segunda-feira, 21 de julho de 2014

Sacerdote punido pelo Bispo: Seu crime? Ensino da verdadeira e sã doutrina católica

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A imprensa internacional – incluindo a italiana  – divulgou com certa relevância, uma notícia relacionada a Dom Thomas Ladner, um padre austríaco suspenso de seu magistério por falar aos seus alunos sobre o Inferno e o Purgatório. Contudo ninguém questionou o que havia por trás dessa dura medida aplicada pelo bispo de Innsbruck, Mons. Manfred Scheuer, contra este jovem padre de apenas 36 anos e muito apreciado como professor de religião pelos pais das crianças matriculadas na escola primária de Stans, no Tirol, uma cidade de 1.500 habitantes.
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A decisão da Diocese os surpreendeu. E de forma amarga. Ao ponto de forçá-los a organizar rapidamente um abaixo-assinado, para recuperarem, no próximo ano letivo, as aulas de Dom Thomas. O próprio prefeito, Michael Huber, enviou uma dura carta de protesto à Cúria, definindo essa decisão de revogar o ensino como “inaceitável”, unilateral e de causar confusão na comunidade local, e que, de acordo com o jornal Tiroler Tageszeitung, não haviam sido ao menos consultados para uma escolha com graves consequências para crianças em idade escolar e suas famílias.
A “culpa” do sacerdote não seria apenas de ter falado sobre os Novíssimos em sala de aula e sobre a família, em uma linguagem julgada pela Diocese como “retórica” e “desatualizada”, “improprio para as crianças em sua faixa etária.” Não, outra grande falta de Dom Thomas, auxiliar da paróquia local, no entanto, seria de querer levar a sua vocação a sério, a ponto de usar batina habitualmente. Comportamentos evidentemente indesejáveis ​​da diocese. Mas porquê?
O Bispo, Mons. Scheuer, na Conferência Episcopal Austríaca, é responsável pelos setores da Cáritas e da Pax Christi. Sendo, desta última, o Presidente Nacional. E a Pax Christi, na Áustria, prega o ambientalismo, o pacifismo, o antimilitarismo, o antinuclearismo, o igualitarismo, o ecumenismo, o Conciliarismo – com base nos “sinais dos tempos”. Em suma, todos os “ismos” ideologicamente possíveis. Mas não é só. Basta visitar o site da Pax Christi Áustria para ver como e quantos pontos há sobre o espírito de Assis, sobre a emancipação das mulheres e sobre a teologia feminista. O bispo de Innsbruck está a cargo de tudo isso.
No que diz respeito à moral sexual e acesso aos sacramentos aos divorciados recasados, em uma entrevista concedida em 30 de janeiro no Die Presse, Mons. Scheuer disse que espera um “processo dinâmico” por parte da Igreja e vê neste sentido, um sinal de esperança, pelo fato do Papa  ter nomeado o cardeal Kasper para o relatório de abertura do Consistório.
Recebeu-se com alegria o convite do Papa para “aproximar-se das pessoas feridas por uma abertura maior”, admitindo também “o direito à vida por outras pessoas”. Desde que o outro não seja o bispo de Limburg, Mons. Franz-Peter Tebartz-van Elst, acusado – segundo muitos, injustamente – de excessivos gastos na construção da nova sede episcopal e, sendo assim, suspenso do cargo. De acordo com Mons. Scheuer, o comportamento de seu confrade não teria sido “sábio” …
Se a condução da diocese é essa, como esperar, com toda a honestidade, um tratamento diferente para um sacerdote, cujo único “crime” é ser um padre sério e coerente no ensino da verdadeira e sã doutrina católica? Com a retirada do ensinamento, cada vez mais se assume um sabor da emboscada.
Dom Ladner saiu de férias, está desaparecido e evita dessa forma a tempestade midiática atingida sobre ele, contra a sua vontade. Mas não é de estranhar que o Instituto para a Pastoral da Educação e o próprio Bispo não tenham enviado qualquer resposta às muitas vozes de protesto depois que a “limpeza” foi consumada: sua esperança é que, opondo-se pela conspiração do silêncio, mais cedo ou mais tarde os ânimos se acalmem e as críticas cessem.
Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com

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