terça-feira, 4 de março de 2014

É possível sair do satanismo?


Existem sinais que permitem supor que uma pessoa se envolveu em ambientes satânicos, mas é possível sair desses círculos, sim. De qualquer maneira, a responsabilidade dos pais de família é crucial.

São alertas publicados na revista italiana “Famiglia Cristiana”, cujas páginas fazem um percurso pelos aspectos médicos e religiosos do fenômeno, oferecendo também testemunhos.

Psiquiatra e presidente da Associação de Psicólogos e Psiquiatras Católicos, o professor Tonino Cantelmi reconhece na revista: “Em uma pesquisa, descobrimos que 1 de cada 10 adolescentes italianos corre o risco de cair no fenômeno do satanismo”.

Em sua opinião, é uma porcentagem grande, mas há outro dado mais dramático: uma porcentagem enorme de jovens entrevistados declarou que, se Satanás pudesse lhes dar riqueza e poder, não hesitariam em aliar-se a ele.

O especialista é coautor (com a psicoterapeuta Cristina Cacace) de “O livro negro do
satanismo” (“Il libro nero del satanismo”, Ed. San Paolo).

Ele advertiu sobre a invasão da cultura satânica no mundo inteiro, em livros, revistas, sites, cinema. E destaca: o satanismo “não é ausência de valores (se fosse, seria mais fácil combatê-lo), mas um contra valor, uma afirmação do valor moral do mal”.

Disse também que a expansão dos grupos satânicos é consequência da falta de valores fortes que as famílias já não transmitem porque os pais não assumem mais seu papel de educadores”.

Sintomas e caminhos de saída

Fenômeno transversal e penetrante, o satanismo envolve pessoas de qualquer nível social, de grupos ateus ou religiosos, em cidades pequenas e grandes. Daí a dificuldade de os pais detectarem se um filho está participando de alguma seita ou grupo do tipo.

Mas Cantelmi recorda que os jovens enviam inúmeros sinais às famílias: como se vestem, os locais que frequentam, o abandono das antigas amizades etc.

Entre os jovens mais vulneráveis, encontram-se os que têm problemas de socialização, os que não se aceitam e/ou vivem situações de conflito na família.

Segundo o especialista, antes dos pais, geralmente são os professores ou catequistas que percebem a mudança no comportamento de um jovem e conseguem intervir, evitando que a situação se agrave.

O livro de Cantelmi traça alguns sintomas, diante dos quais é preciso prestar atenção (ainda não que não signifiquem necessariamente que um jovem esteja em ambientes satânicos): depressão repentina, mudanças repentinas de humor, agressividade, inquietude, tendência à rebelião hostil, incapacidade de concentrar-se, desinteresse pela escola, tendência à solidão, rejeição exagerada dos valores religiosos da família, atração pelo oculto, magia, rituais, simbolismos, conteúdos violentos e sanguinários.

Mas é possível sair das seitas satânicas. Existe uma terapia especializada, realizada por psicoterapeutas capacitados, chamada “Exit Strategy Therapy”, explica.

“O verdadeiro drama – acrescenta Cantelmi – é que são grupos muito fortes e coesos, que chegam a ameaçar e agredir; para o jovem que quer sair daí, é mais fácil ver-se novamente absorvido no turbilhão desses grupos.”

Voz da Igreja: atenção ao eclipse da fé em Deus

Da ótica eclesial, frente ao fenômeno do satanismo, a revista oferece vários alertas: não negar a existência de Satanás e sua ação, cujo terreno propício é o eclipse da fé em Deus; e recordar que quem reza e vive unido a Ele não tem nada a temer.

Exorcista da diocese de Roma, fundador e presidente honorário da Associação Internacional de Exorcistas, o Pe. Gabriel Amorth também destaca o fato de que a ação de Satanás está mais presente especialmente quando se pensa que ele não existe.

Foi Paulo VI, com o discurso de 15 de novembro de 1972, em uma audiência geral, quem recordou que “quem não acredita no demônio se situa fora da Igreja”. João Paulo II, falando sobre os bispos que não acreditam no diabo, afirmou: “Quem não acredita no demônio não acredita no Evangelho”.

Segundo o Pe. Amorth, a presença palpável de Satanás se percebe especialmente pela diminuição da fé e aumento da superstição: seitas, ocultismo e cartomancia. Para o demônio, é um terreno fértil e ele vai direto a ele.

Mas repete: “Quem reza e vive unido a Deus não tem nada a temer”.

