdia, sem chegar a nenhum exagero, chega entre­tanto a todos os extremos. Ele colo­cou-A como Rainha do Universo para governá-lo e, especialmente, para go­vernar o pobre gênero humano decaí­do e pecador. E é vontade dEle que Ela faça o que Ele não quis fazer por si, mas por meio dEla, régio instrumen­to de seu Amor.
Há, pois, um regime verdadeiramente marial no governo do Universo. E as­sim se vê como é que Nossa Senhora, embora sumamente unida a Deus e de­pendente dEle, exerce sua ação ao lon­go da História.
Nossa Senhora é infinitamente infe­rior a Deus — é evidente — porém, Deus quis dar a Ela esse papel por um ato de liberalidade. É Nossa Senho­ra quem, distribuindo ora mais larga­mente a graça, ora menos, freando ora mais, ora menos, a ação do demônio, exerce sua realeza sobre o curso dos acontecimentos terrenos. Nesse senti­do, depende dEla a duração da Revolu­ção e a vitória da Contrarrevolução.
Além disso, às vezes Ela intervém diretamente nos acontecimentos huma­nos, como o fez, por exemplo, em Le­panto. Quão numerosos são os fatos da História da Igreja em que ficou cla­ra sua intervenção direta no curso das coisas! Tudo isto nos faz ver de quan­tos modos é efetiva a realeza de Nos­sa Senhora.
Quando a Igreja canta a seu respei­to: “Tu só exterminaste as heresias no mundo inteiro”, diz que seu papel nes­se extermínio foi de certo modo único. Isso equivale a dizer que Ela dirige a História, porque quem dirige o exter­mínio das heresias dirige o triunfo da ortodoxia, e dirigindo uma e outra coi­sa, dirige a História no que ela tem de mais medular.
Haveria um trabalho de História interessante para fazer, o de demons­trar que o demônio começa a vencer quando consegue diminuir a devoção a Nossa Senhora. Isso se deu em todas as épocas de decadência da Cristanda­de, em todas as vitórias da Revolução.
Exemplo característico é o da Euro­pa antes da Revolução Francesa. A de­voção a Nossa Senhora nos países cató­licos foi prodigiosamente diminuída pelo jansenismo, e é por isso que eles ficaram como uma floresta combustível, onde uma simples chispa pôs fo­go em tudo.
Estas e outras considerações tiradas do ensinamento da Igreja abrem pers­pectivas para o Reino de Maria, isto é, uma era histórica de Fé e de virtu­de que será inaugurada com uma vitó­ria espetacular de Nossa Senhora sobre a Revolução. Nessa era, o demônio se­rá expulso e voltará aos antros infer­nais, e Nossa Senhora reinará sobre a humanidade por meio das instituições que para isso escolheu.
Estas ricas palavras deixam evidente o grau de vilania da ”exposição”, a qual ofende profundamente a realeza de Maria.
Em vista disso, como não sentir como uma bofetada o “sentimos muito”, mas o insulto permanece? A única atitude razoável dos promotores da blasfêmia seria retirar o quadro ofensivo, seguido de pedido de desculpas por tê-lo exibido.
É outra hipocrisia dizer que a galeria “não se coloca no papel de censor dos trabalhos exibidos” , porque no seu Esquema Provisório de Igualdade de Gênero, a National Gallery declara explicitamente:
“Nós cremos que toda pessoa que entra em contato com a National Gellery deveria ser tratado de maneira justa e respeitosa, sem consideração a seu gênero, religião, estado matrimonial ou de parceria, cor, nacionalidade, origem nacional ou étnica, orientação sexual ou idade”.
Aceitariam eles então uma exposição que ofendesse uma raça em particular? Acolheriam obras que ridicularizassem o Islã? Apresentariam obras que propugnassem o machismo e uma suposta inferioridade das mulheres? É evidente que não!
Então, por que somente a fé católica pode ser vilipendiada desta maneira, e ofendida em uma de suas mais íntimas convicções?
Reza então a National Gallery pela mesma cartilha da BBC, que não hesita em colocar no ar programas que atacam o cristianismo, mas retira da programação um filme que questiona as origens do Islã?
Por que dois pesos e duas medidas?
As belas celebrações do Jubileu de Diamente da Rainha Elizabeth II aumentaram nos brasileiros a admiração pela Inglaterra. Mas tal prestígio vai ficar profundamente abalado se a National Gallery teimar em exibir uma obra blasfema que fere brutalmente a Realeza de Maria Santíssima, Mãe do Rei dos reis.
Peço que enviem tréplicas à National Gallery, aos cuidados de seu diretor principal, Nicholas Penny, fazendo os questionamentos acima, deixando claro que exigir respeito à Mãe de Deus não é nenhum posicionamento favorável à censura.
Email para Dr. Nicholas Penny:

