As medidas de segurança não podem ser impostas a um papa, mas sim adaptadas ao estilo pessoal de cada pontífice, afirmou hoje o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi.
“É preciso respeitar o estilo pessoal de cada papa. Os responsáveis da segurança sabem que cabe ao papa decidir e eles têm que se adaptar”, sublinhou.
A responsabilidade pela segurança dos papas pertence a cerca de 100 guardas suíços, o ‘exército’ dos pontífices, auxiliados por perto de 100 guardas do Vaticano e 140 polícias italianos.
Estes responsáveis procuram sempre o justo equilíbrio entre a segurança e a vontade dos papas de contactar diretamente com as pessoas.
Quando ouviu gritar o seu nome, o papa Francisco não hesitou um minuto e aproximou-se da multidão, junto a uma barreira de segurança, para cumprimentar as pessoas.
“O papa Francisco não dececiona os fiéis. Decidiu ir a pé até à multidão que o aclamava, além das barreiras do Vaticano. O serviço de segurança está à beira de um ataque de nervos e a multidão em delírio”, escreveu o diário Il Fatto Quotidiano.