quarta-feira, 28 de maio de 2014

Xuxa só para bobinhos e desconforto da família brasileira

Comentário de Julio Severo: O artigo de hoje, vindo do tabloide sensacionalista Genizah, vem por recomendação direta da Dra. Damares Alves, que o divulgou no seu perfil de Facebook. Contudo, por alguma razão, a matéria, que foi postada originalmente neste link, foi removida logo após à divulgação. No texto, Danilo Fernandes ataca o comportamento baixo da Xuxa, ataca o governo por impor a Lei da Palmada no Brasil, elogia quem se opôs a essa lei maligna, etc. O artigo está muito bom, em comparação com o lixo que ele escreve regularmente, e mostra que, quando não está envolvido em gossip (fofoca) e esquerdismo, ele até que consegue escrever algo que valha a pena ler. Mas é raridade. O único ponto desnecessário é que ele aproveitou para lamuriar a processo que está levando de Marcelo Crivella por crítica ofensiva. Esse é o problema. Se ele se ocupasse apenas em denunciar o erro sem difamar, seria um trabalho cristão digno de ser divulgado. A Dra. Damares foi muito humilde em divulgar o texto de Danilo contra Xuxa e sua sem-vergonhice, pois no ano passado a própria Dra. Damares foi alvo das difamações e ataques do Genizah, conforme registrado neste link:http://archive.today/Y6F27
Pude defender a Dra. Damares dessas calúnias aqui: http://bit.ly/13uMmH2
O Rev. Alberto Thieme, um pastor presbiteriano por quem tenho grande admiração, foi igualmente alvo de ataques de Danilo, que xingou o idoso pastor de “obscuro e nojento velho gagá Thieme” apenas porque o pastor presbiteriano “ousou” me defender, de forma extremamente educada e cristã, da avalanche de ataques que sofro periodicamente do Genizah e seus laranjas.
Imagino que se o Rev. Thieme recorrer ao Estatuto do Idoso para denunciar o modo como ele foi tratado como idoso, Danilo vai lamuriar que não só Crivella, mas também um pastor presbiteriano o está “perseguindo” injustamente!
Mas o atual artigo de Danilo — que foi removido do Genizah, mas está sendo disponizilizado aqui — mostra que, mesmo em meio a densas trevas, a luz pode brilhar. Antes da remoção do artigo, alguns achavam que poderia ter havido uma conversão. Seja como for, parabéns ao Danilo por esse artigo que demonstra que quando não está envolvido em fofocas e difamações, ele consegue trabalhar bem. Eis o artigo, conforme publicado originalmente em 24 de maio de 2014:

Xuxa só para bobinhos e desconforto da família brasileira

Danilo Fernandes
Esta semana, em sessão na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o deputado Pastor Eurico se dirigiu à apresentadora Xuxa de maneira áspera e lamentou a sua presença na mesa diretora da CCJ. Ele afirmou que, "em 1982, Xuxa cometeu a maior agressão contra crianças", em referência à participação da apresentadora, como atriz, no filme "Amor, Estranho Amor". Xuxa não respondeu às críticas do deputado. Impedida de falar pelo regimento da casa legislativa, Xuxa fez um coraçãozinho para o pastor deputado. A liderança do PSB, partido do deputado, acredita que o deputado pastor Eurico gerou desconforto no plenário da CCJ.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), relator da matéria aproveitou a quizomba causada pelo episódio para surfar a sua marola de popularidade na mais deslavada falácia lógica: “A gente está falando de crianças que são queimadas e espancadas.“ Sério? Atenção senhores pais: Agora fazer churrasco de criancinha é crime, viu?!
A coisa toda mais parece uma ópera bufa
Outros gaiatos querem dar a lei o nome do pobre menino BERNARDO, assassinado por sua madrasta no RS, como se o massacre tenebroso do garoto rejeitado pelo próprio pai se relacionasse de alguma forma a esta peça legislativa. Outros querem homenagear a menina Isabella Nardoni, jogada por seus pais da janela de um prédio. Xuxa, há dois anos atrás, ao comentar sobre a referida lei, também fez a mesma associação ao caso. A argumentação falaciosa beira o boçalidade. A disciplina infantil, um tapinha na mão da criança que insiste numa arte que pode lhe causar imenso perigo (botar o dedo na tomada) evolui para o mal trato, a lesão corporal, a tortura e até o assassinado com requinte de crueldade!
O deputado ofende a rainha dos bobinhos
Não tendo acesso a uma gravação completa do episódio, estamos limitados a arrazoar a partir do fragmento mostrando o desabafo exacerbado do pastor, o gesto midiático de Xuxa fazendo o seu “coraçãozinho” e a constatação de que a plateia se dividiu entre aplausos e vaias ao deputado.
Sabe-se também que enquanto alguns integrantes da bancada evangélica apoiavam o pastor, outros, como o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) e a deputada Sandra Rosado (PSB-RN) defenderam Xuxa “gostaria de deixar claro que essa é a opinião do Pastor Eurico. Não é posição da bancada evangélica.” disse Garotinho. “Cada um tem seu papel relevante na sociedade, seja como parlamentar, seja como artista.” disse Sandra Rosado.
Para além das reportagens traçando o perfil de um troglodita às expensas do deputado, já antevejo alguma campanha de artistas da ala do caviar fazendo coraçõezinhos criativos nas suas páginas do Facebook. Que fase, não?!
“Gerou desconforto". “Causou constrangimento”. Estas foram as expressões onipresentes nas matérias jornalísticas. Bem assim, o parlamentar já foi destituído da referida comissão e defenestrado pelo presidenciável e líder de seu partido, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, provavelmente preocupado em não perder os votos dos fãs da Xuxa...
Desconforto e constrangimento de quem, cara pálida?
Sabemos que senso de propósito cristão, sabedoria e uma agenda reinista não são exatamente matéria abundante entre a bancada evangélica. Igualmente, percebo uma profunda inabilidade na arte da comunicação, o que causa estragos homéricos na imagem dos políticos evangélicos junto a opinião pública em geral, inclusive entre os próprios evangélicos.
Contudo, tenho de reconhecer a justa indignação do deputado Eurico (ainda que muito mal expressada) e de muitos outros deputados ali presentes em relação a mais uma intromissão maliciosa deste governo, em sua batalha para aniquilar os valores familiares da sociedade brasileira.
Na minha modesta opinião, porquanto eu posso expressa-la, ainda que à custa de processos movidos contra mim por ministros deste governo; DESCONFORTO real é aquele resultante da ação de certos segmentos representados naquele Congresso mui esmerados na tarefa de promover uma agenda legislativa que mais parece ter sido concebida no quinto dos infernos.
E, convenhamos, cristão que mereça este nome, diante deste tipo de ataque, tem mais é que sair da sua ZONA DE CONFORTO e se fazer DESCONFORTO às intenções do maligno. Seja proclamando o Evangelho, seja fazendo o bem nas ruas, nos mocambos, entre os aflitos e oprimidos e, naturalmente, na defesa dos valores que lhe são caros, fazendo uso de todos os meios possibilitados pelo estado democrático de direito, entre os quais, tocar a trombeta no legislativo. E que a Xuxa e a sua legião de fãs que se DESCONFORTEM à gosto e à vontade , posto que DESCONFORTO midiático-eleitoreiro passa, mas a legislação deletéria fica.
O DESCONFORTO de Xuxa todo mundo viu na TV e se apiedou. Tadinha da Xuxa. E o DESCONFORTO dos cristãos compromissados em barrar este ataque incessante visando a imposição de uma agenda que inclui o aborto, a ingerência do estado na criação de nossos filhos, o currículo escolar com kit gay e muitos outros eteceteras culminando na cereja deste sundae do capeta: dona Xuxa, em meio a uma audiência tratando de assunto sério, pagando de defensora das crianças e dos valores da família, enquanto a ministra Ideli Salvatti sapateia a sua vitória legislativa na cabeça da bancada evangélica? Este DESCONFORTO sensibiliza alguém? A mim sensibiliza!
Xuxa, uma coluna nos fundamentos da educação infantil no Brasil
Oi, quem? A rainha Xuxa? A manobra diversiva objetivando colher frutos de popularidade eleitoreira de uma nação já não tão hipnotizada pelas realizações do partido do governo? A santa Xuxa? Colocada em um andor pelos marqueteiros do PT para um longo périplo pelos gabinetes de Brasília a fim de abrilhantar as conquistas da presidente Dilma e fornecer uma gaveta de boas imagens para as suas matérias de campanha?
Ora pois, brasileiros, se a rainha Xuxa aprova a agenda do governo para as nossas crianças, quem irá se opor? A Globo é que não vai! Até o seu ex-namorado, o Pelé, irá dizer: Este gol vai para as criancinhas do Brasil espancadas por seus odiosos pais evangélicos!
E logo a Xuxa!
Que, sim, fez mesmo o tal filme pedófilo e que, se arrependida ou não, não teve ali, nem de longe, o ápice de sua atuação maliciosa contra a infância brasileira, mas posteriormente, em sua carreira de décadas como babá eletrônica, a frente de programas infantis infames, carregados de valores depravados e que muito contribuíram para a erotização precoce de crianças.
DESCONFORTO é a presença da D. Xuxa em uma discussão legislativa séria sobre educação infantil. Logo ela que desde a década de 80 martelou a cabeça das crianças com músicas de duplo sentido, sensualidade e moda infantil ao gosto dos pedófilos.
Xuxa e a erotização precoce

