segunda-feira, 2 de abril de 2012

Médium de Lula vira manchete nos EUA

Espíritos guias anunciam a “cura” de Lula
Julio Severo
De acordo com a revista Veja, “A apresentadora Oprah Winfrey, uma das maiores celebridades da televisão norte-americana, gravou um programa com o médium João de Deus em Abadiânia (GO), localizada a 115 quilômetros de Brasília (DF).” A gravação ocorreu na semana passada.
Médium João de Deus: Poderes paranormais
Recentemente, o médium disse ao ex-presidente Lula que os espíritos guias anunciaram sua “cura”, conforme o site esquerdista CongressoEmFoco. Lula estava sob tratamento do médium, a pedido de Dilma.




João de Deus já teve outros pacientes famosos, como a atriz Shirley MacLaine e a apresentadora Xuxa. Todos estavam atrás de “milagres”.
Todo milagre que ocorre tem origem divina? Faraó, rei do Egito, tinha seus médiuns e curandeiros que realizavam prodígios e milagres. Por isso, Faraó não ficou impressionado quando Moisés veio trazendo-lhe um recado de Deus e inicialmente realizando prodígios e milagres.
Tudo o que Faraó precisou fazer, para justificar sua dureza e incredulidade, foi chamar seus médiuns para confrontar os milagres operados por Moisés. Os dois lados foram se enfrentando e os milagres de Deus através de Moisés foram ficando maiores, até que se esgotou toda a fonte espiritual dos médiuns de Faraó, e eles tiveram de reconhecer que Deus estava operando os milagres no ministério de Moisés. O diabo, em seus “sinais” e “prodígios”, é limitado. Deus é ilimitável.
A verdade prevaleceu porque os médiuns de Faraó não estavam à altura de Moisés, que tinha autoridade divina de realizar sinais e prodígios e confrontar os “sinais” e “prodígios” dos médiuns do Faraó. Você pode encontrar o registro desse confronto entre um servo de Deus e os médiuns do faraó no livro de Êxodo capítulos 7 e 8.
Os faraós de hoje são os presidentes que continuam com seus médiuns e curandeiros.
A notícia a seguir é do CongressoEmFoco:  Lula visitou médium no interior de Goiás.
Antes de anunciar a cura de seu câncer, ex-presidente esteve em março em Abadiânia com o médium João de Deus, informa Leandro Mazzini, da Coluna Esplanada
Lula visitou médium no interior de Goiás
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi a Abadiânia (GO) visitar o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, que coordena o centro espírita Casa Inácio de Loyola, e é conhecido por curas paranormais. Foi a segunda visita, não divulgada, e deu-se no início de março, poucos dias antes de Lula ser acometido de pneumonia e internado em São Paulo. Na ocasião, João de Deus disse a Lula que os espíritos guias anunciavam sua cura.


Espíritos guias anunciam a “cura” de Lula

Retribuição
Em outras duas ocasiões anteriores, foi João de Deus, a pedido da presidenta Dilma Rousseff, quem visitou Lula em São Paulo. Lula retribuiu indo a Abadiânia.
Como se sabe Lula anunciou a cura em vídeo nesta semana e divulgado na internet. Mas também avisou antes ao médium e o agradeceu pelas orações.

Fonte: www.juliosevero.com

Conheça Julia. Para nunca mais esquecê-la..


Júlia é uma menina anencéfala nascida em Anápolis em 4/3/2010. Foi imediatamente batizada e morreu uma hora depois. De maneira comovente, os pais de Júlia contam a decisão que tomaram de amar sua filha até o último momento, rejeitando a “solução” do aborto que lhes foi proposta.



A quem incomoda a Cruz? seria o “Laicismo” uma nova religião?



512 anos após a Missa que oficializou a fundação do Brasil, o sagrado símbolo da Cruz é retirado do recinto de Tribunais: grave sintoma de irreligiosidade, contrário aos sentimentos e à tradição do nosso povo.
Frederico R. de Abranches Viotti

Era a manhã de uma sexta-feira quando o Filho de Deus passou por Jerusalém carregando o símbolo dos criminosos: a Cruz, sobre a qual morreria. O símbolo dos criminosos era ali levado pelo inocente, condenado pela covardia daquele juiz que preferiu lavar suas mãos e omitir-se ao invés de aplicar a justiça.

