quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cantora causa polêmica ao ser “exorcizada” no palco do Grammy Nicki Minaj fingiu estar possuída enquanto cantava durante a premiação





A rapper Nicki Minaj,  29,  chegou à cerimônia de premiação do Grammy  no Staples Center em Los Angeles acompanhada de um homem vestido de “Papa”. Embora muitos não entendessem sua intenção, horas depois ficaria claro para milhões de pessoas qual o seu intento.
Ela foi chamada ao palco para cantar uma faixa inédita do álbum “Pink Friday: Roman Reloaded” que será lançado em 3 de abril. A música “Roman Holiday” foi disponibilizada para compra online logo após a transmissão do Grammy. Para promover seu material, a cantora gerou controvérsia ao passar cerca de cinco minutos se contorcendo no palco, como se estivesse possuída por um  demônio.
Ela também balbuciou palavras incompreensíveis, imitando o fenômeno conhecido como “orar em línguas”.
Ao fundo, uma tela projetava imagens do filme de terror ’O Exorcista’. Logo depois, seus bailarinos fizeram uma coreografia estranha ao seu redor, todos com vestidos como religiosos católicos encapuzados.
Invadiu o palco uma grande nuvem de fumaça, além de fogos e a rapper começou a “levitar”, pendurada por cordas, ficando a alguns metros do palco.  Enquanto isso, um coral entoava trechos do hino “O Come All Ye Faithful”.
O site Christian Post classificou a performance como “uma tentativa aparentemente desesperada para tentar chamar a atenção ofendendo a fé das pessoas”.
“Essa foi a coisa mais terrível que eu já vi. Foi muito, muito desrespeitoso… Sua voz e sua música são simplesmente horríveis,  sinceramente não entendo como os produtores permitiram tal coisa”, escreveu o blog Just Jared .
“Sou só eu, ou alguém mais vê que o mal parece estar tomando conta deste país”, disse o  blog cause4liberty.
Mesmo aqueles que não são religiosos admitem que durante a apresentação, algo pareceu estar “fora do tom” comparado ao restante do Grammy.
Seus colegas músicos também pareceram ficar atordoados com o desempenho. Pouco entusiasmo foi visto na audiência se julgar-se a quantidade de aplausos. Nas redes sociais  a controvérsia continua, especialmente entre os católicos pelas menções ao papa e entre os evangélicos a reclamação era o “espaço dado ao diabo no palco”.
Em sua entrevista recente, para a reportagem de capa da New York Magazine, ele afirmou ser várias pessoas e ter diferentes personalidades, que vez por outra tomam conta dela.
O Presidente da Liga Católica Norte-amerciana, Bill Donohue rotulou a apresentação de “irresponsável”. “Se Minaj estava ou não possuída é certamente uma questão em aberto, mas sem dúvida foi uma irresponsabilidade da Academia que permitiu isso… Certamente eles nunca iriam permitir que um artista insultassem o judaísmo ou o islamismo”.

Peugeot cria cor “Vermelho Lúcifer” para seus carros mas “muda” nome na América Latina.



A fabricante de carros francesa Peugeot tem investido pesado na América Latina. Seu mais novo lançamento por aqui é o 308, fabricado na Argentina e que estreia este mês no mercado brasileiro.
Depois de precisar fazer várias adaptações em seus modelos para se adaptar ao combustível e o tipo de asfalto do Brasil, a empresa sabe que nem sempre agradou. Agora, seus novos hatches médios pretendem mudar essa história e ajudá-la a se firmar no mercado nacional.
Porém, na hora de mostrar as nove opções de cores disponíveis para o modelo 308, a empresa teve dificuldade com o vermelho metálico, uma das mais vibrantes do seu catálogo.
Na França, ela foi batizada de “Rouge Lucifer” [Vermelho Lúcifer] (foto)
Na América Latina, o tom passará a se chamar apenas “Luc”. O objetivo é evitar a rejeição de consumidores latinos mais religiosos.
“Não queremos causar polêmica no Brasil no lançamento de um produto tão importante para a Peugeot”, explica Carlos Gomes, presidente do grupo Peugeot-Citroën.
O que para alguns pode parecer bobagem, para a marca automotiva é uma preocupação genuína, afinal a religiosidade europeia a muito que não parece interferir nas escolhas dos clientes.
Para evitar alguma campanha negativa ou tentativa de boicote, a Peugeot eliminou a referência a Lúcifer do seu novo tom de vermelho.
Fonte:  Folha.com

Fidel Castro estaria “preparando seu regresso à Igreja Católica” em março, por ocasião da visita do Papa à ilha.


Mac Margolis, correspondente da revista Newsweek no Brasil.publicada pelo jornal O

Estado de S. Paulo, 19-02-2012.

Fidel Castro logo mais estará de joelhos.
Pelo menos assim garante a imprensa italiana, afirmando que o octogenário líder da Revolução Cubana está preparando seu regresso à Igreja Católica. O retorno será dramático, segundo o La Stampa, o maior jornal do país (Itália), e ocorrerá em março, durante a visita do papa Bento XVI à ilha. É que aos 85 anos e com a saúde fragilizada, o ditador comunista estaria “mais próximo à religião e a Deus”, disse sua filha Alina ao jornal La Reppublica.
A “boa nova” varreu a mídia cristã. O maior ícone vivo do comunismo estará mesmo à beira da penitência? Embora distante do pai, Alina é devota e frequentemente peregrina a Roma, onde goza de trânsito fácil na Santa Sé.

Já uma fonte do Vaticano assegura que o papa terá, sim, um encontro reservado com Fidel a quem concederá a bênção.

Quando ouviu a “notícia” a historiadora americana Julia Sweig, uma das maiores estudiosas de Cuba contemporânea, soltou uma gargalhada.

“É verdade que a Igreja e o Estado sempre tiveram uma relação diferenciada em Cuba”, diz. “Mas isso não indica que uma conversão tardia está nas cartas.” O brasileiro Frei Betto, amigo de Fidel e talvez o maior intérprete da alma do ditador, tampouco avaliza a versão italiana.

Mas o que estaria atrás da boataria e qual é a relação real do velho ditador com a fé?
Em meio século de socialismo, onde o maior padroeiro usava boina e charuto, a convivência do governo e a Igreja cubanos foi frequentemente tumultuada.

Católico, protestante ou adepto de santeria, os religiosos de Cuba tinham de orar escondidos e se esquecer de Deus se quisessem servir à pátria e ao partido. Não ajudou alguns padres benzerem os rebeldes da Baía dos Porcos, na fracassada invasão apoiada pela CIA. Fidel, famosamente, chegou a cancelar o feriado de Natal de 1969.

Tamanho foi o estremecimento entre a cruz e o castrismo, que o papa João XXIII teria excomungado o líder comunista em 1962, mas há controvérsias. Quem conhece Fidel o chama de agnóstico e não ateu. “Alguns têm a fé religiosa, outros a fé de outra espécie. Sempre fui um homem de fé, confiança e otimismo”, disse a Frei Betto, autor do livroFidel e a Religião, publicado em 1985.

Com o tempo, a fé ganhou oxigênio. Desde o papado de João Paulo II, com quem Fidel gozava de “uma química fantástica”, segundo Frei Betto, a repressão cedeu lugar à convivência tensa, porém pragmática. No pacto inédito, a Igreja teria compreendido que o comunismo não tinha prazo de validade iminente, enquanto a cúpula comunista se convenceu de que bater em religião era dar murro em ponta de baioneta. Pois até os ideólogos oram.

A partir de 1991, com a reforma do Partido Comunista, os devotos clandestinos no governo já podiam sair do armário. Mais recentemente, a decisão de libertar dezenas de prisioneiros políticos em 2010 foi fruto de um pacto costurado entre o presidente Raúl Castro e o cardeal arcebispo de Havana. O mesmo sacerdote teria persuadido o regime a conter os ataques às Damas de Branco, o grupo de parentes dos dissidentes presos.

Para quem conhece a alma castrista, nada disso surpreende. Questionado se é ateu, Fidel disse a Frei Betto: “Infelizmente, os jesuítas não me imputaram uma formação verdadeiramente da fé cristã”. Essa admissão implícita, de que possa existir uma verdadeira formação da fé cristã, talvez anime a torcida cristã.

No evangelho da Igreja Católica contemporânea, uma alma desviada é um convertido em potencial, mesmo que seja de um tirano. Para quem imagina a contrição do velho ditador e o perdão papal, pode esperar sentado.

Mas vale especular. Como seria a confissão do ditador mais longevo do hemisfério?

Lady Gaga e seu “conselheiro espiritual”.


A cantora Lady Gaga já se envolveu em diversas controvérsias em sua curta carreira. Em especial, incomodou muitos cristãos por causa da música “Judas”, de seu último álbum.

Esta semana ela revelou que procurou a ajuda do guru indiano Deepak Chopra para afastar o diabo de sua vida. Chopra já ajudou no passado estrelas como Demi Moore e Michael Jackson a lidarem com seus “problemas espirituais”.
Deepak Chopra (foto),65,  é médico e se define como “conselheiro espiritual”. Ele é autor de livros de autoajuda que venderam milhões de cópias no mundo todo. Chopra disse que ajudou o cantor Michael Jackson  a obter um sono melhor com sessões de aconselhamento.
Gaga explicou porque o procurou: “Eu tenho um sonho que sempre se repete,  onde aparece um fantasma na minha casa e ele me leva para uma sala onde tem uma garota loira. Ela está amarrada com cordas nos braços e nas pernas, que a puxam para lados opostos”. Por isso, ela pediu  que o guru a ajude a afastar os maus espíritos que invadem seus  ”sonhos aterrorizantes”.
“Eu disse: Deepak o sonho foi tão aterrorizante que eu penso que alguma forma de força diabólica estava tentando tomar conta de mim”, explicou  a cantora de 25 anos.
Lady Gaga  disse que pediu ajuda ao guru pois teme que o diabo realmente esteja querendo  tomar o seu corpo. “Eu expliquei ‘O diabo está tentando me levar, Deepak, mas eu sou uma boa menina! Ele riu e disse que eu deveria aprender a aceitar minha própria insanidade. Depois pediu que eu parasse de me preocupar com isso”.
Na ocasião, a cantora pop também pediu que o médico indiano lhe ajudasse a realizar seu maior sonho,  ter uma experiência fora do corpo.
Na entrevista ao jornal inglês Daily Star, afirmou: “Eu quero aprender a entrar em coma e levitar. Eu sou uma pessoa muito espiritual”.
Depois acrescentou: “Deepak é a pessoa mais influente em minha vida. Sua mensagem é uma verdadeira inspiração. Ele me ajuda a alcançar o mais profundo da minha espiritualidade e levá-la a um nível superior.”
Traduzido e adaptado de Female First e Daily Star