Qual foi o legado do programa da Xuxa para a educação infantil?

-A receita completa para construir gerações de ególatras consumistas, adoradores do sexo descompromissado e hostis a toda religião.
E observem nos vídeos aqui postados que, no passado, D. Xuxa até que era adepta de uma certa brutalidade com as crianças… Um tranquinho, de vez em quando, era o couvert artístico de figuração infantil no Show da Xuxa!
Não me comovem nem as lágrimas e nem o DESCONFORTO da Xuxa em busca de sua carreira de terceira idade: Mui digna defensora das crianças brasileiras! Xuxa pode não ser mais a mesma, mas no passado militou fortemente contra os valores familiares. Os vídeos neste post sublinham estes fatos.
-“Ah! Mas o deputado não teve uma atitude cristã... Ele fez o papel do acusador, mas a santa Xuxa respondeu às agressões com coraçõezinhos de amor.”
Foi mesmo, ô paquita?
Para começar, há a rainha boa Xuxa show infantil, com seus beijinhos e coraçõezinhos e há a rainha má Maria das Graças Menengel dos tribunais, a sua resposta habitual aos súditos rebeldes (CONFIRA). Xuxa já recorreu a justiça para caçar jornalistas, autores, cineastas, o twitter e até o Google por mostrar resultados de busca que não lhe caem bem. Não duvido que a Xuxa queira me processar também! Com o Crivella e a Universal num processo e a Xuxa em outro, vou morar de cobertura com vista para o "mar ressuscitado" na Jerusalem Celestial.
Xuxa não manda coraçõezinhos na TV a seus desafetos. O lance da Xuxa é promover ataques de pelanca nos tribunais. Acordem paquitas!
Azorrague no lombo de quem quer depravar a infância de nossas crianças!
Disseram:
“O pastor causou constrangimento”.
Que bom que alguém o fez. Constrangimento é a dor da hipocrisia. E hipocrisia é o que não faltou neste episódio.
Irmãos, há hora de estender a mão, há hora de partir o pão e é sempre hora de perdoar e amar. Contudo, como também nos ensina a Palavra, há a hora do azorrague. E, naquele instante no CCJ em que o jogo democrático exigia o debate firme de posições e os últimos recursos se exauriam a fim de evitar a aprovação de uma lei que viola o direito dos pais de corrigir os seus filhos (segundo nos ensina as Escrituras), era hora de ser profeta e repreender!  E eu só lamento que tenha faltado quem o fizesse a contento mas, na falta deste, louvo a Deus que ao menos UM se levantou para dizer: BASTA!
Fonte: Genizah

