quinta-feira, 15 de março de 2012

Sacerdote nos EUA revela o que realmente ocorreu no caso da lésbica a quem ele negou a comunhão


Pe. Marcel Guarnizo / Barbara Johnson





WASHINGTON DC, 15 Mar. 12 / 09:08 am (ACI)

O sacerdote Marcel Guarnizo desmentiu as versões jornalísticas que nos últimos dias o converteram em alvo de furiosos ataques do lobby gay por não dar a comunhão a uma ativista lésbica –que ademais se declara budista– no funeral de sua mãe.

Em uma declaração enviada nesta quarta-feira ao grupo ACI, o sacerdote de origem colombiana –que devido ao mal-entendido mediático foi admoestado por sua arquidiocese–, detalhou o ocorrido em 25 de fevereiro na paróquia Saint John Neumann de Maryland quando celebrava os ritos fúnebres da mãe de Barbara Johnson, a mulher que agora se apresenta como sua vítima e lançou uma cruzada contra ele.

Segundo o sacerdote, Johnson –quem ele jamais tinha visto antes– apareceu minutos antes da Missa de exéquias na sacristia do templo junto a uma mulher apresentada como sua amante.

Barbara Johnson "nunca foi da minha paróquia. De fato, jamais a tinha visto antes, nem ela nem sua família antes dessa fatídica manhã", sustenta o sacerdote.

"Quando tentei alcançar a senhorita Johnson, sua amante se interpôs em meu caminho na estreita sacristia e com seu corpo bloqueou o caminho para a porta. Cortesmente eu lhe pedi que se movesse e não o fez", detalhou.

O sacerdote recordou que o direito canônico estabelece que não se pode dar a comunhão a "aos excomungado e aos que estão em interdito depois da imposição ou declaração da pena, e aos que obstinadamente persistam em um manifesto pecado grave".

"Sob estas circunstâncias, sem dramalhões retive a comunhão, tão silenciosamente que inclusive o ministro da Eucaristia que estava a uns dois metros de mim não percebeu. De fato a senhorita Johnson muito rapidamente foi até ele para receber a comunhão e assim o fez", recordou.

"Não houve escândalo nem ‘reprimenda pública’ nem pequena homilia a respeito como alguns afirmaram. Os detalhes importam no jornalismo. A senhorita Johnson não estava ajoelhada quando se aproximou da comunhão. Tampouco recebeu o cálice sagrado como indica já que é política da paróquia Saint John Neumann jamais distribuir a comunhão sob as duas espécies (pão e vinho) nos funerais", relatou o sacerdote.

"Houve muitas reportagens imprecisas e incompletas sobre este tema. Os meios honestos deveriam imprimir retratações e desculpas pelo falso escândalo que causaram e a evidente incompetência de seus ‘jornalistas’", esclareceu.

Sobre seu suposto "desprezo" ao enterro ao qual não assistiu, o sacerdote explicou que isso se deveu a forte enxaqueca que o afligia e não a nenhum tipo de tentativa de "desonrar" a memória da mãe do Johnson por ser ela lésbica. A afecção do presbítero, precisou, foi devidamente comunicada à família.

Depois de expressar reiteradamente suas condolências a Johnson e a sua família, o Pe. Guarnizo assinala que "nunca intencionalmente quis ou procurou envergonhar alguém publicamente ou causar maior estresse emocional durante um momento difícil. Não procuro nem gero essas circunstâncias".

O sacerdote defendeu sua postura e considerou que "estas circunstâncias podem e se repetem muitas vezes se a Igreja local não deixar claro para todos os católicos que confessar abertamente seus pecados é algo que se faz no confessionário e não minutos antes da Missa quando se distribui a Santa Eucaristia".

Sobre a "suspensão" à qual se referiram muitos meios de comunicação, o presbítero explicou que não recebeu essa sanção, mas a retirada de algumas licenças na arquidiocese de Washington onde colabora. O Arcebispo de Washington não pode dispor sobre ele já que o sacerdote está incardinado (pertence pastoralmente) à arquidiocese de Moscou na Rússia.

O sacerdote junto a seus colaboradores recolheu "vários testemunhos e declarações juradas que precisam o que realmente aconteceu durante o funeral".

O Pe. Guarnizo, que dois meses atrás perdeu a própria mãe, agradeceu a todos os que "rezaram e lhe expressaram seus melhores desejos".

"Finalmente desejo pelo bem da Igreja Universal, da arquidiocese, da minha paróquia e a paz de meus amigos e de todos ao redor do mundo, que a arquidiocese deixe de resolver o que chamam assuntos de foro interno sobre os quais não podem falar, através dos meios", afirmou e reiterou: "sigo fiel ao meu Bispo e à minha Igreja, e acima de tudo a Jesus Cristo como servo obediente". 

Uma voz “politicamente incorreta” fez-se ouvir no Senado

Paulo Roberto Campos

Subcomissão Permanente dos Direitos da Mulher Foto: Arthur Monteiro/Agência Senado.

CDHSPDM - Subcomissão Permanente dos Direitos da Mulher  Foto: Arthur Monteiro/Agência Senado (08/03/2012)
No tão badalado “Dia Internacional da Mulher” (8 de março último) houve uma audiência no Senado — na “Subcomisão permanente em defesa da mulher” — a fim de se debater “políticas para a saúde da mulher”.
De fato, não foi uma audiência para proteger as mulheres brasileiras, as mães de família e suas filhas, mas para defender espúrios interesses de organizações internacionais que financiam o aborto na América Latina. Para tal, servindo-se do lobby abortista e feminista.
Entretanto, uma voz feminina — mas não feminista — surpreendeu os participantes de tal audiência. Ninguém esperava. Uma senhora defendeu com autenticidade e coragem os reais interesses das famílias. Vale a pena assistir o vídeo (abaixo) com suas inesperadas palavras increpando a maioria das dirigentes, por não defenderem realmente a mulher brasileira, mas, sim, fundações internacionais pró-aborto.
Fonte: www.ipco.org.br

ATENÇÃO!! Desembargadores se organizam pela volta dos crucifixos!


Umberto Trezzi- jornal Zero Hora

Retirados dos prédios do Judiciário estadual gaúcho por determinação do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça (TJ), os crucifixos podem fazer uma reaparição lenta e gradual nos tribunais. É que cresce entre os desembargadores um movimento pelo retorno do símbolo máximo do cristianismo aos locais de julgamento

A retirada dos crucifixos dos prédios do Judiciário começou no dia 10, após decisão unânime tomada pelos cinco desembargadores que compõem o Conselho da Magistratura.

Os magistrados acolheram pedido da Liga Brasileira de Lésbicas e outras entidades de defesa dos direitos de homossexuais, no sentido de que o Estado é laico e não deve manter símbolos religiosos nos seus prédios. Os desembargadores entenderam que deve ocorrer separação entre Igreja e Estado. A decisão só vale para o Judiciário (foi tomada em âmbito administrativo, interno) e provoca polêmica. Inclusive entre os juízes.

Zero Hora ouviu integrantes do Judiciário que não se importam com a presença de símbolos cristãos nas salas da Justiça. Dois deles, os desembargadores Alexandre Mussoi Moreira e Carlos Cini Marchionatti, já determinaram que o crucifixo seja recolocado nas salas onde eles atuam.

Moreira, que atua na 4ª Câmara Cível do TJ, diz que o assunto ainda não transitou em julgado (não tem decisão definitiva) e a retirada dos símbolos foi precipitada.

Até sexta-feira cabem recursos internos, no Conselho da Magistratura, contra a retirada das cruzes.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio