sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Coca-Cola assume: engorda mesmo. E daí?


Coca-Cola
Máquinas de venda de Coca-Cola: consumidores americanos achavam que cada lata tinha 900 calorias — quase sete vezes mais do que de fato contém
Nova York - A cada ano a americana Coca-Cola gasta mais de 3 bilhões de dólares em propaganda para manter sua marca centenária no topo da lista das mais valiosas do planeta. Tornaram-se clássicas suas campanhas com crianças sorridentes ou ursos-polares que se divertem — e, claro, tomam uns goles do refrigerante.
Neste início de ano, porém, a empresa decidiu mudar o tom e a mensagem de maneira inédita. Pela primeira vez em sua história, pôs no ar nos Estados Unidos um anúncio em que discute por 2 minutos um assunto que cada vez mais coloca seu principal produto na berlinda — a obesidade. Num tom solene, uma voz feminina descreve o esforço da companhia para lançar versões da bebida com menos calorias e deixar mais visível para os consumidores a quantidade de açúcar presente em cada lata.
Também mostra que patrocina a pesquisa de novos adoçantes naturais e não está mais abarrotando as geladeiras de lanchonetes das escolas só com refrigerante mas também com sucos e chás. Depois de fazer um mea culpa, a empresa divide a responsabilidade com os consumidores e conclui: "Todas as calorias contam. Se você bebe e come mais calorias do que queima, você vai engordar".
Outro anúncio na mesma linha, com  duração de 30 segundos, foi ao ar nos intervalos do programa de calouros American Idol, um dos campeões de audiência nos Estados Unidos. Com o slogan "Be Ok" (ou "Fique bem"), mostra opções para queimar as calorias contidas numa lata do refrigerante —  como passear com o cachorro, jogar boliche ou andar de bicicleta. Uma campanha com o mesmo mote também foi lançada no Brasil.
Maior produtora mundial de bebidas, a Coca-Cola parte para essa estratégia radical em meio a uma das maiores crises de imagem da indústria de refrigerantes. Em 2012, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, aprovou uma medida para banir a venda de bebidas açucaradas em copos com mais de 473 mililitros em bares e lanchonetes.
Para Bloomberg, os copões estão entre os responsáveis pela obesidade na cidade — onde 58% dos adultos estão acima do peso. Pelas contas do prefeito, doenças associadas à obesidade custam 4 bilhões de dólares por ano a Nova York.
A proibição deve entrar em vigor em março. Segundo Diana Garza Ciarlante, vice-presidente mundial de relações públicas da Coca-Cola, a campanha não é só uma reação ao cerco em torno do produto e sim parte da estratégia da empresa. "Nossos esforços não param aqui. Vamos continuar a educar, inovar e ajudar as pessoas a ter uma vida saudável", afirmou Diana num comunicado. 
Fonte: http://exame.abril.com.br

Igreja ateísta tem momento de louvor e até recolhimento de ofertas




Igreja ateísta tem momento de louvor e até recolhimento de ofertasIgreja ateísta tem momento de louvor e até recolhimento de ofertas
Os cultos da igreja ateísta inaugurada na Inglaterra se parecem muito com reuniões religiosas. O grupo de pessoas sem-religião se unem todos os domingos, cantam, ofertam e ficam em silêncio por alguns minutos (momento que substitui a oração) antes de ouvir os sermões.
A diferença é que eles não cultuam a deuses e se reúnem para ouvir cientistas convidados.
Liderados pelo comediante Sanderson Jones o grupo de 300 pessoas, que se reúne no espaço onde antes funcionava uma igreja, diz que a intenção não é caçoar dos religiosos.
O objetivo do grupo é de ser apenas uma congregação de pessoas não-religiosas, mas muitos ateístas estão preocupados de que a falta de crença se torne uma religião.
O arquiteto Robbie Harris, frequentador da Assembleia de Domingo (nome dado ao culto dos ateus), acredita que sim, que eles serão uma religião organizada. “Um sistema de crenças vai se estabelecer. Haverá uma estrutura, uma perspectiva ética sobre a vida”, disse para a reportagem da BBC britânica.
“Existe o perigo de que ela se torne ‘da moda’ e se torne centrada em uma pessoa só. Você pode acabar se colocando como um pregador, esse é o perigo”, continua ele. “Eu acho que Sanderson deveria se afastar e se ver como mediador ou facilitador, no que ele obviamente é bom, e somente levar pessoas para falar ou ler.”
Sanderson não se vê como bom pregador, mas de fato tem pensando até mesmo em expandir a igreja dos ateus para outros lugares do país. “Eu não acho que sou um pregador carismático. Eu só fico muito entusiasmado com as coisas e quero dividir isso com as pessoas”, afirma.
Assista:



