Vaticano tomará medidas legais pela publicação de livro com os “Vatileaks
A Santa Sé anunciou este sábado que tomará medidas legais
pela publicação do livro “Sua Santidade, as cartas secretas de Bento XVI”, que
mostra sem autorização alguma correspondência privada do Vaticano.
O livro foi escrito pelo jornalista Gianluigi Nuzzi, colaborador do jornal italiano Il Corriere della Sera, e já está à venda nas livrarias de toda a Itália.
Através de um comunicado, a Sala de Imprensa do Vaticano denunciou “a nova publicação de documentos da Santa Sé e de documentos privados do Santo Padre”, que “não se apresentam como uma discutível -e objetivamente difamatória-, iniciativa jornalística, mas assume claramente o caráter de um ato criminal”.
O comunicado lamenta que logo depois da filtração destes documentos reservados “o Santo Padre, assim como vários de seus colaboradores e dos remetentes das mensagens dirigidas diretamente a Ele, viram violado seu direito pessoal de reserva e de liberdade de correspondência”.
"A Santa Sé continuará aprofundando nas diferentes solapas destes atos de violação da privacidade e da dignidade do Santo Padre –como pessoa e como suprema autoridade da Igreja e do Estado da Cidade do Vaticano-, e cumprirá os passos oportunos para que os atores do roubo, das interceptações, e da divulgação de notícias secretas, assim como do uso comercial dos documentos privados, conseguidos e reunidos ilegalmente, respondam por seus atos perante a justiça”.
Em caso de necessidade, “será pedido para tal fim a colaboração internacional”, conclui o texto.
O livro foi escrito pelo jornalista Gianluigi Nuzzi, colaborador do jornal italiano Il Corriere della Sera, e já está à venda nas livrarias de toda a Itália.
Através de um comunicado, a Sala de Imprensa do Vaticano denunciou “a nova publicação de documentos da Santa Sé e de documentos privados do Santo Padre”, que “não se apresentam como uma discutível -e objetivamente difamatória-, iniciativa jornalística, mas assume claramente o caráter de um ato criminal”.
O comunicado lamenta que logo depois da filtração destes documentos reservados “o Santo Padre, assim como vários de seus colaboradores e dos remetentes das mensagens dirigidas diretamente a Ele, viram violado seu direito pessoal de reserva e de liberdade de correspondência”.
"A Santa Sé continuará aprofundando nas diferentes solapas destes atos de violação da privacidade e da dignidade do Santo Padre –como pessoa e como suprema autoridade da Igreja e do Estado da Cidade do Vaticano-, e cumprirá os passos oportunos para que os atores do roubo, das interceptações, e da divulgação de notícias secretas, assim como do uso comercial dos documentos privados, conseguidos e reunidos ilegalmente, respondam por seus atos perante a justiça”.
Em caso de necessidade, “será pedido para tal fim a colaboração internacional”, conclui o texto.