O sacrifício da Cruz é o ápice de toda a obra Redentora. Como uma nova estrela de Belém que guiou os Reis Magos até o Menino Jesus, a Cruz indica o caminho da salvação para a humanidade redimida, atraindo-a a fazer o bem e a evitar o mal.

Durante séculos, a Cruz foi vencendo o paganismo, aplacando as injustiças e formando a mentalidade dos homens e das instituições, que vieram a constituir, posteriormente, a realidade conhecida como o mundo ocidental e cristão. Em memória disso, no centro da Praça de São Pedro, no Vaticano, há um grande obelisco encimado pela Cruz de Cristo, representando o triunfo da Fé sobre o paganismo. “Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32).

Era a misericórdia da Cruz substituindo as arenas romanas e a cólera guerreira dos bárbaros. O Império Romano desabou com a invasão dos bárbaros e se converteu pelo exemplo dos cristãos. Onde antes imperavam “deuses” criados à imagem dos defeitos humanos, entrava agora o Deus que ensinava a moral, elevando os homens a uma dignidade superior a seus defeitos, libertando-os do peso do pecado e introduzindo o autêntico conceito de justiça.

A Cruz, símbolo da Justiça

A justiça não era mais um capricho da Roma pagã — ou a aplicação fria de um princípio abstrato –, mas um ato de equidade que devia transparecer com bondade e sabedoria, resolvendo conflitos inerentes a toda vida em sociedade.

Na sociedade ocidental e cristã, a Cruz está no fundamento da Justiça. Foi nessa região do mundo que se desenvolveu o nosso sistema legal e jurisdicional, foi sob o influxo dos princípios cristãos que se buscou estabelecer o que é justo e legítimo e, em consequência, definir o que deve ser legal ou ilegal.

Ademais, a Cruz é uma lembrança constante de como a Justiça deve ter cuidado para não ser injusta. Assim como o supremo inocente, Nosso Senhor Jesus Cristo, foi condenado pelo supremo covarde, Pôncio Pilatos, deve o julgador estar atento para não cometer o mesmo absurdo.

Pôncio Pilatos teve medo daquela aparente maioria que pedia a morte do inocente. Em nome dessa maioria, ele sacrificou a verdade. A Justiça, sob o signo da Cruz, deve lembrar sempre que a busca da verdade — e não a busca do aplauso — é a obrigação primeira. Também por isso, está a Cruz presente nas salas de audiência e julgamento em nosso País, lembrando constantemente não apenas as obrigações do juiz para com a verdade, mas a origem e a finalidade da Justiça.

A quem, então, incomoda a Cruz?

Quando o governo federal lançou o novo Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), vários grupos católicos chamaram a atenção para a incompatibilidade desse plano com a moral católica. Em poucas palavras, se aplicado, o PNDH-3 levaria a uma verdadeira perseguição religiosa no Brasil.

Um dos itens previstos nesse PNDH era a retirada de crucifixos de repartições públicas e tribunais.

A Cruz incomoda o movimento de homossexuais. Desagradada pela presença do crucifixo no Tribunal do Rio Grande do Sul, certa Liga Brasileira de Lésbicas, entrou com “pedido” junto ao Conselho de Magistratura do Tribunal de Justiça do estado (TJ-RS) para que os crucifixos fossem retirados das salas daquele órgão do Poder Judiciário.

Segundo noticiado pela imprensa, o referido Conselho de Magistratura acatou esse pedido por unanimidade, ordenando a retirada dos crucifixos. O relator da matéria foi o desembargador Cláudio Baldino Maciel, que considerou necessário retirar os crucifixos das salas de julgamento por ser esse o “único caminho que responde aos princípios constitucionais republicanos de um Estado laico, devendo ser vedada a manutenção dos crucifixos e outros símbolos religiosos em ambientes públicos dos prédios”. Com isso, argumenta o desembargador, estaria se demonstrando que o Estado-juiz é equidistante de todos os valores.

