terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Cooptadas pela ignorância

A intolerância dos novos movimentos sociais mostra como o ódio, cego e irracional, ainda é a base do comunismo

Não é – ou, pelo menos, não deveria ser – novidade para ninguém que os novos movimentos sociais, conhecidos por sua aparente luta por "tolerância", "diversidade" e "respeito à diferença", surgiram na linha de uma tradição de pensamento marxista, que substituiu, nas últimas décadas, a guerrilha armada pela guerra de ideias. Uma ótima introdução ao assunto é o curso"Revolução e Marxismo Cultural". Em suma, as categorias concebidas por Marx para o campo econômico foram transferidas para o terreno cultural: a "luta de classes", que se limitava a um choque entre a burguesia e o proletariado, hoje, arma todas as pessoas contra as outras – mulheres contra homens, negros contra brancos, filhos contra pais etc. Nunca o conselho do líder socialista Vladimir Lênin foi seguido tão à risca: "Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas".
No entanto, para conquistar seus intentos, as mentes destes movimentos precisam contar com uma grande massa de pessoas que, no fundo, não conhece nem a origem nem o objetivo real da causa pela qual tão cegamente milita. É um grupo apelidado gentilmente de "idiotas úteis".Incapaz de ter um pensamento próprio ou de opor resistência à ideologia reinante, filia-se a uma associação de inspiração política ou social pelo simples sentimento de pertencer a um grupo, independentemente da veracidade das ideias que este adota.
É difícil saber se Inna Schevchenko – a ativista do Femen que protestou, nua, na praça de São Pedro, dizendo que o "o Natal foi cancelado" – é ou não uma dessas "idiotas úteis". Também não é possível dizer que a jovem Josephine Witt – também ativista do Femen, que invadiu a Catedral de Colônia durante a Missa matutina de Natal e subiu nua ao altar, com a inscrição "eu sou deus"01 – não sabia o que estava fazendo.
A lógica por trás destes protestos criminosos, no entanto, revela não só a face demoníaca dos "novos revolucionários", como o profundo desconhecimento do verdadeiro rosto da Igreja.Muitas mulheres entram no movimento feminista convencidas com o discurso mentiroso de que o Cristianismo ou não lhes deu suficiente espaço na sociedade ou sempre as oprimiu, impiedosamente.
Nada é mais falso. Com o florescimento da religião cristã, a mulher passou a ser tratada com decoro e dignidade – o extremo oposto do lugar a que a Antiguidade a tinha relegado02. A figura feminina do Império Romano outra posição não tinha conhecido senão a de subjugo e humilhação, vítima que era da poligamia, do divórcio fácil e do próprio infanticídio.
De fato, em qual ambiente da Grécia ou da Roma Antiga poder-se-ia imaginar uma mulher regendo um império, como aconteceu na Idade Média, com não poucas delas chegando inclusive à honra dos altares? Em qual sociedade antiga uma mulher se entregou à vida intelectual a ponto de imitar a magnitude de uma Hildegarda de Bingen ou de uma Teresa de Ávila?
Por essas e outras, é preciso concordar com Dom Aquino Corrêa que:
"A mulher em si mesma (...) nunca foi tão exaltada como no cristianismo. Dir-se-ia até que o foi mais do que o homem, não só porque Jesus a encontrara mais aviltada, e a tomou de mais baixo, como também porque, pela apoteose incomparável de Maria Santíssima, colocou uma simples mulher em culminâncias inatingíveis a nenhuma outra criatura humana."03
A invasão de templos e a profanação de cultos religiosos por ativistas ilustram até onde pode chegar o homem quando se afasta de Deus. E como é forte a ignorância de quem, para defender a "liberdade", ataca a instituição e o patrimônio que forjaram a civilização ocidental. Como dizia o venerável arcebispo Fulton Sheen, "não existem cem pessoas que odeiam a Igreja Católica, mas existem milhões que odeiam aquilo que pensam ser a Igreja Católica".
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Natal na Catedral de Colônia: ativista do Femen profana altar diante do Cardeal Meisner. | Fratres in Unum
  2. Quem quiser ler mais sobre o assunto, pode consultar a obra "O Crescimento do Cristianismo: um Sociólogo Reconsidera a História", de Rodney Stark.
  3. Dom Aquino Corrêa, 9 de dezembro de 1934. Discursos, vol. II, tomo II. Elevação da mulher. pp. 135-137. Brasília, 1985. Via Ecclesia Una

O pecado é, acima de tudo, romper nosso relacionamento com Deus.

