terça-feira, 5 de junho de 2012

Vaticano tomará medidas legais pela publicação de livro com os “Vatileaks





 A Santa Sé anunciou este sábado que tomará medidas legais pela publicação do livro “Sua Santidade, as cartas secretas de Bento XVI”, que mostra sem autorização alguma correspondência privada do Vaticano.

O livro foi escrito pelo jornalista Gianluigi Nuzzi, colaborador do jornal italiano Il Corriere della Sera, e já está à venda nas livrarias de toda a Itália.


Através de um comunicado, a Sala de Imprensa do Vaticano denunciou “a nova publicação de documentos da Santa Sé e de documentos privados do Santo Padre”, que “não se apresentam como uma discutível -e objetivamente difamatória-, iniciativa jornalística, mas assume claramente o caráter de um ato criminal”.


O comunicado lamenta que logo depois da filtração destes documentos reservados “o Santo Padre, assim como vários de seus colaboradores e dos remetentes das mensagens dirigidas diretamente a Ele, viram violado seu direito pessoal de reserva e de liberdade de correspondência”.


"A Santa Sé continuará aprofundando nas diferentes solapas destes atos de violação da privacidade e da dignidade do Santo Padre –como pessoa e como suprema autoridade da Igreja e do Estado da Cidade do Vaticano-, e cumprirá os passos oportunos para que os atores do roubo, das interceptações, e da divulgação de notícias secretas, assim como do uso comercial dos documentos privados, conseguidos e reunidos ilegalmente, respondam por seus atos perante a justiça”.


Em caso de necessidade, “será pedido para tal fim a colaboração internacional”, conclui o texto.

EUA: no dia 8 de junho haverá 154 manifestações contra o mandato abortista de Obama

CHICAGO, 05 Jun. 12 / 07:29 pm (ACI/EWTN Noticias)

Na sexta-feira 8 de junho milhares de pessoas sairão às ruas nos Estados Unidos para participar de –até agora– 154 manifestações pacíficas de protesto contra o mandato abortista do governo do presidente Barack Obama, que fará que a partir de agosto de 2013 todos os empregadores, incluindo os católicos, paguem planos de saúde que cobrem anticoncepcionais e fármacos abortivos.

A iniciativa leva por título "Stand Up For Religious Freedom" (Ponha-se de pé pela Liberdade Religiosa) e reúne mais de 96 organizações e a da sexta-feira será a segunda ocasião em que esta se realiza. A primeira foi a do dia 23 de março e reuniu em todo o país mais de 64 mil pessoas.

Estes protestos se unem agora aos de 43 organizações católicas em todo o país –representando todos os âmbitos nos quais a Igreja atua– contra o mandato abortista do Departamento de Serviços Humanos e Saúde liderado pela católica e promotora do aborto, Kathleen Sebelius, quem foi governadora do estado de Kansas onde o Bispo de sua diocese a proibiu de comungar devido à sua postura anti-vida.

O diretor de Comunicações da "Stand Up For Religious Freedom", Matt Yonke, assinalou que "até agora há 154 manifestações em todo o país, o que representa mais ou menos 10 a mais das que tivemos na vez passada. Esperamos que mais grupos se unam a nós antes da sexta-feira" quando os eventos tenham início ao meio-dia (hora local).

A iniciativa liderada pelos diretores nacionais Eric Scheidler e Monica Miller.

Pouco depois das manifestações pacíficas de 8 de junho, os católicos se unirão aos bispos em uma "Vigília pela liberdade" a favor da liberdade religiosa.

As manifestações procuram que os processos ante a Corte Suprema dêem a razão às instituições católicas, defendendo a liberdade religiosa e a liberdade de consciencia.

Segundo M. Yonke, os católicos e outros crentes "necessitam um lugar significativo na mesa de debate" já que a Igreja "proporcionou cuidado pela saúde por milhares de anos. E nós definitivamente temos algo a dizer a respeito".
  
Depois de assinalar que a oposição ao mandato abortista cresce cada vez mais, Yonke disse que estas manifestações um tentativa para deter "ao governo que quer impor-se a si mesmo em nossa fé".

Mais informação (em inglês): http://standupforreligiousfreedom.com/