quarta-feira, 12 de junho de 2013

A teologia do corpo e a castidade, fontes espirituais do namoro

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Na comemoração do dia dos namorados, percebe-se que esta palavra e denominação inclui várias experiências as vezes não compatíveis com o namoro cristão. Para começo de conversa, namorar significa criar e gerar vínculos amorosos na perspectiva da comunhão e vocação matrimonial. Namorar é ser capaz de construir um projeto conjugal de união oblativa, que una duas vidas para sempre.

O bem-aventurado João Paulo II ensinou que o nosso corpo reflete o esplendor da Santíssima Trindade, os namorados são chamados a crescer na comunhão interpessoal e a se prepararem para um ato e estado de consagração total do amor, que chamamos de casamento. A sexualidade deve expressar a total entrega como dom na reciprocidade e fidelidade da aliança esponsal do matrimônio cristão.

A castidade é a virtude que purifica o olhar, as intenções, a mística de respeitar, amar e querer bem ao outro, valorizando-o em todo o seu ser como um presente precioso dado por Deus a nós. Um amor verdadeiro e autêntico é capaz de esperar, de renunciar a tudo aquilo que está reservado para o momento pleno da conjugalidade marital, para desenvolver a ternura, delicadeza, e o arte de encantar ao futuro esposo/a. Pensar que atropelar ou descaracterizar a etapa do namoro vai trazer algum aprendizado é o mesmo que querer ser amigo convivendo com a traição.

Diante do erotismo exacerbado e dos apelos à pornografia e ao sexo descompromissado, a castidade nos reconduz ao plano de Deus unindo o que o pecado separa, despertando para a beleza de um amor puro, incontaminado, integro e fiel que conta com a benção e a amizade de Jesus Nosso Senhor. Que Santo Antônio que une corações olhe para os namorados com amabilidade e desperte neles o verdadeiro amor nupcial, o amor que não passa.

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