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Por Gilberto Borghi
Decidi escrever em nome do diálogo, mas não do jeito que geralmente se espera: escrevo para mostrar os benefícios que se obtêm do diálogo entre um católico e um laico.
Um amigo me enviou o artigo de Eugenio Scalfari publicado no jornal italiano La Repubblica.it [“A revolução de Francisco: ele aboliu o pecado”, ndr]. Li o texto e confirmei que, na Itália, todos somos técnicos da seleção de futebol, todos somos primeiros-ministros e todos somos teólogos. Todos, principalmente os matemáticos e os jornalistas. Como Bento XVI já tinha dito, eu acho que, também para Scalfari, poderíamos responder: “Só posso convidar você, decididamente, a ser um pouco mais competente”.
A leitura que Scalfari nos oferece do papa Francisco e da história teológica do cristianismo não é uma interpretação pessoal dele, o que seria até legítimo. Ela é, basicamente, uma demonstração de falta de conhecimento.
“O pecado é um conceito eminentemente teológico, é a transgressão de uma proibição. Portanto, é uma culpa”, afirma Scalfari, revelando o ponto de partida da sua argumentação. Bastaria ler o número 1850 do Catecismo da Igreja Católica para compreender que não se trata disso. “O pecado é uma ofensa a Deus: ele se ergue contra o amor de Deus por nós e afasta dele os nossos corações. Assim como o primeiro pecado, ele é uma desobediência, uma revolta contra Deus, causada pela vontade de ‘tornar-se como Deus’ (Gn 3,5), conhecendo e determinando o bem e o mal; o pecado é o amor por si mesmo até o desprezo de Deus”.
Para a Igreja, o núcleo da definição do pecado é relacional, não jurídico. Não é a transgressão de uma regra: é o rompimento de um relacionamento, o relacionamento com Deus.
E essa diferença só pode passar despercebida ou subestimada por quem não conhece o significado de um relacionamento com Deus. É óbvio, então, que o ateu Scalfari só possa interpretá-lo daquela formaQual é a consequência disso? Que pecado e culpa acabam virando sinônimos. E o sentido de pecado acaba se confundindo com o de culpa. Eu posso aceitar que Scalfari afirme isso. Ele é um não-crente. Ou, talvez, um “homem à procura”, e fico muito feliz de que ele tenha encontrado no papa Francisco um interlocutor que lhe atraia a atenção.
Por outro lado, acho muito difícil aceitar que esta visão do pecado como transgressão de uma regra seja a base da ética de muitos católicos, de muitos que se dizem crentes. Apesar de Jesus Cristo, eles ainda têm uma visão de Deus semelhante à do próprio Scalfari, baseada no Antigo Testamento: “O Deus de Moisés é um juiz e ao mesmo tempo um executor da justiça”. Esta afirmação é absolutamente parcial e redutiva.
A visão de Deus que cada um tem é a base a partir da qual, conscientemente ou não, cada um avalia e interpreta toda a realidade. O espanto de Scalfari se justifica diante das palavras, dos atos e dos gestos do papa Francisco. Do ponto de vista de Scalfari, a insistência do papa em um Deus misericordioso e infinitamente clemente é uma novidade absoluta trazida pelo próprio papa. E, assim, a novidade de Jesus Cristo, que revela o Deus misericordioso, se desconecta de todo o resto da revelação, criando um racha entre a graça e a natureza, uma divisão baseada na ideia de um Deus que torna irrelevantes as escolhas livres do homem.Tanto é assim que Scalfari não consegue entender o sentido da existência do inferno, que é a demonstração mais reluzente da liberdade do homem.
Muitos católicos, a este propósito, demonstram uma série de reações aparentemente opostas, mas que partem da mesma ideia de Deus que Scalfari cultiva, a do ‘deus-juiz’. Do medo, da intolerância, da raiva, porque, de acordo com eles, o desvio de Francisco é o de ter-se vendido ao relativismo à moda de Scalfari. Eu me pergunto se as pessoas que têm essas reações realmente já experimentaram o sentido da relação de amor e de misericórdia de Deus para com elas ou se continuam sentindo o pecado como culpa, o que acaba por trancafiá-las num egocentrismo auto-julgador.
A diferença entre o sentimento de culpa e o sentido de pecado está precisamente nisto. O sentimento de culpa é o auto julgamento negativo de uma consciência que se relaciona apenas consigo mesma, olhando para uma regra externa. Essa postura rouba energia da pessoa, que só consegue se dizer: “Isso não está certo, eu errei”. Numa próxima vez, ela repetirá o mesmo comportamento. É uma questão individual, de mim para comigo, em que a relação com Deus não existe. Já o sentido de pecado só existe a partir da experiência da relação com Deus, e não antes dela. É quando Deus pode me perdoar que eu me percebo pecador, não antes! Antes eu sou apenas culpado. O sentido de pecado, portanto, nos oferece energia, a energia para nos abrirmos à relação de confiança com Deus. É quando perguntamos: “Falta muito para chegar em casa?”. E Deus responde: “Não se preocupe, você vai conseguir”. Numa próxima vez, teremos mais chance de não repetir o mesmo comportamento.
A revolução de Francisco não consiste, portanto, em extinguir o pecado, mas em recolocar esta diferença no centro da questão, dando ao pecado o seu verdadeiro sentido.