Criado primeiro partido político “100% baseado em princípios bíblicos”


Criado primeiro partido político “100% baseado em princípios bíblicos”
Partidos políticos usam o nome “cristão” em seu nome em diferentes partes do mundo. São comuns nomes como “social cristão” e “democrata cristão” especialmente na Europa.  Na América Latina já existem políticos cristãos assumindo postos na Câmara Federal, no Senado e até na presidência.
Agora, os evangélicos do Peru dizem que querem mudar a realidade política de seu país baseando-se 100% em princípios bíblicos.
O movimento político chamado “Nuevo Peru” foi criado entre evangélicos e liderado conhecido pastor Claudio Zolla, que levou centenas de jovens a Jesus na igreja “Campeões para Cristo”.
“Eu servi como pastor por 20 anos. Durante 10 desses anos fui presidente do Movimento Nacional de Valores. Minha intenção é ensinar princípios e valores para todo o Peru, mas precisamos de leis mais justas também” diz Zolla.
A proposta de política, que segue o liberalismo clássico é resumida em três pontos: governo limitado, mercados livres e defesa da propriedade privada.
“O Estado tem um poder monstruoso, são 22 ministérios, um milhão e 250 mil funcionários públicos, estamos falando de um supersistema que não está fazendo seus deveres”, diz Arturo Varela, secretário-geral do Nuevo Peru.
Alberto Mansueti, presidente do Centro do Liberalismo Clássico, enfatiza: “Não há nenhum programa de inclusão social melhor que o livre mercado, empresas de produção, bons salários, empregos. Não isso que eles chamam de programas sociais, que são esmolas, presentes que o Estado dá aos pobres para permanecerem pobres, e que continuam a votar naqueles que precisam dos votos dos pobres para permanecer no poder “.
Os membros do movimento “Nuevo Peru” se reúnem regularmente em uma série de palestras sobre diversos temas de interesse político, a ideologia nacional, arte, economia, etc. Eles têm convidado as pessoas que frequentam igrejas para apoiá-los e fortalecer o partido para as próximas eleições. “Em países como Peru e outros, 50% da população vive na pobreza, o que não é certo… acreditamos que precisamos de mudança, precisamos de uma transformação real”, finaliza Zolla. Com informações Noticias Cristianas.

Governo do PT prepara cartilha para mulher que decide abortar



Ivanaldo Santos
Filósofo

No mês de junho de 2012 a grande mídia noticiou que o governo, na gestão da presidente Dilma Roussef (PT), pretendia criar uma espécie de “Kit Aborto”, ou seja, um conjunto formado por remédios e uma cartilha que, em tese, orientariam a mulher que pretende abortar a cometer um aborto de forma “segura”, como se houvesse algum tipo de aborto que seja realmente seguro. Apesar de, no Brasil, ser crime a prática do aborto, o governo do PT afirmou, na época, que tudo não passava de um projeto e que, na verdade, o que se tencionava era fazer uma “política de redução de riscos” sobre o aborto.