A derrota dos candidatos homossexuais


Julio Severo
Em conversa com o site homossexual MixBrasil, o deputado Jean Wyllys não pôde negar o desempenho gay nas últimas eleições municipais. Ele classificou de “fiasco” o resultado das urnas. Se somados todos os votos recebidos pelas mais de 150 candidaturas homossexuais em todo o Brasil, o número final é insignificante: 106 mil votos.
Esse número está muito abaixo de 1 por cento da população brasileira. Se o número de uns 17 milhões de gays brasileiros, alardeados pelos grupos gays e pelo governo, fosse verdadeiro, então o resultado das urnas apontou uma revelação muito importante: a população gay em massa não quer saber de ativista gay entrando na política para impor seu supremacismo gay neles e em nós.
Mas é evidente que o número de 17 milhões de gays, computado a partir da manipulação estatística de Alfred Kinsey, é totalmente falso e ridículo. O número de gays no Brasil deve estar entre 2 e 3 por cento, o que daria uma população de uns 4 a 6 milhões de indivíduos.
Mesmo assim, o problema é imenso para os ativistas gays. Os 106 mil votos representam menos de 3 por cento de uma suposta população gay de 4 milhões de indivíduos.
A população gay está dando um sonoro “não”, acompanhado de um belo chute no traseiro, aos ativistas gays na política!
O MixBrasil disse: “Reclamamos tanto dos telepastores que detonam os direitos gays, vociferamos contra as bancadas evangélicas e suas tentativas de derrubar a união civil, de implantar Dia do Orgulho Hétero e de esvaziar o PLC 122. Mas, convenhamos, eles dão voto. A gente não”.
E não é de hoje que os telepastores são encarados como uma grande dor de cabeça para os ativistas gays e sua agenda doida e agressiva. Recentemente, desmascarei como o programa Fantástico, da Globo, mostrou de forma maqueada ativistas gays e um pastor presbiteriano extremamente incomodados com os telepastores. Para ver e divulgar o importantíssimo vídeo, clique aqui.

Fato Estranho: Na Espanha, a terra se abre com rachadura de 1,5 quilômetros


22.10.2012 - A remoção de água que se acumulava no vilarejo de El Esparragal em Puerto Lumbreras, durante as cheias no final de Setembro, trouxe à luz um outro fenómeno preocupante: uma rachadura no chão, que se estende por 1,5 km e que em algum momento chega a ter até cinco metros de profundidade.
n/d

A rachadura afeta ambas as casas com fazendas. Técnico de Protecção Civil e do Serviço Geológico de Espanha passou há poucos dias para o local para fazer uma primeira avaliação, mas não há conclusões. A área específica em que a rachadura está localizada perto da rotunda de Los Soles, no núcleo da estação. Esta é a área máxima da condição de inundação, que nesse momento tirou a vida de três pessoas.
A Câmara Municipal pediu ao Instituto Autónoma da Geologia um "estudo exaustivo".
Fonte: http://periodismoalternativoblog.wordpress.com  e  Blog Libertar

