segunda-feira, 24 de setembro de 2012

As lições do menino mexicano que queria morrer por Cristo Rei.


José Luiz Sanchez Del Río nasceu a 28 de março de 1913, na cidade Sahuayo, província de Michoacan, México. Vivia uma vida comum, como qualquer outro menino do interior do México, até que esta normalidade foi quebrada pela ascensão de Plutarco Elias Calles à chefia do poder daquela nação.
Beato mártir de Cristo Rei: José Luiz Sanchez Del Río
Este presidente tirânico, declaradamente socialista e maçom, empreendeu em todo o país uma das maiores perseguições que a Igreja Católica sofreu no século XX. Com o pretexto de “livrar a nação do fanatismo religioso” (qualquer semelhança não é mera coincidência), Plutarco Calles iniciou uma investida militar contra padres, religiosos e fiéis leigos que demonstrassem qualquer sinal da fé católica. Confiscou todas as Igrejas, prendeu e matou padres, bispos, frades, freiras dentre muitos outros. Após tanta perseguição, um grupo de fiéis católicos viu-se obrigado a pegar em armas para garantir sua sobrevivência. Este conflito ficou conhecido como Cristiada ou Guerra Cristeira, em homenagem aos soldados cristãos que eram conhecidos como Cristeros.
Um dia, ao visitar o túmulo do beato mártir Anacleto González Flores, que havia morrido durante a perseguição de maneira brutal e impiedosa, José Luiz Sanchez Del Río rezou a Deus, pedindo para que ele também pudesse morrer pela manutenção de sua Fé. Então, aos 13 anos de idade, foi procurar o general Prudencio Mendoza, que tinha sua base na vila de Cotija, para que pudesse ingressar no exército cristero. Ao chegar, dirigiu-se ao general que o indagou:
—O que viste fazer aqui meu rapaz? Ele respondeu:
—Vim aqui para morrer por Cristo Rei.
A sinceridade daquelas palavras e o vívido olhar destemido daquele nobre rapaz ressoaram profundamente no coração do general cristero, que autorizou sua entrada na milícia. Ao longo de um ano, José Luiz Sanchez Del Río combateu em muitos confrontos ferozes contra o exército regular do governo comunista e maçom.
Em fevereiro de 1928, cerca de 1 ano após o seu ingresso no exército cristero, o menino e seus confrades foram surpreendidos numa emboscada. José Luiz cedeu seu cavalo ao líder da resistência, sendo capturado pelos sádicos soldados do governo de Plutarco. Na intenção de fazer com que o menino renunciasse sua fé, descamaram a planta de seus pés até as nervura e o amarraram em um cavalo, obrigando-o a andar por cerca de quatorze quilômetros a pé e descalço. Não precisamos aqui dizer o nível de dor que esta pobre criança sentiu, mesmo assim, nos momentos em que as dores lhes eram insuportáveis, o menino cheio da Graça Divina Bradava em voz alta e vigorosa “Viva Cristo Rey e la Virgem de Guadalupe!”
José Luiz Sanchez Del Río no filme Cristiada (For Greater Glory) que retrata a história dos cristeros mexicanos.

Sem sucesso na tentativa de que José Luiz abjurasse de sua fé por meio da dor mais causticante e alucinante possível, os soldados tentaram com intimidá-lo de outra maneira. Ao chegar na vila em que nascera, para ser executado no dia seguinte, os soldados fizeram com que a mãe do menino escrevesse-lhe uma carta pedindo para que ele abjurasse da fé católica, para poder ser solto. José Luiz Sanchez Del Río respondeu assim ao bilhete de sua mãe:
“Minha querida mãe: Fui feito prisioneiro em combate neste dia. Creio que nos momentos atuais vou morrer, mas não importa, nada importa, mãe. Resigna-te à vontade de Deus; eu morro muito feliz porque no fim de tudo isto, morro ao lado de Nosso Senhor. Não te aflijas pela minha morte, que é o que me mortifica. Antes, diz aos meus outros irmãos que sigam o exemplo do mais pequeno, e tu faz a vontade do nosso Deus. Tem coragem e manda-me a tua bênção juntamente com a de meu pai. Saúda a todos pela última vez e tu recebe por último o coração do teu filho que tanto te quer e tanto desejava ver-te antes de morrer”
No dia seguinte, 10 de fevereiro de 1928, uma sexta-feira, o menino que estava prestes a completar 15 anos ofereceu sua vida terrena para não perder a vida eterna ao lado de Jesus Cristo, a quem ele depositou sua fé com bravura e fidelidade.
Precisamos saber que sem demonstrarmos profunda repugnância e asco pelo que destrói nossa Santa Igreja, não somos verdadeiramente cristãos. Não há verdadeiro amor se não há repulsa pelo que imediatamente opõe-se ao que amamos. É impossível pensar em ser católico sem concebermos a possibilidade de darmos nossa vida por Nosso Senhor Jesus Cristo.

