quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Futuro cardeal espanhol explica doutrina da Igreja sobre a homossexualidade

Dom Fernando Sebastián Aguilar, futuro Cardeal da Igreja (foto Conferência Episcopal Espanhola)
MADRI, 21 Jan. 14 / 04:45 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Arcebispo Emérito de Pamplona e Tudela (Espanha), Dom Fernando Sebastián, concedeu uma extensa entrevista na qual, entre outros temas importantes, explica a postura do Papa Francisco sobre a homossexualidade, que é a da Igreja como o Santo Padre disse em diversas ocasiões.

Em uma entrevista publicada ontem pelo jornal Sul de Málaga e que gerou uma série de críticas por parte de diversos meios e do lobby gay, o Arcebispo afirma que “o Papa extrema os gestos de respeito e estima a todas as pessoas, mas não trai nem modifica o magistério tradicional da Igreja. Uma coisa é manifestar acolhida e afeto por uma pessoa homossexual e outra, justificar moralmente o exercício da homossexualidade”.

“Posso dizer a uma pessoa que tem uma deficiência que é o que é, mas isso não justifica que deixe de estimá-la e ajudá-la. Acredito que essa é a postura do Papa, o mesmo em relação ao matrimônio homossexual ou os divórcios. Vamos estar do seu lado, mas a Igreja não pode mudar as exigências da moral”.

O Arcebispo recorda logo que “o amor sempre pede fidelidade e ser irrevogável. O amor humano é o que é e a Igreja tem que defender a verdade e a autenticidade profunda do homem, ajudando a todos, aos que realizam bem e aos que se equivocam ou falham”.

Ao ser perguntado sobre o uso da palavra “deficiência”, que gerou diversos ataques contra o Bispo, Dom Sebastián disse que “muitos se queixam e não o toleram, mas com todos os respeitos digo que a homossexualidade é uma maneira deficiente de manifestar a sexualidade, porque esta tem uma estrutura e um fim, que é o da procriação. Uma homossexualidade que não pode alcançar esse fim está falhando. Isso não é um ultraje para ninguém”.

“Em nosso corpo temos muitas deficiências. Eu tenho hipertensão, vou ficar chateado quando me digam isso? É uma deficiência que tenho que corrigir do jeito que der. Assinalar a um homossexual uma deficiência não é uma ofensa, é uma ajuda porque muitos casos de homossexualidade podem recuperar-se e normalizar-se com um tratamento adequado. Não é ofensa, é estima. Quando uma pessoa tem um defeito, o bom amigo é o que o diz”.

O Papa acredita que todos podem ser bons filhos de Deus

O Prelado contou também que em 2006 o então Cardeal Bergoglio, que dirigiu uns exercícios espirituais nos quais participou, disse-lhe que lia todos os seus escritos e que era seu “aluno”: “Me deu uma grande alegria. Quando publicamos as coisas não sabemos para onde vai. Foi uma grata surpresa...”, afirmou.

O Arcebispo destacou logo que “o Papa Francisco é um homem de paz, de compaixão e de muito afeto pelo ser humano. Acredita no homem, em que todos podemos chegar a ser bons e filhos de Deus. Nisso está o segredo de sua afabilidade, de sua perseverança e de seu atrativo, em que a gente descobre a boa vontade do Papa”.

“Deus fez aos homens bons, fez a todos para ir ao céu. Temos que buscar esse traço profundo de bondade que têm todos os homens. Para evangelizar, temos que afastar os escombros da vida e descobrir a marca de Deus, a marca boa que toda pessoa leva no seu coração. Quem não quer ser bom, ser feliz e procurar a estima dos outros?”

Esta atitude do Santo Padre, disse o Prelado, “ensina-nos a ser ao mesmo tempo muito humanos e muito religiosos. Isso é fundamental para superar a distância e a ruptura que há entre a Igreja e muitos setores da nossa sociedade, que não esperam nada nem se confiam nela. Os leigos têm que ver o bom desejo da Igreja e esta também tem que descobrir o bom desejo profundo dos não cristãos. Todos podemos entender-nos porque temos a mesma marca de Deus”.