Na realidade, o “Estado-juiz”, ao pretender retirar os crucifixos, está demonstrando abraçar outros valores, diversos daqueles que estão representados no Crucifixo.

Mas não é só isso. O Brasil é um Estado laico desde a proclamação da República, em 1889, ou seja, há 122 anos. Se a presença do crucifixo fosse contrária ao laicismo brasileiro, ele teria sido retirado em 1889, e não em 2012.

Mesmo sendo o Brasil um Estado laico, sua sociedade é profundamente religiosa. O Poder Judiciário, um dos três poderes do Estado, não existe meramente como uma abstração legal, mas existe dentro da realidade desse país que é o Brasil, dessa sociedade de brasileiros que vivem em nosso território. Um território descoberto por caravelas que aqui aportaram ostentando a Cruz de Cristo, tendo como primeiro ato oficial uma santa Missa, e em cujo céu figura, luminoso, o Cruzeiro do Sul. Um país que tem no Cristo Redentor um de seus mais conhecidos cartões-postais e cujas cidades adotaram não raramente nomes de santos.

Por essas e outras, a própria Constituição do Brasil começa pedindo a “proteção de Deus” em seu preâmbulo, deixando patente que o laicismo, como entendido em nosso País, não é contrário à religião e não pode ser usado como um instrumento a serviço da cristianofobia, isto é, dessa tendência, em ascensão em várias partes do mundo, de perseguir o cristianismo e seus adeptos.

Não estranha, nesse sentido, que os mesmos julgadores que decidiram retirar os símbolos cristãos, possam conviver pacificamente com os símbolos pagãos como a estátua da deusa Themis, ostensivamente colocada na fachada do Palácio de Justiça de Porto Alegre.

A decisão do Conselho de Magistratura do TJ-RS abre um perigoso precedente nessa matéria, indicando não apenas uma tentativa de reinterpretar o laicismo no Brasil, mas também criando um verdadeiro divórcio entre o Estado e a sociedade.

O Laicismo, uma nova religião?

Se não bastasse tudo isso, há um problema de fundo que fica evidenciado com a decisão de retirar crucifixos das salas de audiência do TJ-RS.

O laicismo agressor, no Brasil, sempre foi mitigado pela religiosidade da população, respeitando limites, sem interferir na esfera religiosa. Contudo, se a pretexto do laicismo o Estado passar a “regular” a prática religiosa (mesmo em prédios públicos), ele estará quebrando esses limites.

Em outros termos, retirar símbolos religiosos em nome do laicismo é o mesmo que dizer que cabe ao Estado decidir o que a sociedade pode ou não pode fazer em matéria de expressão religiosa. O laicismo acaba assim sendo perigosamente transformado em um valor religioso, numa religião oficial do Estado laico.

Religiosos e Juristas discordam da decisão do TJ-RS

O Conselho de Magistratura do TJ-RS não foi o primeiro a tratar dessa matéria. Dom Keller, bispo de Frederico Westphalen (RS), em nota pastoral, lembra que o Conselho Nacional de Justiça, em junho de 2007, analisou questão análoga e decidiu que a presença de crucifixos em dependências de qualquer órgão do judiciário “não viola, não agride, não discrimina e nem sequer perturba ou tolhe os direitos e a ação de qualquer tipo de pessoa”.

Em sua nota pastoral, Dom Keller lamenta que o tribunal de Justiça tenha se dobrado “diante da pressão de um grupo determinado, ideologizado e raivoso, contrariando a opinião da grande maioria da população do Estado do Rio Grande do Sul”.

Também a Associação de Juristas Católicos discordou da decisão do Conselho de Magistratura do TJ-RS e enviou representação ao tribunal solicitando a reconsideração da medida.