Baseado em livro de Rob Bell, filme sobre o inferno gera polêmica


O ator Kevin Miller ficou conhecido mundialmente ao encarnar o vilão Lex Luthor na série SmallVille. Agora, aos 41, Miller escreveu e dirigiu um longa-metragem que está em cartaz em mais de 20 cinemas da América do Norte.
“Hellbound?” [Quem vai para o inferno?] custou US$ 350.000 e o início de suas filmagens no ano passado coincidiram com o lançamento do livro polêmico do pastor evangélico Rob Bell, “O Amor vence”.
As visões não convencionais do inferno deram a Bell na capa da revista Time e cercaram o lançamento de polêmica. O canadense Miller nasceu em uma família cristã e acredita ter sido salvo aos 9 anos de idade quando seguiu o ensinamento de seus pais e confessou Jesus como salvador durante um acampamento da igreja. Mesmo assim, afirma que sempre ficou intrigado com a ideia do que acontece com as pessoas após a morte.
“É um lugar horrível para uma criança imaginar”, disse Miller em uma entrevista que precedeu o lançamento do filme. “Um medo que ficou infiltrado sob a minha fé ao longo de toda a minha vida.”
Apesar de Bell se recusar a aparecer em “Hellbound?”, Miller disse que o livro foi o que mais o inspirou a escrever o roteiro do longa.  As  perguntas do filme/documentário de 85 minutos são basicamente “Existe inferno?” e “Se existe, quem vai para lá?”.
Jornada de fé de Miller o fez participar de várias denominações até se decidir pela Anglicana, que lhe deu uma visão mais “suave” do inferno e que demonstra no filme: o universalismo. Basicamente, essa posição teológica não considera o inferno um lugar de tormento eterno e defende que todas as almas serão salvas de alguma maneira.
Para a irritação dos que poderiam esperar uma visão mais tradicional, com fogo, enxofre e ranger de dentes, o filme de Miller dá muito espaço a cristãos que rejeitam a ideia de punição eterna, como o autor Brad Jersak.
Porém, ele também ouviu adeptos da visão mais comum do inferno, incluindo Mark Driscoll, pastor da megaigreja Mars Hill de Seattle. Em sua tentativa de ouvir várias vozes, ele filmou uma conversa com membros da Igreja Batista de Westboro, famosos por fazer manifestações com   cartazes que lembram a todos que Deus os mandará para o inferno.
Miller conversou com os manifestantes da Igreja de Westboro e contrasta a compreensão desse grupo com a sua, que vê a Deus como uma divindade mais clemente e amorosa.
“Se eu pudesse dizer que acredito no inferno, é o inferno que criamos, perpetuando o ciclo de violência retributiva que está ligada ao fato de andarmos para longe do ideal que Cristo nos ensina, assim acho que entramos em um inferno”, explica Miller.
Em “Hellbound?” o diretor procura abrir as conversas sobre o tema leva os espectadores a ouvir os argumentos de um exorcista e mostra como é um show de death metal, onde as bandas e fãs usam chifres e invocam o diabo.
No momento em que entrevista estudiosos do tema, ele apresenta três maneiras sobre como o inferno é visto: tormento eterno, universalismo e aniquilacionismo (as almas boas vão para o céu, as más simplesmente desaparecer), sempre mostrando versículos da Bíblia que as defendem.
O conhecido evangelista Ray Comfort disse que não viu “Hellbound?”, mas discorda de sua defesa do universalismo. “Essa crença pode ser atraente para muitos, mas não é bíblica”, disse Comfort ao site Religion News Service. “Se não há justiça final e o inferno não é um lugar de castigo justo, então Deus é mau, comparável ao juiz que ao olhar para um assassinato no tribunal ignora que ele cometeu um crime,” disse Comfort.
Assista o trailer:

Pastora evangélica, eleita vice de Ibirité (MG) prometeu banir Igreja Católica do município