Governo do PT comprova seu comprometimento com agenda abortista


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Por Professor Hermes Rodrigues Nery
Dilma Roussef sancionou a Lei 12.485, abrindo assim brechas para a prática do aborto no sistema SUS, com recurso público. Agora, com a publicação da Portaria nº 415, de 21 de maio de 2014, o aborto passa a ser financiado pelo estado brasileiro na rede pública de saúde.
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Os organismos que estão trabalhando internacionalmente pela aprovação do aborto são as Fundações (que planejam e financiam as ações) e as organizações não governamentais (que as executam) e que promovem tudo isso com enormes somas de dinheiro, como as Fundações Ford, Rockefeller, MacArthur, a Buffet (entre as fundações), e a International Planned Parenthood Federation (IPPF, que tem filiais em quase 150 países), a Rede Feminista de Direitos Sexuais e Reprodutivos, as Católicas pelo Direito de Decidir (que não são católicas, mas usam o nome para confundir principalmente os católicos), a Sociedade de Bem-Estar Familiar no Brasil (Benfam) e a International Pregnancy Advisory Services (IPAS), entre as ONGs. A filial norte-americana da IPPF, por exemplo, detém uma rede que abarca 20% de todas as clínicas abortistas dos Estados Unidos. Segundo a fundadora das falsas “Católicas pelo Direito de Decidir”, Frances Kissling, a IPPF só trabalhou na propaganda pela legalização da prática do aborto nos EUA, mas não queria entrar diretamente no negócio das clínicas “para não ser estigmatizadas” pelo público. Mas, numa longa entrevista tornada pública, ela mesma conta que as Fundações que financiam as atividades da IPPF obrigaram-na a entrar diretamente na estruturação e gerência da própria prática do aborto, tornando-se hoje a maior promotora de abortos na América e no mundo.
O argumento, portanto, dos direitos reprodutivos não passa de retórica, que seduz os desinformados (entre eles, os políticos), em prejuízo de muitos, especialmente as mulheres pobres, que são as mais vitimadas por essa lógica inumana.
No Brasil a Fundação MacArthur, por exemplo, desde 1988, decidiu investir em programas de controle populacional, em nosso no País, alimentando várias OnGs para esta finalidade. No ano seguinte, em São Paulo, a então prefeita do PT, Luiza Erundina (hoje deputada nesta Casa) estabeleceu o primeiro serviço brasileiro de abortos em casos de estupro, no Hospital Jabaquara, dando início assim a uma rede que vem até hoje se ampliando e trabalhando com o objetivo de legalizar o aborto no Brasil, utilizando a estratégia de oferecer serviços de abortos nos casos não punitivos pela lei, que eles chamam de “aborto legal”, quando não é legal, pois ele continua sendo crime no Código Penal.
E agora querem também de alguma forma flexibilizar a legislação, nesse sentido, com a reforma do Código Penal. Os médicos brasileiros passaram a fazerem parte de “capacitações” para aceitarem gradativamente a lógica do “aborto legal” iniciado no Hospital Jabaquara, depois também no Hospital Pérola Byington, em São Paulo, no CAISM (Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher), sob a direção do Dr. Aníbal Faúndes, e membro do Conselho Populacional de Nova York. A mesma Fundação MacArthur de Chicago investiu nos Foruns para o Atendimento aos Abortos Previstos por Lei, em congressos anuais, com profissionais da Saúde e organizações feministas.
Vê-se que nesse processo e contexto, o PT é o partido político mais comprometido com esta agenda, até hoje. Mas foi em 1996, após os acordos de Glen Cove entre o FNUAP, OnGs e Comitês de Direitos Humanos, que foi possível expandir os serviços de “aborto legal” no Brasil, criando assim o ambiente cada vez mais favorável principalmente entre os médicos para a banalização da prática do aborto, até chegar a plena legalização. Muitos acreditam estar trabalhando realmente em defesa dos interesses das mulheres, mas não tem o conhecimento mais a fundo da questão, e com isso favorecem os interesses das Fundações internacionais.
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Em 1998, na gestão do Ministro José Serra (PSDB), tais grupos influíram para que o Ministério da Saúde adotasse a primeira Norma Técnica que permitisse, com uma medida do Executivo, ampliar tais serviços nos hospitais brasileiros. Para se ter uma ideia, pela Norma Técnica a mulher estaria dispensada de apresentar exame de corpo de delito para comprovar o estupro e solicitar um aborto, exigindo apenas a apresentação de um Boletim de Ocorrência, que pode ser obtido em qualquer delegacia de polícia sem necessidade da apresentação de provas.
Mais uma brecha, mais um ardil, fazendo avançar a agenda abortista, com o apoio do governo!
Hoje há em nosso País uma rede de hospitais equipados para tais serviços, favorecidos não apenas por aquela Norma Técnica, como outras que vieram posteriormente. A 2ª Norma Técnica, eliminou a exigência do Boletim de Ocorrência e limitou a objeção de consciência. O médico, por exemplo, que está sozinho no serviço de emergência, tem que fazer o aborto. Se não fizer pode ser processado, por omissão de socorro. É isso: Primeiro tem que matar, depois curar os outros.
E assim, de todas as formas, o governo brasileiro buscou driblar as restrições legais, obcecado que está em cumprir seus compromissos com as agências da ONU e grupos internacionais,
Desde 2005, de modo mais acentuado (como comprova farta documentação), muito foi feito nesse sentido pelo Governo Lula, cujo partido do Presidente Lula e de Dilma Roussef chegou a punir dois deputados federais do próprio PT, de marcada atuação em defesa da vida. Em 2007, foi criado o GEA (Grupo de Estudos sobre o Aborto) que diz em seu próprio site, que é “uma entidade multidisciplinar que reúne médicos, juristas, antropólogos, movimentos de mulheres, psicólogas, biólogos e outras atividades. Não é uma OnG e não tem verbas próprias. Conta com inestimável apoio do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Seu foco é capilarizar a discussão do tema ABORTO sob o prisma da Saúde Pública e retirá-lo da esfera do crime.”.
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Ainda em 2010, o coordenador do Grupo de Estudos para legalizar o aborto no Brasil, constituído pelo governo brasileiro, pago com recurso público, disse que a intenção não é apenas despenalizar o aborto, mas “a ideia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime”. Grupo este formado por militantes e OnGs que promovem o aborto no Brasil, inclusive faz parte o Dr. Adson França, representante do Ministério da Saúde. É preciso que o aborto não seja mais tido como crime para, anestesiada a consciência moral, utilizar então o Estado com recurso público a perpetrar este abominável atentado contra a vida, sem que haja resistência e restrição legal. O Estado que é constituído para defender a vida e a família, acaba portanto se voltando contra a vida e a família, como um Leviatã que oprime até a morte, por pressão das forças globalistas. E com os eufemismos, a retórica e a demagogia, invertem todos os conceitos. Descriminalizado, sem restrição legal, a defesa do aborto passa a ser a defesa de saúde pública. O SUS então passa a fornecer abortivos químicos (a exemplo da pílula do dia seguinte), como explica o Dr. Ives Gandra da Silva Martins, “à custa de perigosa intoxicação da mulher, por vezes com conseqüencias desastrosas para a sua saúde”. Mata a criança no ventre materno e provoca danos á saúde da mulher, ao corpo e a alma da mulher. Pois os efeitos pós-abortos são causas, muitas vezes, da depressão, da angústia, de graves problemas psíquicos e até mesmo o suicídio.
Por isso, reafirmamos, que mente descaradamente o governo brasileiro quando diz que não está comprometido com esta agenda. Como fez a então candidata Dilma Roussef, em 2010, sobre esta matéria. Ainda no segundo turno, ela assinou uma carta compromisso de que era contra o aborto, dizendo ipsis literis: “Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no país.” Mentira! Mente descaradamente a sra. Presidente da República nesta matéria. As iniciativas que visam legalizar o aborto no Brasil têm vindo do Executivo, com a complacência e a conivência do Judiciário. Como há pouco me lembrou o Dr. Paulo Fernando Mello Costa, aqui presente, sugiro que assistam ao vídeo que ele fez, “Dilma Mãe do Brasil”, disponível no youtube.
Temos acompanhado, há alguns anos, o trabalho desta Casa de Leis e visto os esforços de parlamentares para aplacar a sede do sangue inocente. Mas as pressões não cessam, cada vez mais intensas, promovidas, estimuladas, de modo sutil e sofisticado, e também muito bem planejado e financiado pelas fundações internacionais e por vários setores do governo federal, inclusive do Ministério da Saúde, que recentemente encaminhou a esta Casa de Leis o então PLC 03, hoje lei 12.485, que foi vergonhosa e sorrateiramente tramitada e votada sem deliberação, sem sequer que os deputados percebessem a armadilha e deixassem escapar o ardil do governo, mostrou o seu desprezo a população (a maioria ´contra o aborto e pela vida), a Presidente sancionou a Lei 12.485, abrindo assim brechas para a prática do aborto no sistema SUS, com recurso público. Agora, com a publicação da Portaria nº 415, de 21 de maio de 2014, o aborto passa a ser fato, financiado pelo estado brasileiro na rede pública de saúde.
Com a Lei 12.485, o Ministério da Saúde, utilizando-se das Normas Técnicas já aprovadas, e agora com o endosso da Presidência da República, todos os hospitais do Brasil, independentemente de se tratarem de hospitais religiosos ou contrários ao aborto, serão obrigados a encaminhar as vítimas de violência à prática do aborto. O projeto não contempla a possibilidade da objeção de consciência. Na sua versão original, o artigo terceiro do projeto afirmava que o atendimento deveria ser imediato.
A partir da sanção presidencial e agora com a publicação da Portaria nº 415/2014, bastará apenas a palavra da mulher pedindo um aborto, e os médicos terão obrigação de aceitá-la, a menos que possam provar o contrário, o que dificilmente acontece. Mas pelo menos a mulher deveria afirmar que havia sido estuprada. Agora não será mais necessário afirmar um estupro para obter um aborto. Bastará afirmar que o ato sexual não havia sido consentido, o que nunca será possível provar que tenha sido inverídico. A técnica de ampliar o significado das exceções para os casos de aborto até torná-las tão amplas que na prática possam abranger todos os casos é recomendada pelos principais manuais das fundações internacionais que orientam as ONGs por elas financiadas. Com isto elas pretendem chegar, gradualmente, através de sucessivas regulamentações legais, até a completa legalização do aborto.
Fonte: Libertatum
Divulgação: www.juliosevero.com   -  imagens  www.rainhamaria.com.br

