domingo, 9 de dezembro de 2012

“O Estado ‘neutro’ acaba impondo a cultura secularista”, afirma cardeal Scola.


Vatican Insider
O Estado que tem a marca do “laicismo” francês, em vez de ser verdadeiramente “neutro”, acaba por “exercer um poder negativo em relação às demais identidades, sobretudo as religiosas, que se encontram nas sociedades civis e tende a marginalizá-las, quando não as expulsa, do âmbito público”.A afirmação foi feita pelo cardeal Angelo Scola, de Milão, no tradicional discurso à cidade que pronunciou na vigília da festa de Santo Ambrósio, que este ano abre as celebrações pelos 1700 anos do Edito de Constantino.

Scola recordou que o edito tem um significado histórico porque representa a ata de nascimento da liberdade religiosa e do estado laico. O cardeal também recordou a passagem fundamental do ConcílioVaticano II que, com a declaração Dignitatis Humanae, acrescentou a liberdade religiosa aos direitos inalienáveis da pessoa. Notou que, atualmente, o tema segue tendo muita atualidade: um recente estudo demonstra que entre 2000 e 2007 “foram 123 os países em que se verificou alguma forma de perseguição religiosa e, infelizmente, o número está em constante aumento”.

Ao falar sobre a relação entre a liberdade religiosa e a paz social, Scola indicou que, ao contrário do que se poderia pensar, os conflitos não diminuem, mas aumentam, quando o Estado reduz “as margens da diversidade religiosa”. De fato, quanto mais vínculos o Estado impõe, mais aumentam os contrastes religiosos, porque “impor ou proibir por lei práticas religiosas” provoca o aumento dos “ressentimentos e frustrações que depois se manifestam no cenário público como conflitos”.

A questão da relação entre a liberdade religiosa e a orientação do Estado foi o tema sobre o qual o cardeal refletiu mais profundamente. Scola recordou que a evolução dos Estados democrático-liberais mudou “o equilíbrio sobre o qual tradicionalmente se sustentava o poder político”. Com esta mudança, desapareceram algumas “estruturas antropológicas”, reconhecidas como “dimensões constitutivas da experiência religiosa”, como o nascimento, o matrimônio, a procriação, a educação, a morte. Foram se “absolutizando as políticas dos procedimentos de decisão que tendem a se autojustificar incondicionalmente”.

O cardeal explicou que “o pressuposto teórico” desta evolução nasceu com o modelo francês de “laicité” e se “baseia na ideia da indiferença, definida como “neutralidade”, das instituições estatais em relação ao fenômeno religioso”. Uma forma para favorecer, à primeira vista, a liberdade religiosa de todos, mas esta concepção “muito difundida na cultura jurídica e política europeia” acabou por se converter em “um modelo hostil em relação ao fenômeno religioso”. E hoje, acrescentou o arcebispo de Milão, “nas sociedades ocidentais, e sobretudo europeias, as divisões mais profundas são aquelas que há entre a cultura secularista e o fenômeno religioso, e não – como se pensa muitas vezes de maneira errada – entre os crentes de diferentes religiões”.

Ao não reconhecer este dado, “a justa e necessária aconfessionalidade do Estado acabou por dissimular, sob a ideia da ‘neutralidade’, o apoio do Estado a uma visão de mundo que se baseia na ideia secular e sem Deus”. O Estado fez sua uma cultura específica, a secular, que “através da legislação se converte na cultura dominante” e acaba por “exercer um poder negativo em relação às demais identidades, sobretudo as religiosas”.

“Sob a aparência da neutralidade e da objetividade das leis – explicou Scola – se sela e se difunde, pelo menos nos fatos, uma cultura fortemente conotada por uma visão secularizada de homem e de mundo, que não tem abertura para o transcendente”. Se é o Estado que faz sua esta visão, limita-se “inevitavelmente a liberdade religiosa”. Segundo o cardeal, é preciso questionar a aconfessionalidade do Estado, que não deve ser interpretada como “afastamento”. Ao contrário, deve “abrir espaços em que cada sujeito pessoal e social possa contribuir para a construção do bem comum”.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Duplas lésbicas são agora “melhores” do que mães e pais?


