quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pentágono Poderá Submeter à Corte Marcial Militares Cristãos Que Revelarem Sua Fé


Ken Klukowski
O Pentágono divulgou uma nota confirmando que soldados poderão ser submetidos à corte marcial por promover sua fé: “Proselitismo religioso não é permitido dentro do Departamento de Defesa… Cortes marciais e punições extrajudiciais serão decididas caso a caso...” 
A declaração, divulgada para a Fox News, surge logo após reportagem da Breitbart News sobre uma reunião de nomeados ao Pentágono com o extremista anticristão Mikey Weinstein para desenvolver procedimentos de corte marcial para punir cristãos nas forças armadas que expressarem ou partilharem sua fé. 
(De reportagem anterior: Weinstein é chefe da Fundação pela Liberdade Religiosa nas Forças Armadas, e afirma que cristãos, inclusive capelães, que divulgarem o evangelho de Jesus Cristo nas forças armadas são culpados de “traição” e de cometerem um ato de “estupro espiritual”, tão sério quanto o crime de "estupro sexual”. Ele também declarou que cristãos que partilharem sua fé nas forças armadas são “inimigos da Constituição”.)
Ser condenado em uma corte marcial significa que o soldado cometeu um crime com base na legislação militar federal. A punição para uma corte marcial pode incluir prisão e afastamento desonroso das forças armadas. 
Ou seja, os civis nomeados pelo presidente Barack Obama que chefiam o Pentágono estão confirmando que as forças armadas acusarão de crime (possivelmente sujeito à prisão) qualquer indivíduo de farda que expuser sua fé. Isso iria incluir capelães, oficiais militares ordenados sacerdotes de sua fé (em sua maioria cristãos pastores ou padres, ou judeus rabinos), cuja função desde a fundação das forças armadas americanas sob o comando de George Washington era ensinar sua fé e ministrar às necessidades espirituais de soldados que os procuravam para aconselhamento, instrução e conforto.
Esse regulamento iria limitar severamente expressões de fé nas forças armadas, mesmo no âmbito individual entre dois amigos. Isso também poderia efetivamente abolir a posição de capelão nas forças armadas, uma vez que não permitiria a eles (ou a qualquer membro do serviço militar) dizer o que quer que fosse sobre sua fé que alguém pudesse considerar um estímulo para tornar a fé parte de sua vida. É difícil imaginar como um membro do clero daria aconselhamento espiritual sem dizer nada que pudesse ser percebido dessa forma.
Em resposta aos planos do Pentágono, o general Jerry Boykin, que agora é vice-presidente executivo do Conselho de Pesquisas Familiares (Family Research Council, conhecido pela sigla FRC), disse à Fox & Friends na manhã da última quarta-feira:
“É uma questão do que eles querem dizer com ‘proselitismo’ ...Penso que as definições deles estão um pouco confusas. Falar de coerção é uma coisa, mas se você estiver falando do livre exercício da sua fé como soldados do exército, da marinha ou da aeronáutica, principalmente os capelães, então penso que a pior coisa que podemos fazer é suspender a capacidade de um soldado de exercer sua fé".
O FRC lançou uma petição aqui, que já coletou mais de 60.000 assinaturas, pedindo ao secretário Hagel que pare de trabalhar com Weinstein e sua organização anticristã para desenvolver políticas militares relativas a fé religiosa.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do Breitbart: Pentagon May Court Martial Soldiers Who Share Christian Faith

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