Sinal dos Tempos: Igreja Católica mexicana batiza filha de casal lésbico pela 1ª vez

28.05.2014 -
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O bispo Raúl Vera, que conduziu o batizado, foi o segundo religioso a permitir a participação de pais do mesmo sexo em cerimônia na América Latina
Natalia foi a primeira criança filha de um casal lésbico a ser batizada no México. A cerimônia de sacramento do batismo foi realizada pelo bispo Raúl Vera no último domingo, na cidade de Monclova, Estado de Coahuila, ao norte do País, onde o casamento gay foi aprovado em 2007. As informações são do El País.
Com este caso, o México se torna o segundo país latino-americano a realizar o batismo de uma criança filha de homossexuais, ficando atrás apenas da Argentina.
Embora tenha sido considerado o primeiro caso no país, Raúl Vera acredita que isto pode ter acontecido outras vezes, mas não ter sido noticiado pela mídia. Ao El País, Vera disse que “uma mulher que o procura com boa vontade e fé, não deve ter o batismo do filho negado”.
O bispo lembra o ensinamento do Papa Francisco que revolucionou a Igreja Católica quando disse que não poderia julgar os homossexuais. Em julho de 2013, Francisco defendeu que a Igreja não pode excluir os gays e deve, sim, integrá-los na sociedade. Ainda em 2012, antes de ser Papa, o argentino defendeu que os sacerdotes católicos não “vacinassem as crianças contra a fé”.
Fonte: Terra noticias

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Isso é para sua salvação: A tragédia das almas retardatárias



Há uma doença mortífera ameaçando a Igreja, sem que ninguém se dê conta: são as almas retardatárias. Vários autores espirituais apontam este fenômeno como causa da grande decadência de seminários, congregações religiosas, paróquias e movimentos eclesiais. Em que consiste este câncer que vai, silenciosa e sorrateiramente, tirando a vida da Igreja?

A maior parte dos cristãos experimentou uma “primeira conversão”: antes, vivia uma vida mundana, entregue ao egoísmo; encontrando-se com Cristo, no entanto, rompeu com o pecado como projeto de vida. O problema é que, por falta de formação espiritual, uma multidão parou nesse estágio. Ao invés de crescer na caridade, acomodou-se, tornando-se uma espécie de “anão espiritual”. O padre Reginald Garrigou-Lagrange, no livro “As Três Idades da Vida Interior”, escreve que:
“Certas almas, como consequência de sua negligência ou preguiça espiritual, nunca saem da idade dos principiantes para continuar na dos proficientes; elas são almas retardatárias, algo parecido com esses meninos, mais ou menos anormais, que não atravessam com sucesso a crise da adolescência e que, ainda não sejam crianças, não chegam nunca ao completo desenvolvimento da idade adulta. Da mesma maneira, essas almas retardatárias ficam sem poder ser catalogadas nem entre os principiantes nem entre os adiantados. E são, por desgraça, muito numerosas.” [1]

Na mesma obra, o pe. Garrigou-Lagrange cita o trecho de um livro do padre jesuíta Lallemant, no qual ele explica que “uma Ordem religiosa vai até a decadência quando o número de tíbios começa a ser tão grande como o de fervorosos” [2]. A tibieza é uma mornidão na qual a pessoa, apesar de ter rompido com os pecados graves, passa a viver a vida tão somente para si, fazendo das “coisas de Deus” desculpas para empreender coisas para si. O pe. Lagrange compara um sacerdote que assim se comporta a “uma espécie de funcionário de Deus” [3]: a religião torna-se mais um “negócio” que uma ocasião genuína para a conversão e para o crescimento interior.

Quais são as características da alma tíbia?

Primeiro, ela começa com a negligência nas pequenas coisas. Deus chama a pessoa a amá-Lo mais, mas ela cede à preguiça e se torna indiferente à Sua voz. – Mas, preocupar-se até com essas coisas não é “moralismo”? – Não. Combater os pecados veniais e os próprios defeitos não é uma questão de “moralismo”, mas de amor: não se para de ofender a quem se ama por cálculos frios e matemáticos, mas pura e simplesmente porque se ama.

Segundo, a pessoa passa a fugir dos sacrifícios. Com uma visão do “justo”, a pessoa oferece a Deus o seu “mínimo”, a sua obrigação. Ignora – ou finge ignorar – que, deste modo, sem generosidade, não haverá para ela nenhum crescimento espiritual.

Terceiro: não podendo pecar mortalmente, a pessoa se entrega a “pequenos pecados”, a murmurações e zombarias. Santo Tomás de Aquino, ao falar sobre o pecado da zombaria e do escárnio, cita o salmista: “Qui habitat in cælis irridebit eos – O que habita nos céus rirá deles” [4]. Quem faz gozações com os outros será, ele mesmo, objeto de piada.

A triste consequência da pessoa que está neste estado é que, cedendo pouco a pouco aos pecados veniais, ela se vê atada de tal modo a ponto de tornar-se prisioneira de seus pecados. Com razão diz São Bernardo – citado por Garrigou-Lagrange [5] – que “é mais fácil ver um grande número de pessoas do mundo renunciar ao vício e abraçar a virtude do que um só religioso passar da vida tíbia à vida fervorosa”.

