sábado, 14 de julho de 2012

Ah, se a feiúra fosse apenas física...




A Vênus Capitolina diz às moças do nosso século:
"Perdoem-me as vadias, mas pudor é fundamental!"
Ai, minha Santa Maria Goretti, sei que não é assunto para um celibatário, mas tenho olhos, e atrás destes olhos, um cérebro que julga. Sei que a Vênus de Milo é bela, calipígia, atraente e Elleonora Meneccucci... não é a Vênus de Milo, nem a Vênus Capitolina, Vênus passou longe, está mais para Plutão. Ai vem um caso de platonismo rasteiro, quiçá a feiúra das idéias abortistas molde o mundo das realidades físicas... Ayn Rand e Santa Teresa também não eram beldades, mas há que se concordar que tinham idéias belas, e um belo cérebro é o adorno mais precioso do corpo feminino e aquilo que os homens mais reclamam falta quando procuram mulheres para casar - não para... vocês me entendem. 

O adágio do Reinaldo Azevedo se aplica muito bem a qualquer protesto nu ou semi-nu. "Quem presta, não tira a roupa. Quem tira a roupa, não presta." Esta frase tem uma ambiguidade moral excelente. "Prestar" tanto pode ser "prestar para ser visto" ou "Prestar" no sentido moral.

Tudo que está a mostra pode ser julgado. Se a mulher se mostra, ela está se expondo. O recato, pudor e modéstia no vestir preservam a mulher. Não há vingança mais cruel, nem mais didática, do que soltar um comentário jocoso da celulite na bunda que é mostrada pública na rua. É visão pública, né? Ora bolas e ora glúteos! Eu não consigo ver celulite em quem não se mostra, eu não tenho visão de raios-X (e se tivesse, veria os ossos da bacia, não a pele do traseiro, o que só teria interesse para um ortopedista, não um tarado). E fica sendo didático também, é uma maneira de ensinar pelo ridículo a virtude do recato. Pudor é fundamental. 

Sendo bem cínico e cruel, mas uma crueldade que salva, vejam as beldades que posam nuas. Acredito que elas prestam para serem vistas nuas, seriam facilmente modelo para as estatuas sensuais de Vênus. Mas elas cobram para tirarem a roupa. Tem consciência da beleza, tem consciência da atratividade. Mas elas não entregam barato a "mercadoria" da visão de seus corpos. Quem presta não tira a roupa. Indo pelo outro lado da oferta e da procura, quem oferece algo de graça, é porque vale pouco. Estas barangas que fazem protestos nus e semi-nus, em beleza, valem o quanto valorizam - NADA, dão de graça, aliás, esfregam nas nossas caras.

Esta Marcha das Vadias é uma perversão do feminismo, idiotas úteis das esquerdas (junto dos ateus) contra os valores tradicionais. É óbvio que estupro é crime e objetivamente a culpa do estupro é do estuprador. Todos são contra o estupro, que é inaceitável. Não importa a forma da vítima se vestir, estupro é inaceitável e não pode ser alegada culpa da vítima. Pronto. Olha eu de maneira inteligente colocando de totalmente aceitável e lógica a questão. Isto qualquer pessoa aceita. Isto é o que manda a lei dos homens e a lei de Deus.

Mas transformar algo justo e correto como o combate ao estupro num "direito de se expor" nos mais variados graus de atentado ao pudor, isto é uma corrupção. Ainda mais na forma inaceitável de um bando de feias semi-nuas provando o adágio do quem tira a roupa, não presta. É uma Marcha dos Horrores, no sentido moral e sentido estético (isso que dói nelas). Nunca veremos a marcha nua das coelhinhas da Playboy, ou melhor, veremos se pagarmos um belo ingresso (uma simples lei econômica). Bom, vocês verão se quiserem, vocês conhecem o mandamento, eu tô fora! (E virá algum jovem idiota que nem tem pêlos no peito, mas espuma latinismos, sem ter maturidade suficiente para entender a ironia acusando-me de fazer apologia contra o IX mandamento).

Malham o Prof. Ramalhete porque ele disse esta verdade inconveniente: "Carcaças de gambás". Se você chamar uma mulher imoral de imoral, ela ri na sua cara e acha graça. Se a achar de feia, ela se torna sua inimiga fidagal. Mas - como julgar se são carcaças de gambá - se elas não expõe as carcaças? E se expõe, estão sujeitas a serem julgadas. Não há almoço grátis. Direitos vem com ônus. A crítica pública é o ônus da consequência da exposição. Ou vão proibir por lei de achar algo bonito ou feio? Seu corpo é sua casa, de fato. Mas se abrem as janelas e portas, e deixa o interior escancarado, não se queixem que os vizinhos comentem a mobília. Querem a solução? Pudor. Até a Vênus Capitolina em sua sensualidade cuidadosamente estudada valoriza que o pudor, observem as mãos que tentam esconder. Por isto que gosto muito desta obra de arte em específico e louvo a sabedoria do mecenato arqueológico papal que permitiu que tais obras-primas da Antiguidade chegassem até nós. Não porque sou um frade tarado (não sou seguidor de Lugo! E francamente, excitar-se com mármore é para doentes) mas porque é uma apologia ao pudor. Pega no banho, Vênus tenta (mesmo que em vão) num gesto de pudor se cobrir. Encolhe-se e leva as mãos ao seio e ao ventre. E isto é de uma estátua provavelmente esculpida por um pagão, demonstrando que o pudor é uma virtude da Lei Natural, não "uma imposição de um cristianismo castrador e opressor".

Lógico que os protestos contra o professor são orquestrados, tão falsos como nota de 3. É típico da ação política das esquerdas o linchamento moral. E estão o linchando mesmo. É uma minoria que ruge. A grande maioria das mulheres brasileiras não está nem ai para as bobagens feministas, estes bate-paus do esquerdismo. E provando que são apenas idiotas úteis ou um aparelho do Partido, como terminou a Marcha do Rio? Invadindo uma Igreja! Justamente a a Igreja católica que foi a grande defensora dos direitos femininos ao longo dos séculos. Termino com a pergunta dos investigadores: Cui bono? A quem favorece atacar a Igreja? À esquerda. Pronto. Eis o DNA de quem está por trás. Estão cantando e andando para os direitos das mulheres. Não falaram nada quando no governo da petista Carepa, no Pará, prenderam uma mulher numa cela de homens. Não falam nada quando fetos femininos são preferencialmente abortados na China. Não falam nada dos estupros na violência galopante dos Estados governados por petistas. Estão nem aí para as mulheres. "É a política, estúpido!"

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