O ano de 2012 passou e o assunto parecia esquecido. O governo, o Ministério da Saúde e outros órgãos afins, não consultaram a população sobre o tal “Kit Aborto” e nem houve uma “consulta as bases” para saber o que a maioria da população brasileira pensa sobre esse projeto.
Vale lembrar que constitucionalmente o Brasil é uma democracia e não uma ditadura socialista ou um regime de tecnocratas. Até o dia de hoje, no Brasil a população ainda precisa ser consultada.
No entanto, para espanto, no final de 2012 o Ministério da Saúde lançou a cartilha “Protocolo Misoprostol”, com instruções para o uso desse medicamento abortivo, mais conhecido pela marca Cytotec, cuja comercialização é proibida no Brasil.
O responsável pela publicação é o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde e o texto também se encontra disponível na Biblioteca Virtual do Ministério.
Segundo o próprio texto da cartilha, o “Protocolo Misoprostol” tem por objetivo a “utilização de Misoprostol em Obstetrí­cia, em linguagem técnica, dirigido a profissio­nais de saúde em serviços especializados, para agilizar os procedimentos e atendimentos, o que resultará certamente, em benefícios à saú­de da mulher” (BRASIL, 2012, p. 2). Apesar desse objetivo aparentemente “científico” a referida cartilha destina-se ao “esvaziamento uterino” (BRASIL, 2012, p. 3), ou seja, o verdadeiro objetivo da cartilha é a promoção e realização do aborto.
Na página 7 da cartilha se ensina detalhadamente a usar o medicamento abortivo Cytotec, que é proibido no Brasil.
Diante da cartilha publicada pelo Ministério da Saúde, realizam-se cinco observações.
Primeira, o governo do PT está cumprindo a promessa que fez em junho de 2012, ou seja, de criar um conjunto de ações para promover o aborto. Entre essas ações estão a distribuição de uma cartilha que ensina e promove a prática do aborto.
A situação é parecida com aquela situação pitoresca dos campos de futebol brasileiros, quando o “dono da bola”, por algum motivo, se zanga e diz: “Vou levar a bola embora”. Ora, se ele levar a bola acaba o jogo. Todos pensam que é só brincadeira, mas para não ficar com fama de “medroso” o “dono da bola” pega a bola e, com isso, acaba o jogo. A mesma situação aconteceu com o governo do PT. Ele disse que ia fazer cartilha do aborto, uma espécie de “cartilha da morte”. Muita gente pensou que era só uma “brincadeira” de um governo que está louco para impor o aborto ao povo brasileiro, mas, quando menos se esperava, a cartilha pró-aborto foi publicada.
Segundo, no Brasil o Cytotec é proibido, justamente o remédio que o governo está incentivando com a cartilha “Protocolo Misoprostol”. Como a população vai confiar em um governo e, ao mesmo tempo, cumprir as leis, se o próprio governo promove o crime e, ainda por cima, publica cartilhas ensinando a como descumprir a Lei? Como é que a sociedade vai condenar a corrupção, os mensaleiros, o crime organizado, etc; se o próprio governo é o primeiro a incentivar a prática de um delito criminal?
Terceiro, a cartilha “Protocolo Misoprostol é um bom exemplo da democracia que anda sendo construída pelo governo do PT nos bastidores do poder. Trata-se de uma cartilha que foi feita em silêncio, quase uma “missão secreta”. A grande população nada soube.
Onde anda aquele discurso do PT de “consulta as bases”? Parece que a tal “consulta as bases” só existe quando é para concordar com a ideologia do partido. Quando a população é contrária aos valores dessa ideologia, como é o caso do aborto, ela é sumariamente ignorada. Quando a população é contra aos valores ideológicos do PT a população é rotulada de “conservadora” e “fundamentalista” e, baseado nesse discurso, a democracia é simplesmente esquecida.
Quarto, onde está a presidente Dilma Rousseff (PT) que só se elegeu porque, entre outras coisas, prometeu que, em seu mandato, não haveria qualquer tentativa de patrocinar e legalizar o aborto? Pelo conteúdo da cartilha “Protocolo Misoprostol” o discurso da então candidata Dilma Rousseff (PT) era apenas discurso. Ao virar presidente, ela esqueceu o que prometeu.
Quinto, num país com tantos problemas sociais, não tinha outra coisa para o Ministério da Saúde investir os poucos recursos financeiros existentes? Só para se ter uma ideia dos problema do país, hoje em dia temos: 12 milhões de nordestinos que literalmente estão morrendo de sede, a transposição do rio São Francisco está parada (promessa do governo do PT), temos o caos nos hospitais públicos, temos enchentes no Sudeste, uma onda de violência urbana em São Paulo e uma geração de jovens que estão morrendo nas cracolândias.
Com todos esses problemas o governo do PT não tinha outra coisa para investir o dinheiro público? Tinha realmente que criar uma “cartilha da morte”, uma cartilha que ensina a abortar?
Por fim, afirma-se que a situação é muito grave. De um lado, o governo do PT não está cumprindo a promessa de não tentar legalizar o aborto. Do outro lado, além de não cumprir o prometido, está usando o pouco dinheiro disponível não para resolver ou encaminhar os graves problemas sociais do país, mas para promover uma agenda de morte, uma agenda que incentiva o aborto.
Para o atual governo incentivar e patrocinar o aborto é mais importante do que salvar pessoas que estão morrendo de sede no Nordeste ou os pacientes que estão abandonados nos hospitais públicos.
Fonte http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2012/06/07/governo-prepara-cartilha-para-mulher-que-decide-abortar.htm
Fontes bibliográficas:
BRASIL. Protocolo Misoprostol. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.CRUZ, LUIZ CARLOS LODI. Do “Kit Gay” ao “Kit Aborto”: nova investida do governo Dilma para promover o aborto. In: Pró-Vida de Anápoles. Disponível em http://www.providaanapolis.org.br/kitaborto.htm. Acessado em 30/01/2013
GOVERNO PREPARA CARTILHA PARA MULHER QUE DECIDE ABORTAR. In: Estadão, 07 de junho de 2012. Disponível em http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2012/06/07/governo-prepara-cartilha-para-mulher-que-decide-abortar.htm. Acessado em 12 de junho de 2012.
SANTOS, Ivanaldo. Governo do PT pretende criar o “kit Aborto”. In: Mídia Sem Mascara, 14 de junho de 2012.
SANTOS, Ivanaldo. O PT não esquece o aborto. In: Mídia Sem Mascara, 13 de fevereiro de 2012.

Vaticano deve disponibilizar 80 mil documentos de sua biblioteca para o mundo todo via internet.




Canção Nova
A Biblioteca Apostólica Vaticana deve colocar a disposição dos internautas cerca de 80 mil manuscritos da Biblioteca dos Papas. O projeto já disponibilizou 256 documentos na semana passada no site www.vaticanlibrary.va. A plataforma está disponível em inglês e italiano.

A iniciativa acontece depois de dois anos de trabalhos realizados pela equipe da biblioteca com a ajuda de patrocinadores. A partir dessa plataforma digital, qualquer pessoa poderá acessar os documentos sem custo algum.

Até o momento, os documentos estavam fechados e por medidas de segurança tinham acesso apenas alguns especialistas. A Biblioteca Apostólica Vaticana foi criada em 1450. Os primeiros documentos disponibilizados são da Biblioteca da Universidade de Heidelberg.

O Prefeito da Biblioteca Apostólica Vaticana, Dom Cesare Pasini, em entrevista à Rádio Vaticano, falou sobre a divulgação desses documentos para o público. “É um pequeno passo, mas muito aguardado. Deveria ter sido no ano passado, mas no final conseguimos fazer com alguns dias de atraso. Estamos muito felizes de poder dizer ao mundo que tomou forma o projeto de tornar acessíveis os manuscritos da Biblioteca do Vaticano via web, que podem ser estudados de qualquer parte do mundo”, disse.

Para Dom Cesare Pasini a oportunidade oferecida à população faz parte da filosofia da biblioteca.

“É a filosofia de sempre da Biblioteca Apostólica Vaticana, nascida com Nicolau V, com Sisto IV e mais adiante com Sisto V, segundo a qual estes bens da humanidade são tornados acessíveis àqueles que os queiram utilizar, conhecer e estudar. Inicialmente, naqueles séculos, era necessário vir a Roma e aqui consultá-los, mas as consultas e o acesso eram livres. Hoje o é da mesma forma: basta ter as características de uma pessoa que tenha conhecimento da abordagem desta documentação tão complexa. Ter esta liberdade de acesso aos manuscritos, na modalidade moderna, significa fazê-los chegar também através a web, com imagens digitalizadas”.

A Biblioteca Vaticana está trabalhando em um projeto maior de digitalização, explica o prefeito, inclusive com a colaboração da Biblioteca de Oxford.

