quarta-feira, 28 de março de 2012

Santo Sudário: novas provas de autenticidade, ciência não tem explicação.





Cid Alencastro

O Santo Sudário de Nosso Senhor Jesus Cristo é certamente a relíquia mais preciosa e venerada de toda a Cristandade.

Tendo passado por todo tipo de vicissitudes e desastres ao longo da História, inclusive um princípio de incêndio, ele se encontra atualmente na catedral de Turim, Itália, onde é exposto à visitação dos fiéis em certos períodos.

Trata-se do lençol de linho que envolveu o corpo sagrado do Salvador, descido ao sepulcro onde permaneceu por três dias, após os quais ressuscitou. Quis a Providência Divina que, milagrosamente, a figura de Nosso Senhor ficasse impressa nesse tecido, de forma indelével e humanamente inexplicável. Foi o modo que Deus Padre encontrou para legar aos homens a fotografia impressa de seu Divino Filho.

Sempre presente na vida da Igreja

O Santo Sudário alimentou a fé e a piedade dos primeiros cristãos em Jerusalém, sustentou os mártires e os perseguidos nas catacumbas, inspirou a expansão dos católicos por toda a vastidão do Império Romano, extasiou os homens da Idade Média e, em particular, acendeu o zelo dos cruzados. Nas épocas posteriores, de decadência religiosa, foi ainda o Santo Sudário uma luz de fixação da fidelidade dos fiéis e de esperança de perdão para toda a humanidade.

Chegamos assim aos tempos presentes, em que o considerável desenvolvimento das ciências foi interpretado por muitos ateus, hereges, como sendo o dobre de finados da veneração ao Santo Sudário, o qual não teria mais nenhuma missão a cumprir. As ciências o estudariam, provariam que ele é fruto de simples confecção humana, talvez até uma falsificação feita na Idade Média.

Verificou-se precisamente o contrário. Atraídos pela originalidade daquele misterioso tecido, os mais categorizados cientistas de diversos países, representando os mais diferentes ramos da ciência, debruçaram-se sobre o Sudário para estudá-lo e interpretá-lo, mediante os mais sofisticados aparelhos que a ciência conseguiu inventar, e aplicando os conhecimentos mais recentes. O resultado foi surpreendente para os detratores do Sudário: ficou provado que a figura nele impressa não tem qualquer explicação natural.

Mais ainda, os estudos mostraram que a origem do Sudário se situava na Palestina no primeiro século, e que a figura nele representada coincidia com a descrição dos Evangelhos, sendo totalmente inexplicável pela ciência o modo pelo qual fora ela impressa no linho.

A farsa do Carbono 14

Houve uma exceção, em 1987, quando o Cardeal Anastácio Ballestrero, então Arcebispo de Turim, convocou alguns especialistas em datação pelo método do Carbono 14, os quais concluíram, contra tudo quanto até então a ciência havia provado, que se tratava de uma falsificação produzida na época medieval.

Após um pequeno surto midiático de propagação da “falsificação”, diversos cientistas têm estudado o Sudário — objeto de contínua fascinação para a ciência — e mostrado que o método do Carbono 14 havia sido aplicado erradamente, que os tais especialistas do Cardeal Ballestrero nada provaram.

Procuraram ainda os cientistas obter os “dados brutos” dos laboratórios que realizaram o teste do Carbono 14, a fim de ter em mãos as comprovações necessárias, mas nada conseguiram, apesar de reiteradas solicitações. O que só por si lança pesada dúvida sobre a correção científica do episódio.

Dir-se-ia que o milagre do Sudário foi engendrado por Nosso Senhor sobretudo para o nosso tempo, o único capaz de provar cientificamente a sua autenticidade pelo impressionante acervo de conhecimentos de que dispõe.

