quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Tesoureira da Igreja Universal é condenada nos Estados Unidos A brasileira recebeu a punição de liberdade condicional e terá que reportar todos os seus passos à Justiça americana



Tesoureira da Igreja Universal é condenada nos Estados Unidos
Na quarta-feira, 18, a Justiça de Nova York julgou o processo movido contra Regina da Silva, tesoureira da Igreja Universal do Reino de Deus nos Estados Unidos, pelo crime de apresentação de documentos falsos para obtenção de empréstimos hipotecários. A brasileira foi condenada e ficará em liberdade condicional.
De acordo com o jornal O Globo, Regina Silva foi acusada pela Promotoria do Estado de Nova York por fraudar documentos para obter empréstimos hipotecários, junto ao Signature Bank, de valor total superior a US$ 22 milhões, entre 2006 e 2008. Fora isso ela também foi acusada de apropriação indébita, falso testemunho e montagem de esquema fraudulento.
Em novembro do ano passado a tesoureira da IURD reconheceu a autoria do crime de apresentação de documentos falsos e por isso sua pena foi de liberdade condicional no período de três anos. A defesa da brasileira fez um acordo com a Promotoria de Nova York para que ela reconhecesse ao menos um dos crimes, mas não há informações se isso foi confirmado.
Regina teve seu passaporte apreendido em julho de 2010 e foi impedida de deixar o país enquanto o processo não era julgado. Agora ela poderá viajar ao Brasil quando desejar mas terá que reportar todos os seus passos à justiça americana.
O jornal O Globo noticiou que em 2010 o advogado de Regina, Andrew Lankler, disse aos jornais da região que quem se beneficiou com os empréstimos milionários não foi sua cliente, mas a Igreja Universal. Ao que parece os fiéis das filiais da IURD no Brooklyn e no Queens teriam endossado os pedidos de empréstimos, beneficiando depois a denominação.
Com informações O Globo

Bruxa exige que livro de feitiços seja distribuído em escolas públicas Seguidora da Wicca, pagã questiona distribuição de Bíblias aos alunos


Ginger Strivelli e sua filha Sybilsue.
Uma autointitulada “pagã” e seguidora da Wicca, um tipo de bruxaria, está questionando se não tem o mesmo direito que osGideões em distribuir seu “livro sagrado”. Seu pedido tem feito a Secretaria de Educação da Carolina do Sul reavaliar suas políticas sobre liberdade de culto.
Ginger Strivelli, que pratica bruxaria afirmou ter ficado chocada quando sua filha de 12 anos voltou para casa trazendo uma Bíblia que ganhou na escola de ensino médio North Windy Ridge. Os Gideões Internacionais haviam entregado várias caixas de livros sagrados na secretaria da escola. Todos os estudantes interessados podiam levar um exemplar para casa.
De acordo com Strivelli, ela questionou que as escolas não deveriam distribuir materiais de uma religião e não de outras. Ele teria respondido que a escola disponibilizaria da mesma forma textos religiosos doados por qualquer grupo. Porém, quando Strivelli apareceu na escola levando livros de feitiços da Wicca, disse que foi mandada embora. Por isso decidiu protestar.
A história ganhou espaço na mídia e os funcionários da administração do Condado onde fica a escola emitiu uma nota oficial. “No momento estamos revisando políticas sobre essa prática com os advogados do conselho escolar. Durante este período, nenhuma escola no sistema estará aceitando doações de materiais que defendam uma determinada religião ou crença”. O conselho escolar deve anunciar sua decisão sobre a questão dia 2 de fevereiro.
“Você deve abrir as escolas públicas para todo tipo de material religioso, ou você pode proibir todo tipo de material religioso”, explica Michael Broyde, professor e pesquisador no Centro para o Estudo do Direito e Religião da Emory University. ”Você não pode dizer: ‘Vamos distribuir material religioso, mas apenas de uma fé em particular”.
Embora possa parecer um problema apenas nos Estados Unidos, o fato é que esse tipo de discussão ocorre em todo o mundo e já causou grandes problemas como na Alemanha e Irlanda, enfatiza Broyde.
Tradicionalmente, os ensinamentos predominantes nas escolas seguem a tradição judaico-cristã dos países ocidentais, com seus feriados religiosos e celebrações como Páscoa e Natal que afetam cristãos e não cristãos.
Bobby Honeycutt defende “Nosso país foi fundado sobre os princípios judaico-cristãos, não nos princípios da Wicca. Além disso, nossas crianças têm acesso a mais material não-cristão nas bibliotecas e on-line do que a coisas cristãs”, disse ele.
Enquanto a maioria dos pais cristãos que tem filhos na escola North Windy Ridge acreditam que os eventos recentes são uma ameaça à tradição, outros defendem a separação entre Igreja e Estado em escolas públicas.
“Muitos cristãos têm dito que concordam comigo”, disse Strivelli. ”Porque, entendem que não gostariam de ver na porta da escola as Testemunhas de Jeová distribuindo suas revistas ou católicos entrando ali distribuindo Rosários. Do mesmo modo eu não gostei de saber que distribuíram Bíblias”
Traduzido e adaptado de Fox News

