O Ministério da Saúde pretende iniciar em março de 2014 a maior ação de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) do país. Pretende-se imunizar mais de 5 milhões de meninas até o final do ano com a vacina Gardasil, da fabricante multinacional Merck Sharp & Dohm. Para alcançar tal penetração, pretende-se estender os postos de vacinação até escolas privadas e públicas do país. O objetivo principal é atingir meninas entre 11 e 13 anos, diminuindo a faixa etária para meninas de 9 anos, em 2015. Contudo, apesar do elogio necessário à iniciativa do governo, algumas questões precisariam ser esclarecidas pelo ministério, antes do início da vacinação em março.
O maior problema é que não há resultados científicos suficientes para garantir a eficácia da vacina Gardasil no combate ao HPV. De acordo com pesquisas de diversos institutos no mundo, inclusive no INCA, “o câncer é um desfecho raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV”, pois o vírus não é suficiente para produção do tumor. As informações divulgadas pelo INCA indicam que, quando há condições clínicas necessárias em conjunto com o vírus HPV, em apenas 5% dos casos desenvolve-se o câncer cervical; e nos casos em que as mulheres são infectadas mas possuem idade inferior a 30 anos (justamente a faixa etária atingida pela vacinação), a doença regride espontaneamente.
Além disso, a vacina produzida pela multinacional perde sua eficácia depois de 4 anos. Não, não se trata de questões metodológicas ou epidemiológicas intrincadas, não é uma questão disputada. É a própria bula do medicamento (que qualquer um pode achar com uma busca simples na internet) que adverte que, após a terceira dose da vacina, a paciente estará novamente vulnerável ao vírus HPV após esse período. Isso quer dizer que a menina que terminou a vacinação com 15 anos, aos 19 estará novamente vulnerável ao vírus; e aquela que começou a ser vacina aos 9, aos 15 poderá ser vítima do HPV. Por que impor uma campanha de vacinação tão agressiva se o produto raramente produz o que promete, e mesmo quando atinge seu objetivo, seus efeitos cessam ordinariamente 4 anos depois da última dose, deixando as pacientes desprotegidas?
O preço das vacinas também exige uma reflexão. Segundo as informações divulgadas pelo ministério nos meios de comunicação, cada dose da vacina custará R$ 31,02 aos cofres brasileiros e, nas clínicas particulares, cada uma não seria vendida por menos de R$ 330,00. Contudo, em 2013, o NY Times divulgou notícia em que a presidente da divisão de vacinas da Merck, Dra. Julie Gerberding, afirmou que o custo da vacina é de US$ 4,50 (cerca de R$ 10,80). Conhecendo esses dados, não parece que o governo fez um bom negócio, como tem alardeado. Pelo contrário, fez um negócio muito lucrativo para a multinacional, não é?
Também há rumores de que a vacina está relacionada com diversos malefícios, como paralisias, falência uterina, má formação congênita dentre outros. De fato, em 2008, nos EUA, houve 32 mortes de adolescentes relacionadas à vacinação. Em 2010, a CDC - Centers for Disease Control and Prevention (cuja presidente era a Dra. Gerberding) disse que não houve provas incontestáveis de que as mortes estariam ligadas à vacina Gardasil. Tudo isso fica ainda mais preocupante quando uma das cientistas responsáveis pelo estágio 2 e 3 da vacina Gardasil, a Dra. Diane Harper, declarou em reportagem à americana CBS que “os pais e mulheres devem saber que houve mortes” antes de submeterem-se e aos seus ao tratamento.
Em meio a tanta querela, outros fatos podem ajudar a entender o que está em jogo:
1. Em maio de 2013 um departamento da justiça americana – Department of Health and Human Services (HHS) – anunciou mais de 5 milhões de dólares como indenização para 49 vítimas de danos supostamente provocados pela vacina contra HPV. Por essa razão e pelos inúmeros casos obscuros com a administração da vacina, poucas pessoas se submetem ao produto naquele país.
2. Em 2011, alguns médicos franceses sugeriram que fosse suspensa a vacinação com Gardasil, em razão de suspeita de envenenamento por alumínio, componente da vacina.
3. Em 2010, a Índia suspendeu seu programa de vacinação contra HPV utilizando Gardasil. Há notícias de que a decisão, depois de muita controvérsia, ocorreu por causa da morte de 4 meninas decorrentes de complicações ocorridas após a exposição ao produto.
4. Em 2013 o Japão suspendeu a vacinação em suas crianças, alegando que são necessários maiores estudos acerca da eficácia da vacina contra o vírus HPV. Fala-se de efeitos adversos em algumas pacientes, como infertilidade e paralisia parcial.
Bem, a história da ciência recente registra não poucos problemas relacionados à indústria farmacêutica e a sociedade. Com efeito, se há uma característica na nova filosofia da ciência, inaugurada na década de 1960, é a inextrincável unidade entre a sociedade, mantenedora e termo final da ciência, e a prática científica e seus interesses.
A sociedade brasileira está descrente dos órgãos públicos e de seus representantes. A decisão do Ministério da Saúde de fazer uma campanha de vacinação tão agressiva, atingindo crianças e adolescentes, não minora essas suspeitas. O fato de o governo escolher para essa ação um produto tão cercado de controvérsias só aumenta a insatisfação. Pagar 300% do preço de custo da vacina também não ajuda nada. Seria muito bom que o Ministério da Saúde explicasse para as famílias brasileiras alguns desses pontos, antes de expor a população a esse produto farmacêutico. Não se trata de fazer campanha contra a vacinação. Antes, trata-se de agir em favor das famílias brasileiras, dando-lhes informações plurais para que decida o melhor para suas filhas.