Por sua vez — noticiou a “Folha de S. Paulo” –, “dois desembargadores declararam oposição à medida e anunciaram que não vão retirar o símbolo religioso de suas salas até que haja decisão definitiva sobre o caso. Um dos desembargadores que se opõem à decisão, Carlos Marchionatti, diz que o Conselho da Magistratura não é a instância adequada para tratar do assunto e que a separação entre Igreja e Estado não é absoluta no país. A maioria tem sentimento religioso, o hino nacional tem referência à divindade. Cristo, no âmbito do Judiciário, representa a Justiça”, diz. Em artigo, o ex-ministro da Justiça e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Paulo Brossard, criticou a medida como sinal de “tempos apocalípticos” (FSP, 17-3-12).

Conclusão

A interpretação do Conselho de Magistratura do TJ-RS parece ignorar a realidade brasileira ao defender uma espécie de “ação afirmativa” (um laicismoproativo), querendo obrigar a uma mudança profunda nas raízes religiosas e culturais da nação brasileira.

Esperemos que a reação da sociedade a essa medida seja suficientemente clara e firme para derrubá-la, pois a Cruz não é um incômodo, mas sim um farol lembrando a todos que devemos fazer o bem e, em particular aos juízes, que devem julgar segundo os princípios da Justiça.

Mas se, pelo contrário, prevalecer essa nova interpretação do laicismo no Brasil, não tardará aparecer quem proponha arrancar o Cristo Redentor do alto do Corcovado. Ou que sejam alterados os nomes das cidades como São Paulo, Santa Catarina, Santa Rita, São Pedro e tantos e tantos outros lugares deste nosso imenso Brasil, outrora também conhecido como Terra de Santa Cruz.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/29615

Igreja recorda 7 anos do falecimento do Beato João Paulo II, iniciador e co-patrono das JMJs


Vaticano, 02 Abr. 12 / 11:07 am (ACI)
 
Há exatamente 7 anos atrás, Karol Wojtyla, o Papa João Paulo II, nascido em Wadowice (Polônia) em 1920 e eleito para a cátedra de Pedro no dia 16 de outubro de 1978, foi chamado à casa do Pai. O Papa polonês foi beatificado pelo seu Sucessor, Bento XVI, no dia 1 de maio de 2011 e hoje é Co-patrono das Jornadas Mundiais da Juventude, iniciadas em seu pontificado.

Segundo o Monsenhor Slawomir Oder, postulador da Causa de canonização do recordado pontífice, o processo está dependente da confirmação de um “novo milagre” para que se possa concluir.

O padre Slawomir Oder, postulador da Causa, disse à Rádio Vaticano que têm chegado “numerosas indicações de graças atribuídas ao beato João Paulo II e algumas são, seguramente, interessantes”. “De momento, espero pela documentação para poder dar início a um estudo mais aprofundado [dos casos] e fazer um bom discernimento”, acrescenta o postulador da causa à RV.

A beatificação, que é a penúltima etapa para a declaração da santidade de um católico teve início em maio de 2005, após a dispensa oferecida por Bento XVI do tempo de espera de 5 anos após a morte do candidato para iniciar estes trabalhos. O milagre que fez possível a beatificação do Papa Wojtyla foi a cura de uma religiosa francesa que sofria de Parkinson, o mesmo mal que afligiu o Papa Wojtyla nos seus últimos anos de vida.

Segundo recorda hoje a nota da Rádio Vaticano, de acordo com as atuais regras da Igreja, para a canonização é necessário um novo milagre atribuível à intercessão do beato João Paulo II a partir da data da beatificação para que que o venerado Papa seja canonizado.

Concluídas estão, em definitivo, as investigações sobre as chamadas “fama de santidade” e “virtudes heroicas” de Karol Wojtyla, eleito Papa em outubro de 1978.

Entre os seus principais documentos deixados pelo vasto legado deste Sumo Pontífice, contam-se 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas; além de ter realizado 104 viagens internacionais, incluindo três visitas a Portugal e 4 visitas ao Brasil. A última delas para o congresso mundial das famílias em 1997 no Rio de Janeiro, que será o palco para a próxima JMJ em 2013.

