quinta-feira, 10 de maio de 2012

Obama desata polêmica no EUA ao apoiar "matrimônio" gay, candidato Romney rebate

WASHINGTON DC, 10 Mai. 12 / 06:21 pm (ACI/EWTN Noticias)
 
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desatou a polêmica nessa nação ao afirmar em uma recente entrevista que "os casais homossexuais deveriam poder casar-se", apesar de que 30 dos 50 estados do país não permitam as uniões de pessoas do mesmo sexo. Por sua parte o candidato Mitt Romney do partido republicano rebateu as afirmações do presidente dizendo que omatrimônio é a união entre um homem e uma mulher.

Em entrevista à cadeia ABC, que foi ao ar na íntegra hoje, Obama disse: "cheguei à conclusão de que é necessário afirmar que, para mim, os casais do mesmo sexo deveriam ter a possibilidade de casar-se".

O mandatário disse ademais que "os americanos gays e lésbicas devem ser tratados com justiça e igualdade" e comentou que por muitos anos pensou que a união civil era suficiente ao legalizar "elementos que todos os demais casais dão por garantido", razão pela qual sempre mantive uma posição espectador a respeito.

Obama respalda assim seu vice-presidente, Joe Biden, que no domingo se pronunciou a favor do mal chamado "matrimônio gay", depois do qual a Casa Branca precisou que se tratava de sua opinião pessoal. Vale recordar que Joe Biden é católico, mas tanto como senador como durante seu mandato de vice-presidente se pronunciou favoravelmente à Sentença Roe vs Wade que aprovou oaborto em todo território nacional e apoiou a pesquisa com células-tronco embrionárias.

Segundo uma recente pesquisa o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos contaria com o apoio de 50 por cento da população, enquanto que 48 por cento considera que o matrimônio está formado pela união natural de um homem e uma mulher.

Além disso, 30 dos 50 estados do país proibem o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, sendo Carolina do Norte o último a unir-se a esta lista ao ter aprovado no dia 8 de maio uma lei que define o matrimônio como a união entre um homem e uma mulher.

De modo similar, no estado de Califórnia, a chamada Proposição 8 que definiu o matrimônio como a união entre um homem e uma mulher contou com o apoio majoritário da população.
Entretanto em 6 de fevereiro deste ano, a Corte de Apelações do Nono Circuito, considerada a mais liberal e antirreligiosa dos Estados Unidos, declarou-a "inconstitucional" e sentenciou que ela não podia ser aplicada no estado.

As organizações que defendem o matrimônio apelaram à Corte Suprema dos Estados Unidos, razão pela qual o "matrimônio" gay ainda não poderá ser implementado em Califórnia.

A decisão da Corte Suprema, que será definitiva mas que tomaria aproximadamente um ano contando desde fevereiro, terá repercussão nacional e decidirá em boa medida o futuro das pressões para equiparar as uniões homossexuais ao matrimônio.

Por sua parte, o candidato republicano para as eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos, Mitt Romney, respondeu às declarações do presidente Barack Obama e assinalou que o matrimônio é uma relação entre um homem e uma mulher.

Em um ato público em Oklahoma e logo depois de conhecer as declarações da Obama, Romney afirmou que "meu ponto de vista que o matrimônio em si mesmo uma relação entre um homem e uma mulher e essa é a minha preferência".

O candidato disse logo que manteve "o mesmo ponto de vista" durante toda a luta pela nominação presidencial republicana, que já tem virtualmente assegurada.

Romney afirmou além disso: "já expressei minha perspectiva, de que não favoreço o matrimônio entre pessoas do mesmo gênero, e não estou a favor de que as uniões civis sejam idênticas ao matrimônio embora não tenham o mesmo nome".

Deste modo e após considerar que poderia aceitar certo tipo de união civil entre pessoas do mesmo sexo, em uma entrevista concedida ontem à cadeia KCNC em Denver filiada à CBS, Romney assegurou que "minha posição é a mesma sobre o matrimônio gay e foi assim desde o começo"  e reiterou que "o matrimônio é uma relação entre um homem e uma mulher. Essa a postura que tive como governador e que tenho hoje".

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