Para o Prelado, o Papa Francisco “tem esse dom da eficácia que na Igreja não é tão fácil, porque nela é necessário governar sempre com o máximo de justiça e de consideração às pessoas. Mas, também não se pode descuidar a primazia do bem comum. Por isso estou convencido de que irá fazendo tudo que seja necessário para o bom testemunho da Igreja diante do mundo. Isso é um estímulo inclusive fora da Igreja, para que todos os governantes se animem a governar a favor do bem comum e não da condescendência com os gritos e as pressões”.

A doutrina da Igreja sobre a Homossexualidade

O que o Arcebispo disse está alinhado com a doutrina católica em relação à homossexualidade, que está resumida em três artigos do Catecismo da Igreja Católica; 2357, 2358 e 2359. Nestes artigos a Igreja ensina que:

Os homossexuais "devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta".

A homossexualidade, como tendência é "objetivamente desordenada", e "constitui para a maior parte deles (os homossexuais) uma autêntica provação".

Apoiada na Sagrada Escritura "a Tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’", "não procedem duma verdadeira complementaridade afetiva sexual", portanto, "não podem, em caso algum, ser aprovado".

"As pessoas homossexuais são chamadas à castidade" e "pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã".

Como ser feliz: não tendo filhos?

Amanda Tipton
O segredo de um casamento feliz é não ter filhos?

Esta foi, pelo menos, uma das principais conclusões de um estudo finalizado em novembro de 2013 pela Open University, do Reino Unido, e apresentado na semana passada na Biblioteca Britânica. Intitulado "Relações de casal no século 21", o estudo comparou pais casados e solteiros com casais sem filhos e concluiu que os casais sem filhos estavam mais satisfeitos com o relacionamento e mais propensos a se sentir valorizados na relação.

Coordenado pelo Dr. Jacqui Gabb e financiado pelo Conselho de Pesquisa Econômica e Social, o estudo pediu que 4.500 entrevistados descrevessem a sua satisfação geral no atual relacionamento. Homens e mulheres sem filhos tenderam a avaliar a sua relação como "muito positiva" e disseram sentir-se mais valorizados pelo respectivo parceiro em comparação com os casais com filhos. Mas o estudo também descobriu que as mulheres sem filhos estavam menos satisfeitas com a vida em geral, e que as mães eram mais felizes do que os outros entrevistados, fossem homens ou mulheres, mesmo nos casos em que a relação delas com o parceiro não fosse bem sucedida.

As mulheres se mostraram duas vezes mais propensas do que os homens a dizer que os filhos são o que há de mais importante na sua vida; já os homens, inclusive os pais, tenderam a classificar a parceira como o mais importante. Os pais foram duas vezes mais propensos do que as mães a listar a "intimidade sexual" como fator muito importante e citaram a falta de intimidade como o maior problema no relacionamento.

Sem surpresas, o estudo constatou que as exigências da criação dos filhos deixaram os pais com menos tempo para o próprio relacionamento.

Um dos aspectos do relacionamento que os pesquisadores não abordaram, porém, foi o efeito dos compromissos espirituais na vida dos indivíduos. Os entrevistados na pesquisa online foram divididos por idade, sexo, estado civil e orientação sexual: não houve nenhuma pergunta sobre a sua fé. Será que a crença em Deus e o apreço pelo significado mais profundo da vida não teriam tido um efeito profundo na satisfação pessoal, mesmo durante os períodos de estresse? Será que o privilégio de compartilhar da criação de Deus através da concepção e da criação de um filho não traz uma alegria sem igual para ambos os pais, mesmo imersos em responsabilidades superiores a qualquer outra que eles tenham experimentado antes da vinda dos filhos?

Em segundo lugar, o estudo deixou de considerar um fato que pode ser óbvio para os casais há muito tempo juntos: que os relacionamentos passam por fases e que, embora haja menos tempo para si mesmos durante os anos agitados da criação dos filhos, os parceiros que assumiram um compromisso de vida um com o outro como casal podem voltar a encontrar profunda intimidade quando os filhos já estão crescidos.

Mas o maior defeito da pesquisa do Dr. Gabb e da sua equipe parece estar na sua definição de "felicidade".

