domingo, 27 de outubro de 2013

Controle da natalidade: Métodos naturais não têm nada de inviáveis!



Quem propõe o “controle da natalidade” por meios artificiais o fazem movidos por vários mitos à respeito dos métodos naturais de regulação da natalidade:
“são antiquados e poucos eficazes”
“são muito complicados”
“são inviáveis”
Mas a Verdade é outra:
Os métodos naturais, especialmente os mais modernos, têm o suporte científico mais desenvolvido e consistente.
Dado que respeitam os ritmos naturais da pessoa, uma vez aprendidos, os métodos naturais se incorporam facilmente ao ritmo da vida das pessoas.
Os métodos naturais não têm nada de inviáveis. Certamente supõem o diálogo, o autodomínio e a corresponsabilidade do casal, mas isto, em vez de uma desvantagem, é o grande benefício comparativo dos métodos naturais que nenhum método artificial poderá jamais dar: compreensão, respeito mútuo, diálogo do casal e a conseqüente contribuição ao desenvolvimento integral de cada uma das pessoas.
Controle Natal vs. Regulação Natural
Eficácia dos métodos naturais
Segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde, os métodos naturais de planejamento familiar demonstraram possuir uma ampla superioridade sobre os métodos artificiais (anticoncepcionais-abortivos) em diversos aspectos. Em tais estudos demonstrou-se que eram fáceis de aprender e de aplicar pela mulher em qualquer que fosse seu nível cultural (demonstrou-se que podem ser aprendidos e aplicados com êxito inclusive por mulheres carentes de instrução mínima), que eram aceitos com preferência aos métodos artificiais e, o mais importante, revelaram-se sumamente eficazes em evitar a gravidez. A todas estas vantagens agrega-se que por sua natureza respeitam a integridade e dignidade da pessoa humana sem lesionar seus direitos.
Um estudo multicêntrico, que abarcou importantes cidades de diversos pontos do mundo e distantes entre si (Auckland, Bangalore, Manila e El Salvador) demonstrou que 93% das mulheres férteis estava em condições de reconhecer e interpretar o momento de fertilidade desde seu primeiro ciclo menstrual (destaca que o grupo de El Salvador incluía 48% de analfabetas). O estudo conclui que as probabilidades de concepção nos períodos determinados como inférteis era de 0,004%, quer dizer, menos de meio por cento.
Em contraposição aponta-se que o índice de gravidezes utilizando métodos artificiais para o controle da natalidade, varia de 1% (pílulas combinadas estrógeno-progesterona) até 20-23% em usuárias de anticoncepcionais orais.
Em um estudo realizado em Calcutá, Índia, sobre a eficácia do Método da Ovulação, informou-se de uma porcentagem próxima a 0 (zero) sobre uma população total de 19.843 mulheres pobres e de diversas crenças religiosas (57% hindús, 27% islâmicas, 21% cristãs).
As conclusões do estudo da Organização Mundial da Saúde sobre a eficácia do Método da Ovulação foram as seguintes:
Por meio de ecografia ovárica determinou-se que os sintomas do muco cervical identificam com precisão o momento da ovulação.
Todas as mulheres, de qualquer nível cultural e educacional podem aprender o método da observação do muco cervical para reconhecer quando ocorre a ovulação.
A evidência mundial sugere que os métodos de controle natal, abstendo-se da relação sexual na fase fértil identificada pelos sintomas da ovulação, são equivalentes àqueles dos anticoncepcionais artificiais.
O estudo realizado entre 20.000 mulheres pobres em Calcutá, com uma porcentagem de gravidez próxima a zero, complementado com outros estudos em países em desenvolvimento, demonstram a efetividade do Planejamento Familiar com Métodos Naturais.
Os usuários do método estavam satisfeitos com a freqüência da relação sexual sugerida por este método de planificação familiar, o qual é econômico e pode ser especialmente valioso para os países em desenvolvimento (Cf. R.E.J. Ryder, British Medical Journal, Vol. 307, edição de 18 de setembro de 1993, pp. 723-725).
Comparando os dois métodos naturais mais seguros, os índices de efetividade são bastante parecidos (Cf. Dra. Zelmira Bottini de Rey, Dra. Marina Curriá, Instituto de Ética Biomédica, Curso de Planificação familiar natural, Universidad Católica Argentina Santa Maria dos Buenos Aires, abril de 1999):
-o índice para o Método da Ovulação ou Billings é 96.6% (Cf. American Journal of Obstretics and Gynecology, 1991).
-o índice para o Método Sintotérmico é de 97.7% (idem).
-o índice para o Método Sintotérmico em matrimônios altamente motivados para evitar a gravidez é de 97.2% (Cf. Guia para a prestação de serviços de PFN. OMS. Genebra, 1989).
Estes são índices muito altos e certamente não só alcançam mas que superam a muitos dos métodos artificiais mais eficazes. Lamentavelmente, as campanha de descrédito dos métodos naturais respondem não a bases científicas mas a preconceitos ideológicos e interesses econômicos.

Fonte: ACI

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