(Artigo publicado originalmente por PortaLuz.org)

Pode invadir que o governo financia, garante e aplaude

José Rainha Jr. é uma espécie de dissidência do MST, o Movimento dos Sem-Terra. Seus métodos de luta são tão heterodoxos que mesmo um grupo que não hesita em recorrer à violência e à destruição da propriedade privada o rejeita. Por isso, ele criou seu próprio MST, por ele batizado de Frente Nacional de Lutas (FNL). Neste fim de semana, durante o que chamou de “Carnaval Vermelho”, a tal frente invadiu nada menos de 24 fazendas em São Paulo — a Justiça já determinou a reintegração de posse de nove delas.

Ora, por que não faria isso? É o Palácio do Planalto que incita a invasão; é o governo; é Gilberto Carvalho. No dia 12 do mês passado, os sem-terra promoveram uma arruaça na Praça dos Três Poderes. Ameaçaram, entre outras coisas, tomar o Supremo Tribunal Federal. Trinta policiais ficaram feridos, oito deles com gravidade. No dia seguinte, por mais escandaloso que pareça e realmente seja, a presidente Dilma Rousseff recebeu os líderes do MST no Palácio do Planalto, e Carvalho compareceu à abertura do seminário da turma, em Brasília.
Descobriu-se depois que o BNDES, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras haviam dado dinheiro para o evento do MST em Brasília, aquele mesmo que degenerou em pancadaria. Ora, se espancadores e arruaceiros são financiados pelo poder público e recebidos pela presidente no Palácio, por que os ditos sem-terra iriam se intimidar? É claro que não!
Em entrevista ao Estadão Online, afirmou Luiz Antonio Nabhan Garcia, presidente da União Democrática Ruralista: “Os sem-terra invadem porque o governo apoia, jogam todos no mesmo time. Estamos caminhando no mesmo rumo que a Venezuela”.
Exagero? Não! Ele está certo. Milícias armadas do oficialismo espancam hoje nas ruas os que protestam em favor da democracia na Venezuela. São grupos financiados pelo governo para se impor na base da pancadaria, da violência e da intimidação.
Questionado sobre o financiamento oficial aos eventos do MST, o que disse Carvalho? Reafirmou que o governo continuará a repassar dinheiro ao movimento e deu a entender que uma das funções do estado é financiar grupos ideológicos. É justamente essa a concepção de poder que vigora na Venezuela, que é, hoje, sem sombra de dúvidas, uma ditadura. Mais: há dias, num seminário no Ministério da Justiça, Carvalho, por palavras oblíquas, censurou a Justiça por conceder reintegrações de posse. Ele defendeu que os casos de invasão sejam sempre “resolvidos” por uma espécie de junta de conciliação. Ou por outra: para o ministro, invasor e invadido são partes igualmente legítimas do conflito.
Não custa lembrar: Rainha, o líder das invasões de São Paulo, já foi preso 13 vezes — nem sempre por questões ligadas à terra. É uma das ditas lideranças do petismo que estão empenhadas no movimento “volta Lula”. Há dias, esse patriota foi visitar na cadeia o ex-deputado presidiário João Paulo Cunha, um dos mensaleiros.
No país em que o crime compensa e é financiado por estatais, os criminosos se sentem livres par agir.
Por Reinaldo Azevedo
Fonte: veja.abril.com.b

A lei suprema da Igreja é a salvação das almas

A presença da Igreja no mundo foi a forma querida por Deus para conter o avanço do inferno na Terra