O que está por trás da alma retardatária? “[Está] que em tudo, e a propósito de tudo, se busca a si mesmo, ao invés de buscar a Deus” [6], conclui o pe. Lagrange.

Como remédio para este lamentável estado, é preciso amar mais e esquecer-se de si mesmo. Urge que vivamos para Cristo, que tudo deu e tudo entregou por amor a nós. Como não amarmos de volta um amor tão grande?

Referências
Las Tres Edades de la Vida Interior, I, 2, 20. p. 268-269
Ibidem. p. 272
Ibidem. p. 269
Sl 2, 4. Cf. Suma Teológica, II-II, q. 75, a. 2
Las Tres Edades de la Vida Interior, I, 2, 20. p. 271
Ibidem. p. 273

Fonte: https://padrepauloricardo.org

Lobos em Pele de Cordeiro: Bispo Secretário da CNBB defende os direitos legais da união homossexual

23.05.2014 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Não resta mais nenhuma dúvida, a maioria dos eclesiásticos vai "ladeira abaixo" pela estrada que conduz ao abismo infernal. Estão, como diz na Sagrada Escritura, fazendo alianças que ofendem ao DEUS Altissimo.
"Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, eles seguem um plano que não vem de mim. Concluem alianças sem o meu consentimento, acumulando, assim, falta sobre falta". (Isaías 30, 1)
Estes eclesiasticos escolheram por livre vontade se afastar do CAMINHO DEUS e tomar a estrada do mundo,  eles vão pela estrada larga, que conduz a perdição eterna...
Diz na Sagrada Escritura:
"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram.
Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram". (São Mateus 7, 13 -14)
Podem eles agradar aos homens para ganhar o mundo, mas...
"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína?" (São Lucas 9, 25)
"Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos". (I São João 2, 19)
Chegou a hora do "martirio da Igreja", isto me lembra do grande Santo Atanásio, que por defender a sã doutrina, foi condenado como perturbador da comunhão eclesial! Hoje, depois que a Igreja canonizou Santo Atanásio como ínclito defensor da Fé e da Tradiçãofica fácil dizer que estavam certos aqueles poucos que ficaram ao lado do Santo e foram expulsos das igrejas oficiais, sendo obrigados a se reunirem nos desertos debaixo de sol e chuva, mas conservando a fé intacta e respondendo aos hereges: vocês têm os templos, nós temos a Fé! (Cfr. São Basílio, ep. 242, apud Cardeal Newman – Arians of the Fourth Century, apêndice V).
Disse Santo Atanásio:
"Não devemos perder de vista a Tradição, a Doutrina e a Fé da Igreja Católica, tal como o Senhor ensinou, tal como os Apóstolos pregaram e os Santos Padres transmitiram. De fato, a Tradição constitui o alicerce da Igreja, e todo aquele que dela se afasta deixa de ser Cristão e não merece mais usar este nome. Mesmo que os católicos fiéis à Tradição estejam reduzidos a um punhado, são eles que são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.”
VAMOS A NOTICIA....
Secretário da CNBB diz ao jornal O Globo que casais gays precisam de amparo.
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("Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho". Atos dos Apóstolos 20, 29)
Uma das principais vozes da entidade que representa os bispos católicos de todo o Brasil defendeu que as uniões entre pessoas do mesmo sexo sejam amparadas pela legislação do país.
Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo-auxiliar de Brasília dom Leonardo Steiner disse que essas uniões precisam ser compreendidas e precisam de amparo legal.
No início deste ano, o padre-cantor Fábio de Melo também defendeu a união civil entre pessoas do mesmo sexo em um programa de TV. A declaração gerou polêmica nas redes sociais.
Há um ano, a mesma CNBB havia se posicionado contra uma decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determinou aos cartórios que celebrassem a união entre pessoas do mesmo sexo.
Agora, em declarações que podem ser interpretadas como uma mudança de tom, dom Leonardo Steiner defendeu os direitos legais de pessoas do mesmo sexo que decidem morar juntas. Porém, fez ressalvas quanto a equipará-las ao casamento e à família tradicional e explicou ser esse um dos motivos que opôs à época a instituição à decisão do CNJ.
Cléber Teixeira, membro do Fórum Estadual LGBT, afirma que as declarações do secretário da CNBB não são tão surpreendentes, já que, segundo ele, a mesma instituição há alguns anos disse que a orientação sexual dos sacerdotes não era importante, mas sim a sua consciência de viver a vida celibatária.
Para ele, o papa Francisco trouxe inovações na postura da Igreja que ainda não estão presentes nos documentos oficiais. Nesse sentido, ele aponta a fala do secretário da CNBB como um ponto positivo. “A Igreja normalmente não se abria esse debate. Isso é positivo porque alguns grupos católicos podem apoiar a causa. Porém, essa é uma discussão que preza pela laicidade do Estado e, sendo assim, não precisamos do aval da Igreja para nos considerar constituidores de famílias”, disse. Fonte: Gazeta Online
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Nota final de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Como pode, estes eclesiásticos, que se dizem servidores na "Verdadeira Igreja de CRISTO" e com sua declaração de apoio ao gravissimo pecado do homossexualismo, rasgaram a SAGRADA ESCRITURA. Que "igreja" é está que eles anunciam?? De DEUS não é mais com certeza.
Novamente lembrarei do que disse certa vez o Santo Dom Bosco: "O padre (bispo, cardeal e qualquer religioso) não vai sozinho para o céu. Nem para o inferno. Se agir bem, irá para o céu com as pessoas que ajudou com seu bom exemplo. Se for infiel, se perderá com as pessoas condenadas por seu escândalo".
O Santo Padre Pio resume numa frase"O Sacerdote (bispo, cardeal...), ou é um Santo, ou é um demônio." Ou santifica, ou arruína.
NOVAMENTE VAMOS LEMBRAR DO SEGUINTE...(pelo jeito haverá muitos vamos lembrar...)
O Papa Francisco declarou: "Quem sou eu para julgar um homossexual"
"Quem sou eu"disse Francisco. Interessante essa pergunta, não!?
Se ele não sabe realmente "quem ele é", pelo menos deveria lembrar -se do seguinte:
A hierarquia da Igreja rejeita (ou rejeitava?) toda e qualquer possibilidade de equiparar o casal homo ao casal heterossexual, e considera o homossexualismo como um "pecado grave", imoral e contrário à lei natural.
O Gênesis também ensina como Deus puniu Sodoma e Gomorra, por causa do pecado da homossexualidade: “O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra uma chuva de enxofre e de fogo, vinda do Senhor, do céu. E destruiu essas cidades e toda a planície, assim como todos os habitantes das cidades e a vegetação do solo” (Gen 19, 24-25).
O livro do Gênesis (19,1-29) descreve a destruição de Sodoma e Gomorra. A prática ali vigente, contra a moral, era muito difundida e tomou o nome da cidade: sodomia. Era abominável aos israelitas e punida com a morte (Levítico 18,22; 20,13). O texto sagrado não admite dúvidas: “O homem que se deita com outro homem como se fosse uma mulher ambos cometeram uma abominação,r”. Esse mal era difundido entre outros povos (Levítico 20,23 e Juízes 19,22 ss). No Novo Testamento, São Paulo escreveu na Epístola aos Romanos (1,24-27): “Por isso Deus os entregou a paixões aviltantes: suas mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza; igualmente os homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam em desejo uns com os outros, praticando torpezas homens com homens e recebendo em si mesmos a paga de sua aberração”. Há diversas outras citações bíblicas na mesma orientação doutrinária.
"Por isso te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti"! (Mt 11, 20-24)
NOVAMENTE, NOVAMENTE E NOVAMENTE...DIREI.....
Eu, Dilson Kutscher,  não tenho mais nada a comentar, estes são os eclesiásticos apostatas do fim dos tempos a serviço não de Deus, mas sim do demônio, conforme profetizou São Gregório Magno, ou alguém tem dúvida disto??
Disse São Gregório Magno: "A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude. O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á – senão desaparecerá de todo – o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas".
Diz na Sagrada Escritura:
"Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem". (Romanos 1, 32)
"Vós, pois, caríssimos, advertidos de antemão, tomai cuidado para que não caiais da vossa firmeza, levados pelo erro destes homens ímpios". (II São Pedro 3, 17)
"Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãs sutilezas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo." (Colossenses 2, 8)
"Nós, porém, somos de Deus. Quem conhece a Deus, ouve-nos; quem não é de Deus, não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro". (I São João 4, 6)