O Dr. Peter Kreeft, do Boston College, menciona três tipos de realização pessoal: o primeiro tipo, o "prazer", envolve o corpo. O segundo tipo, a "alegria", que é mais do que prazer, está na mente e nos sentimentos. E, mais intenso do que a alegria, o terceiro tipo é a "felicidade”, a satisfação que brota do fundo do coração, do espírito, do centro de si mesmo. O estudo da Open University parece focar apenas no prazer da intimidade sexual do casal e na “alegria” entendida como a percepção de cada parceiro sobre o quanto o outro o valoriza.
sources: Aleteia

Quando um multimilionário gay e ateu deixa 100 milhões de dólares para a Igreja

Por Marco Respinti


Robert W. Wilson era um multimilionário norte-americano. Fez fortuna em Wall Street com os hedge funds (ou, para quem vive no mundo real, com os fundos especulativos). Robert W. Wilson era uma lenda viva, a quintessência do magnata nova-iorquino.

Robert W. Wilson morreu no final de dezembro, atirando-se do seu apartamento de luxo no décimo sexto andar do edifício San Remo (também de propriedade dele), que tem vista para o Central Park e fica em um dos mais esnobes bairros de Nova Iorque, o Upper West Side, endereço de celebridades como o diretor de cinema Steven Spielberg, os atores Demi Moore, Glenn Close, Dustin Hoffman, Steve Martin e Bruce Willis, o vocalista Bono Vox e o guru da Apple, Steve Jobs. Só o apartamento, decorado com obras de arte fabulosas, foi avaliado em 20 milhões de dólares. O magnata, porém, nunca andava sequer de táxi: usava sempre a rede de metrô. Nas poucas vezes em que andou de táxi, rachou a corrida com algum outro inquilino do edifício.

Antes de se atirar ao vazio, Robert W. Wilson deixou uma mensagem. Ele sentia o fim se aproximando e não queria se preparar para sofrer o imprevisível. Pensou durante longo tempo no seu gesto final e se preparou para o fim do seu jeito. Decidiu doar todos os seus 800 milhões de dólares à caridade. E doou. Na verdade, já tinha começado a doar dinheiro fazia alguns anos, ganhando assim o respeito e a estima dos americanos. Suas últimas centenas de milhões foram doadas ao World Monuments Fund, ao The Nature Conservancy, à Wildlife Conservation Society e ao Fundo de Defesa Ambiental (EDF, na sigla em inglês), um grupo ambientalista que bate e rebate na tecla da mudança climática: Wilson tinha zombado do assunto durante muito tempo, mas acabou sendo conquistado para a causa.

Quando se matou, há poucos dias, Robert W. Wilson tinha 87 anos de idade. Era notoriamente ateu. Tinha sido casado durante 35 anos. Divorciou-se e anunciou ao mundo a sua homossexualidade. Um ícone perfeito, em suma, do relativista politicamente correto. É precisamente por isso que um fato está dando o que falar: daqueles seus últimos polpudos pacotes de dólares, Wilson deixou 100 milhões nada menos que para a arquidiocese católica de Nova Iorque, liderada pelo combativo cardeal Timothy M. Dolan, que já foi presidente do episcopado norte-americano e que representa exatamente o contrário do seu estilo de vida e da sua ideologia.

Então, por quê? Porque, como o próprio Wilson explicou à Bloomberg News em 2010, "eu percebi que, em todo o nosso país, as escolas católicas estão fechando e que provavelmente Bill Gates não tem dinheiro suficiente para salvá-las". Sarcasmo nova-iorquino e realismo glacial. Ao ajudar os padrescatólicos da sua cidade, Wilson pretendia ajudar as escolas católicas e, através delas, fazer o máximo com os seus recursos: “Eu sou ateu”, declarou, “mas as escolas católicas têm uma qualidade excepcional e eu achei que era meu dever ajudá-las”.

sources: La Nuova Bussola

O que a Igreja católica oficialmente pensa sobre as “uniões CIVIS homossexuais”?

