BUENOS AIRES, 12 Abr. 12 / 02:14 pm (ACI/EWTN Noticias)
Amalia Bouguet é a mãe da bebê argentina que "acordou" depois de permanecer 12 horas em um necrotério por ter sido declarada morta. Para ela, o fato que a sua pequena esteja viva "é um milagre sobrenatural, que só Deus pode explicar".
Segundo informa a agência AICA, a bebê prematura que nasceu com 26 semanas (6 meses aproximadamente) de gestação havia sido declarada morta e "voltou à vida" depois de resistir 12 horas exposta às temperaturas gélidas do necrotério sem comida e nenhum agasalho.
Este episódio confuso aconteceu no hospital "Perrando" da cidade de Resistencia na província de Chaco, Argentina. Os profissionais vinculados ao caso já foram afastados do seu cargo.
"Minha filha (Luz Milagros) esteve 12 horas no necrotério e até o momento em vez de certidão de nascimento só tem uma ata de falecimento", contou a mulher.
Bouguet disse ainda que sua filha "nasceu às 10:24h e às 11:05h estava em um caixão. Passou 12 horas com um frio intenso no necrotério. Eu mesma vi seu corpinho com gelo".
Depois foi ao necrotério para se despedir e tirar uma foto da sua filha, que segundo a pediatra que a atendeu "não tinha sinais vitais" no momento de nascer.
"Uma senhora se aproximou do meu marido que estava esperando para ir ao necrotério e lhe disse: ‘ela está chorando’. Meu marido pensou que se referia a mim, mas não: era a minha filha a que estava chorando", relatou Amalia que tem outros quatro filhos.
"Tenho fé. Tudo isto foi um milagre de Deus", sustentou a mulher, que vive com sua família em Fontana, uma localidade de Chaco.
O subsecretário de saúde de Chaco, Rafael Sabatinelli, disse que a negligência dos médicos que enviaram a pequena Luz Milagros ao necrotério, constitui um fato "lamentável", e que iniciará um processo judicial.
"Cada integrante do pessoal que esteve envolvido no fato tem responsabilidades. Portanto terão que render explicações conseqüentemente a isto. Esperamos os resultados dos relatórios correspondentes para que se esclareça o fato", assegurou Sabatinelli em declarações divulgadas ontem na Página Web do Jornal Norte, da Argentina.
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