Gimme Shelter” – Mais um filme pró-vida para os abortistas ‘odiarem’


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“Gimme Shelter” é um novo filme com temática pró-vida que chegará aos cinemas norte-americanos em 24 de janeiro de 2014.
Baseado em fatos reais, traz a história de uma jovem de 16 anos que se torna sem-teto após abandonar sua casa devido à péssima relação que tinha com sua abusiva e viciada mãe. Vivendo nas ruas, onde engravida, e vendo-se sem alternativas, a jovem procura abrigo com seu pai que sempre esteve ausente de sua vida. Este, um bem sucedido financista, a pressiona a fazer um aborto. A menina chega a ir até à clínica, mas foge.
Após colocar sua vida e a vida de seu bebê em perigo, ela tem um encontro com o capelão do hospital onde estava internada e este a encaminha para um abrigo onde adolescentes grávidas e sem teto são acolhidas.
No trailler abaixo, dá para se ter uma idéia da mensagem forte que este filme nos passa.
Mas a história não é apenas a generalização de uma realidade por nós já conhecida, ela é baseada em fatos reais. O abrigo para jovens sem-teto e grávidas no qual se baseia o filme, foi fundado por Kathy DiFiore, que em 1981 sentiu que em sua vida, apesar do sucesso profissional como executiva em Wall Street, ainda havia um grande vazio espiritual. Kathy sentiu-se inspirada a fazer algo mais concreto pelo próximo ao se aprofundar mais na vida de São Francisco de Assis e resolveu acolher uma adolescente grávida e sem-teto em sua própria casa. Foi o começo de tudo e então ela soube que esta era sua missão.
Em 1984, porém, Kathy foi multada pelo estado de New Jersey por ser responsável por uma entidade sem a documentação adequada. Ela argumentou com o governador que apenas utilizava sua casa como abrigo para as jovens necessitadas, mas isto não bastou e a multa deveria ser paga. É a própria Kathy DiFiore que explica como a questão foi resolvida:
“Durante minhas preces matinais, eu ouvi uma voz que me dizia ‘Entre em contato com Madre Teresa de Calcutá’. E foi o que fiz. Eu conhecia alguém que trabalhava em uma de suas obras de caridade e ele me colocou em contato com ela.(foto) Ela então disse que iria me ajudar. Um dia ela encontrou-se com o governador e o convenceu para que eu conseguisse levar minha missão à frente.
No anos seguintes o projeto de Kathy cresceu e tornou-se o Several Sources Shelters, uma rede de cinco abrigos em New Jersey nos quais já foram salvas milhares de vidas de bebês que corriam risco de serem abortados e também suas mães foram ajudadas a passar por este momento de crise dando-lhes o necessário apoio, educação e aconselhamento para a nova realidade de suas vidas.
Não dá para saber ainda se este filme chegará ao Brasil, mas é de imaginar que se depender de certos críticos de cinema isto não vá mesmo acontecer. De qualquer modo, um filme como “Gimme Shelter” e o tocante exemplo de Kathy DiFiore mostra que o que muitos chamam de “escolha” é na verdade, na maioria das vezes, uma mulher que se vê pressionada por pessoas ou circunstâncias a tomar uma atitude que a marcará por toda a vida e da qual poderá ser tão vítima quanto seu filho abortado.