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“CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PROJETOS DE RECONHECIMENTO LEGAL DAS UNIÕES ENTRE PESSOAS HOMOSSEXUAIS” ( Cardeal Joseph Ratzinger)
Citações de algumas trechos do documento selecionados pelo ‘Blog do Tiba’.
***
“Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os atos homossexuais, de facto, «fecham o ato sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar».
(…)
Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimônio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objeção de consciência.
(…)
A função da lei civil é certamente mais limitada que a da lei moral. A lei civil, todavia, não pode entrar em contradição com a reta razão sob pena de perder a força de obrigar a consciência. Qualquer lei feita pelos homens tem razão de lei na medida que estiver em conformidade com a lei moral natural, reconhecida pela reta razão, e sobretudo na medida que respeitar os direitos inalienáveis de toda a pessoa. As legislações que favorecem as uniões homossexuais são contrárias à reta razão, porque dão à união entre duas pessoas do mesmo sexo garantias jurídicas análogas às da instituição matrimonial. Considerando os valores em causa, o Estado não pode legalizar tais uniões sem faltar ao seu dever de promover e tutelar uma instituição essencial ao bem comum, como é o matrimônio.
Poderá perguntar-se como pode ser contrária ao bem comum uma lei que não impõe nenhum comportamento particular, mas apenas se limita a legalizar uma realidade de facto, que aparentemente parece não comportar injustiça para com ninguém. A tal propósito convém refletir, antes de mais, na diferença que existe entre o comportamento homossexual como fenômeno privado, e o mesmo comportamento como relação social legalmente prevista e aprovada, a ponto de se tornar numa das instituições do ordenamento jurídico. O segundo fenômeno, não só é mais grave, mas assume uma relevância ainda mais vasta e profunda, e acabaria por introduzir alterações na inteira organização social, que se tornariam contrárias ao bem comum. As leis civis são princípios que estruturam a vida do homem no seio da sociedade, para o bem ou para o mal. «Desempenham uma função muito importante, e por vezes determinante, na promoção de uma mentalidade e de um costume». As formas de vida e os modelos que nela se exprimem não só configuram externamente a vida social, mas ao mesmo tempo tendem a modificar, nas novas gerações, a compreensão e avaliação dos comportamentos. A legalização das uniões homossexuais acabaria, portanto, por ofuscar a percepção de alguns valores morais fundamentais e desvalorizar a instituição matrimonial.
(…)
Nas uniões homossexuais estão totalmente ausentes os elementos biológicos e antropológicos do matrimônio e da família, que poderiam dar um fundamento racional ao reconhecimento legal dessas uniões. Estas não se encontram em condição de garantir de modo adequado a procriação e a sobrevivência da espécie humana. A eventual utilização dos meios postos à sua disposição pelas recentes descobertas no campo da fecundação artificial, além de comportar graves faltas de respeito à dignidade humana, não alteraria minimamente essa sua inadequação.
Nas uniões homossexuais está totalmente ausente a dimensão conjugal, que representa a forma humana e ordenada das relações sexuais. Estas, de fato, são humanas, quando e enquanto exprimem e promovem a mútua ajuda dos sexos no matrimônio e se mantêm abertas à transmissão da vida.
Como a experiência confirma, a falta da bipolaridade sexual cria obstáculos ao desenvolvimento normal das crianças eventualmente inseridas no interior dessas uniões. Falta-lhes, de facto, a experiência da maternidade ou paternidade. Inserir crianças nas uniões homossexuais através da adoção significa, na realidade, praticar a violência sobre essas crianças, no sentido que se aproveita do seu estado de fraqueza para introduzi-las em ambientes que não favorecem o seu pleno desenvolvimento humano. Não há dúvida que uma tal prática seria gravemente imoral e pôr-se-ia em aberta contradição com o princípio reconhecido também pela Convenção internacional da ONU sobre os direitos da criança, segundo o qual, o interesse superior a tutelar é sempre o da criança, que é a parte mais fraca e indefesa.
(…)
Em defesa da legalização das uniões homossexuais não se pode invocar o princípio do respeito e da não discriminação de quem quer que seja. Uma distinção entre pessoas ou a negação de um reconhecimento ou de uma prestação social só são inaceitáveis quando contrárias à justiça. Não atribuir o estatuto social e jurídico de matrimônio a formas de vida que não são nem podem ser matrimoniais, não é contra a justiça; antes, é uma sua exigência.
Nem tão pouco se pode razoavelmente invocar o princípio da justa autonomia pessoal. Uma coisa é todo o cidadão poder realizar livremente atividades do seu interesse, e que essas atividades que reentrem genericamente nos comuns direitos civis de liberdade, e outra muito diferente é que atividades que não representam um significativo e positivo contributo para o desenvolvimento da pessoa e da sociedade possam receber do Estado um reconhecimento legal específico e qualificado. As uniões homossexuais não desempenham, nem mesmo em sentido analógico remoto, as funções pelas quais o matrimônio e a família merecem um reconhecimento específico e qualificado. Há, pelo contrário, razões válidas para afirmar que tais uniões são nocivas a um recto progresso da sociedade humana, sobretudo se aumentasse a sua efetiva incidência sobre o tecido social.
(…)
Se todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria. Na presença de projetos de lei favoráveis às uniões homossexuais, há que ter presentes as seguintes indicações éticas.
No caso que se proponha pela primeira vez à Assembleia legislativa um projeto de lei favorável ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, o parlamentar católico tem o dever moral de manifestar clara e publicamente o seu desacordo e votar contra esse projeto de lei. Conceder o sufrágio do próprio voto a um texto legislativo tão nocivo ao bem comum da sociedade é um ato gravemente imoral.
No caso de o parlamentar católico se encontrar perante uma lei favorável às uniões homossexuais já em vigor, deve opor-se-lhe, nos modos que lhe forem possíveis, e tornar conhecida a sua oposição: trata-se de um ato devido de testemunho da verdade.
(…)
A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade.”
Fonte:  Blog do Tiba – Canção Nova.

