A história de Mario Joseph surpreende muitas pessoas. O indiano nasceu em um lar muçulmano e aos 8 anos de idade foi enviado para uma escola corânica para se tornar um imã (sacerdote islâmico).
Depois de 10 anos de estudo ele se tornou um imã, mas logo se converteu ao cristianismo. “Um dia, eu estava pregando na mesquita que Jesus Cristo não era Deus e então uma pessoa do público me disse para não dizer isso; e me perguntou quem era Jesus Cristo”, lembra Joseph em entrevista ao Lartaún de Azumendi.
Para responder a pergunta sobre quem era Jesus, ele precisou reler o Alcorão e ali descobriu que o livro sagrado dos muçulmanos também fala que Jesus Cristo é a Palavra de Deus. “O Alcorão diz que Maomé está morto, mas que Jesus Cristo ainda está vivo. Então, quando eu li isso, me perguntei: quem devo aceitar: o que está morto ou o que está vivo?”, questionou.
Mario Joseph continuo a estudar o Alcorão e encontrou suas respostas optando por deixar o islã para se tornar cristão. “Abri o Alcorão e li, no capítulo 10, versículo 94, que os que tinham uma dúvida assim, deveriam ler a Bíblia. Por isso, decidi começar a ler e estudar a Bíblia. Então, percebi quem é o Deus verdadeiro e, partir disso, abracei o cristianismo.”
Sua conversão causou grande alvoroço em uma região composta por muçulmanos, hindus e poucos cristãos. O ex-imã enfrentou muitos problemas, inclusive em sua família, pois o seu pai não aceitou a mudança de religião e ainda enterrou um boneco em uma lápide que leva o nome de Mario Joseph, dizendo assim que não tem mais filho.
Mas antes de ele tomar essa decisão radical, ele castigou Mario severamente. “Meu pai me espancou e me levou para casa. Quando chegamos, ele me trancou em um quarto, amarrou minhas mãos e meus pés, deixou-me nu, colocou pimenta nos meus olhos, boca e nariz, e me deixou lá, assim, sem comida, durante 28 dias.”
Ele precisou ser firme em confessar sua decisão de aceitar a Cristo diante de um pai furioso que estava com uma faca na mão. Mas ao confessar, ele viu uma luz muito forte entrando pelo quarto que fez com que seu pai caísse no chão machucando a mão.
“Nesse momento, minha família, assustada, o socorreu e o levou ao hospital, mas se esqueceu de trancar a porta. Eu pude sair e pegar um táxi, para ir ao centro de retiros de onde tinham me tirado, e fiquei lá, escondido.”
O centro era um espaço de acolhimento da Igreja Católica, foi ali que ele ficou escondido, desde então, isso faz 18 anos, ele nunca mais voltou para a casa e se tornou um pregador católico. Com informações Aleteia.
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