“Estamos digitalizando manuscritos chineses, manuscritos do Grupo Alamire, de um músico e copista de manuscritos musicais. Depois, existe um grande projeto ligado a uma colaboração com a Biblioteca de Oxford. Serão digitalizados ainda os incunábulos, os manuscritos gregos, possivelmente também os manuscritos hebraicos. Nós temos sido capazes de organizar alguns procedimentos graças a um acordo e também ao patrocínio de empresas como a EMC e internacional DEDAGROUP Dedanext. Eles são os nossos principais patrocinadores fundamentais para seguir em frente com o projeto.

Outras instituições, patrocinadores, ou outras pessoas, que queriam entrar para dar apoio, seriam bem-vindas. Aqueles que estão colaborando agora estão felizes de ter outros colaboradores e não existe ciúmes neste projeto”, ressaltou.

Meios de comunicação “manipularam” declarações sobre suposto apoio da Igreja a uniões civis homossexuais.




ACI
O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vicenzo Paglia, disse que está “surpreendido” pela manipulação que alguns meios de comunicação fizeram de algumas de suas declarações feitas recentemente, apresentando-as como uma suposta “abertura” da Igreja às uniões homossexuais e recordou que o matrimônio é a união entre um homem e uma mulher para formar uma família.
A Rádio Vaticano perguntou ontem ao Prelado sobre suas palavras em uma conferência de imprensa feita no dia 4 de fevereiro na qual falou, assinala a emissora, sobre “direitos individuais, em particular em relação aos assuntos patrimoniais. Mas alguns meios disseram que você (Dom Paglia) teria falado sobre o reconhecimento dos direitos dos casais homossexuais. Mas estas afirmações não estão nos seus textos”.
Dom Paglia disse a respeito que “obviamente me surpreendi pelo que alguns meios reportaram. Não só não compreenderam minhas palavras –como tampouco entenderam o afeto com o qual foram ditas– mas na verdade, e talvez com consciência, foram ‘descarriladas’”.
“Permitam-me esta imagem ferroviária: descarrilaram-se do seu trilho. E tenho certeza de que, quando o trem se descarrila, não encontra a estação, corre o risco de encontrar o precipício. Outra coisa é verificar se nos ordenamentos existentes se podem obter as leis que tutelem os direitos individuais. Isto é muito diferente à aprovação de certas perspectivas”.
O Prelado respondeu assim às interpretações de alguns meios que depois da conferência de imprensa informaram sobre o suposto “apoio” do Vaticano às uniões homossexuais.
Em L’Osservatore Romano em espanhol de 5 de fevereiro se lê que Dom Paglia, falando sobre a maciça manifestação a favor do matrimônio na França, assinalou que “é decisivo pensar bem antes de tomar decisões que podem ter trágicas consequências. Não se pode ter a pretensão de mudar a cultura mesma com uma lei que não consegue unanimidade”.
Nesta linha propôs enfrentar “as questões das uniões entre pessoas do mesmo sexo no âmbito do direito privado, garantindo assim também as questões patrimoniais”. Obviamente, disse, “precisa-se evitar toda discriminação. Todos os filhos de Deus têm igual dignidade e são intocáveis”.
O Arcebispo destacou nessa ocasião que “não é possível pensar que o matrimônio esteja justificado por outros afetos que não correspondem à relação entre homem e mulher, que supõe a geração dos filhos. Precisamente o respeito pela verdade põe em guarda ante um igualitarismo doentio que suprime toda diferença”.
Nas declarações de hoje à Rádio Vaticano, Dom Paglia também se solidarizou com os Bispos da Inglaterra e Gales, logo depois de que a Câmara dos Comuns aprovasse as uniões de pessoas do mesmo sexo.
O Arcebispo recordou que “a doutrina da Igreja sobre isto é muito clara. Para falar a verdade, é clara também uma tradição jurídica de vários milênios, que atravessa, além disso, todas as culturas: o matrimônio é entre um homem e uma mulher para fundar uma família”.
“Essa é a razão pela qual acho que desviar-se desta afirmação significa empreender caminhos que realmente não se sabe para onde vão ou, melhor dizendo, sabemos que levam não à estabilidade, mas sim à instabilidade e à desordem da sociedade humana”.
Dom Paglia rechaçou qualquer discriminação contra os homossexuais, que também são filhos de Deus, e recordou que em 1986, o então Cardeal Joseph Ratzinger, hoje o Papa Bento XVI, disse que “é deplorável que as pessoas homossexuais tenham sido ou sejam agora objeto de expressões malévolas ou de ações violentas”.
“Acho que não se pode dizer nada mais claro que isso. Auguro verdadeiramente que aquele tesouro precioso, o patrimônio da humanidade que é a família, possa ser defendido, sustentado e ajudado sem distorcer seu significado”, concluiu o Arcebispo.
Outra notícia…
Um cartaz com o rosto de um bebê acompanhado de mensagens como “não quero ser o brinquedo adotável de um casal gay” chamou a atenção de muitos em Bergamo, Itália, por conter mensagens contrárias à adoção homossexual.
O cartaz apresentado pela Associação Italiana de Ciência e Vida para o Futuro do Homem, no marco das atividades que se realizam na Itália comemorando a 35ª Jornada Nacional pela Vida em 3 de fevereiro, continha frases que para alguns causou polêmica.
No cartaz se lia “Eu não sou um direito. Quero um pai homem e uma mãe mulher. Não quero ser o brinquedo adotável de um casal gay. Não quero ser o produto de uma fecundação artificial e nascer de hormônios supérfluos, tenho o direito de nascer de uma relação natural de amor entre um homem e uma mulher”.
O presidente da Associação em Bergamo, o doutor Giambattista Guizzetti, em diálogo telefônico com o grupo ACI em 6 de fevereiro, advertiu que o cartaz não é parte de uma campanha “contra os homossexuais, o que fazemos é uma promoção do que significa adotar uma criança em uma família”.
A Associação é reconhecida por seu árduo trabalho em proteger a figura do ser humano em todas as etapas de sua vida, protege seus direitos naturais que são princípios não negociáveis do homem em todo aspecto.
“Queremos formar a consciência de que a criança tem o direito a estar em um lugar onde exista um casal formado por um pai e uma mãe” afirmou e assinalou que o cartaz foi feito só para a jornada com o objetivo de alentar “a mensagem que a criança nasce dentro de uma família formada por um pai e uma mãe”.
Guizzetti comentou que “as pessoas que viram e leram este cartaz, são pessoas que reagiram positivamente, que estão a favor da vida e contra este tipo de adoções”.
O doutor disse que embora na Itália não esteja legalizado nem o “matrimônio” homossexual nem as adoções pelos casais do mesmo sexo, existem projetos impulsionados por alguns grupos que buscam a sua legalização, portanto é importante “divulgar e conscientizar sobre os direitos naturais do ser humano”.
A Jornada Nacional pela Vida é uma atividade promovida pelos Bispos da Itália que se celebra todos os anos. Centenas de voluntários, movimentos e associações da Itália se unem para promover em sua diocese a defesa da vida e lutar contra o aborto.
Este ano os Bispos em sua mensagem pela jornada chamada “Gera a vida, vence a crise” assinalaram que sustentar a vida implica uma série de ações de solidariedade, e que a comunidade deve ser protagonista de uma ação que alente a todas as pessoas e famílias a não terem medo pela chegada de uma criança.