Como reflexão dessa noticia quase inacreditável, segue alguns lembretes da Constituição brasileira que no seu artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias.
O inciso VII afirma ser assegurado, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.
O inciso VII do artigo 5º, estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
O artigo 19, I, veda aos Estados, Municípios, à União e ao Distrito Federal o estabelecimento de cultos religiosos ou igrejas, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
O artigo 150, VI, “b”, veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a instituição de impostos sobre templos de qualquer culto, salientando no parágrafo 4º do mesmo artigo que as vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
O artigo 210 assevera que serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais, salientando no parágrafo 1º que o ensino religioso, de matéria facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
O artigo 213 dispõe que os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação e assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades. Salientando ainda no parágrafo 1º que os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sua rede na localidade.
E a Declaração Universal do Direitos Humanos:
A Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada pelos 58 estados membros conjunto das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, no Palais de Chaillot em Paris, (França), definia a liberdade de religião e de opinião no seu artigo 18:
Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Apoiada pela Leis Brasileiras TAMBÉM:
A Constituição brasileira de 1988, consagrou de forma inédita que os direitos e garantias expressos na Constituição “não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.” (art. 5°, § 2°). Assim, os direitos garantidos nos Tratados de Direitos Humanos ratificados pelo Brasil integram a relação de direitos constitucionalmente protegidos.
Fonte: “PARA ESSES DIAS”    e    http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

A Igreja uruguaia declara excomunhão de políticos que votaram a favor da lei do aborto.


Bispos do Uruguai cumprem promessa e declaram excomunhão automática de políticos abortistas. “A vida não é algo que se possa decidir por maiorias e minorias. Se um católico vota (uma lei) com tal intenção manifesta, ele se afasta da comunhão da Igreja”.

Por Religión Digital  | Tradução: Fratres in Unum.com – Os políticos uruguaios que votaram a favor da despenalização do aborto estão excomungados de forma “automática”, anunciou ontem o secretário da Conferência Episcopal do Uruguai (CEU), Monsenhor Heriberto Bodeant, que indicou que isso ocorria porque eles promoveram práticas “contrárias à vida”.
Para a Igreja, com a aprovação da lei, o Uruguai retrocedeu em matéria de valores humanos. Além disso, Bodeant disse que “a vida não é algo passível de plebiscito, que se possa decidir por maiorias e minorias”.
Portanto, a Igreja não participará da convocação para uma consulta popular, como promovem alguns legisladores do Partido Nacional. No entanto, se o mecanismo for ativado, tomarão uma posição, que poderá ser recomendar ou não a votar.
A Igreja manifestou também em comunicado sua “profunda dor e rechaço” à lei que despenaliza o aborto.
“Orgulhamo-nos de ser um dos primeiros países que aboliu a pena de morte; hoje nos entristecemos por ser o segundo país de América Latina a legalizar o aborto”, disse.
“A excomunhão automática é para quem colabora na execução de um aborto de maneira direta, e fazer este ato concreto é uma maneira direta (…) Se um católico vota (uma lei) com tal intenção manifesta, ele se afasta da comunhão da Igreja”, explicou Bodeant.
Quanto ao comportamento que a Igreja terá logo que o presidente José Mujica promulgar a lei, ele indicou que será o de anunciar a “valorização da vida”. “É um trabalho que aponta para o fortalecimento da lei escrita no coração de cada pessoa”, manifestou.
Legisladores da oposição e organizações sócias lançaram, na quinta-feira, uma comissão para analisar a melhor forma de revogar a norma que despenaliza o aborto até 12ª semana de gestação.
“Uma parte da sociedade não vai aceitar a lei e vamos trabalhar pelos mecanismos que contribuam para revogá-la”, disse o líder do opositor Partido Nacional, Carlos Iafigliola, um dos porta-vozes da Comissão Nacional Pró-Revogação da Lei do Aborto.
As possibilidades a serem analisadas pela comissão incluem a interposição de recursos de inconstitucionalidade da nova lei, apelar à Corte Interamericana de Justiça, alegando que a lei violenta o Pacto de San José de Costa Rica, e a coleta de assinaturas para convocar um referendum sobre a norma.

O alarmante estado da Pontifícia Universidade Católica do Paraná



19.10.2012 - Por Um Seminarista aluno da PUCPR
n/d
Manipulado: cartaz de divulgação de evento (à esquerda) retira as cruzes das ínfulas no brasão da PUCPR.
Veja na imagem acima: À direita, o original, com as cruzes.
Não é de hoje que a PUCPR tem chamado a atenção da sociedade com seus desvios doutrinários. Quem não se lembra do Congresso de Teologia promovido pela instituição que contaria com a presença da ilustríssima senhora religiosa, Ivone Gebara, defensora do aborto?
Apesar das supostas repreensões que teria recebido naquela ocasião, a Universidade demonstra que nada aprendeu com aquele episódio, e continua caminhando pelas mesmas veredas tortuosas do vício relativista. Os acontecimentos recentes demonstram, mais do que nunca, o desinteresse da instituição, Pontifícia e Católica, para com a Igreja e sua Doutrina.
Não é possível permanecer calado diante de tudo o que está acontecendo. O Católico que tem consciência de sua missão sente profundamente, e precisa manifestar-se, profeticamente. A situação mais recente é a seguinte:
Há um professor do Curso de Filosofia, Sr. Francisco Verardi Bocca, ateu declarado e militante do ateísmo freudiano. Nas aulas passadas, ocorreu um fato lamentável, que está gerando revolta por parte dos alunos, religiosos e leigos, da PUCPR. Este professor, em sala de aula, na turma do 3° ano, disse:
“A Eucaristía é um baseado, que o padre vai passando de mão em mão… É uma droga lícita…”
Isso é simplesmente blasfêmia! É inadmissível que um professor de uma Universidade Católica e Pontifícia diga isso abertamente em sala de aula e a instituição não faça nada. Tal fato foi denunciado à direção do curso, à reitoria e ao arcebispado, contudo, nenhuma atitude foi tomada.
No ano passado, este mesmo professor levou os alunos a um auditório e passou um filme em que aparecia uma cena de uma mulher nua, como se estivesse dando à luz, numa expressão de gozo (no sentido sexual atribuído por Freud). O dito professor disse aos alunos:
“Este mesmo gozo é o gozo da Pietá, ao ter o filho morto em seus braços”.
Muitas outras são as piadas difamatórias e os comentários blasfemos, seja sobre Jesus Cristo, a Santíssima Virgem, e também o Santo Padre o Papa, quando disse:
“Esse Papa é tão ruim, que nem Deus gosta dele. Até se esqueceu dele, porque foi escolhido para ficar só alguns dias e está aí, há tantos anos…”
Para comprovar a veracidade destas blasfêmias, basta perguntar a qualquer aluno do Curso de Filosofia.
E o que dizer disso? Com razão os alunos ficam indignados. E onde fica a coerência das palavras do Reitor com a realidade em sala de aula? E as orientações da Igreja, para que servem?
Onde fica a Ex Corde Ecclesiae? E o Código de Direito Canônico, que no Cân. 810 contundentemente afirma:
“A autoridade, que seja competente segundo os estatutos, tem o dever de providenciar para que nas universidades católicas sejam nomeados docentes que, além da idoneidade científica e pedagógica, se distingam pela integridade da doutrina e pela probidade de vida, de forma que, se faltarem estes requisitos, e observado o processo estabelecido nos estatutos, sejam removidos do cargo“.
É importante salientar que, como o curso de Filosofia é requisito para o sacerdócio, mais de 10 congregações religiosas confiam seus formandos a essa instituição. E sabem quais são os maiores grupos de estudos do Curso, que a Universidade financia? Sobre Nietzsche e Freud!
Prova disso é o Livro Ética: abordagens e perspectivas (Ed. Champagnat [editora oficial da PUCPR], publicado em 2010). E já está na 2ª edição. Este livro tem afirmações que simplesmente estão na contra-mão de todo discurso evangelizador da Universidade Católica. Entre tais afirmações, por exemplo, pode-ser ler logo na introdução (assinada pelo organizador da obra, o professor Cesar Candiotto, do Curso de Filosofia):
