sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Assista esse vídeo: Estamos em guerra, você esta de que lado?


Neste episódio do Parresía, Padre Paulo Ricardo nos alerta para o estado de guerra que vivemos. Essa notícia, ao contrário de produzir medo, deve ser motivo de alegria para cada um de nós, para cada cristão, pois, é sabido que todo aquele que se unir ao bem será confrontado pelo mal e terá que o enfrentar. É o bom combate.
Esta batalha não é recente, começou lá no Paraíso, com os nossos primeiros pais. Desde então o homem vive num estado de guerra. O livro de Jó é bem claro quando nos diz: é uma batalha a vida do homem sobre a terra, ou seja, não é possível crer que essa vida não trará dificuldades, tentações, dores e perdas. Não. Neste mundo o mal é imortal. É importante saber disso. E saber também que não é esta a vida destinada e querida por Deus para cada um de seus filhos. Deus quer para nós a vida eterna, o Paraíso, a Eternidade. Estamos lutando, portanto, por algo além desse mundo.
Sabendo, então, que o Mal é invencível neste mundo e que, ao mesmo tempo, teremos que passar por ele para chegarmos à vida que realmente importa, o que devemos fazer? Qual estratégia devemos adotar?
São Gregório de Nissa, em sua homilia sobre o Cântico dos Cânticos diz que: a salvação nos é obtida pela unidade, pois a salvação consiste em estarmos unidos na íntima adesão ao único e sumo bem. Assim, a salvação só é possível se estivermos unidos de forma verdadeira à Igreja una e santa e àquele que é capaz de dar ao homem a felicidade perfeita: Deus.
O prêmio a ser alcançado é a salvação das nossas almas, a vida eterna. O caminho para alcançá-lo é estar unido a Deus e à Igreja. Parece simples, parece fácil, mas não é. O Inimigo sabe quão frágil é a determinação do homem em suportar as intempéries. Ele sabe que o homem deseja naturalmente proteger-se a si mesmo, evitando dores, tristezas, perdas. O Inimigo também sabe que, embora possa vencer neste mundo, a batalha maior já está perdida. Assim, não podendo vencê-la, cuida para que o menor número de soldados a vença.
O método utilizado por ele é bastante antigo: dividir para conquistar. Para tanto, oferece aos homens distrações, prazeres terrenos (poder, dinheiro, drogas, sexo, comodismo, hedonismo etc.), tudo que servir para desviar a atenção do Sumo Bem.
Não existem dois “sumo bem”, apenas um. Um soldado não pode servir a dois senhores, lutar em ambos os lados. Não, em algum momento todos nós, soldados de Deus, seremos confrontados e teremos que escolher. Orígenes afirmou com propriedade: “diante de uma tentação, um cristão ou sai idólatra ou sai mártir."
Assim, somente a íntima, profunda e convicta adesão ao único Sumo Bem que é Deus, pode ser o caminho para a vitória. Não somente a vitória da guerra cultural, da vitória da batalha travada pelo Bem e pelo Mal, mas sim, a vitória que trará a salvação das nossas almas.

Assista esse vídeo e entenda o Ano da Fé.


Homem viaja 5700 km a pé seguindo “um sonho dado por Deus”



Homem viaja 5700 km a pé seguindo “um sonho dado por Deus”Homem viaja 5700 km a pé seguindo “um sonho dado por Deus”
Um muçulmano nascido na Bósnia é apenas um entre os mais de dois milhões de islâmicos que chegaram a Meca, na Arábia Saudita, para a peregrinação do hajj. Enquanto a imensa maioria viajou de avião, Senad Hadzic foi a pé!
Ele iniciou sua peregrinação em dezembro do ano passado. Para chegar até a cidade santa dos muçulmanos, o bósnio de 47 anos percorreu nada menos que 5,700 quilômetros. Conta que durante o trajeto enfrentou temperaturas extremas, que foram de 35º Celsius negativos na Bulgária a mais de 44º C, na Jordânia.
Ele levou nas costas uma mochila pesando cerca de 20 quilos, contendo um Alcorão, uma Bíblia, mapas e bandeiras dos países que ele pretendia atravessar. Ele passou por sete países: Bósnia, Sérvia, Bulgária, Turquia, Síria e Jordânia.
“Desde que sai de casa, comprei uma bandeira de cada país por onde passei. Fui muito bem recebido na Jordânia, por isso carrego com alegria sua bandeira. Fiquei naquele país durante o mês sagrado do Ramadã, antes de entrar na Arábia Saudita”, explica.
“Para ser honesto, antes de começar esta viagem, todos diziam temer pela minha vida, perguntando como eu, sendo muçulmano, conseguiria viajar em paz em países cristãos como Sérvia e Bulgária”, diz Hadzic.
Sem muito dinheiro para viajar, Hadzic afirma que dependeu da vontade Deus e da bondade de estranhos. “Na Sérvia, as pessoas vieram até mim e me deram um chapéu, ou meias”, explica. “Certa vez, um professor na Sérvia me convidou para dormir em sua casa. Este professor sérvio, que era cristão, disse-me que eu era o primeiro muçulmano que ele tinha deixado entrar em sua casa. Foi uma grande honra para mim”.
Mas a viagem não foi livre de inconvenientes. “Eu vou te dizer, esta viagem teve milhões de problemas”, desabafa, sem perder a fé. “Não tive medo de um tanque ou de levar uma bala, só de desobedecer a Deus”.
Em sua página no Facebook, Hadzic atesta que foi Deus quem mostrou a ele o trajeto durante seus sonhos, incluindo a opção de passar pela Síria no meio de uma guerra civil e não pelo caminho mais seguro, atravessando o Iraque.
O fiel muçulmano diz que na Turquia um homem ofereceu pagar sua passagem de avião para que ele chegasse mais depressa e em segurança. Hadzic recusou. Para ele viajar a pé é um ato de fé, e visava mostrar muitas coisas a ele e todos que encontrou ao longo do caminho.
“Com este ato, estou provando que tudo que faço é por amor de Deus”, diz Hadzic.
O hajj, ou caminhada santa, é um dos cinco pilares do Islã. O Alcorão ensina que todos os muçulmanos que tiverem condições devem ir até Meca pelo menos uma vez na vida.
Assista:
Com informações AFP e The World