Joseph Farah
Não demorará muito para que a revolução da perversão sexual receba muito mais aceitação.
Com Barack Obama firmemente estabelecido por mais quatro anos no governo americano e agora apoiando solidamente as pressões que querem impor o “casamento” homossexual, quero lhe dar um vislumbre do futuro.
Provavelmente, passou-lhe despercebido um acontecimento importante que foi anunciado no dia em que Obama foi eleito. Esse acontecimento foi o anúncio de que os “pais” homossexuais não são mais simplesmente tão bons quanto pais heterossexuais. Um estudo realizado por professores do Instituto Williams na Faculdade de Direito da Universidade da Califórnia em Los Angeles que seguiu o rastro de famílias de mesmo sexo por 26 revelou que esse é o caso.
O estudo, envolvendo 78 filhos de “pais” lésbicos revelou que todos os participantes estavam se saindo melhor na escola e estavam mais felizes com seus colegas. Eles também têm “mente mais aberta”, concluiu o estudo.
O único problema que qualquer participante encontrou, revelou o estudo, foi a tão chamada “homofobia” dentro de seu grupo social.
Com reportagens desse tipo, não demorará muito para as duplas homossexuais e lésbicas receberem preferência em processos de adoção em detrimento de casais no modelo tradicional de homem e mulher casados.
Aliás, se essa pesquisa for acurada e imparcial, o que não é, por que simplesmente não criar todas as crianças em lares lésbicos? Isso presumivelmente reduziria os índices de criminalidade, aumentaria o desempenho acadêmico e criaria a sociedade perfeita? Não?
Não.
Na verdade, o estudo é muito desonesto e tendencioso. É um crime que tenha sido autorizado e apoiado por uma universidade pública — onde no passado dei aulas de jornalismo.
Para começar, os participantes desse estudo usaram, como participantes clínicos, apenas duplas que permaneceram juntas por um mínimo de 28 anos. Como sabemos, a maioria dos casais heterossexuais e das duplas homossexuais não permanece unida por tanto tempo assim. De fato, apesar do horrendo índice de divórcio os casais heterossexuais e as duplas homossexuais e lésbicas tendem a não ter aproximadamente a mesma longevidade que os pais tradicionais.
Dupla gay com menino
Então há o problema dos padrões de medição. A vida consiste muito mais do que só desempenho acadêmico e “felicidade”. Será que os pais são inúteis? Será que os homens não contribuem nada de importante para a criação das crianças? Isso é exatamente o que esse estudo sugere.
Então há o grupo que conduziu o estudo. O que é o Instituto Williams? Em suas próprias palavras, é uma organização que faz “pesquisas independentes sobre leis e políticas públicas de orientação sexual e identidade de gênero”. Essa organização então espalha essa pesquisa para juízes, legisladores, elaboradores de políticas públicas, meios de comunicação e o público.
O Instituto Williams foi fundado em 2001 por um homem — Charles R. Williams. Quem é Williams? Ele é um empresário proeminente e bem-sucedido — e um ativista homossexual. Ele é membro da Comissão Consultiva Sociável da Fundação Gill. Ele “teve o reconhecimento de várias organizações e publicações LGBT. Em 2002, a Ordem dos Advogados Gays e Lésbicos o honrou com sua distinção de co-presidente, e a revista homossexual OUT o nomeou um de seus ‘100 mais importantes homossexuais fora do armário’ na edição de dezembro. Em outubro de 2003, o Centro Gay e Lésbico de Los Angeles o premiou com um cargo na sua junta diretora”.
Ele doou 2,5 milhões de dólares para lançar o instituto — a maior doação já dada a alguma instituição acadêmica em apoio de um programa acadêmico gay e lésbico em qualquer matéria de ensino. Desde então, ele deu ao instituto um total de 13 milhões de dólares.
É de admirar que esse estudo tenha produzido os resultados que seu fundador e o instituto estavam esperando achar?
Isso não é ciência. É política — pura e simplesmente.
E é desse jeito que a agenda homossexual está sendo promovida mediante os meios de comunicação, assembleias legislativas e tribunais. Esse é um exemplo da “ciência” fajuta por trás desse estudo.
Mas, marquem minhas palavras, estudos assim, independente de sua inutilidade e desonestidade, estão fazendo um impacto em nossa sociedade.
Não demorará muito e os tribunais e assembleias legislativas começarão a dar tratamento preferencial para homossexuais e lésbicas porque é um fato provado que eles são simplesmente pais melhores.
Você acha que algum esquerdista contestaria isso?
Você acha que Barack Obama contestaria isso?
Você acha que a esquerdista Assembleia Legislativa da Califórnia contestaria isso?
Você acha que algum jornalista fora do WND contestaria isso?
Essa é a decadência cada vez mais profunda em que se encontra a cultura dos EUA em 2012.
Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: Lesbian parents now ‘better’ than moms, dads?

Empresa de cartão de crédito testa sistema de pagamento pelas digitais


Cartões de crédito em formatos tradicionais, feitos de plástico, parecem definitivamente ser coisa do passado. Os funcionários da Discover Financial Services Inc., uma empresa de cartões bastante conhecida nos EUA anunciou que já está em fase de teste a possibilidade de as pessoas pagarem as contas usando apenas as digitais.
Esse novo sistema de pagamento já pode ser visto em funcionamento na sede da empresa, num sistema desenvolvido em parceria com a empresa francesa de segurança biométrica Natural Security. O projeto que será posto a prova nos próximos três meses, já havia utilizado centenas de funcionários da Discover para testar novas tecnologias, incluindo várias opções de pagamento “sem contato”, usando para isso simplesmente o toque.
O pagamento pelas digitais será testado com cerca de 350 funcionários. Cada um deles teve suas digitais escaneadas e transformadas em um número que pode ser interpretado pela máquina. Os funcionários receberam também um chaveiro que contém um chip que registras as informações sobre a sua conta do cartão de crédito e de sua impressão digital.
As pessoas simplesmente vão até o restaurante da empresa e na hora de pagar colocam o dedo indicador em um leitor que busca o sinal emitido pelo chaveiro e concluem a transação comercial. Uma das possibilidades do sistema, no futuro, é usar as digitais para abrir e ligar carros.
Segundo a empresa Natural Security, que ajudou a desenvolver a tecnologia, o usuário precisará registrar as impressões digitais em seu banco, de quem receberá um cartão especial.
Na França, já foram realizados testes do sistema, com sucesso, nas cidades de Villeneuve d’Ascq e Angulema. Segundo seus criadores, a tecnologia pode ser aplicada no futuro para diminuir a necessidade de manuseio de cartões, o que oferece além da rapidez um benefício da segurança.
Troy Bernard, chefe global do departamento de pagamentos da Discover, disse que sua empresa está investindo em várias tecnologias de pagamento que usam a biometria, leitura de digitais e de retina, que não podem ser falsificadas. Traduzido de Chicago Tribune e End Time News with Prophecy.

