quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Líder de grupo muçulmano defende extermínio de todos os cristãos da Nigéria Ameaça em vídeo foi postada no Youtube e transmitida pela TV


O líder da seita islâmica Boko Haram disse que as recentes matanças de cristãos nigerianos foram ataques de vingança justificáveis e que o presidente Jonathan Goodluck não tinha poder para evitar a insurgência do grupo.
O vídeo de 15 minutos do líder Abubakar Shekau foi postado no YouTube e reproduzido em parte por vários canais de TV. Seu estilo é similar às mensagens enviadas por grupos muçulmanos como a Al Qaeda, um sinal da influência crescente que outros movimentos jihadistas tem sobre a seita.
“Boko Haram” na língua Hausa significa “a educação ocidental é pecado”, tem cometido assassinatos quase diários de cristãos na região nordeste do país, de maioria muçulmana.
“Os cristãos, todo mundo sabe o que eles fizeram contra nós, muçulmanos… fomos atacados e decidimos nos defender. Porque estamos no caminho certo, Deus nos fez mais fortes”, diz o Imã Abubakar Shekau, que no vídeo aparece sentado segurando dois rifles Kalashnikov e vestindo um casaco camuflado à prova de bala. “Jonathan, (você) sabe muito bem que isso está além de seus poderes”, acrescentou, referindo-se ao presidente.
Shekau é o atual líder da Boko Haram e deseja que a lei muçulmana (sharia) seja amplamente aplicada na Nigéria, o país mais populoso do continente africano. Ele assumiu o poder depois que o fundador da seita, Mohammed Yusuf, foi morto pela polícia em 2009 durante uma revolta na qual morreram 700 pessoas.
“Todo mundo sabe como nosso líder foi assassinado e todo mundo sabe a maneira que os muçulmanos foram mortos”, diz Shekau com ar sereno. “Essa catástrofe é causada pela incredulidade, a agitação é a incredulidade, a injustiça é a incredulidade, a democracia é a incredulidade e a constituição é a incredulidade.”
Os ataques da Boko Haram começaram em pequena escala na cidade de Maiduguri, no nordeste do país. Mas aos poucos foram crescendo e ultimamente têm se tornado cada vez mais sofisticados e ambiciosos.
Em agosto do ano passado, a seita realizou um atentado suicida contra a sede das Nações Unidas na capital Abuja, matando 24 pessoas. No dia de Natal, idealizando explosões coordenadas contra igrejas cristãs, que mataram pelo menos 37 pessoas. Eles dizem que seu objetivo é exterminar todos os cristãos do país.
Os ataques mais recentes têm como alvo apenas os cristãos, mas dezenas de muçulmanos já foram mortos pela seita no passado.
“Qualquer pessoa que nos ataca, iremos atacar de volta, mesmo que seja muçulmano. Vamos matar todos que trabalham contra o Islã, mesmo que digam ser muçulmanos”, disse Shekau no pronunciamento oficial.
Assista:
Traduzido e adaptado de Reuters

Aborto de meninas aumenta de maneira alarmante


     Noticias)

A revista da Associação Médica do Canadá advertiu em seu último número que nos últimos anos esse país se converteu em "um paraíso para os pais que desejam abortar" as meninas pela predileção de alguns grupos sociais e culturais por ter apenas filhos homens como é o caso dos chineses e os hindus.

Em seu editorial, a revista assinalou que os abortos seletivos, oficialmente proibidos, impulsionaram a preferência pelo filho varão nas sociedades patriarcais de alguns países do continente asiático.

Segundo os dados do artigo, difundido pela agência EFE, a taxa natural de nascimentos entre homens e mulheres é de 1,05, o quer dizer que por cada 100 meninas nascem 105 meninos.

Do mesmo modo, a taxa de nascimentos de homens no primeiro bebê nascido de casais de imigrantes asiáticos que residem no Canadá é só ligeiramente superior a essa cifra: 1,08.

Entretanto, a publicação adverte que a cifra é alarmante quando os primeiros filhos de uma família asiática são meninas.

Neste caso, a taxa do terceiro nascimento em imigrantes da China, Coréia e Vietnam que já têm duas filhas é de 1,39. Entre os imigrantes hindus a cifra sobe a 1,90, quer dizer, quase dois meninos por cada menina nascida.