Nova e importante confirmação


Uma nova confirmação nos chega, e de grandes dimensões. Na Itália, o altamente conceituado órgão científico do governo italiano Agência Nacional para as Novas Tecnologias, a Energia e o Desenvolvimento Sustentável (ENEA) publicou, no final de 2011, um relatório referente a cinco anos de experiências (2005-2010) realizadas com o fim de procurar “conhecer a maneira pela qual ficou estampada sobre a tela do linho do Santo Sudário de Turim a tão particular imagem”.(1)

No seu relatório, os cientistas do ENEA (Di Lazzaro, Murra, Santoni, Nichelatti e Baldacchini) “desmentem, com muito fair play, quase de passagem, mas de modo muito categórico, a hipótese de que o Santo Sudário possa ser obra de um falsificador medieval”.

Diz o relatório: ”A dupla imagem (frontal e dorsal) de um homem flagelado e crucificado que aparece a duras penas no tecido de linho do Santo Sudário de Turim, apresenta numerosas características físicas e químicas de tal modo peculiares que atualmente tornam impossível obter em laboratório uma coloração idêntica. Esta incapacidade de repetir (e, portanto, de falsificar) a imagem do Santo Sudário impede formular uma hipótese confiável a respeito do mecanismo de formação da impressão”.

De fato, mesmo hoje em dia, “a ciência não está em condições de explicar de que modo foi formada a imagem corpórea no Sudário. Até agora, todas as tentativas de reproduzir uma imagem em linho com as mesmas características, fracassaram”.

Poupamos ao leitor os numerosos e complexos dados científicos apresentados pelos cientistas do ENEA. Os interessados poderão encontrá-los no link abaixo.(2)



Notas:

1. Marco Tosati, “La Sindone non è un falso”, Vatican Insider, 15/12/2011.

2. A íntegra do relatório do ENEA pode ser consultada em: http://opac.bologna.enea.it:8991/RT/2011/2011_14_ENEA.pdf.Cid Alencastro

FONTE: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Procuradores: decisão do STJ sobre estupro afronta Constituição


Para a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre estupro de vulneráveis é uma afronta ao princípio da proteção absoluta de crianças e adolescentes, garantido pela Constituição Federal. Em sessão na terça-feira, a Terceira Seção da Corte considerou que atos sexuais com menores de 14 anos podem não ser caracterizados como estupro, de acordo com o caso.

Na opinião do presidente da associação, o procurador regional da República Alexandre Caminho de Assis, a decisão é um salvo-conduto à exploração sexual. "O tribunal pressupõe que uma menina de 12 anos estaria consciente da liberdade de seu corpo e, por isso, se prostitui. Isso é um absurdo", disse à Agência Brasil nesta quarta-feira.

O STJ entendeu que não se pode considerar crime o ato que não viola o bem jurídico tutelado, no caso, a liberdade sexual. No processo analisado pela seção do STJ, o réu é acusado de ter estuprado três menores, todas de 12 anos. Tanto o juiz que analisou o processo como o tribunal local o inocentaram com o argumento de que as crianças "já se dedicavam à prática de atividades sexuais desde longa data".

A decisão do STJ reafirma o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a questão. Em 1996, o ministro Marco Aurélio Mello, disse, em um processo, que a presunção de violência em estupro de menores de 14 anos é relativa.

Segundo a Lei 12.015/2009, que substitui o artigo 224 do Código Penal, a relação sexual com pessoa menor de 14 anos é expressamente proibida e considerada como uma das hipóteses de estupro de vulnerável. Assis disse que o caso deve ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Existe uma perspectiva de que o colega (da procuradoria) com assento no tribunal (STJ) recorra ao STF."

De acordo com o procurador, no momento em que as instituições públicas e privadas preparam-se para combater a exploração sexual infantil durante grandes eventos, é lamentável que prevaleça o entendimento do STJ. "Vamos deflagrar conjuntamente uma campanha envolvendo instituições públicas e organizações sociais para combater a exploração sexual de menores, preparando País para os grandes eventos. Essa decisão (do STJ) trafega na contramão da necessidade de proteção da cidadania."


FONTE: http://noticias.terra.com.br