Igreja reconhece oficialmente mais um milagre pela intercessão de Maria em Lourdes.



O bispo de Casale-Monferrato, na Itália, proclamou o 68º milagre de Lourdes aprovado de modo oficial pela Igreja, dentre os inúmeros que ali ocorrem: “Eu julgo e declaro que a cura de Soror Luigina Traverso, ocorrida em Lourdes no dia 23 de julho de 1965, é milagrosa e deve atribuir-se à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria, Imaculada Mãe de Deus e nossa Mãe”, afirma o documento.
Em 1965, a irmã Luigina (foto dela em Lourdes) não conseguia mais caminhar. Foi então levada a Lourdes e na Bênção dos Doentes, conforme explicou o Dr. de Franciscis, chefe do Bureau médico do santuário, “ela sentiu um intenso calor e bem-estar. Voltando ao quarto, pediu uma bênção ao capelão. O padre intuiu e disse sorrindo que só a abençoaria se ela saísse da cama. Soror Luigina então se pôs de joelhos diante do sacerdote”.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Pílula do dia seguinte: Meios de comunicação manipularam declarações de Cardeal alemão


Cardeal Joachim Meisner, Arcebispo de Colônia (Alemanha)
ROMA, 08 Fev. 13 / 08:46 am (ACI/EWTN Noticias).- Um conotado médico espanhol explicou que a mídia informou sobre o suposto apoio do Arcebispo de Colônia (Alemanha), Cardeal Joachim Meisner, à utilização da pílula do dia seguinte em casos de estupro, resultaram na relidade em uma manipulação de suas declarações, somada à informação imprecisa por parte de alguns investigadores.

"Parece que as palavras do Cardeal foram manipuladas", disse ao grupo ACI o doutor José Maria Simón Castellví, Presidente da Federação Mundial de Associações Médicas Católicas e membro do Pontifício Conselho para os Agentes da Pastoral da Saúde.

"Em todo caso, a pílula do dia seguinte tem um efeito antiimplantatorio (que impede a implantação do embrião no útero materno) em 70 por cento dos casos em que a mulher é fértil", explicou o médico.

O Cardeal Joachim Meisner fez parte de uma discussão pública sobre a pílula do dia seguinte logo depois de conhecer o caso, difundido pela imprensa local, de uma jovem de 25 anos que chegou a uma sala de emergência e contou ao médico de plantão que achava que a haviam drogado e estuprado em uma festa na noite anterior.

O doutor, Irmgard Maiworm, contou que ligou para dois hospitais católicos próximos para perguntar se poderiam atender a jovem. O médico indicou que ambos se negaram a atendê-la porque nesses casos o tratamento obriga a usar a pílula do dia seguinte, conhecida também como "anticoncepção oral de emergência".

O público alemão reagiu fortemente ante as notícias sobre o incidente e o Cardeal Meisner ofereceu uma desculpa no dia 22 de janeiro dizendo que era vergonhoso que dois hospitais católicos se negassem a atender a uma vítima de estupro.

O Cardeal se reuniu logo com um grupo de peritos médicos com os quais conversou sobre a pílula do dia seguinte. Os doutores lhe disseram que o fármaco não possui efeitos antiimplantatórios.

Depois da reunião de 31 de janeiro o Cardeal Meisner emitiu uma declaração na qual assinalou que "se um remédio que evita a concepção é usado logo depois de um estupro com o propósito de evitar a fertilização, então isso em minha opinião é aceitável".

A declaração foi então amplamente interpretada pela imprensa como uma "permissão" para que os hospitais católicos distribuam o fármaco entre vítimas de estupro.

O estudo apresentado ao Cardeal foi realizado, entre outros, por Kristina Gemzell-Danielsson, quem reconhece ao final do mesmo que "serviu nos Diretórios de Assessores Médicos do HRA- Pharma e Bayer em assuntos relacionados à anticoncepção de emergência".
O Dr. Simon disse ao grupo ACI que os fabricantes da pílula do dia seguinte reconhecem que o fármaco impede a implantação do embrião no útero. "Então não podemos aceitá-lo, dado que mesmo um embrião humano microscópico é uma pessoa com direitos, dignidade e é um filho de Deus", assegurou.

Os Bispos alemães se reunirão dentro de duas semanas para sua assembleia plenária e tratarão o tema.

A Pílula do Dia Seguinte (Levonorgestrel 0.75 mg), também conhecida como anticoncepção oral de emergência ou AOE, é um hormônio sintético em dose 5 a 15 vezes maior à existente nos anticoncepcionais comuns, incrementando os efeitos secundários. Não é um medicamento nem uma vacina. Não cura nem previne enfermidade alguma. Ao ingerir as duas pastilhas recomendadas é como se a mulher tomasse 50 pastilhas anticoncepcionais juntas.

Esta pílula tem três mecanismos: impede a ovulação (anovulatório), espessa a mucosidade cervical (anticoncepcional) e impede a anidaçào do óvulo fecundado (o que a torna um abortivo). Estes mecanismos são informados pela Food and Drug Administration (FDA), o organismo governamental dos EUA que garante a salubridade dos mantimentos e remédios nos Estados Unidos.