Como defender-se do Demônio?

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Constatada a presença de males maléficos, é sempre uma boa atitude reforçar os próprios gestos e orações, invocando para nós ou para a pessoa atingida uma intercessão.
Três são, entre todos os indicados possíveis, aqueles que poderiam ser definidos como intercessores necessários: o Espírito Santo, o nome de Jesus e Maria Santíssima.
A propósito da Virgem Maria, convém tornar presente um aspecto que não é secundário. Se tudo foi criado em vista de Cristo, pois já nos planos de Deus estava a encarnação do Verbo (quiçá como Triunfador e não como Salvador que deveria sofrer, porém já como Triunfador e centro do criado), o segundo ser pensado por Deus após o primeiro, que é a encarnação do Verbo, não podia ser outro senão aquele em que o Verbo de Deus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, se encarnaria. A partir do momento em que, após o pecado de Adão, a encarnação de Cristo assumiu esta fisionomia particular, pela qual Jesus veio como Salvador e Redentor, também Maria, Sua mãe, foi associada a este desempenho, sendo isenta da culpa original em vista dos méritos de Cristo. Dado que também Maria é uma criatura humana, que faz parte da estirpe de Adão, estaria sujeita à culpa original, se tão tivesse sido isenta preventivamente, em vista da redenção de Cristo. Além disso, Maria não é somente mãe do Redentor, mas também colaborador em Sua obra redentora; não é por acaso que Imaculada é representada pelos pintores e escultores no ato de esmagar a cabeça da serpente, imagem do Demônio. Com maior razão, trata-se, pois, de uma intercessora poderosa.
A seguir, na ordem celeste, são certamente intercessores valiosos os arcanjos e anjos, que sempre intervêm com suas legiões na luta contra o Maligno; em razão disso, basta pensar no livro do Apocalipse, onde é relatada uma batalha no céu: Miguel e seus anjos contra Satanás e seus anjos rebeldes, que foram derrotados pelo arcanjo e precipitados ao Inferno.
“Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles. Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos”. (Ap 12,7-9)
Esta é a razão pela qual se costuma invocar Miguel arcanjo, na qualidade de chefe das fileiras angelicais; a seu lado, invoco sempre também os anjos da guarda de todos os presentes, entre os quais, obviamente, não falta jamais São Gabriel arcanjo, que é meu padroeiro.
Fala-se com frequência de São Bento como patrono dos exorcistas, quando, na realidade, não está provado historicamente que o Papa Honório III o tenha nomeado como tal. Porém, a partir do momento em que não há um patrono oficial, nós o invocamos, pois, com certeza, era fortíssimo na luta contra o Demônio. São Bento era monge, talvez sequer sacerdote, e por certo não era exorcista; a razão desta identificação está no fato de que ele foi um grandíssimo santo e demonstrou uma grande força contra o Demônio, dado que frequentemente o expulsava. Sua medalha tem particularmente uma notável eficácia, contendo muitas frases contra o maligno.
Quanto ao que diz respeito aos santos, todo exorcista invoca aqueles dos quais é pessoalmente mais devoto ou dos quais é mais devota a pessoa que é exorcizada.
Para melhor entender, um exemplo prático: meu caro colega, decano dos exorcistas italianos, que exerce o ministério há 46 anos, padre Cipriano de Meo, vice-postulador na causa de beatificação de um coirmão capuchinho, de nome padre Mateus, é devotíssimo dele e, quando o invoca, obtém grande eficácia, ao passo que quando eu o invoco não se sucede o mesmo, porque eu não tenho a mesma devoção de padre Cipriano. Portanto, pode-se dizer que não existem santos que tenham uma força especial contra o Demônio; certamente, como tais, todos os santos a possuem, mas nós invocamos aqueles de quem somos mais devotos.
Afinal, há muitos casos de santos atormentados pelo Demônio. Entre os mais emblemáticos, especialmente por se tratar de um acontecimento bastante recente, está o da irmã carmelita que passou a ser chama Pequena Árabe: com efeito, irmã Maria de Jesus Crucificado, várias vezes no decurso de sua vida, sofreu verdadeira e própria possessão diabólica e teve necessidade de ser exorcizada para obter a libertação. Por outro lado, conhecemos vários casos de santos – tais como São João Bosco, o Santo Cura d’Ars, padre Pio, Santa Gemma Galgani, Santa Ângela de Foligno, Dom Calábria, e poderiam ser citados muitos outros numa lista sem fim- que tiveram vexações diabólicas, das quais foram libertos sozinhos, graças à oração e aos sacramentos.
A questão fundamental a ser salientada está em que a Bíblia jamais nos diz para ter medo do Demônio, porque nos garante que podemos e devemos resistir-lhe, fortes na fé. Antes, a Bíblia nos diz que devemos temer o pecado, sendo que todos os santos o combateram. Combatendo o pecado, combate-se o Demônio, como dizia Paulo VI ao ser interrogado, em seu famoso discurso de 15 de novembro de 1972, sobre o Demônio, a propósito de como se devia fazer para impugnar o Maligno: “Tudo o quanto nos defende do pecado, defende-nos de Satanás”. Nós devemos ter medo somente de não estar na graça de Deus, o que significa confessar-se, participar da Santa Missa, receber a comunhão e, além disso, fazer adoração eucarística e rezar, especialmente com os salmos e o rosário; todos estes são, entre outros, os melhores remédios contra a atividade extraordinária do Demônio: se permanecermos na graça de Deus, estamos blindados.
Especialmente porque o Demônio tem muito mais interessem em possuir almas, ou seja, fazê-las cair no pecado, do que em provocar distúrbios, os quais, como vimos e vemos nos santos, em última instância obtêm somente o resultado de santificar. Com efeito, os santos oferecem os seus sofrimentos a Deus a tal ponto que um grande santo, como São João Crisóstomo, afirma que o Demônio, malgrado seu, é um santificador das almas, porque é um derrotado e porque busca sofrimentos nestas pessoas santas, que sabem oferece-los ao Senhor e, portanto, sabem fazer deles um meio de santificação.
Trecho retirado do livro “Vade Retro Satanás!”
Amorth, Gabriele. Vade Retro Santanás. Trad.Alda da Anunciação Machado. Ed.Canção Nova: São Paulo, SP.1ª edição.pp.61-65.

