Um muçulmano no Paquistão assassinou uma adolescente cristã de 18 anos que ele havia seqüestrado para casar-se com ela porque a moça rechaçou abraçar a fé islâmica e converter-se em sua esposa à força.
Conforme informa a agência vaticana Fides, o Pe. Zafal Iqbal, pároco de Khushpur, onde vive afamília de Mariah, a moça de 18 anos, ela "resistiu, não queria converter-se ao Islã e não se casou com o homem, que por esta razão a matou. É uma mártir".
O sacerdote disse à Fides que informou destes fatos a Comissão "Justiça e Paz" e o Bispo de Faisalabad, Dom Joseph Coutts.
"O culpado foi preso e a polícia está investigando. Esperamos que se faça justiça, enquanto, a comunidade está triste e aborrecida", disse o sacerdote e acrescentou que "casos como este ocorrem diariamente em Punjab".
Por sua parte o vigário de Faisalabad, Pe. Khalid Rashid Asi, comentou que "é muito triste, os cristãos, freqüentemente as meninas, são vítimas indefesas".
Fides informa além que por volta da data outro caso de perseguição religiosa contra cristãos foi resolvido: o do ancião católico de 72 anos de Faisalabad, Rehmat Masih, liberado há uma semana, depois de 2 anos da prisão e de imenso sofrimento, depois de uma falsa acusação de blasfêmia.
A Lei de Blasfêmia agrupa várias normas contidas no Código Penal inspiradas diretamente na Xaria –lei religiosa muçulmana– para sancionar qualquer ofensa de palavra ou obra contra Alá, Maomé ou o Corão.
A ofensa pode ser denunciada por um muçulmano sem necessidade de testemunhas ou provas adicionais e o castigo poderia supor o julgamento imediato e a posterior condena a prisão ou morte do acusado.A lei é usada com freqüência para perseguir a minoria cristã, que costuma ser explorada no trabalho e discriminada no acesso à educação e os postos de função pública.
Fonte: ACI
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