ONU: Posição do Vaticano é acatada pelo Brasil, que identifica a ‘família natural e o matrimônio, formado por um homem e uma mulher.



Luciana Lima e Luciano Nascimento
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – As posições expressadas pelo Brasil frente ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em relação ao conceito de família, à educação religiosa e ao incentivo das chamadas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) são alvo de críticas da organização não governamental (ONG) Justiça Global.
Em nota divulgada a instituição, que atua na defesa de direitos humanos junto a organismos internacionais, se colocou contrária à posição do Vaticano, acatada pelo Brasil, que identifica a ‘família natural e o matrimônio, formado por um marido e uma mulher, como a unidade básica da sociedade que provê as melhores condições para educar as crianças’.
O Brasil apresentou apoio parcial à recomendação do Vaticano, ponderando que as ‘instituições brasileiras reconhecem outras formas de arranjo familiar também dignas de proteção, como a criação de uma criança por uma mulher sozinha’.
Na opinião da Justiça Global, essa posição não é suficiente e a posição do Vaticano deveria ter sido rejeitada integralmente pelo Brasil. ‘A colocação do Vaticano claramente não se dirigia à família monoparental, mas sim às uniões entre pessoas do mesmo sexo e outros modelos de família que não fossem de base heteronormativa’, diz a nota.
A Justiça Global disse também que o Estado brasileiro ‘tem ignorado sistematicamente o direito à consulta prévia dos povos tradicionais’.
Das 170 recomendações que o Brasil recebeu na sabatina a que foi submetido pelo Conselho de Direitos Humanos, o Estado brasileiro acatou 159. Ontem, a representante brasileira no órgão, embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo, anunciou a posição perante o conselho.
Outra crítica da Justiça Global refere-se à proposta feita pela Namíbia, que pede ao país que continue o programa de educação religiosa nas escolas públicas. ‘Um estudo realizado pela Universidade de Brasília [UnB] em 2010 e publicado no livro Laicidade e Ensino Religioso no Brasil aponta para a predominância da homofobia e desrespeito frente às religiões não cristãs nos livros didáticos de ensino religioso nas escolas públicas brasileiras’, cita o documento.
A proposta de incentivo às UPPs, que hoje existem no Rio de Janeiro, foi feita pela Austrália, que recomendou a instalação dessas unidades em todos os estados brasileiros. Para a Justiça Global, a medida incentiva a ‘militarização do cotidiano das comunidades pobres’.
‘A proposta de ‘pacificação’ brasileira se baseia na ocupação militar e instalação de uma unidade de polícia permanente nos territórios pobres. A polícia passa a regular o cotidiano das pessoas, muitas vezes na base da força e coerção. São inúmeras as denúncias de violações de direitos em comunidades com UPP, desde ameaças verbais até a violação da vida por parte dos policiais militares’, enfatiza o document
O Ministério das Relações Exteriores informou, por meio da assessoria de imprensa, que não irá se pronunciar sobre a posição da ONG. De acordo com o Itamaraty, o governo já expressou a opinião do Estado brasileiro por intermédio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Igrejas usam “deus de brinquedo” para promover o Natal.



Campanha quer lembrar os ingleses do verdadeiro sentido do Natal
por Jarbas Aragão