quinta-feira, 15 de maio de 2014

Incrível o milagre do amor de uma mãe.

  • Kate Ogg, na Austrália, estava gravida de gémeos, um menino e menina uma. Na hora do parto, feito prematuramente com 27 semanas de gestação, ela uma teve de menina, Emily, mas o irmão, um menino que haviam escolhido o nome de Jamie, não sobreviveu devido a cirurgia difícil no parto. Os médicos o declararam clinicamente morto.
    Ela, devastada pela notícia e juntamente com seu marido David, pediu aos médicos se podia segura-lo e passar ao menos alguns minutos com ele.
    Kate Disse:. "Eu queria tanto encontra-lo e abraça-lo e que me conhecesse,  que sua vida seria no mundo fora deste, queríamos que soubesse quem era seus pais, e que o amávamos muito mesmo antes de nascer e morrer".
    E assim a mãe abraçou o corpinho morto de seu filho Jamie, conversou com ele sobre todas coisas que eles poderiam fazer juntos, contou-lhe da família, e acompanhada de seu marido, o abraçaram, choraram e lamentaram sua perda.
    David disse que queria apenas mais alguns minutos com seu filho enquanto,os  médicos e enfermeiras aguardavam. Que devolvesse o corpo para prepararem  a documentação para fazer óbito, mas os minutos se passaram, e  os pais ficaram com o corpo do bebê, por mais de 2 Horas . A irmã gêmea de Jamie, Emily, estava bem e sendo cuidada pelos médicos, e David lamentou juntamente com sua esposa a dor de terem perdido o filho.
    Depois de 2 horas, conformados já com a perda do filho, Kate e David se preparavam par se despedir de Jamie, os pais notaram pequenos e breves movimentos no seu corpinho e  abriu seus olhos. Eles ao ver se emocionaram, conversaram com os médicos, eles lhes tiraram as esperanças dizendo que era somente resquício de vida na passagem da morte.
    O que aconteceu foi prova magica do amor do toque de mãe.
    Pais chamaram a equipe médica,não deram muita importância! Mas os pais insistentemente afirmavam que Jamie permaneceu com os olhinhos abertos. Enquanto os pais diziam que o bebê poderia estar vivo ainda, os médicos os desencorajavam, depois o médico então voltou com um estetoscópio e ouviu o coraçãozinho de Jamie e balançava sua cabeça, surpreso ficaram e disseram: Não acredito! "ELES então correram para dar o suporte necessário ao bebê, Que viveu e cresce hoje como uma criança normal.
    Na Austrália, é comum os pais acompanharem o desenvolvimento de bebes prematuros, especialmente a mãe, colocando o bebê perto de seu Coração,e o processo e chamado de "mamãe canguru", que consiste em o Bebê ouvir os batimentos cardíacos da mãe e sentir seu cheiro possa desenvolver-se.
    No caso de Jamie, os médicos insistem  em dizer: Não há explicação científica e nem médica para o que aconteceu. Ó pai David Ogg e Kate disseram que seu instinto maternal salvaram a vida de Jamie. Se ela  não tivesse feito isso, não o teríamos conosco hoje, crescendo juntamente com o sua Irmã Emily "
    Um Milagre Que UMA Mãe PODE Fazer!

  • Fonte: http://familia.com.br

terça-feira, 13 de maio de 2014

O comovente retrato da Igreja dos mártires

Enquanto, no Oriente, alguns sequer têm liberdade para proclamar a própria fé, o Ocidente é palco para cristãos que dão de ombros para a Cruz