Especialistas alertam que terremoto com tsunami poderá matar milhares em Portugal


07.01.2014 -
n/d
Os maiores especialistas em sismos portugueses avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um tsunami semelhantes aos que já vimos no Japão e que vai matar milhares de pessoas porque o país não está preparado para esse tipo de desastre da natureza. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um sismo de grande magnitude.
Em 1755 Portugal sofreu um terramoto de magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista, geofísica. «Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João Appleton, engenheiro civil. Para o economista António Nogueira Leite, um sismo «teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza».
O mais interessante é que curiosamente um dos edifícios públicos preparados para tal incidente é Assembleia da Republica, mas no que toca as políticas de controle da qualidade da construção e os planos de reabilitação urbana têm ignorado a maior ameaça que paira sobre a economia e a vida dos portugueses. O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa, serão gravemente afetados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento. Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o impacto mortífero de uma onda gigante. (Fonte Correio de Deus)
VEJA O VIDEO:

Fonte: www.rainhamaria.com.br

Estão encobrindo a verdade sobre o aparecimento de espuma nas praias do RJ?


07.01.2014 -
n/d
Estão encobrindo a verdade sobre o aparecimento da espuma que está se alastrando por toda a baía da Ilha Grande e a baía de Paraty, em nota divulgada por orgãos de saúde e ambiental, eles relatam que a espuma é somente um fenômeno natural que não oferece riscos a saúde humana.
Será mesmo apenas um fenômeno natural e sem riscos a saúde humana?
No vídeo abaixo podemos ver claramente que grande quantidade desta espuma está saindo de dentro da Usina Eletro Nuclear de Angra dos Reis RJ, temos que passar está informação a frente para todos ficarem cientes do que está acontecendo.
Agora essa espuma aparece mais seguidamente também nas praias da cidade do Rio de Janeiro.
Vídeo gravado por moradores do local e publicado aqui no site em 03 de dezembro 2013.






Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Porque não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não venha a ser conhecido". (São Lucas 12, 2)

Nossa Senhora e os Apóstolos dos Últimos Tempos: Combatentes pela Glória de Cristo


07.01.2014 -
n/d,
França -1846. - Nossa Senhora de La Salette, após descrever as linhas mestras do acontecer humano até o encerramento da história, Ela  introduziu no segredo um elemento novo.
Ela conclamou o aparecimento dos Apóstolos dos Últimos Tempos, uma legião de santos, quem sabe uma ordem religiosa original ou apenas meros leigos fiéis a Rainha do Céu e da Terra .
Estes combatentes destemidos serão inspirados pelar Providência Divina para combater e derrotar a iniqüidade revolucionária, a apostasia e a falta de zelo pelo Sagrado.
Nossa Senhora os chama de filhos da Luz., combatendo as trevas do mundo.
Assim diz o Segredo:
“Eu dirijo um premente apelo à Terra. Apelo aos verdadeiros discípulos do Deus vivo que reina nos Céus. Apelo aos verdadeiros imitadores de Jesus Cristo feito homem, o único e verdadeiro Salvador dos homens.
“Apelo aos meus filhos, meus verdadeiros devotos, aqueles que se deram a mim para que eu os conduza a meu divino Filho, aqueles que levo por assim dizer nos meus braços, que vivem de meu espírito.
Enfim, apelo aos Apóstolos dos Últimos Tempos, aos fiéis discípulos de Jesus Cristo que vivem no desprezo do mundo e de si próprios, na pobreza e na humildade, no silêncio, na oração, na mortificação, na castidade e na união com Deus, no sofrimento e desconhecidos do mundo.
“É chegado o tempo para que eles saiam e venham iluminar a Terra. Ide e mostrai-vos como meus filhos amados. Estou convosco e em vós, contanto que vossa fé seja a luz que vos ilumina nestes dias de desgraças.
“Que vosso zelo vos faça como que famintos da glória e honra de Jesus Cristo. Combatei, filhos da luz, pequeno número, pois aí está o tempo dos tempos, o fim dos fins”.
n/d


São Luís Maria Grignion de Montfort e os Apóstolos dos Últimos Tempos
Santos da maior envergadura viram profeticamente a vinda desses Apóstolos dos Últimos Tempos. Nenhum tratou deles tão profundamente como São Luís Maria Grignion de Montfort. Na Oração Abrasada ele pede a Deus:
n/d
“Lembrai-vos, Senhor, lembrai-vos da vossa Congregação que desde o princípio vos pertenceu, e em que pensastes desde toda a eternidade. (…)
“Suscitai homens de vossa destra, tais quais mostrastes a alguns de vossos maiores servos, a quem destes luzes proféticas, a um São Francisco de Paula, a um São Vicente Ferrer, a uma Santa Catarina de Siena, e a tantas outras grandes almas” .
No seu célebre Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, São Luís Grignion de Montfort apresenta uma visão divinamente inspirada do perfil moral desses apóstolos:
“Mas quem serão esses servidores, esses escravos e filhos de Maria?
“Serão ministros do Senhor ardendo em chamas abrasadoras, que lançarão por toda parte o fogo do divino amor.
“Serão sicut sagittae in manu potentis [como flechas na mão do poderoso] (Sl 126,4), flechas agudas nas mãos de Maria toda poderosa, pronta a traspassar seus inimigos.
“Serão filhos de Levi, bem purificados no fogo das grandes tribulações e bem colados a Deus, que levarão o ouro do amor no coração, o incenso da oração no espírito e a mirra da mortificação no corpo, e que serão em toda parte, para os pobres e os pequenos, o bom odor de Jesus Cristo. E para os grandes, os ricos e os orgulhosos do mundo, um odor repugnante da morte.
“Serão nuvens trovejantes esvoaçando pelo ar ao menor sopro do Espírito Santo; que, sem apegar-se a coisa alguma, nem admirar-se de nada, nem preocupar-se, derramarão a chuva da palavra de Deus e da vida eterna.
“Trovejarão contra o pecado, lançarão brados contra o mundo, fustigarão o demônio e seus asseclas. E para a vida ou para a morte, traspassarão lado a lado, com a espada de dois gumes da palavra de Deus (cfr. Ef 6,17), todos aqueles a quem forem enviados da parte do Altíssimo.
“Serão verdadeiros apóstolos dos últimos tempos. E o Senhor das virtudes lhes dará a palavra e a força para fazer maravilhas e alcançar vitórias gloriosas sobre seus inimigos. Dormirão sem ouro nem prata.
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“E, o que é melhor, sem preocupações, no meio de outros padres, eclesiásticos e clérigos, inter medios cleros (Sl 67,14). E no entanto possuirão as asas prateadas da pomba para voar, com a pura intenção da glória de Deus e da salvação das almas, onde os chamar o Espírito Santo, deixando nos lugares em que pregarem o ouro da caridade, que é o cumprimento da lei (Rom 13,10).
“Sabemos que serão verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, andando nas pegadas de sua pobreza e humildade, do desprezo do mundo e caridade, ensinando o caminho estreito de Deus na pura verdade, conforme o santo Evangelho. E não pelas máximas do mundo, sem se preocupar nem fazer acepção de pessoa alguma, sem poupar, escutar ou temer nenhum mortal, por poderoso que seja. Terão na boca a espada de dois gumes da palavra de Deus.
“E em seus ombros ostentarão o estandarte ensangüentado da cruz. Na mão direita o crucifixo, na esquerda o rosário, no coração os nomes sagrados de Jesus e Maria. E em toda a sua conduta a modéstia e a mortificação de Jesus Cristo.
“Eis os grandes homens que hão de vir, suscitados por Maria, em obediência às ordens do Altíssimo, para que seu império se estenda sobre o império dos ímpios, dos idólatras e dos maometanos. Quando e como acontecerá? Só Deus o sabe!… Quanto a nós, cumpre calar, orar, suspirar e esperar: Expectans exspectavi (Sl 39,2)”.
Enviado pelo amigo Daniel Silva  -  www.rainhamaria.com.br