Técnicos desativam explosivo na sacristia da Catedral da Almudena em Madri


Catedral da Almudena de Madri
MADRI, 08 Fev. 13 / 10:27 am (ACI/Europa Press).- A Polícia Nacional desativou esta quinta-feira um artefato explosivo colocado na sacristia da Catedral da Almudena de Madri, informaram Europa Press e fontes policiais.

Estas mesmas fontes precisaram que se tratava de um artefato de fabricação caseira e de baixa intensidade. A desativação correu ao mando dos TEDAX da Polícia Nacional.

O cônego da Catedral da Almudena, Jesus Junquera, assegurou ainda um tanto emocionado pelo ocorrido que "de maneira alguma" podia suspeitar que a bolsa que encontrada no interior de um confessionário do templo era um artefato explosivo, embora tenha relatado que viu algo estranho no lugar onde estava o dispositivo e avisou à Chefia Superior da Polícia.

Neste sentido, o cônego explicou, depois das 4 da tarde, que, às 13.20 horas, quando havia no local alguns grupos de turistas, achou uma bolsa que parecia pesar muito, e isso chamou-lhe  a atenção.

"Por precaução, dissemos que a Catedral iria fechar, avisamos pelo microfone e as pessoas ao verem que chegava a Polícia foram saindo", afirmou. Do mesmo modo, assinalou que não suspeita quem pôde ter colocado o explosivo na área dos confessionários, situado ao fundo da Catedral.

O pacote estava composto por 200 gramas de pólvora, um quilograma de pregos e um detonador, por isso foi necessário o serviço dos Técnicos Especialistas em Desativação de Artefatos Explosivos (TEDAX) para desativá-lo. Ao parecer, o artefato era de fabricação caseira e de baixa intensidade.

Em relação à segurança da Catedral, o cônego recordou que mantêm um protocolo de segurança "muito concreto" junto à Polícia e por esse motivo, depois da chamada, os agentes se transladaram rapidamente ao lugar.

O templo da Almudena permaneceu fechado de 13:20h até perto de 16 horas, embora a paróquia Santa Maria La Real de Almudena, contígua à Catedral, não fechou em nenhum momento, segundo fontes das mesmas.

China: Funcionários do governo atropelam bebê cujos pais foram multados pela política do filho único


China: Funcionários atropelam bebê cujos pais foram multados pela política do filho único
A HAIA, 08 Fev. 13 / 10:55 am (ACI).- Um bebê de 13 meses morreu no contexto de uma disputa entre seus pais e um grupo de funcionários que pretendiam multar o casal por ter tido um terceiro filho, violando com isso a política do filho único, no leste da China.

O sucesso ocorreu na segunda-feira passada, 4 de fevereiro, quando onze funcionários do Governo de Qingxiang exigiram a Chen Liandi e Li Yuhong que pagassem uma multa dentre 30 e 40 mil yuanes (mais de 4700 dólares) sob ameaça de prisão.

Os pais se negaram e desatou-se uma forte discussão durante a qual o bebê caiu ao chão e foi atropelado por um dos carros dos funcionários, sem que os pais pudessem fazer nada. Embora tenha sido hospitalizado, finalmente faleceu.

O sucesso provocou que milhares de pessoas se concentrassem diante a sede do Governo local para exigir uma postura de seus dirigentes, conforme informaram várias testemunhas à agência de notícias Xinhua.

Depois da multitudinária protesta, a Polícia local deteve ao chefe do Partido Comunista da China (PCCh) em Qingxiang e o condutor do veículo, identificados como Bai e Cheng, indiciado pelos fatos.

O regime comunista somente permite que os casais chineses tenham um filho no caso das cidades grandes e até dois nas zonas rurais. Grupos pró-Direitos Humanos denunciaram numerosos abusos na aplicação desta política de planejamento familiar, entre eles abortos e esterilizações forçosas.

No mês passado de junho, uma mulher da província de Shaanzi (noroeste), Feng Jianmei, foi obrigada a abortar em seu sétimo mês de gestação o seu bebê porque não pôde pagar a multa de 40 mil yuanes. Depois de revelar o escândalo foi indenizada com 70 mil e 600 yuanes (quase 11 mil e 200 dólares).