Alguns jornais reportaram, no último mês, que "cristãos que se recusaram a professar a fé muçulmana ou pagar resgate foram crucificados por extremistas" na Síria [1]. A notícia, que rodou o mundo, chegou ao conhecimento do Papa Francisco, que admitiu ter chorado pela situação. Durante uma de suas homilias na Casa Santa Marta, o Santo Padre repudiou os que agem "matando e perseguindo em nome de Deus" e destacou a coragem dos cristãos que, como os apóstolos, "ficam felizes por serem julgados dignos de sofrer ultrajes devido ao nome de Jesus" [2].
O drama dos que confessam Jesus Cristo no Oriente Médio – e em outras regiões do mundo – é pouco exibido pelos meios de comunicação, fazendo que a realidade de tantas pessoas nos pareça distante e, às vezes, até ilusória. No entanto, as suas lágrimas, as suas dores e o seu sacrifício tantas vezes cruento são páginas verdadeiramente cruéis de uma história que está longe de seu termo final.
Pense-se, por exemplo, no sofrimento de pais de família que, antes de doarem a própria vida, foram obrigados a entregar aqueles que mais amavam: suas mulheres e seus filhos. Se pudessem se entregar a si mesmos para salvarem os seus, eles o fariam. Mas, tiveram de imitar aquela judia do livro dos Macabeus, que viu seus sete filhos pequenos morrerem, antes de ser martirizada [3]. Suas filhas foram levadas de seus braços, ou para receberem uma fé na qual não foram educadas e à qual não querem aderir, ou para serem assassinadas impiedosamente.
Entre as muitas histórias de perseguição que veem de todo o Oriente Médio, situa-se a desses jovens que foram crucificados por serem cristãos. Um deles, segundo o testemunho da irmã Raghid, ex-diretora da escola do patriarcado grego-católico de Damasco, "foi crucificado em frente a seu pai, que foi morto em seguida". De acordo com ela, depois dos massacres, os jihadistas "pegaram as cabeças das vítimas e jogaram futebol com elas". Também levarem os bebês das mulheres e "os penduraram em árvores com os seus cordões umbilicais".
Tais relatos devem nos comover e nos fazer dobrar os nossos joelhos por nossos irmãos perseguidos em terras estrangeiras. Afinal, somos todos membros da mesma Igreja, as orações que fazemos têm eficácia para as partes mais necessitadas do corpo místico de Cristo.
Mas, não apenas isso. O retrato de sangue dos cristãos martirizados precisa converter os nossos corações. Enquanto eles são perseguidos por viverem sua fé em lugares como Irã, Síria, Egito, Coreia do Norte e China, tendo que se esconder em espaços subterrâneos – como os primeiros seguidores de Cristo iam às catacumbas – ou viver debaixo da constante ameaça de milícias terroristas, nós, no Ocidente, temos vivido a fé de forma desleixada, transformando o dom da liberdade que recebemos em libertinagem, em ocasião para o pecado e para a própria destruição. Temos desperdiçado a oportunidade de participar diariamente da Santa Missa, de ter acesso ao sacramento da Penitência e de expor publicamente a Palavra de Deus, preferindo a isso a preguiça, a impenitência e a covardia – enquanto milhares de pessoas mundo afora dariam a própria vida para terem a liberdade que temos e usá-la para a maior glória de Deus.
Quanto à perseguição, é claro que o Ocidente não está isento dela. O Papa Bento XVI reconheceu, em nossos tempos, a existência de outro tipo de martírio: "Na nossa época, o preço que deve ser pago pela fidelidade ao Evangelho já não é ser enforcado, afogado e esquartejado, mas muitas vezes significa ser indicado como irrelevante, ridicularizado ou ser motivo de paródia" [4]. Se em muitos lugares o Senhor continua pedindo aos cristãos o martírio de sangue, a outros – e a todos, poderia se dizer – Ele pede o martírio espiritual, a morte diária e cotidiana para si mesmo e para o mundo, especialmente o mundo de hoje, profundamente hostil ao Evangelho e à Igreja.
As imagens criminosas de cristãos mortos no Oriente não passam de manifestação externa de um ódio que já está no coração de muitas pessoas no Ocidente. Quando "artistas" se pensam "esclarecidos" fazendo chacota da religião, cuspindo na Cruz de Cristo e abusando dos mistérios fundamentais da fé cristã, já são cúmplices morais das perseguições físicas perpetradas contra os cristãos. As suas agressões verbais já são o tortuoso caminho que conduz às perseguições físicas e abertas à religião cristã.
No entanto, não podemos desanimar. Como disse o Papa, devemos nos alegrar por "ser julgados dignos de sofrer ultrajes devido ao nome de Jesus"; porque, quase dois milênios depois da crucificação de Cristo e da grande perseguição perpetrada pelo Império Romano aos Seus apóstolos, a Igreja Católica continua sendo a vigorosa "Igreja dos mártires". Mártires de cujo testemunho de sangue serão gerados os futuros filhos de Deus e herdeiros da Pátria Celeste. Nos conforte e encoraje a dar a vida a esperança da verdadeira vida. Afinal, "se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima" [5].
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Freira denuncia crucificações de cristãos por extremistas na Síria – G1
  2. Hoje ainda se mata em nome de Deus, 2 de maio de 2014
  3. Cf. 2 Mc 7. Cf. também: Preferir a morte para entrar na vida
  4. Discurso durante Vigília de Oração para a beatificação do Cardeal Newman, 18 de setembro de 2010
  5. 1 Cor 15, 19

“Legalizem as drogas! eu sou dono de mim mesmo!” Que pensar desse argumento??

topic (1)

Vários Estados americanos e países no mundo estão discutindo se a maconha deve ou não deve ser descriminalizada. E eles alegam um bom motivo: a chamada “Guerra às Drogas” se revelou um fracasso tão custoso quanto a Lei Seca.
O número de norte-americanos presos por porte de drogas atinge a ultrajante marca de 1,1 milhão. Esta realidade tão feia não pode ser olhada só a partir de uma perspectiva monetária, mas vamos começar com os dólares para depois ir mais a fundo. Pense nos bilhões que custa manter esses presos em suas celas, sob a guarda de agentes penitenciários, longe das suas famílias, impedidos de criar seus próprios filhos.Pense no trabalho produtivo que eles poderiam estar fazendo fora da cadeia. Pense nos impostos que eles poderiam estar pagando. Pense nas crianças crescendo sem os pais. Pense em todas as liberdades civis que já tivemos que sacrificar para travar a Guerra às Drogas.
Todos esses custos cívicos e econômicos foram dissecados durante um simpósio sobre a Guerra às Drogas promovido pelo Intercollegiate Studies Institute (vou fazer a divulgação completa: durante dez anos, eu editei o guia deles sobre a educação nos EUA, “Como escolher a faculdade certa”). Doug Bandow, defensor do Estado mínimo, nos apresenta a jurisprudência em favor do tratado de paz na Guerra às Drogas, enquanto o colunista “bad-boy” Gavin MacInnes desenrola a sua longa história de amor e ódio com os narcóticos em uma coluna cujo título resume bem o conteúdo: “Legalizar a maconha é ruim para você”.
Um argumento mais preocupante é apresentado por Matthew Feeney, editor da Reason, que também apela para a questão das liberdades civis e fiscais em defesa da legalização, mas vai mais longe, em uma direção que podemos não querer seguir: ele evoca um princípio chamado “posse de si próprio”, que está no cerne do pensamento libertário radical. Escreve Feeney:
 
“Uma das características mais terríveis da ‘Guerra às Drogas’ não é o sofrimento humano que ela inflige ao mundo, por mais que isto nunca deva ser esquecido, mas sim o seu pressuposto moral: o Estado tem o direito de controlar o que você faz com o seu corpo. Mesmo que as drogas sejam tão viciantes e prejudiciais quanto os proibicionistas afirmam, ceder o direito da posse de nós próprios ao Estado é algo a que vale a pena resistirmos. Se concedermos ao Estado o direito de controlar o nosso corpo, não é difícil que o Estado justifique também o controle de outras propriedades”.
 
Outro colunista, um homem cujo trabalho eu respeito profundamente, ecoou este mesmo sentimento em uma entrevista comigo, publicada no ano passado. O grande Walter Williams, que fez mais do que qualquer outra pessoa para varrer as argumentações absurdas dos debates sobre raça e economia, chegou a defender a venda de órgãos humanos com base neste mesmo princípio:
 
“A verdadeira prova de que alguém é dono de alguma coisa é o fato de poder vendê-la. Se você acredita na liberdade, você acredita que as pessoas podem fazer o que quiserem com a sua propriedade, desde que não violem os direitos dos outros”.
 