STJD absolve time de futebol por uso de camisetas com dizeres religiosos


O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou na última sexta-feira (30) o time da Chapecoense que foi acusado de violar as regras internacionais do futebol. A ação foi movida porque os jogadores da reserva vestiram uma camisa com dizeres religiosos durante a partida que os levaria da Série C para a B do Campeonato Brasileiro.
A suposta violação foi cometida durante o jogo do dia 8 de novembro quando o time catarinense enfrentou o Luverdense na semifinal da Série C, na camiseta que os jogadores usaram para comemorar no final do jogo estava escrito “Deus é fiel, Série B 2013″ na frente e nas costas “Jesus ♥ Você”.
A International Football Association Board proíbe que os atletas exibam qualquer mensagem de cunho religioso dentro dos campos e por isso o time Chapecoense acabou sendo levado à justiça.
O advogado do clube defendeu dizendo que a atitude partiu dos jogadores e que portanto o time deveria ser absolvido. “A equipe da Chapecoense não era mandante e teve apenas uma ação para comemorar a conquista. Por ser um fato atípico e não ser o clube o responsável pela partida, a defesa vem pedir a absolvição do clube”.
O relator do processo Lucas Rocha acredita que de fato o regulamento foi ferido, mas que não houve gravidade no ato. O auditor Márcio Amaral acredita que os jogadores se afobaram e que de não fato não foi uma infração cometida pelo clube.
A decisão final do STJD absolveu a Chapecoense. As informações são Justiça Desportiva UOL.

Cem casais celebram neste domingo, no Rio, o maior casamento coletivo gay do país


Os noivos e as noivas terão direito a uma festa completa, com direito a troca de alianças, bolo e bem casado
Os noivos e as noivas terão direito a uma festa completa, com direito a troca de alianças, bolo e bem casado

Cem casais gays vão oficializar sua união estável a partir das 15h deste domingo (9) na maior cerimônia coletiva do Brasil, que acontece no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Pela primeira vez, o TJ incentivou publicamente seus servidores homossexuais a se unirem a seus companheiros, espalhando cartazes pelos ambientes públicos da instituição. A cerimônia, terceira realizada pelo governo estadual, será gratuita, e os noivos e as noivas terão direito a uma festa completa, com troca de alianças, bolo e bem casado.
Esta edição supera, em número de casais, seu próprio recorde: foram 50 trocas de alianças na segunda celebração, em julho deste ano. Para Cláudio Nascimento, coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, que organiza as cerimônias, esta "é mais uma oportunidade para que casais homoafetivos possam reafirmar seus direitos, estabelecendo suas uniões estáveis e dando continuidade aos avanços na área dos direitos civis da população LGBT".
Durante o processo de oficialização da união estável, os quatros Centros LGBT do Rio Sem Homofobia (Friburgo, Niterói, Caxias e capital) receberam os casais inscritos no programa para dar orientações jurídicas.
A união estável de casais homossexuais, reconhecida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em maio de 2011, dá a eles a oportunidade de compartilhar o sobrenome do cônjuge e o direito à partilha de bens em caso de separação e à sucessão em caso de falecimento. Além da importância das questões legais, o Rio Sem Homofobia destaca que o reconhecimento do Estado despertou nos casais o desejo de formar uma família. 
"Depois que nós começamos a fazer as cerimônias coletivas, muitos casais começaram a procurar a gente para saber como adotar e como converter a união estável em casamento civil. Eles se sentem cidadãos e percebem que podem, de fato, ter uma família", explica Márcia Vilella, coordenadora da cerimônia. "As pessoas estão se assumindo e querendo regularizar seus direitos". 

Casamento Civil

Há pouco mais de duas semanas, um casal de mulheres que havia oficializado sua união estável na primeira cerimônia coletiva do Rio sem Homofobia, em maio de 2011, conseguiu convertê-la em casamento civil.
A 2ª Vara de Família de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, emitiu a certidão de Cátia Cilene dos Santos e Ana Cristina Soares dos Santos, dois meses após elas entrarem com o processo. "Não tivemos dificuldade para conseguir a conversão. Isso se deve ao comprometimento da juíza, que entendeu a nossa situação e não tem preconceitos", disse Cátia.
Fonte: http://noticias.uol.com.br