A parusia, dia em que se aguarda a segunda vinda de Jesus à Terra, marca o fim do tempo para o príncipe deste mundo. É a época da história na qual Cristo faz a colheita do trigo, lançando ao fogo as sementes do joio. Deus une-se à humanidade por meio de Seu Corpo Místico, que habita na Igreja Católica[1], “coluna e sustentáculo da verdade” (Cf. Tm 3, 15). Neste dia, céus e terras serão testemunhas da glória do Senhor, entoando cânticos de louvor e adoração até os confins do universo.
Porém, antes que isso aconteça, o homem deve passar ainda pelo tempo da economia sacramental, cuja fonte não se encontra em outro lugar, senão na Igreja [2]. É dela que podemos haurir as graças necessárias para uma vida conforme os planos de Deus. Cristo age em nossa história – perdoando pecados e expulsando demônios – por meio de Sua Esposa. Naturalmente, como nos dias do ministério público de Jesus, a ação de “perdoar e exorcizar”, ao mesmo tempo em que motiva os homens a crer, também impele os “incrédulos” a grasnar contra a Palavra de Deus. Com efeito, do mesmo modo que a multidão se reuniu para suplicar a Cristo que “deixasse aquela região” (Cfr. Mt 8, 34) também nos dias de hoje há quem se reúna para pedir o banimento da Igreja.
Para algumas mentes incautas – e outras não tão incautas assim –, a existência de uma instituição fiel à promessa de Cristo significa o “atraso” da sociedade, um resquício de épocas passadas, das quais deveríamos nos envergonhar. Isso explica o porquê de muitos rasgarem as vestes todas as vezes em que alguma pessoa ousa repetir o que está no Magistério da Igreja, sobretudo em questões controversas, não importando se o que se disse é verdade ou mentira. Para todos os efeitos, o que vem da boca de um católico – no linguajar mundano – é sempre “medieval” ou “obscurantista”. Quando a Organização das Nações Unidas, por exemplo, aproveita-se da chaga da pedofilia para exigir do Papa que ele mude a posição católica quanto ao aborto e ao homossexualismo, ela não está a pregar a defesa das crianças. Muito pelo contrário, seu intuito é precisamente a destruição de tudo o que lembre a presença de Deus, posto que a família – formada necessariamente por um homem, uma mulher e a prole – é o reflexo da Santíssima Trindade. Que isto fique claro: para os arautos do pecado, a existência da Igreja é uma profecia insuportável!
Todavia, a Igreja não é o carrinho de doces da esquina nem o povo é o bicho de estimação, para receber somente afagos e carícias na cabeça. Salus animarum suprema Lex – a salvação das almas é a lei suprema da Igreja, dizem os santos padres. Sendo a mãe dos filhos de Deus, é seu dever avivar a consciência dos homens, para que, cientes da necessidade de uma vida santa, vivam conforme as máximas do Evangelho. Quando muitos querem fazer desta vida uma eterna quaresma sem páscoa, faz-se imperioso que os cristãos anunciem a alegria da Boa-Nova, mostrando aos homens deste século que nenhum avanço técnico ou descoberta científica é capaz de trazer a felicidade eterna, tal qual a que nos é ofertada por Deus em Seu Filho Jesus. A alegria, conta-nos G.K. Chesterton, sempre foi a marca registrada do cristão, porque se vive na certeza de um Deus íntimo e pessoal, que se revela a si mesmo e torna “conhecido o mistério de sua vontade, pelo qual os homens, por intermédio de Cristo, Verbo feito carne, no Espírito Santo, têm acesso ao Pai e se tornam participantes da natureza divina”[3].
A presença da Igreja no mundo, portanto, foi a forma querida por Deus para conter o avanço do inferno na Terra. E é por isso que, quer se queira quer não, ela continuará a “perdoar e exorcizar” as almas dos filhos de Adão.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências:

  1. Dominus Iesus, n. 16
  2. Padre Paulo Ricardo, A Economia Sacramental, Catecismo da Igreja Católica, aula 1
  3. Catecismo da Igreja Católica, n. 35

Sinal dos Tempos: Policiais militares viram robocops para conter violência em protestos