O maior problema é que não há resultados científicos suficientes para garantir a eficácia da vacina Gardasil no combate ao HPV. De acordo com pesquisas de diversos institutos no mundo, inclusive no INCA, “o câncer é um desfecho raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV”, pois o vírus não é suficiente para produção do tumor. As informações divulgadas pelo INCA indicam que, quando há condições clínicas necessárias em conjunto com o vírus HPV, em apenas 5% dos casos desenvolve-se o câncer cervical; e nos casos em que as mulheres são infectadas mas possuem idade inferior a 30 anos (justamente a faixa etária atingida pela vacinação), a doença regride espontaneamente.
Além disso, a vacina produzida pela multinacional perde sua eficácia depois de 4 anos. Não, não se trata de questões metodológicas ou epidemiológicas intrincadas, não é uma questão disputada. É a própria bula do medicamento (que qualquer um pode achar com uma busca simples na internet) que adverte que, após a terceira dose da vacina, a paciente estará novamente vulnerável ao vírus HPV após esse período. Isso quer dizer que a menina que terminou a vacinação com 15 anos, aos 19 estará novamente vulnerável ao vírus; e aquela que começou a ser vacina aos 9, aos 15 poderá ser vítima do HPV. Por que impor uma campanha de vacinação tão agressiva se o produto raramente produz o que promete, e mesmo quando atinge seu objetivo, seus efeitos cessam ordinariamente 4 anos depois da última dose, deixando as pacientes desprotegidas?
O preço das vacinas também exige uma reflexão. Segundo as informações divulgadas pelo ministério nos meios de comunicação, cada dose da vacina custará R$ 31,02 aos cofres brasileiros e, nas clínicas particulares, cada uma não seria vendida por menos de R$ 330,00. Contudo, em 2013, o NY Times divulgou notícia em que a presidente da divisão de vacinas da Merck, Dra. Julie Gerberding, afirmou que o custo da vacina é de US$ 4,50 (cerca de R$ 10,80). Conhecendo esses dados, não parece que o governo fez um bom negócio, como tem alardeado. Pelo contrário, fez um negócio muito lucrativo para a multinacional, não é?
Também há rumores de que a vacina está relacionada com diversos malefícios, como paralisias, falência uterina, má formação congênita dentre outros. De fato, em 2008, nos EUA, houve 32 mortes de adolescentes relacionadas à vacinação. Em 2010, a CDC - Centers for Disease Control and Prevention (cuja presidente era a Dra. Gerberding) disse que não houve provas incontestáveis de que as mortes estariam ligadas à vacina Gardasil. Tudo isso fica ainda mais preocupante quando uma das cientistas responsáveis pelo estágio 2 e 3 da vacina Gardasil, a Dra. Diane Harper, declarou em reportagem à americana CBS que “os pais e mulheres devem saber que houve mortes” antes de submeterem-se e aos seus ao tratamento.
Em meio a tanta querela, outros fatos podem ajudar a entender o que está em jogo:
1. Em maio de 2013 um departamento da justiça americana – Department of Health and Human Services (HHS) – anunciou mais de 5 milhões de dólares como indenização para 49 vítimas de danos supostamente provocados pela vacina contra HPV. Por essa razão e pelos inúmeros casos obscuros com a administração da vacina, poucas pessoas se submetem ao produto naquele país.
2. Em 2011, alguns médicos franceses sugeriram que fosse suspensa a vacinação com Gardasil, em razão de suspeita de envenenamento por alumínio, componente da vacina.
3. Em 2010, a Índia suspendeu seu programa de vacinação contra HPV utilizando Gardasil. Há notícias de que a decisão, depois de muita controvérsia, ocorreu por causa da morte de 4 meninas decorrentes de complicações ocorridas após a exposição ao produto.
4. Em 2013 o Japão suspendeu a vacinação em suas crianças, alegando que são necessários maiores estudos acerca da eficácia da vacina contra o vírus HPV. Fala-se de efeitos adversos em algumas pacientes, como infertilidade e paralisia parcial.
Bem, a história da ciência recente registra não poucos problemas relacionados à indústria farmacêutica e a sociedade. Com efeito, se há uma característica na nova filosofia da ciência, inaugurada na década de 1960, é a inextrincável unidade entre a sociedade, mantenedora e termo final da ciência, e a prática científica e seus interesses.
A sociedade brasileira está descrente dos órgãos públicos e de seus representantes. A decisão do Ministério da Saúde de fazer uma campanha de vacinação tão agressiva, atingindo crianças e adolescentes, não minora essas suspeitas. O fato de o governo escolher para essa ação um produto tão cercado de controvérsias só aumenta a insatisfação. Pagar 300% do preço de custo da vacina também não ajuda nada. Seria muito bom que o Ministério da Saúde explicasse para as famílias brasileiras alguns desses pontos, antes de expor a população a esse produto farmacêutico. Não se trata de fazer campanha contra a vacinação. Antes, trata-se de agir em favor das famílias brasileiras, dando-lhes informações plurais para que decida o melhor para suas filhas.
Fonte: http://www.aleteia.org/
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