Nos Estados Unidos também advertiram para esta tendência: "O problema na América do Norte está causado por imigrantes asiáticos, principalmente da Índia e China, onde o aborto de fetos femininos é elevado", informou a publicação.

Nesse sentido, considerou que os médicos não deveriam revelar o sexo do bebê até as 30 semanas de gravidez, como parte de um mecanismo de controle que evite o aborto das meninas. 



Fonte: ACIDIGITAL

Há 150 anos, Igreja reconhecia aparições da Virgem em Lourdes.


Terra
No dia 18 de janeiro de 1862, a Igreja Católica admitiu como verdadeiras as 18 aparições da Virgem de Lourdes, relatadas pela camponesa Bernadette Soubirous, abrindo caminho a manifestações de fé acompanhadas, agora anualmente, por cerca de 6 milhões de peregrinos.
“Julgamos que a Maria Imaculada, Mãe de Deus, apareceu, realmente, a Bernadette Soubirous, no dia 11 de fevereiro de 1858 e nos dias seguintes” na gruta de Massabielle, e que “esta aparição se reveste de todos os elementos da verdade”, proclamou, no dia 18 de janeiro de 1862 o bispo de Tarbes, Monsenhor Bertrand-Sévère Laurence.
Esta oficialização, que será celebrada na quarta-feira, com missa solene nos Santuários, “desencadeou dois processos: a participação do clero nas procissões que vinham acontecendo na gruta, e a construção da primeira basílica”, da Imaculada Conceição, lembrou à AFP o bispo de Tarbes e Lourdes, Monsenhor Jacques Perrier.
Isso respondia aos dois pedidos feitos pela Virgem a Bernadette: “Diga aos sacerdotes que venham aqui em procissão e que se construa, no lugar, uma capela”.
A pequena comunidade de Loubajac (400 habitantes), situada perto de Lourdes, foi local da primeira peregrinação, conduzida por um padre. Hoje, além das visitações individuais e de pequenos grupos, cerca de 500 romarias oficiais convergem anualmente em direção à cidade mariana.
Em 2008, 9 milhões de pessoas se reuniram no espaço de 52 hectares dos Santuários.
À primeira capela, construída em 1871, se somaram outras 30, entre elas a da basílica São Pio X (1958) que pode receber mais de 20.000 fiéis.
Mais de 10.000 metros cúbicos da água da fonte, considerada “milagrosa” são consumidos anualmente (nas fontes, torneiras, piscinas), assim como 700 toneladas de círios que aí são queimados.
As aparições, precisou Monsenhor Perrier, são “altamente críveis e recomendadas pela Igreja”.
O reconhecimento demorou mais de três anos. As declarações de Monsenhor Laurence foram estudadas por uma comissão de investigação criada para verificar seu impacto espiritual, a saúde mental de Bernadette e a solidez das curas observadas em Lourdes.
Desde 1884, mais de 7.000 casos de curas inexplicadas foram constatados em Lourdes, mas menos de 1% delas foram beneficiadas com um reconhecimento oficial: apenas 67 milagres foram autenticados.
Ao contrário de outros locais de aparição mariana reconhecidos (Fátima em Portugal, Guadalupe, no México…), os peregrinos de Lourdes foram “internacionais” desde o começo, destacou Monsenhor Perrier.
Hoje, cerca de 70 nacionalidades são representadas nas peregrinações organizadas.
Outra característica, destacou o bispo, Lourdes possui uma ligação muito forte com os doentes e as curas, e o Papa João Paulo decretou o 11 de fevereiro, como festa de Nossa Senhora de Lourdes, “e dia mundial dos doentes”.
Enfim, assinalou, Lourdes é o único lugar de aparição da Virgem onde foi constatada uma ligação entre Suas palavras ditas particularmente a uma pessoa – Bernadette -, e um dogma público: Ela teria declarado, com efeito, em dialeto gascão “Que soy era immaculada councepciou” (”Sou a Imaculada Conceição”), referindo-se ao dogma promulgado quatro anos antes, em 1854, pelo Papa Pio IX.