ROMA, 06 Mar. 14 / 09:55 am (ACI).- Falando sobre a importância da família na Igreja e no mundo, que foi o tema do recente Consistório de cardeais e será o tema do sínodo dos bispos em outubro no Vaticano, o Papa Francisco precisou que “o matrimônio é entre um homem e uma mulher”.
Na entrevista publicada ontem pelos jornais La Nación da Argentina e Corriere della Sera, da Itália, o Pontífice responde a uma pergunta em relação à união civil que foi aprovada em alguns países.
A respeito deste tema, o Santo Padre assinala que “o matrimônio é entre um homem e uma mulher. Os Estados laicos querem justificar as uniões civis para regular diversas situações de convivência, impulsionados pela exigência de regular aspectos econômicos entre as pessoas, como por exemplo assegurar a assistência de saúde. É preciso ver os diversos casos e avaliá-los na sua variedade”.
Sobre a reflexão atual na Igreja sobre a família –fundada no matrimônio entre homem e mulher– e que será o tema do sínodo dos bispos em outubro, o Papa assinala que “É um longo caminho que a Igreja deve percorrer. Um processo desejado pelo Senhor. Três meses depois da minha eleição, foram submetidos a mim os temas para o Sínodo e nos propusemos a discutir sobre qual era a contribuição de Jesus ao homem contemporâneo. Mas, no fim, com passagens graduais – que para mim foram sinais da vontade de Deus – escolheu-se discutir a família que atravessa uma crise muito séria”.
“É difícil formar uma família. Os jovens se casam pouco. Há muitas famílias separadas, nas quais o projeto de vida comum fracassou. Os filhos sofrem muito. Devemos dar uma resposta. Mas, para isso, é preciso refletir muito profundamente. É o que o Consistório e o Sínodo estão fazendo. É preciso evitar ficar na superfície do tema”.
O Santo Padre alertou que “a tentação de resolver todos os problemas com a casuística é um erro, uma simplificação de coisas profundas, como faziam os fariseus, uma teologia muito superficial. É à luz da reflexão profunda que poderão ser enfrentadas seriamente as situações particulares, mesmo a dos divorciados, com profundidade pastoral.”.
Sobre o discurso do Cardeal Kasper, que foi pronunciado no consistório dos cardeais em fevereiro e que se usou em diversos meios para dizer que o Papa aprova a comunhão para os divorciados quando não se tomou nenhuma decisão a respeito, o Pontífice afirmou que este Cardeal “fez uma belíssima e profunda apresentação, que em breve será publicada em alemão, e abordou cinco pontos; o quinto era o dos segundos matrimônios. Eu me preocuparia se, no Consistório, não houvesse uma discussão intensa, não serviria para nada”.
“Os cardeais sabiam que podiam dizer o que queriam e apresentaram muitos pontos de vista diferentes, que enriquecem. Os debates fraternos e abertos fazem crescer o pensamento teológico e pastoral. Disso, eu não tenho medo, ao contrário, o busco”, adicionou.
Na entrevista publicada ontem pelos jornais La Nación da Argentina e Corriere della Sera, da Itália, o Pontífice responde a uma pergunta em relação à união civil que foi aprovada em alguns países.
A respeito deste tema, o Santo Padre assinala que “o matrimônio é entre um homem e uma mulher. Os Estados laicos querem justificar as uniões civis para regular diversas situações de convivência, impulsionados pela exigência de regular aspectos econômicos entre as pessoas, como por exemplo assegurar a assistência de saúde. É preciso ver os diversos casos e avaliá-los na sua variedade”.
Sobre a reflexão atual na Igreja sobre a família –fundada no matrimônio entre homem e mulher– e que será o tema do sínodo dos bispos em outubro, o Papa assinala que “É um longo caminho que a Igreja deve percorrer. Um processo desejado pelo Senhor. Três meses depois da minha eleição, foram submetidos a mim os temas para o Sínodo e nos propusemos a discutir sobre qual era a contribuição de Jesus ao homem contemporâneo. Mas, no fim, com passagens graduais – que para mim foram sinais da vontade de Deus – escolheu-se discutir a família que atravessa uma crise muito séria”.
“É difícil formar uma família. Os jovens se casam pouco. Há muitas famílias separadas, nas quais o projeto de vida comum fracassou. Os filhos sofrem muito. Devemos dar uma resposta. Mas, para isso, é preciso refletir muito profundamente. É o que o Consistório e o Sínodo estão fazendo. É preciso evitar ficar na superfície do tema”.
O Santo Padre alertou que “a tentação de resolver todos os problemas com a casuística é um erro, uma simplificação de coisas profundas, como faziam os fariseus, uma teologia muito superficial. É à luz da reflexão profunda que poderão ser enfrentadas seriamente as situações particulares, mesmo a dos divorciados, com profundidade pastoral.”.
Sobre o discurso do Cardeal Kasper, que foi pronunciado no consistório dos cardeais em fevereiro e que se usou em diversos meios para dizer que o Papa aprova a comunhão para os divorciados quando não se tomou nenhuma decisão a respeito, o Pontífice afirmou que este Cardeal “fez uma belíssima e profunda apresentação, que em breve será publicada em alemão, e abordou cinco pontos; o quinto era o dos segundos matrimônios. Eu me preocuparia se, no Consistório, não houvesse uma discussão intensa, não serviria para nada”.
“Os cardeais sabiam que podiam dizer o que queriam e apresentaram muitos pontos de vista diferentes, que enriquecem. Os debates fraternos e abertos fazem crescer o pensamento teológico e pastoral. Disso, eu não tenho medo, ao contrário, o busco”, adicionou.
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