Assista esse vídeo: Uma homenagem ao PT.




É Black, é Bloc, é o PT no caminho É o caos planejado, é o fogo amiguinho É a quebra do
vidro, é mais um coquetel É agência bancária, surra até em coronel É um braço do Foro, é guerrilha urbana...

Deus sim, religião não

© DR
Experiências de Deus e seguimento de Cristo, perdão, amor, busca de Deus, angústia, dentre outros, são temas familiares para o Pe. Juan Jaime Escobar Valencia, que trabalhou como conselheiro de jovens e hoje é reitor da Universidade Cristóbal Colón (México) e superior da Província Escolápia da Colômbia.

Ao falar sobre a experiência que os jovens têm de Deus, ele começa explicando a dificuldade de generalizar o tema “jovens”, mas descobre uma constante entre eles, sobretudo os pertencentes à realidade urbana: a prevalência dos indiferentes, agnósticos e os declaradamente não religiosos.

O título do seu último texto, “Deus sim, religião não”, é explicado pelo Pe. Escobar: “Inquietude pelo espiritual, sim. Deus, talvez. Religião, não”. Por meio de uma aproximação fenomenológica da postura dos jovens diante do espiritual, de Deus e da religião, o sacerdote aborda as causas que explicam a indiferença juvenil com relação a tais realidades, típicas da vida ocidental.

Ainda que os jovens de hoje não assumam posições radicais de incredulidade, como em outras épocas, nada garante neles uma capacidade de captar no fundo a essência de Deus. O autor explica esta ambivalência dizendo que, ainda que não sejam tão radicais, os jovens contemporâneos manifestam certa inquietude espiritual em forma de perguntas ou necessidades existenciais.

O “talvez” de Deus mostra que a inquietude espiritual dos jovens é suficientemente difusa para não ser necessariamente uma opção por Deus. E não o é porque pode consistir somente em um desejo, um sentimento, não uma busca no sentido estrito da palavra.

E quanto ao “não” à religião, o Pe. Escobar explica que, nos ambientes urbanos, os jovens, sem negar o espiritual ou a fé em Deus, não cogitam a possibilidade da participação em uma experiência religiosa como elemento fundamental da vida.

As causas deste fenômeno são, em parte, produto do meio social e cultural e da própria religião, concretamente da realidade da Igreja.

