domingo, 6 de janeiro de 2013

Católicos nas Filipinas esgotarão recursos legais ante lei anti-vida


MANILA, 04 Jan. 13 / 01:03 pm (ACI).- O doutor Ricardo Boncan, porta-voz da Aliança do Voto Católico nas Filipinas assinalou que os católicos “esgotarão todos os meios legais para lutar contra uma lei injusta, anti-ética, anti-pobreza e anti-vida” referindo-se à norma aprovada no fim de dezembro pelo presidente Benigno Aquino apesar da oposição de uma grande quantidade de cidadãos.

No último 17 de dezembro a Câmara de Representantes Filipinos aprovou a chamada “Lei de Paternidade Responsável, Saúde Reprodutiva e População e Desenvolvimento” com 133 votos a favor, 79 contra e 7 abstenções, enquanto que o Senado a aprovou com 13 votos a favor, 8 contra e 2 abstenções.

A legislação regula a educação sexual para adultos, jovens e escolares, além de aplicar um programa de controle populacional que inclui um subsídio completo no seguro de saúde do estado para obter drogas anticoncepcionais.

Os católicos nas Filipinas criticam fortemente esta controvertida lei que obriga inclusive os profissionais da saúde a prescreverem anticoncepcionais sem importar se isto vai ou não contra seus princípios morais ou religiosos.

Ricardo Boncan qualificou a decisão do presidente Aquino, promulgada praticamente em segredo, como um fato “altamente desonrado e sem princípios”.

A respeito do caso, o secretário executivo da Comissão de Família e Vida da Conferência de Bispos Católicos de Filipinas, Padre Melvin Castro, declarou no jornal “The Philippines Inquirer” que seguirá na luta contra esta normativa aprovada no dia 17 de Dezembro do ano passado.

O sacerdote indicou que “a luta contra a cultura da morte continua.  Nós só lamentamos que este seja o presente que eles dão ao Senhor e ao povo das Filipinas na temporada de Natal”.

Do mesmo modo, o jovem líder pró-vida Juan Carlo Argo disse ao CBCP News que “a briga ainda não terminou." 
"Eu seguirei ajudando a salvar vidas”, declarou. Sobre a situação atual que a lei criou o jovem disse que a considerava uma “amarga experiência”.

Amy Lee, outra ativista na defesa da vida, assinalou que experimentou sentimentos de tristeza e de “grande determinação” para seguir lutando e evangelizar com os ensinamentos de Jesus Cristo.

Líderes pró-vida advertem que esta lei contribuirá ao divórcio, fortalecerá a mentalidade do uso de anticoncepcionais e imoralidades sexuais além de manifestar sua preocupação sobre os riscos para a saúde que traz o uso de controles artificiais de natalidade e a capacidade de alguns destes fármacos de causar abortos prematuros.

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