 Se alguém se deparar com um “Robocop” por aí nos próximos dias, não se trata de um folião fantasiado para o carnaval, mas de um policial do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE). A parafernália que PMs vão usar para se proteger em manifestações pesa dez quilos. O Equipamento de Proteção Individual (EPI) foi comprado para a Copa do Mundo, mas já está pronto para ser usado em protestos em que houver violência, como a praticada por black blocs.
Os policiais terão um capacete que resiste à penetração de objetos pontiagudos, um colete que protege as costas, o tórax e os ombros, além de caneleiras que envolvem ainda os joelhos e os pés. Tudo feito de um material plástico super-resistente, mas não à prova de balas.
n/d
Segundo o comandante do BPGE, tenente-coronel Wagner Villares, o equipamento absorve fortes impactos como, por exemplo, de rojões e pedras. Há também protetores de mãos resistentes a chamas de até 427 graus. No cinto, é possível guardar duas pistolas: a .40 e a de choque (Taser). Mas, nos protestos, só oficiais e sargentos podem portar armas letais. O batalhão, onde estão lotados 600 policiais, conta com 200 desses equipamentos. Assim como as fardas, eles terão letras e números para identificar os policiais. Os agentes do Batalhão de Choque também vão usar os protetores.
Segundo o tenente-coronel Villares, além do material de proteção, os treinamentos estão sendo intensificados. O batalhão é formado por homens vindos de outras unidades da PM, além de policiais recém-formados.
— No momento, todos estão fazendo cursos de aperfeiçoamento e treinamento. Vamos começar um curso específico para aprimorar técnicas de abordagem em situações de tumulto — detalhou Villares.
Técnicas de artes marciais
A exemplo da PM de São Paulo, a polícia do Rio também está aumentando a carga horária na prática de artes marciais.
— Temos instrutores altamente qualificados. Professores de artes marciais estão dando instruções para o uso mínimo da força. A ideia é imobilizar e conter os mais exaltados, usando a energia necessária, porém sem violência. Fala-se muito em uso gradual de proporção da força, mas temos que ir além disso. Observamos que, se nós ficarmos trocando bombas com os manifestantes, isso só alimenta um confronto — disse o comandante.
Para Villares, o equipamento especial fará com que seus homens se aproximem dos manifestantes mais exaltados, além de reduzir o número de lesões nos policiais. O único inconveniente é que, durante um protesto, o policial anda, em média, de dez a 15 quilômetros. Com mais equipamentos, a mobilidade do PM fica um pouco prejudicada. Apesar de máscaras antigás terem sido adquiridas, a corporação pretende não usá-las com frequência:
— Do treinamento do policial também consta o aumento da tolerância ao gás. Nossa ideia é chegar à conciliação, mas as revistas vão continuar, pois elas são importantes. Não vamos permitir que ataquem o patrimônio público e privado, nem que queimem ônibus ou atinjam policiais e pessoas de bem.
Fonte: G1

Sinal dos Tempos: Exército Brasileiro compra mísseis para usar na Copa do Mundo


03.03.2014 -  Nota de www.rainhamaria.com.br  - por Dilson Kutscher
Este discurso do governo, dizendo que tudo está sob controle, que a Copa poderá ter alguns protestos, mas será um evento festivo,  tranquilo e etc..
No entanto, gastaram R$ 29 milhões, com compra de um sistema de mísseis.
Realmente, parece que o Governo teme o pior. A Copa "tranquila" que anunciam, é como a "paz e segurança" aparente que os governantes do mundo inteiro pregam. (e vejam como o mundo se encontra)
Diz na Sagrada Escritura:
"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)

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Saab anuncia venda de mísseis para o Exército usar na Copa do Mundo.
n/d
Novo sistema será usado para proteger estruturas e custará R$ 29 milhões.
Mísseis atingem alvo a 5 km de distância e 2 km de altitude, diz empresa
A empresa sueca Saab anunciou nesta segunda-feira (3), na Suécia, a venda de um sistema de defesa antiaérea de baixa altura para o Exército brasileiro, capaz de atingir alvos a até 5km de distância a mais de 2 mil metros de altitude. Os mísseis são guiados por laser, o que o tornaria imune em caso de tentativa de abate e outras fontes de calor.
Segundo a Saab, a empresa fornecerá o sistema RBS 70 por 80 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 29 milhões). Não foi divulgada a quantidade de sistema e de mísseis adquiridos pelo Brasil. Mas, segundo a empresa, com a venda ao Exército, são mais 1.600 unidades e 17 mil mísseis vendidos para 19 países.
A primeira entrega do material irá ocorrer ao longo de 2014 para que possa ser usado na Copa do Mundo, diz a empresa.
O acordo compreende, além dos sistemas de lançadores de mão, mísseis do tipo Mk II, simuladores, equipamentos de visão noturna, aparelhos de teste, ferramentas de manutenção e treinamento de operadores e mecânicos.
As armas serão usadas para a proteção de infra-estruturas estratégicas, como estádios, usinas de energia, meios de transporte e outros considerados indispensáveis para o país e serão empregados durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, diz a Saab.
Em dezembro, a Saab foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff como a vencedora de uma licitação internacional, que durou mais de 15 anos, para a venda do novo caça do Brasil, que será adquirido para a Aeronáutica ao preço de US$ 4,5 bilhões.
Em 2013, o Exército já havia comprado um sistema de artilharia antiaérea alemão, composto por 34 carros de combate Gepard capazes de abater mísseis, aviões, helicópteros ou drones (aviões não tripulados) a até 15 km de distância e até 3 km de altitude. Os blindados são usados, pertenciam ao Exército da Alemanha, e sofreram uma remodelação, tendo sido "recuperados" em 2010, recebendo novas tecnologias que podem operar até 2030.
Fonte: G1