O eleitor católico sempre desejou um candidato que defendesse suas vontades e interesses no poder politico, principalmente quando esses interesses estão de acordo com o que ele acredita e, principalmente, de acordo com o que a Igreja Católica ensina.
A politica para o católico é muito importante, pois é por meio dela que o católico manifesta seus interesses de fé e onde pode buscar os interesses e ideais cristãos em busca de uma sociedade melhor. Mas, por sua vez, o católico deve ter em mente que é impossível implantar uma sociedade onde a politica seja perfeita, onde não haja desigualdades ou qualquer problema social, visto que o católico acredita num mundo perfeito no Reino dos Céus, uma esperança divina de vida eterna. Sobre isso, o então Cardeal Joseph Ratzinger disse sobre o católico estar envolvido em politica:
“Nós católicos não cremos em utopia.”
Cardeal Joseph Ratzinger
Um politico católico, temente a Deus, é um politico bom para a sociedade. Podemos dizer que o Estado pode ser laico, mas o politico não pode ser laico, pois o povo que ele representa tem religião, tem fé. E em sua maioria essa fé é baseada por interesses e ideais cristãos.
Há candidatos que se dizem muitas vezes católicos, e por sua vez tentam angariar mais eleitores, dizendo que defenderá os interesses cristãos. Mas é importante ao eleitor católico estar atento ao que esse candidato defende.
Nos últimos dias os eleitores católicos de São Paulo – SP, justamente por quererem muito alguém que defenda seus interesses, infelizmente têm se iludido com a possibilidade de um candidato católico no poder.
Esse candidato é o Gabriel Chalita. O apostolado Santa Igreja levantou alguns dados e motivos pelos quais os católicos não devem votar neste candidato a prefeitura de São Paulo. Lembramos que este apostolado não tomou parte ou apoio a qualquer partido politico nestas eleições. Nosso único interesse é defender a Santa Igreja Católica, mediante sua doutrina, fé e tradição. Queremos alertar o católico sobre o que deve se considerar para escolher um candidato. Dizemos desde já que deve procurar conhecer as propostas de todos os candidatos e verificar se as mesmas estão em conformidade com o que deseja e, principalmente, com o que a Igreja ensina.
Nesta publicação fizemos justamente isso, levantamos o histórico do candidato para verificar as contradições mediante a doutrina da Santa Igreja Católica. Recomendamos que clique nos links referenciados no texto para que tenha plena certeza da informação descrita aqui.
É natural que os católicos ao votarem no Gabriel Chalita creem que ele possa de alguma forma ser um legitimo representante da Santa igreja na prefeitura de São Paulo. Como veremos essa esperança e infundada e as opiniões e ações do candidato dizem justamente o contrário.
Motivos pelos quais um católico não deve votar no Chalita:
1) Como acentuamos no nosso artigo “Em quem não votar“, a Igreja tem uma repulsa ao socialismo, mesmo antes dele se apresentar como uma ideologia perigosa de fato. E aqui aparece nosso primeiro problema, nosso candidato “católico” não teve medo de fazer parte do Partido Socialista Brasileiro. (1)
2) Em época de discussão sobre a legalização do aborto, nosso candidato foi à imprensa ecovardemente corajosamente defendeu Dilma de qualquer ligação com o aborto. Segundo ele, todas as ligações de Dilma ao aborto não passavam de boataria e as ligações da candidata Dilma ao aborto eram uma calunia já que a mesma sempre foi contra o aborto… Como vocês podem conferir:
Entretanto existem vídeos que comprovem justamente o contrário, como a sabatina do Jornal Folha de São Paulo do dia 04/10/2007 (2).
3) Tentando pegar um gancho do sucesso do governo petista, Chalita se diz:
“Também sou candidato do Lula e da Dilma” (3) O que isso quer dizer? A conclusão mais evidente é que ele partilha dos mesmos ideais marxistas que o Partido dos Trabalhadores e que coincidentemente a Igreja é contra.
“Também sou candidato do Lula e da Dilma” (3) O que isso quer dizer? A conclusão mais evidente é que ele partilha dos mesmos ideais marxistas que o Partido dos Trabalhadores e que coincidentemente a Igreja é contra.
4) Sem tomarmos um julgo pessoal, o mínimo que esperamos de um católico é que ele tenha princípios morais equivalentes ao da Igreja, mas não parece que são esses que são abraçados pelo candidato, veja:
“- O senhor é favorável a isso?”
“- O senhor é favorável a isso?”
“Sou favorável a isso (união estável entre os homossexuais). Acho que isso já está decidido, discutido.” (4)
5) Gabriel Chalita que se mostrou recentemente como o candidato da Dilma e do Lula (3), embora verdadeiramente não o seja. Chalita não faz parte de um partido com uma ideologia, ou seja, um partido de “cheque em branco”. O PMDB, partido do Chalita, não apresenta nenhuma ideologia direitista ou esquerdista e sua posição é de zapear entre as duas ideologias é corriqueira, estratégia essa que permite ao partido ficar sempre próximo ao poder. Não sejamos ingênuos, pois sendo a esquerda quem está no poder o PMDB dá todo suporte para a ideologia marxista se proliferar em seu meio.
Claro que católicos mais ingênuos dirão “Isso é um absurdo…” Sejamos sinceros, tudo dito nesse artigo está infelizmente devidamente referenciado e saíram da boca do candidato Gabriel Chalita, só acreditaremos no contrário se cairmos na pergunta de Groucho Marx:
“Afinal, você vai acreditar em mim ou nos seus próprios olhos?”
Ou você acredita que Chalita não tem relação alguma com esses fatos, embora o mesmo tenha feito e dito os fatos referenciados ou você acredita no que está vendo.
Resumindo, o candidato “católico” não representa em nada os católicos no poder. Ele mostra indiferença aos princípios católicos, o que infelizmente seria natural, se o mesmo não fosse um suposto candidato para os católicos.
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