O beato Papa João Paulo celebrou 147 ritos de beatificação, nos quais proclamou 1338 beatos, e 51 atos de canonização, correspondendo a um total de 482 santos.

Falando em exclusiva sao grupo ACI, o porta-voz da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi comentou sobre o aniversário do falecimento do Papa João Paulo:
“João Paulo II para nós ainda está vivo e presente. Ele foi proclamado como Beato pela Igreja, assim temos a certeza que ele está vivo e ele continua a estar presente e a interceder pela Igreja, assim como fez enquanto era o nosso pastor sobre a terra. Ele continua a ser um intercessor por nós junto a Deus. (…) Ele está presente e vivo como sempre esteve."

Organizações pedem na justiça o fim da “imposição” do cristianismo no Brasil


Organizações pedem na justiça o fim da “imposição” do cristianismo no Brasil

Durante a proclamação da República, em 1889, seus idealizadores acreditaram que conseguiriam separar a religião do Estado, com a sua nova constituição. O Brasil deixava o catolicismo da monarquia para trás e se tornava oficialmente laico.

Mas em 2012 setores da sociedade ainda debatem sobre a legalidade do que é chamado de “imposição” do cristianismo. Há ensino religioso em escolas públicas, crucifixos têm lugar de destaque em tribunais, alguns estudantes são obrigados a rezar antes da aula e as testemunhas precisam jurar sobre a Bíblia.

A presença desses símbolos de fé em ambientes públicos está mais uma vez no centro do debate. Existem entidades organizando manifestações públicas em favor do Estado laico em três capitais. Em Porto Alegre aconteceu em 22 de março, no Rio de Janeiro será dia 10 de abril e em São Paulo, no dia 14.

Para Salomão Ximenes, advogado da ONG Ação Educativa, não se está respeitando a determinação constitucional (artigo 210) de que o ensino religioso seja facultativo.
No Estado de São Paulo, por exemplo, a religião fica “diluída” em várias matérias, impedindo que o aluno decida se quer ou não assistir às aulas.

A Relatoria do Direito Humano à Educação afirma que está investigando casos de intolerância religiosa em diferentes escolas do País. Os seguidores das religiões afro alegam estar sofrendo perseguição religiosa.

Recentemente, o caso da Escola Estadual Antônio Caputo, em São Bernardo do Campo (SP), onde Magno Moarcys Silveira, 15, praticante do candomblé, alegou sofrer bullying de colegas. O motivo seria seu descontentamento em precisar ouvir sua professora de história fazer uma “pregação bíblica” durante cerca de 20 minutos nas aulas.

No momento, o Supremo Tribunal Federal avalia os pedidos de instituições civis ligadas à educação e aos direitos humanos para que seja considerado inconstitucional o ensino religioso confessional na rede pública. O motivo alegado é o receio de que o espaço público sirva a pregações religiosas. Enquanto essa questão não é decidida, o ministro do Supremo, Celso de Mello adverte: “Precisamos vigiar para que a laicidade do Estado seja mantida se não quisermos que heresia volte a ser crime”.

Nos tribunais existem críticas a juizes que oferecem citações cristãs nas sentenças ao invés de usar apenas a lei. Em 2008, o juiz Éder Jorge, de Goiânia (GO), recomendou que Vilma Martins, que sequestrou duas crianças, durante sua condicional frequentasse uma igreja evangélica, pois isso, “a ajudaria a se recuperar”.

Daniel Sottomaior, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, reclama que esse tipo de argumento é “preconceituoso”.

Naiara Malavolta, da Liga Brasileira de Lésbicas, conseguiu juntamente com sua ONG que fossem retirados os crucifixos dos tribunais no Rio Grande do Sul. A alegação é que “eles dão legitimidade aos agentes do Estado para seguir os preceitos daquela crença”.

Por sua vez, o desembargador Carlos Marchionatti do Tribunal de Justiça gaúcho defende a presença do crucifixo: “Ele nos lembra do mal que um processo às margens da legalidade, como o de Cristo, pode causar”.

Com informações Isto É


Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br