Igrejas usam “deus de brinquedo” para promover o NatalIgrejas usam “deus de brinquedo” para promover o Natal
“Ele chora. Ele faz manha. Ele salva o mundo.” É com este humor honesto, que a ChurchAds deseja lembrar a Grã-Bretanha do verdadeiro significado do Natal deste ano.
Alguns anos atrás, a associação cristã começou a fazer campanha “O Natal começa com Cristo”, usando o bom humor para divulgar seu material em outdoors e abrigos de ônibus.
Este ano a  ChurchAds usará a imagem de um boneco de brinquedo simbolizando o menino Jesus, chamado de Godbaby [Deus bebê]. Ela diz que deseja apelar para as gerações mais jovens e colocar Jesus no centro das conversas.
Seu objetivo é que o cartaz desperte as pessoas que podem pensar que se trata do “presente de Natal da moda” deste ano. “Nós nos concentramos muito no aspecto material das festas de final de ano e esquecemos o mais importante, que Jesus, o Deus-bebê de verdade, nasceu humano e nunca deve ser transformado em uma mera história para crianças”, disse a organização.
O cartaz aparecerá em outdoors e em igrejas em todo o Reino Unido no período que antecede o Natal. O material foi apresentado esta semana e recebeu o apoio entusiástico de líderes da igreja inglesa.
O bispo de Bradford, Nick Baines, disse: “É mais uma imagem forte e que chama atenção. Vai surpreender alguns e perturbar outros, exatamente o que o verdadeiro Jesus fez e obriga-nos a pensar sobre a realidade humana do ‘Deus entre nós’”.
Mark Greene, diretor executivo do Instituto Londrino de cristianismo contemporâneo disse: “Esse anúncio é brilhante, pois simultaneamente enfrenta duas crenças contemporâneas equivocadas: Jesus não é apenas um bebê de uma fábula, ele é Deus. E seu nascimento não é primariamente uma jogada de marketing para vender brinquedos e presentes. É um momento para lembrar o quão desesperadamente precisamos de Deus e como Deus ama a esse mundo.”
Além do cartaz foi criado um comercial de rádio que conta a história da natividade de um modo inovador. A ChurchAds juntamente com a Jerusalém Productions já reservou espaços publicitários de grandes outdoors em todo o país, e deve transmitir o anúncio de rádio em estações voltadas para o público jovem.
As igrejas interessadas em divulgar a campanha podem se inscrever no site  www.christmasstarts.com. Além de poderem  fazer  o download gratuito do cartaz e do comercial de rádio, há também um pacote de recursos especiais cheios de boas ideias sobre como usar o material para promover seus cultos de Natal.
A ChurchAds lembra ainda que por mais que o Reino Unido veja constantemente os ateus criticando o cristianismo na mídia do país,  uma pesquisa recente mostra 85% das pessoas do Reino Unido concordam que “o Natal deveria ser comemorado porque ainda somos um país cristão.” Contudo, apenas 7% dos entrevistados entre 18-24 anos de idade afirmam conhecer a história do Natal.
Traduzido de Christian Today via http://noticias.gospelprime.com.br

Governo do Paquistão oferece 100 mil por morte de produtor de filme.



Onda de protestos muçulmanos continua fazendo mortos em todo o mundo
por Jarbas Aragão

Governo do Paquistão oferece 100 mil por morte de produtor de filmeGoverno do Paquistão oferece 100 mil por morte de produtor de filme
Ghulam Ahmed Bilour, ministro de Ferrovias do Paquistão, ofereceu US$ 100 mil para quem assassinar o autor do filme A Inocência dos Muçulmanos, que desrespeitou a imagem de Maomé e causou revolta no mundo muçulmano.
Durante uma entrevista coletiva neste sábado (22), em Peshawar, o ministro disse saber que embora estimular um assassinato seja crime, estava pronto para cometer esse delito.
“Se existir alguma causa contra mim em uma corte internacional ou nacional, pedirei ao povo que me entregue”, disse Bilour. Ele “convocou” os talibãs e a rede terrorista Al Qaeda para ajudá-lo e disse esperar que “os ricos ponham à disposição da causa todo seu dinheiro, para que assim o assassino possa ser banhado em ouro e dólares”.
A declaração ocorreu após a celebração do “Dia de Amor a Maomé”, celebrado no Paquistão como forma de protesto ao material anti-islâmico produzido por Nakoula Basseky Nakoula, um cristão copta egípcio que vive nos Estados Unidos e que está desaparecido.
Há quase uma semana, o Paquistão assiste protestos constantes por causa do filme. Nesta semana morreram 19 pessoas e mais de 200 ficaram feridas durante os embates com a polícia nas cidades de Peshawar e Karachi. Na capital Islamabad, forças de segurança isolaram a área que abriga as embaixadas estrangeiras.
Outros protestos
Na onda de violência que começou em 11 de setembro, muitos países continuam protestando pelas ofensas contra o profeta Maomé. O jornal francês Charlie Hebdo publicou caricaturas de Maomé. Como medida preventiva, o Ministério de Relações Exteriores da França fechou suas representações diplomáticas e escolas localizadas em países islâmicos nesta sexta-feira.
No Iraque, cerca de 3 mil muçulmanos condenaram o filme e as imagens do Charlie Hebdo.No Sri Lanka, cerca de 2 mil pessoas queimaram imagens de Barack Obama e bandeiras dos Estados Unidos. Enquanto em Bangladesh manifestantes tomaram as ruas da capital, Daca. Houve protestos pacíficos de muçulmanos inclusive em nações não islâmicas como Alemanha, Filipinas e Noruega
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, asseverou que “Depois dos piores insultos contra o mensageiro divino, eles [o Ocidente] levantam o slogan de liberdade de expressão. O que é, claramente, uma enganação.”