Neste ponto eu acho que o Dr. Williams se engana, por confundir liberdade com libertarismo. Nenhum dos fundadores dos Estados Unidos entendia a liberdade num sentido tão radical, como Samuel Gregg documenta em seu cuidadoso estudo histórico “Tea Party Catholic”, que eu tive a honra de publicar. A “posse de si mesmo”, tal como entendida por anarco-capitalistas como Murray Rothbard, sem dúvida teria parecido a Thomas Jefferson, James Madison e até John Locke (sem falar de John Adams e dos outros fundadores conservadores) um princípio não de liberdade, mas de “licenciosidade”.
Uma sociedade baseada na licenciosidade, acreditavam eles, decairia rapidamente rumo ao caos e cederia prontamente à tirania. A história justifica as preocupações deles: nações em que o Estado desmorona completamente, como a Somália, não dão espaço para indivíduos racionais e respeitadores dos direitos uns dos outros, mas sim para disputas feudais pelo poder, para despotismos em pequena escala, para a guerra civil e, finalmente, se os habitantes tiverem sorte, para o surgimento de um Estado autocrático. Os pequenos tiranos que dominaram a Europa durante a Idade Média abusavam de tal forma dos direitos dos camponeses sob seu controle que o surgimento de reis e parlamentos foi um passo à frente rumo à liberdade, ainda que pequeno para uma estrada tão longa. O velho slogan americano, “liberdade ordenada”, é útil, mas redundante. Não pode existir liberdade sem ordem: a ordem é a sua condição necessária, embora não suficiente. Querer uma “liberdade ordenada” é tão pleonástico quanto pedir a um vendedor de carros “uma boa minivan, uma que tenha volante e freios”.
Vamos olhar um pouco mais de perto para a ideia da “posse de si mesmo”. Existe nela um importante núcleo de verdade que vale a pena ressaltar, especialmente depois de um século de ditaduras totalitárias. Os últimos cem anos de história certamente nos fazem simpatizar, logo de cara, com a premissa de que cada um de nós é dono de si próprio. Afinal, se não somos, quem seria? Os nossos vizinhos?  O governo, a ONU?
 
Uma boa dose de noção de posse de si mesmo em 1914 poderia ter impedido os governos da Europa de empurrar milhões de homens à força para uma guerra brutal provocada por motivos frívolos. Se o respeito à posse de si mesmo tivesse prevalecido na Rússia, milhões de camponeses não teriam sido privados da liberdade religiosa, expulsos das suas terras e deportados para gulags a milhares de quilômetros para morrer de fome ou fuzilados. Se os alemães tivessem respeitado o direito dos judeus à posse de si mesmos, eles não os teriam saqueado, privado dos direitos civis e exterminado em campos de concentração. Se o Japão tivesse respeitado o direito das pessoas à posse de si mesmas, não teria enviado seus soldados à China para participar de estupros em massa, pilhagens e abates, nem usado os prisioneiros chineses como cobaias humanas em seus testes de armas biológicas. O respeito ao direito de cada indivíduo à posse de si mesmo poderia ter evitado que 80 milhões de pessoas fossem mortas a bala ou de fome na China comunista de Mao Tsé-Tung. E assim por diante. Como R. J. Rummel documentou em seu clássico “Death By Government”, os governos foram responsáveis no século XX ​​por 133,1 milhões de mortes de civis, sem incluir as mortes não intencionais causadas durante os tempos de guerra. Cada uma dessas mortes foi um assassinato.
 
Aqueles de nós que defendem a necessidade de um Estado organizado depois de tudo isso precisam dar algumas explicações. Mas os defensores da licenciosidade também precisam. Vejamos, como exemplo: por um lado, o governo da China é de fato responsável por milhões de abortos forçados; por outro lado, a maioria das incontáveis dezenas de milhões ​​de crianças abortadas no mundo foram mortas com o consentimento de suas próprias mães, enquanto o Estado apoiava e assistia. Esse é o Holocausto libertário, provocado pelas implicações doentias que o conceito de “posse de si mesmo” pode gerar. É irônico que os esquerdistas ocidentais defendam esta aplicação pontual de um princípio que no geral eles desprezam, impondo alegremente as suas noções degradadas de Bem Comum e ao mesmo tempo desprezando os direitos dos indivíduos a trabalhar, comerciar, falar e rezar. A mulher é livre, nos Estados Unidos de Barack Obama, para abortar o seu feto de nove meses, mas não é livre para contratar um plano de saúde que não inclua assistência odontológica pediátrica.
 
Acabamos de ver tanto as implicações sombrias de se renunciar à posse de si mesmo quanto os resultados igualmente tétricos de se deixar esse princípio livre de qualquer limite sadio. Existe, então, algum meio termo na questão da posse de si mesmo, que esclareça como podemos ser nossos próprios donos e preservar ao mesmo tempo os direitos dos outros? Existe, mas exige mais seriedade de pensamento do que pareceria à primeira vista.
 
Alguns podem cair de paraquedas neste ponto da conversa e se dizer libertários pró-vida, que reconhecem o direito do nascituro à posse de si mesmo. Eu faço votos de que eles consigam convencer os seus correligionários disso, mas duvido muito. O fato biológico bruto da total dependência da criança em gestação, durante nove longos meses, da carne e do sangue de outro ser humano é algo que “golpeia” a maioria dos libertários como uma imposição escandalosa, contrária à liberdade da mãe, que teria todo o direito de expulsar aquele pequeno “intruso” do santuário do seu ventre. Mas por acaso não é verdade que uma mulher que voluntariamente mantém relações sexuais é bem ciente do risco da gravidez e, por isso, assume a responsabilidade de proteger qualquer criança que ela venha a conceber? As nossas leis ainda reconhecem a responsabilidade assumida por um homem que engravida uma mulher: dezoito longos anos de pensão. Do mesmo ponto de vista lógico, poderíamos impor um dever semelhante à mãe, exigindo dela, por ter engravidado, nove meses do seu santuário físico. Aliás, isto nos permitiria proibir qualquer aborto que não ameaçasse diretamente a vida da mãe nem fosse resultado de estupro. Essa lei eliminaria nada menos que 98% de todos os abortos praticados nos Estados Unidos.
Mas será que o aborto é o único caso em que a “posse de si mesmo” pode se revelar um vício tóxico? A mera ideia de “posse de si”, sozinha, exigiria que abolíssemos todas as leis de segurança no trabalho, todas as leis contra a discriminação racial e contra a prostituição e toda a regulamentação ambiental. Os médicos poderiam se recusar a cuidar de pacientes terminais que não pudessem provar que têm como pagar. Lutas de gladiadores até a morte seriam perfeitamente legais, bastando que cada um desses “ultimate fighters” assinasse um contrato dando seu pleno consentimento. Pessoas excêntricas poderiam vender-se como escravas sexuais e o Estado as devolveria aos seus donos legais se elas de repente mudassem de ideia, rompessem o contrato unilateralmente e fugissem. Será que tudo isso seria mesmo uma aplicação da ideia de liberdade pessoal? Seria mesmo uma vitória da “liberdade”?
John Zmirak  via http://blog.comshalom.org/carmadelio