O sacerdote escolápio comenta que o problema de fundo é que a cultura atual está profundamente marcada por realidades alheias, ou pelo menos distantes dos valores religiosos. A preeminência do indivíduo e do individual torna difícil ou até incompreensível a experiência comunitária – uma experiência decisiva na celebração da Palavra e na vida de fé.

Para o autor, o mundo atual, com todos os seus conflitos, pode talvez despertar a inquietude espiritual dos jovens e até levá-los a questionar-se sobre Deus, mas incapacita para a vivência da religiosidade como tal.

Outro dos fatores mencionados pelo Pe. Escobar quanto à rejeição que a juventude faz da religiosidade, inclusive de Deus, é ter perdido a consciência do pecado.

De fato, se não há uma consciência clara do que é o pecado, há menor consciência da necessidade de alguém transcendente que perdoe ou salve, e menos ainda da necessidade de um sistema religioso para ter acesso ao perdão e à salvação.

O Pe. Escobar identifica um descuido da Igreja, talvez uma ingenuidade ao achar que a fé católica continua sendo transmitida como se fazia tradicionalmente, entre pais e filhos.

Em síntese, a Igreja descuidou gravemente dos processos evangelizadores e catequéticos, especialmente os dirigidos às crianças e jovens. Tudo isso leva os jovens a centrar-se mais com sua solidão e tristeza que sair para ajudar os carentes e desamparados, deixando de lado uma grande força de persuasão do Evangelho.

Os jovens consumistas e indiferentes da nossa época também são os jovens que guardam o desejo de ter uma casa, sentar-se à mesa e ser amados de verdade por alguém que não seja somente uma ideia ou uma energia cósmica, e sim que tenha o sabor de uma família e possa oferecer o amor de um lar ao qual se pertence, conclui o Pe. Escobar.

Pe. Gabriele Amorth: “Cada diocese deveria ter um exorcista



Por Stefano Stimamiglio

Pe. Amorth, falando sobre a figura do exorcista, é verdade que cada diocese tem um?

Este é um grande problema. Existem dioceses que não têm. Um bispo me disse que não nomeava um na diocese dele porque tinha medo do diabo. Tem outros que nem sequer acreditam. E tem vezes que os bispos que gostariam de nomear um exorcista não encontram sacerdotes disponíveis para esse ministério, ou, quando encontram, eles não desempenham o ministério com toda a seriedade devida; eles aconselham um psiquiatra ou dão no máximo uma bênção. O resultado? Poucos exorcistas, todos sobrecarregados.

Por que acontece isso?

Eu acho que é por falta de fé. Há exorcistas nomeados pelos bispos que nem sequer acreditam na existência do diabo... Outras vezes é medo: eles acreditam, mas se iludem, erroneamente, achando que, se o deixarem quieto, ele não vai incomodá-los. Muito pelo contrário: quanto mais você o combate, mais ele se afasta!

Mas cada diocese não deveria ter um exorcista?

Deveria. Eu quero encontrar o papa e pedir três coisas. Primeiro, que cada diocese tenha pelo menos um exorcista. Segundo, a volta dos estudos de angelologia e de demonologia nos seminários e que os sacerdotes prestes a se ordenar acompanhem pelo menos um exorcismo. Muitos padres jovens começam o ministério sem nenhuma ideia dessas realidades espirituais, com o risco de negligenciar a parcela do povo de Deus que sofre de males espirituais e que, embora não seja tão numerosa, tem direito de ser atendida. Em terceiro lugar, quero pedir que o papa estenda o ministério de exorcistado a todos os sacerdotes, sem necessidade de qualquer permissão especial, deixando cada um livre para exercê-lo ou não. Sua Santidade acha possível, eu perguntaria, que um sacerdote consagre o Corpo e o Sangue de Cristo e perdoe os pecados e depois não possa fazer exorcismos, que não são nada mais do que simples orações, embora específicas?

Como é nas outras confissões?

Na Igreja ortodoxa não é difícil encontrar um exorcista. Já me disseram, por exemplo, que cada mosteiro na Romênia tem um. Basta pedir. É mais ou menos como acontece conosco no caso da confissão. Antes do século IV, quando foi estabelecido o ministério do exorcistado, era mais fácil encontrar um exorcista: todos os batizados podiam fazer esse tipo de oração, fossem homens, mulheres e até mesmo crianças.
Fonte: http://www.aleteia.org