Inglaterra: Padre assassinado com as palavras escória cristã colocadas em seu corpo


22.01.2014 -
n/d
As heresias do ateísmo e do islamismo estão inundando a Inglaterra, e isso está trazendo consequências que são tanto inatas quanto inevitáveis pelo fato de que os ingleses estão de forma perigosa aceitando a tolerância religiosa: a violência contra o Cristianismo.
Na Inglaterra, o corpo mortalmente esfaqueado do Rev. John Suddards foi descoberto em Thornbury com uma nota que dizia “escória cristã.”
Nos últimos cinco anos, 200 padres e vigários* sofreram agressões físicas na Inglaterra. Um padre foi espancado em sua igreja, outro foi atingido na cabeça por um pedaço de madeira, e um outro foi mordido na mão, não por um animal, mas por satanista que odiava a Deus.
O Padre Timothy Lipscomb, o vigário de Preston, disse:
“Penso que o problema é que realmente só dá para fazermos um trabalho eficaz quando nos tornamos vulneráveis. É triste que tenhamos de nos proteger para proteger os outros. É completamente errado que as pessoas ataquem o clero. Não estou surpreso… Acho que isso é horrível.”
O que a maioria não confessará é que toda essa violência é a consequência da tolerância religiosa para com as religiões falsas e malignas: ateísmo, islamismo, darwinismo, e todos os frutos em estado de apodrecimento concebidos por árvores cujas raízes estão no submundo e que são fertilizadas e nutridas pelo esterco repugnante dos que querem que a liberdade para pecar seja crida e vivida acima da liberdade pela verdade, sem medo das mãos encharcadas de sangue dos heréticos.
Esta é a raiz principal da violência que está acontecendo contra os cristãos, e só terminará quando as ideologias malignas forem extirpadas. Os filhos de Caim prosperaram em toda a Terra, e por causa disso, “a maldade do homem era grande,” “toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente,” “e a terra estava cheia de violência.” (Gênesis 6:5,11)
A heresia leva à violência, e agora o mundo ocidental está tendo que provar os seus frutos amargos.
* Nota do tradutor: Padres e vigários, das palavras em inglês “priests and vicars,” podem significar tanto da Igreja Anglicana da Inglaterra quanto da Igreja Católica.
Traduzido por Julio Severo do artigo: Priest Found Stabbed To Death, With The Words “Christian Scum” Placed On His Body
Fonte: www.juliosevero.com