A volta do Império Romano? Europa terá um único presidente e um exército integrado 11 países propuseram a unificação do governo para o continente



A volta do Império Romano? Europa terá um único presidente e um exército integrado
A volta do Império Romano? Europa terá um único presidente e um exército integrado
Representantes de Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Itália, Polônia, Luxemburgo, Holanda, Portugal e Espanha defendem a necessidade um presidente eleito da União Europeia. Pediram ainda o fim do veto britânico sobre a política de defesa, apontando para um plano de mudança radical para o continente, que vive uma crise econômica.
Num documento divulgado após uma reunião entre os 11 ministros de Relações Exteriores desses países, em Varsóvia, o bloco traçou recentemente uma visão do “futuro da Europa”.
Além de concordarem com a escolha de um só chefe de Estado eleito para governar toda a Europa, o bloco exigiu uma nova política de defesa, sob o controle de um ministério pan-exterior da União Europeia, sob o comando da baronesa Ashton, que “a longo prazo poderia implicar um único exército europeu“.
Desejando “prevenir que um único Estado membro tenha a possibilidade de obstruir iniciativas”, uma referência à oposição britânica da formação de um exército europeu, o grupo liderado pela Alemanha exigiu o fim aos vetos nacionais existentes no tocante à política exterior e de defesa. Isto daria à União Europeia a possibilidade de impor uma decisão sobre a Grã-Bretanha, se tivesse o apoio da maioria dos outros países.
O bloco também planeja uma nova força militar europeia, que patrulharia as fronteiras sem necessidade de passaporte e um visto único para a zona europeia. O plano, que conta com o respaldo de 11 países, deve acelerar a convocatória de um referendo britânico sobre sua adesão à União Europeia.
O documento propõe também novos poderes para o Parlamento Europeu e a divisão da União Europeia, com a criação de uma nova sub-câmara parlamentar para os 17 países da zona do euro.
Em uma declaração conjunta, Guido Westerwelle e Radek Sikorski, ministros de Relações Exteriores da Alemanha e Polônia, pediram a homologação de um único presidente da União Europeia, que executaria e supervisionaria reuniões regulares, e que seria eleito pelo voto direto numa eleição paneuropeia “no mesmo dia em todos os estados membros”.
“Para que Europa volte a ser um ator verdadeiramente forte e um líder global necessitamos de uma forte estrutura institucional”, disseram Westerwelle e Sikorski. “Necessitamos de um presidente eleito diretamente que nomeie pessoalmente os membros de seu “governo europeu”.
“Temos que entender que somos uma comunidade de valores e devemos defender nosso modelo europeu”, declarou Westerwelle. “A crise da dívida se transforma cada vez mais em uma crise de confiança. Acredito que é decisivo e crucial darmos mais transparência e democracia às nossas instituições europeias e, por isso, a ideia de eleições diretas na União Europeia me alegra. Creio que seria uma grande resposta à falta de confiança que existe atualmente na União Europeia”, acrescentou.
Os 11 países também pediram que as mudanças nos tratados europeus, no futuro sejam decididas “por maioria superqualificada dos estados membros da União Europeia,” ao invés de por unanimidade, o que significa que os tratados já não poderiam ser bloqueados por votos “não” nos referendos.
O documento fortalece a recente petição feita pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, que a União Europeia se converta numa “federação” e siga um novo tratado europeu ou constituição.
Um porta-voz do governo britânico disse: “Esta é uma contribuição ao debate que acaba de começar. O Reino Unido desempenhará um papel pleno e ativo nesse debate”.
Mario Monti, o primeiro-ministro italiano, defendeu ontem (21), durante o congresso da Internacional Democrata do Centro, que diante da crise do euro é preciso entender que “existe uma globalização que implica a necessidade de um governo da globalização”. Isso obrigaria a “partilha” das soberanias nacionais, para enfrentar os mercados.
O primeiro-ministro italiano afirmou ainda que “alguns Estados-membros da União Europeia estão obrigados a ceder se não conseguirem ter a força para cumprir as regras da vida comunitária”. Segundo ele, essa integração deveria ser feita com especial cuidado, para evitar “problemas de rejeição”, incluindo o que vem ocorrendo com o euro.
Traduzido de Telegraph e Oje.pt via http://noticias.gospelprime.com.br

