Devota de Nossa Senhora, cantora participa da JMJ e presenteará o pontífice com um kit da ONG Pró-Vida, que luta contra o aborto.
Luciana Tecidiodo EGO, no Rio
Elba Ramalho mostra o santuário que construiu em sua casa, no Rio (Foto: Marcos Serra Lima / EGO)
Durante a Jornada Mundial da Juventude, que acontece no Rio até o dia 28 de julho, Elba Ramalho terá uma participação ativa. Após se apresentar no show “‘Vida in concert“, na noite desata segunda, 22, ela faz uma homenagem a Nossa Senhora Aparecida no dia 23 e, no dia seguinte, 24, participa de uma missa com o Papa Francisco, ambas no Santuário de Aparecida, em São Paulo.
Voluntária do movimento Pró-Vida – que luta contra o aborto – a cantora prepara uma surpresa para o encontro com o pontífice.
“Irei presenteá-lo com um terço e um livro do movimento Pró-Vida. O terço é formado por gotas que reproduzem fetos. Sei que Francisco sabe de tudo, mas gostaria de presenteá-lo para ele ficar ciente do movimento que vem acontecendo aqui no Brasil na luta contra o aborto e em prol da vida. Além de fazermos as meninas desistirem de abortar, também damos assistência a elas durante a gestação”, explica.
O santuário
Católica atuante, Elba durante muitos anos se afastou de sua religiosidade. “Mas nunca da fé. Muitas vezes me ajoelhei e chorei à Virgem”. Há dez anos, no entanto, ela se transformou numa católica atuante. Vai à missa diariamente, comunga e se confessa. No quintal de sua casa, no bairro do Joá, na Zona Sul do Rio, ela construiu um santuário onde diariamente leva as três filhas adotivas – Maria Esperança, 9 anos, Maria Paula, 6, e Maria Clara, 10 - para rezar diante da imagem da Virgem, que veio da Alemanha.
Católica atuante, Elba durante muitos anos se afastou de sua religiosidade. “Mas nunca da fé. Muitas vezes me ajoelhei e chorei à Virgem”. Há dez anos, no entanto, ela se transformou numa católica atuante. Vai à missa diariamente, comunga e se confessa. No quintal de sua casa, no bairro do Joá, na Zona Sul do Rio, ela construiu um santuário onde diariamente leva as três filhas adotivas – Maria Esperança, 9 anos, Maria Paula, 6, e Maria Clara, 10 - para rezar diante da imagem da Virgem, que veio da Alemanha.
Elba com as três filhas em seu santuário
(Foto: Marcos Serra Lima / EGO)
(Foto: Marcos Serra Lima / EGO)
“Minha história com Maria vem desde criança. Ela já me deu muitas graças. A imagem que tenho no meu santuário já chorou mel seis vezes”, garante ela.
Voto de castidade
O amor à Maria e a dedicação às causas voluntárias são hoje uma prioridade em sua vida. Elba traz no braço direito uma corrente que representa a Consagração à Nossa Senhora. “Em minha vida não cabem mais romances terrenos, nem paixões devastadoras. Tenho desejos, mas não tenho mais a disponibilidade para relacionamentos. Essa pulseira simboliza minha escravidão por amor a Deus”, revela, sobre o voto de castidade.
O amor à Maria e a dedicação às causas voluntárias são hoje uma prioridade em sua vida. Elba traz no braço direito uma corrente que representa a Consagração à Nossa Senhora. “Em minha vida não cabem mais romances terrenos, nem paixões devastadoras. Tenho desejos, mas não tenho mais a disponibilidade para relacionamentos. Essa pulseira simboliza minha escravidão por amor a Deus”, revela, sobre o voto de castidade.
‘
Essa pulseira simboliza minha escravidão por amor
a Deus’, diz Elba sobre o voto de castidade
(Foto: Marcos Serra Lima / EGO)
a Deus’, diz Elba sobre o voto de castidade
(Foto: Marcos Serra Lima / EGO)
Para Elba, a fé precisa ser ativa. Além de atuar na Pró-Vida, ela também ajuda 40 idosos do centro kardecista Lar de Frei Luiz, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, e é vice-presidente da Amicca (Amigos da Infância com Câncer). “Conheço o céu e o inferno e para chegar ao céu, tenho que construir a minha ponte”, diz ela.
Militância envolta em misticismo
Recentemente, Elba parou seu carro em um estacionamento do Centro do Rio de Janeiro e caminhou até uma lanchonete, onde uma jovem, grávida de quatro meses, a aguardava. A moça era mãe solteira e pensava em fazer um aborto. Elba deu a mão à moça e a levou a um local tranquilo onde, através de uma conversa doce e carinhosa, tentou fazê-la desistir de abortar o filho que esperava. E conseguiu. Esse é o trabalho que a cantora paraibana de 61 anos vem fazendo há seis anos como voluntária da ONG católica Pró-Vida, que orienta mulheres de todas as idades a desistirem do aborto.
Recentemente, Elba parou seu carro em um estacionamento do Centro do Rio de Janeiro e caminhou até uma lanchonete, onde uma jovem, grávida de quatro meses, a aguardava. A moça era mãe solteira e pensava em fazer um aborto. Elba deu a mão à moça e a levou a um local tranquilo onde, através de uma conversa doce e carinhosa, tentou fazê-la desistir de abortar o filho que esperava. E conseguiu. Esse é o trabalho que a cantora paraibana de 61 anos vem fazendo há seis anos como voluntária da ONG católica Pró-Vida, que orienta mulheres de todas as idades a desistirem do aborto.
Em minha vida não cabem mais romances terrenos nem paixões devastadoras.”
Elba
A militância de Elba é envolta em misticismo e surgiu por acaso. Ela tomou conhecimento da Pró-Vida há seis anos, durante um show que fez em Brasília. Voluntários da ONG se apresentaram a ela por conhecerem sua posição contrária à prática abortiva. Na época, Elba achou interessante o movimento, mas não prestou muita atenção.
No entanto, meses depois, durante uma viagem que fez à região de Medjugorje, localizada entre a Bósnia e a Herzegovina, ela obteve a certeza do caminho a seguir. O lugar atrai devotos do mundo inteiro que acreditam ver aparições da Virgem Maria.
Naquela época, a cantora – que é devota de Nossa Senhora – sofria com o fim de um relacionamento e buscava consolo. Depois de se confessar com um padre que falava espanhol, ela ouviu a mensagem redentora do clérigo. “Ele disse que a resposta para todas as minhas dores e a solução dos meus problemas viria logo. Quando acabou minha confissão, segui pela rua e um padre polonês, que mal falava o português, me parou. Ele disse que estava no show que fiz em Brasília e que pertencia à ONG Pró-Vida da Europa. Me deu um terço de presente que simboliza fetos e um livrinho do movimento”, lembra ela.
As coincidências não pararam por aí. De Medjugorje, Elba seguiu para Roma e, sozinha, após comer uma pizza na Fontana di Trevi, seguiu para a famosa fonte onde turistas despejam moedinhas e fazem seus pedidos. Reconhecida, foi cercada por um grupo de 40 brasileiros vestindo a camisa da Pró-Vida. “Na mesma hora gravei um vídeo para eles apoiando a ONG e ali virei voluntária. Era o caminho que deveria seguir”.
Fonte: medjugorjeviagens
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