terça-feira, 1 de julho de 2014

Assista o vídeo: A lição de um pai e um filho: o “Time Hoyt”


Rick Hoyt, que tem paralisia cerebral, pediu ao seu pai Dick que o ajudasse a participar de uma maratona. Nos 30 anos seguintes, pai e filho participaram de numerosos Ironmans e diferentes competições esportivas; e encerraram sua grande aventura na maratona que os viu nascer: a de Boston.
 
Tudo começou em um dia de abril de 1984, e terminou em um dia de abril de 2014. Já se passaram 30 anos desde que Dick Hoyt se inscreveu para a Maratona de Boston, na qual conseguiu terminar a corrida arrastando o carro no qual estava seu filho Rick.
 
Alguns meses antes disso, Rick, que sofre de paralisia cerebral desde o nascimento, após um dia de passeio no qual ele corria na cadeira de rodas, empurrado pelo pai, disse que havia se sentido vivo depois de muitos anos. Motivado também por uma atividade beneficente para arrecadar dinheiro para um amigo de Rick, que havia sofrido um acidente, seu pai aceitou este desafio e decidiu participar de uma maratona. E conseguiu terminá-la!
 
Depois vieram os triathlons curtos e provas Ironman. Os Hoyt se tornaram uma fonte de inspiração mundial.
 
Em 2014, após 30 anos participando, pai e filho decidiram colocar um ponto final em sua relação de amor a esta lendária maratona.
 
A prova decidiu dedicar-lhes uma estátua, simbolizando o agradecimento da cidade ao seu esforço e sua ajuda para motivar milhares de pessoas no mundo inteiro.
 
Agora, com 74 e 52 anos, respectivamente, pai e filho decidiram que já era hora de “para o ritmo”, mas quiseram fechar este ciclo com broche de ouro, prestando uma homenagem à Maratona de Boston, que, em 2013, viveu uma experiência trágica, no brutal atentado ocorrido na linha de chegada.
 
Na hora do atentado, os Hoyt estavam no quilômetro 23 e tentavam chegar até o final, mas a polícia os impediu. De fato, Rick ficou sem sua cadeira de rodas e teve de ficar no colo do seu pai durante horas.
 
No entanto, Boston sempre foi a prova favorita de Rick, e seu pai e ele acreditam que ter corrido pela última vez em 2014 era uma dívida que tinham com este evento que lhes proporcionou tantas vivências maravilhosas nestes 30 anos.
 
(Artigo original publicado pelo Fórum Libertas)

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