O Papa: A unidade de cristãos é obtida com oração e conversão interior


 

(ACI/EWTN Noticias)

Em sua catequese da manhã de ontem o Papa Bento XVI explicou que a oração e a conversão são o caminho para obter a unidade dos cristãos, no marco da celebração até o 25 de janeiro da Semana de Oração por esta intenção.

Diante de milhares de fiéis presentes no Sala Paulo VI no Vaticano, o Santo Padre recordou que esta celebração é uma iniciativa que se realiza há mais de um século, e na qual participam cristãos de todo o mundo para invocar "o dom extraordinário pelo qual o próprio Senhor Jesus rezou durante o Última Ceia: 'Para que todos sejam um".

A Semana de Oração foi introduzida em 1908 pelo Padre Paul Wattson, fundador de uma comunidade religiosa anglicana que entrou depois na Igreja Católica. O Papa afirmou que, nesta Semana, "o impulso dado pelo Concílio Vaticano II à busca da plena comunhão entre todos os discípulos de Cristo encontra uma de suas expressões mais eficazes".

"Este encontro espiritual, que une cristãos de todas as tradições, aumenta nossa consciência sobre o fato que a unidade que buscamos não poderá acontecer somente por meio de nossos esforços, mas será sim um dom recebido do Alto, algo a se invocar sempre.".

Este ano, os textos para a Semana de Oração foram propostos por um grupo de representantes da Igreja Católica e do Conselho Ecumênico Polonês. Este último sugeriu o tema: "Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo".

A história da Polônia está marcada por invasões e derrotas, pela luta constante contra a opressão e a favor da liberdade; isso induziu ao grupo ecumênico polonês a refletir sobre o verdadeiro significado das palavras "vitória" e "derrota".

“A respeito da “vitória, que em alguns termos significa triunfar, Cristo nos sugere uma estrada bem diferente, que não passa pelo poder e pela força. Ele, de fato, afirma: “Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e servo de todos” (Mc 9,35). Cristo fala de uma vitória por meio do amor sofredor, por meio do serviço recíproco, da ajuda, da nova esperança e da concreta doação aos últimos, aos esquecidos, aos excluídos”, afirmou.

“Para todos os cristãos, a mais alta expressão de tal humilde serviço é Jesus Cristo próprio, a doação total que fez de Si mesmo, a vitória do Seu amor sobre a morte, na cruz, que esplende na luz da manhã de Páscoa", disse também o Papa Bento.

O Santo Padre assinalou que "nós podemos fazer parte desta “vitória” nos transformado e nos deixando transformar por Deus, somente se operamos uma conversão de nossa vida e a transformação de si só se realiza por meio da conversão".

Do mesmo modo, "a unidade pela qual rezamos requer uma conversão interior, comum e pessoal. Não se trata simplesmente de cordialidade ou cooperação, é necessário, sobretudo, reforçar a nossa fé em Deus".