“Se nos ativermos aos princípios que orientam nossas ações morais na atualidade, observaremos que eles estão diretamente relacionados à época moderna, quando começou a derrocada do poder político e religioso medieval” (p. 15).
E continua seu texto, numa declarada apologia ao niilismo:
“Daí a importância do niilismo, que designa tanto a desconstrução genealógica daqueles valores historicamente perenizados e naturalizados, como também a abertura de um vazio a partir do qual novos valores possam ser criados” (p. 20).
Pode-se ler, ainda, no capítulo assinado pelo professor Jorge L. Viesenteiner, do Curso de Filosofia:
“O século XIX é marcado pela falência generalizada das principais narrativas teóricas que sustentam a cultura ocidental (…) No caso da ética, esse colapso é percebido principalmente através do esvaziamento de significado das perspectivas e valorações morais que foram cultivadas ao longo dos séculos (…) [que culminou na] gradual supressão de um fundamento religioso que garantia a retidão humana”  (p. 89).
Resta ao homem, afirma o autor, “o esvaziamento da vida num mundo sem significado” (p. 93). Depois de parágrafos de apologia a Nietzsche, o autor continua: “O diagnóstico do colapso dos valores morais, o niilismo, é de tal modo grandioso que a incompreensão dos homens em relação a esse evento” (p. 99) é um dos destaques da filosofia de Nietzsche. Sem receio algum, o autor faz um convite explícito a que todos nós adotemos o niilismo como uma atitude ética:
“É certo que ainda não somos capazes de compreender a real dimensão dessa crise, pois somos demasiado covardes para realizar uma profunda incursão pelo outro de nós mesmos e do mundo. Talvez, após essa incursão pelos rincões mais longínquos da alma humana, possamos experimentar em nós o frio do vazio que é sentido após o reconhecimento de uma vida sem qualquer valor, lançada num mundo sem significado algum” (p. 100).
E ainda afirma: “Nesse paulatino avanço, os valores cultivados pela tradição cristã no Ocidente vão retirando uma conclusão após outra, até culminar no derradeiro juízo sobre si mesma, vale dizer, que seus valores se esvaziaram” (p. 100). Por essa razão, são suas últimas palavras, “precisamos, doravante, de novos valores” (p. 100).
No capítulo redigido pelo atual Diretor do Curso de Filosofia, Jelson Roberto de Oliveira, pode-se ler uma passagem de explícita desvalorização da ética cristã e de crítica à própria mensagem evangélica:
“Assim, os adágios éticos demonstram os limites da ética tradicional e a sua insuficiência para a conjuntura do mundo contemporâneo. Hans Jonas aponta, por exemplo, os limites de imperativos como ‘ama o teu próximo como a ti mesmo’, ‘faze aos outros o que gostarias que eles fizessem a ti” (p. 192).
A crítica aberta à mensagem cristã continua nas páginas daquele livro. O professor Francisco Bocca, já citado, que se declara ateu, assim escreve: “O propósito de que o homem seja feliz não está contido no plano da Criação” (p. 107).
Portanto, esse é o cenário da Pontifícia Universidade Católica do Paraná: fora dos trilhos. Enquanto uns tentam resgatar a identidade católica, e são perseguidos, outros (e com o apoio da Instituição), aumentam cada vez mais seu caráter ateu e niilista.
É preciso fazer algo. Não queremos denegrir a Universidade, mas sim resolver essas questões para o próprio bem da PUC. Queremos que haja mais coerência e fidelidade da instituição à Igreja. Não queremos prejudicá-la, pelo contrário, pois se quiséssemos, deixaríamos as coisas como estão, sem nos expor, pois os acontecimentos em si já estão prejudicando e minando a instituição.
Fonte: http://fratresinunum.com/