Edir Macedo atribui sua prisão à influência da Igreja Católica



Líder da Universal também ataca em livro Valdemiro Santiago e RR Soares
por Jarbas Aragão

Edir Macedo atribui sua prisão à influência da Igreja CatólicaEdir Macedo atribui sua prisão à influência da Igreja Católica
A biografia de Edir Macedo escrita em coautoria com o jornalista Douglas Tavolaro, da TV Record, tem se mostrado um sucesso de vendas. O líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da emissora está contando suas memórias em três volumes.
O primeiro deles, “Nada a Perder”, foi lançado em agosto e boa parte de suas 288 páginas são repletas de críticas à Igreja Católica.
Seu livro relata com detalhes os fatos relativos à sua prisão, em 1992, sob a acusação de charlatanismo, curandeirismo e estelionato. Edir responsabiliza pela detenção os católicos, que eram alvos constantes das pregações da Universal.
“O Clero Romano mandava e desmandava no Brasil, mais do que nos dias de hoje (…) A Cúria não admitia o surgimento de um povo livre da escravidão religiosa imposta por eles”, narra Macedo. Ele reforça sua tese de que foi vítima de uma conspiração do Vaticano ao contar que viu um “homem de batina” fazendo anotações enquanto ele prestava depoimento ao juiz que decretou sua prisão.
O bispo não se furta de fazer referências às denúncias de pedofilia ligadas aos líderes católicos em várias partes do mundo. Relata ainda que, por ocasião de sua conversão, destruiu aos gritos de “desgraçados” as imagens de santos que usou como amuletos durante 18 anos.
Ao longo da obra, nem todos os “vilões” são católicos. Mesmo sem citar nomes, Macedo ataca desafetos conhecidos como Valdemiro Santiago, líder da Mundial do Poder de Deus, que estaria tirando fiéis de sua denominação, comparados por ele a demônios.
Menciona ainda seus problemas com o cunhado R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, que era um dos lideres da Universal na época de sua fundação.  Soares foi destituído após divergências no tocante ao rumo da igreja. Ele é descrito como um pregador vaidoso e que tentou convencer a mãe de Macedo a não ajudar o filho no aluguel do prédio da antiga funerária que serviu como primeiro templo da igreja.

Sacerdote católico que apóia o "matrimônio" gay nos EUA é suspenso


Joseph Palacios diante do microfone (captura Youtube)
A HAIA, 24 Set. 12 / 02:52 pm (ACI).- O Arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos), Dom José Horacio Gómez, suspendeu de seu ministério sacerdotal ao padre Joseph Palacios, por sua constante promoção do "matrimônio" entre pessoas do mesmo sexo.

O diretor de meios da Arquidiocese de Los Angeles, Tod Tamberg, confirmou ao grupo ACI que o presbítero foi suspenso de suas funções sacerdotais no mês de junho.

Devido à sua suspensão, o padre Palacios está impedido de celebrar Missa ou administrar os sacramentos, tampouco pode vestir-se com a veste clerical nem apresentar-se publicamente como sacerdote católico.

Palacios fundador do grupo Catholics for Equality (Católicos pela Igualdade), um grupo que defende o "matrimônio" de pessoas do mesmo sexo, assim como outros "direitos" para os gays, as lésbicas, bissexuais e transexuais.

O presbítero se identifica como "um homem gay e um sacerdote gay e celibatário".

Conforme assinala o jornal National Catholic Register, a suspensão seguirá vigente enquanto continue o padre siga politicamente ativo. Em uma entrevista oferecida neste último 10 de setembro, o presbítero recentemente suspenso disse que não se apresenta como sacerdote quando promove o "matrimônio" de pessoas do mesmo sexo.

Entretanto, em fevereiro deste ano, em um painel titulado "O Matrimônio de mesmo sexo nos Estados Unidos: Onde estamos como Nação", organizado pela Woodrow Wilson School na Universidade de Princeton, Palacios apareceu vestido de sacerdote e foi apresentado como "o Padre Joseph Palacios".

No evento Palacios disse, entre outras coisas, que "ser pró-vida significa ser pró-gay".

O Arcebispo de Washington, Cardeal Donald Wuerl, e o Arcebispo Militar dos Estados Unidos, Dom Timothy Broglio, indicaram publicamente que a organização que dirige Palacios não é legitimamente católica.

Palacios ingressou no noviciado jesuíta em 1992. Deixou a Companhia de Jesus em outubro de 2004 sem ter feito sua profissão perpétua, conforme explicam os jesuítas da Província de Califórnia.