O evento organizado em Paris pela Civitas e apoiado por diversos movimentos e associações católicas, no sábado, 29 de outubro de 2011, foi um grande sucesso. Ele contou com a participação de cerca de 5.000 pessoas – em sua maioria jovens –, que percorreram as ruas da capital francesa sob chuva, por trás de um cartaz com os dizeres: “A França é e deve continuar sendo católica”. Diversos sacerdotes também participaram da marcha.
O evento serviu para denunciar os ataques de ódio e desprezo sofridos pelo cristianismo e a figura de Cristo na comunidade chamada “cultural”, a cristianofobia em geral.
Foi uma longa e digna caminhada, com slogans, cantos e orações. As cifras dos manifestantes superaram as estimativas, que haviam sido calculavam em centenas ao invés de milhares de participantes.
A prefeitura desviou o curso da marcha até um lugar estreito, muito distante de onde ocorreu a blasfêmia.
Evento improvisado posterior à marcha
Culminada a marcha e depois de vigorosos discursos, entre eles o de Alain Escada, secretário geral daCivitas, e do Padre de Cacqueray, a manifestação se dispersou.
Mais tarde, vários desses participantes seguiram junto com alguns grupos ao Place du Châtelet, com vontade de protestar contra o teatro onde a obra se desenvolvia, diante da presença de Frédéric Mitterrand, “o ministro de Cultura.”
A república é laica, a França é católica!
O primeiro grupo de jovens católicos chegou ali pacificamente, porém, teve que dar marcha à ré porque a Compagnies Républicaines de Sécurité da Polícia Nacional da França os recebeu atirando gás lacrimogêneo contra a multidão, sem perdoar nem mesmo os sacerdotes presentes.
Com grande tensão, frente a frente, os católicos se ajoelharam e começaram a rezar o rosário varonilmente. Os sacerdotes se encontravam na primeira linha à frente dos fiéis.
Outros grupos dos manifestantes chegaram depois (cerca de 400 pessoas no total), e de novo se fez a mesma coisa que a noite anterior: orações, cantos e lemas, durante duas horas antes da dispersão geral às 23h.
Como dado curioso informamos que durante a marcha um grupo de muçulmanos do Centro Zahra (chiítas) simpatizou com os católicos e se uniu a eles, a mesma coisa ocorrida em evento improvisado na Place du Châtelet, um pequeno grupo de islamistas de “Forsan Alizza”.
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