É necessário, explicou o Papa, "entrar na nova vida em Cristo, que é a nossa verdadeira e definitiva vitória; é necessário abrir-se uns aos outros, acolhendo todos os elementos de unidade que Deus conservou por nós e sempre de novo nos doa; é necessário sentir a urgência de testemunhar, ao homem do nosso tempo, o Deus vivente, que se fez conhecer em Cristo".

A tarefa ecumênica, tal como sublinham o Concílio Vaticano II e o beato João Paulo II, "é uma responsabilidade de toda Igreja e de todos os batizados, que devem fazer crescer a comunhão parcial já existente entre os cristãos até a plena comunhão na verdade e na caridade.".

Por essa razão, indicou Bento XVI, rezar pela unidade "deve se tornar parte integrante de nossas orações, da vida de oração de todos os cristãos, em todos os lugares e em todos os tempos, sobretudo, quando pessoas de diversas tradições se encontram e louvam juntas pela vitória, em Cristo, sobre tudo aquilo que é pecado, mal, injustiça e violação à dignidade do homem".

O Papa destacou também que "a falta de unidade entre os cristãos impede o anúncio mais eficaz do Evangelho, porque coloca em perigo a nossa credibilidade”. 
“Como podemos dar um testemunho convincente se estamos divididos?", questionou.

"Certamente, naquilo que resguarda as verdades fundamentais da fé, nos unimos muito mais que nos dividimos. Mas as divisões restantes, e que resguardam também várias questões particulares e éticas, suscitam confusões e diferenças, enfraquecendo nossa capacidade de transmitira a Palavra salvadora de Cristo.".

“O caminho da Igreja, como aquele dos povos, está nas mãos de Cristo ressuscitado, vitorioso sobre a morte e sobre a injustiça que Ele carregou e sofreu em nome de todos. Ele nos faz participantes de sua vitória. Somente Ele é capaz de nos transformar de fracos e indecisos para fortes e corajosos ao operar o bem. Somente Ele pode nos salvar das conseqüências negativas das nossas decisões”, concluiu o Papa.

Pró-vidas ajudam a fechar clínica de aborto que funcionou durante quase 40 anos


   

 (ACI/EWTN Noticias)

Um grupo de ativistas pró-vida contribuíram ao fechamento definitivo de uma clínica de abortos em Rockford, estado de Illinois (Estados Unidos), que funcionou durante quase 40 anos sem cumprir  as normas dos códigos de saúde do estado.

Em declarações ao grupo ACI, o diretor executivo do grupo Pro Life Action League da cidade de Chicago, assinalou que o fechamento "é uma incrível vitória" para o ativismo pró-vida.

"Estamos emocionados" por esta decisão, disse Thomas Brejcha, presidente e chefe de conselheiros da Thomas Morre Society. "As condições dentro da clínica era abomináveis. Era um claro perigo para a saúde pública", acrescentou.

Brejcha contou também que o dono do Rockford’s Northern Illinois Women’s Center tinha colocado pôsteres e objetivos ofensivos "incluindo uma boneca de uma freira que tinha um piercing com forma de crucifixo e que tinha uma mensagem macabra", além de um Cristo com um gesto obsceno.

Em sua opinião, estas coisas "eram símbolos anti-católicos e anti-cristãos horríveis, muito ofensivos para acreditar que eram reais".

A clínica de abortos foi fechada temporalmente em setembro do ano passado por não satisfazer os mínimos requerimentos em suas três salas de operações. Logo depois de uma audiência no dia 5 de janeiro diante do departamento de saúde pública reabriu suas portas após pagar uma multa de 9.750 dólares.

Brejcha comentou ademais que "este é não é um caso isolado" e colocou como exemplo uma clínica de abortos na Filadélfia "com péssimas condições" que também foi fechada logo depois de uma investigação por homicídio".

Depois de assinalar que o ativismo pró-vida nos exteriores da clínica foi muito importante para obter o fechamento da clínica em Rockford, Brejcha alertou que "os padrões legais foram estabelecidos por baixo até mesmo do que se solicita às clínicas veterinárias. Isto é inaudito e tem que acabar".