terça-feira, 22 de maio de 2012

Fernando Haddad vai à igreja


15/05/2012 por Everth Queiroz Oliveira

Nas eleições de 2010, o que não faltou foi político indo à igreja para pedir o voto do eleitorado católico. Digo, sem medo de errar, que maior parte dos sujeitos mal sabe o que significam os termos essenciais da nossa Fé, tais como “batismo”, “salvação”, “graça”, “pecado”, “Eucaristia”, “sacrifício” et cetera.Ficou bastante claro que os indivíduos compareceram no templo por puro interesse político. Vamos além: até candidatos cuja fé católica parecia inquestionável – como era o caso do hoje pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita – se renderam ao mesquinho jogo de interesses eleitoral e traíram de modo vil a sua Fé. Hoje, Chalita defende o Partido dos Trabalhadores, se cala com relação à descriminalização do aborto e ainda defende a união civil de homossexuais. Coisas realmente incompreensíveis para um “católico praticante”.
Este ano, mais uma vez os católicos vão às urnas. E, novamente, os políticos vão às igrejas “para rezar”. O safado da vez é o ex-ministro da Educação – e hoje concorrente de Chalita na corrida pela prefeitura de São Paulo -, Fernando Haddad. Mas o petista não se contentou em ficar sentado no banco não! Conforme reportou a Folha Online , o idealizador do projeto “Brasil sem Homofobia” –popularmente conhecido como “kit gay”  – “fez uma leitura no microfone (…) e recebeu a hóstia”.
Não vou nem falar da recepção indigna da Sagrada Comunhão – todo bom católico tem consciência de que “aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor” (1 Cor 11, 27). Inquieta igualmente ver um homem cuja vida não é nenhum modelo de catolicidade auxiliando na celebração da Santa Missa – o que pressupõe o consentimento das autoridades eclesiásticas!
Permanece válida, neste sentido, a instrução da Redemptionis Sacramentum (mais clara que isso, impossível!):
46. O fiel leigo que é chamado para prestar uma ajuda nas Celebrações litúrgicas e deve estar devidamente preparado e ser recomendado por suu vida cristã, fé, costumes e sua fidelidade para o Magistério da Igreja. Convém que haja recebido a formação litúrgica correspondente a sua idade, condição, gênero de vida e cultura religiosa. Não se eleja a nenhum cuja designação possa suscitar o escândalo dos fiéis.”
Ah, mas ninguém é suficientemente santo para ajudar dignamente no Sacrifício da Cruz…! Verdade. Mas que pelo menos se escolha algum pecador que queira conduzir a sua vida como pede a doutrina católica! Este senhor jamais demonstrou simpatia alguma ou pelo Papa ou por qualquer devoção católica que seja. Muito pelo contrário! Haddad declara abertamente que é um socialista ! Só ignora este fato quem não conhece os interesses do Partido dos Trabalhadores e dos promotores disto que conhecemos hoje como “marxismo cultural”.
Sim, Haddad não é nem o primeiro nem o último homem a ir à igreja pra aparecer e fazer campanha política. Não vamos – nem queremos – impedi-lo de usar seu direito de ir e vir. A única coisa que pedimos é respeito. Respeito à comunidade católica de São Paulo, respeito a Jesus Eucarístico, respeito ao Santo Sacrifício da Missa. E isto não é pedir demais.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Fonte: Ecclesia Una

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